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TGP - AVALIANDO O APRENDIZADO 1

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No que concerne à lei processual civil superveniente, assinale a opção correta.
Encontrando-se o processo em curso, é facultado ao juiz aplicar a lei nova ou a lei anterior que melhor atenda à rápida solução
da lide, amparado no princípio constitucional da celeridade processual.
 Encontrando-se o processo em curso, aplica - se a lei nova naquilo que for mais benéfico, amparado no princípio constitucional
da celeridade processual.
 Nesse caso, aplica-se a regra do isolamento dos atos processuais, de modo que a lei nova é aplicada aos atos processuais
pendentes, tão logo entre em vigor, respeitados os já praticados e seus efeitos.
A nova regra processual editada no curso do processo não se aplica no grau de jurisdição em que o processo tramita,
repercutindo-se os seus efeitos nos graus de jurisdição subsequentes.
Os efeitos dessa lei atingem os processos ajuizados após a edição da lei, não se aplicando a nova lei processual aos processos
em curso.
Respondido em 06/05/2019 14:33:08
 
 
Compare com a sua resposta: Conforme o material didático, o artigo 6º do Novo Código de Processo Civil, estabelece que "todos os
sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha a solução do processo com efetividade e em tempo razoável. Parece,
portanto, que o legislador infraconstitucional quis adotar definitivamente o modelo cooperativo para o processo civil brasileiro. Aponta-
se que o Princípio da Cooperação é decorrente dos Princípios da Boa-Fé, da Lealdade e do Contraditório. Esses dois princípios, que
tiveram sua incidência inicial no direito privado, já têm a sua inserção nos ramos do direito público como certa, pois o que se espera de
qualquer litigante, em qualquer esfera, é que atue de maneira a não frustrar a confiança da outra parte. O princípio da boa-fé se
manifesta através de outros dois subprincípios: a proteção da confiança, pela qual se protege a ideia que o sujeito possuía sobre
determinada coisa, e a revalência da materialidade subjacente, ou seja, a regra jurídica será aplicada de acordo com as circunstâncias
que envolvam o contexto fático. O Princípio da Cooperação também provoca reflexos necessários sobre os procuradores das partes. De
fato, não haveria sentido que elas estivessem dispostas a colaborar de forma ampla com o juiz, e seus advogados não, uma vez que
estes são os responsáveis por se dirigir, por escrito e oralmente, ao Estado-juiz, exercem atividade essencial para o desenvolvimento do
processo.
 
2a Questão (Ref.:201803918770) Pontos: 0,1 / 0,1 
A Justiça Comum é subdividida em:
Justiça dos Estados e Justiça Militar;
 Justiça Federal e a Justiça dos Estados;
Justiça Federal e Justiça do Trabalho;
Justiça do Trabalho, Militar e Eleitoral;
I e III são falsas
Respondido em 06/05/2019 14:33:12
 
 
Compare com a sua resposta: Gabarito: a) Sim, a tutela é coletiva e de urgência, podendo ser através de liminar (cautelar) ou de
antecipação dos efeitos da tutela de mérito (art. 12 da Lei 7347/85). b) Sim, a qualquer tempo, conforme expressa o art. 273, $ 4º do
CPC.
 
3a Questão (Ref.:201803918821) Pontos: 0,1 / 0,1 
Acerca da concepção abstrata da ação é verdadeiro afirmar:
 o direito de ação está apenas instrumentalmente conexo com o direito material, certo que o direito de ação é um e o direito
material é outro e são distintos.
julgamento antecipado da lide.
o direito de ação só tem quem pode obter uma sentença de mérito;
só pode exercer o direito de ação quem for efetivamente titular do direito matéria que apregoa;
ao julgar improcedente o pedido do autor, o juiz nega que o autor tenha o direito de ação;
Respondido em 06/05/2019 14:31:57
 
 
Compare com a sua resposta: Gabarito: a) Não, a competência originária do STF para conhecer, processar e julgar as causas são
apenas as indicadas no art. 102, I da CRFB. O rol é taxativo e não admite interpretação elástica ou extensiva. A competência originária
do STF, um complexo de atribuições jurisdicionais, deve ser extraída do texto constitucional, sem interpretação extensiva, pena de
afrontar o princípio do juiz natural. O elenco do art. 102, I é numerus clausus, ou seja, rol exaustivo. b) Não. Conforme está previsto
na CRFB a sua competência pode ser originária (art. 102, I) e recursal (art. 102, II e III).
 
4a Questão (Ref.:201803919013) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre o Direito Processual marque a alternativa certa
Pertence ao ramo do direito privado
Corresponde ao ramo da Ciência Jurídica que estuda as relações jurídicas privadas
Pertence ao ramo do processo penal
Nenhuma das alternativas está correta.
 Corresponde a um ramo do Direito Público
Respondido em 06/05/2019 14:33:26
 
 
Compare com a sua resposta: Chama-se devido processo legal o princípio que garante a todos o direito a um processo com todas as
etapas previstas em lei, dotado de todas as garantias constitucionais. Caso não haja respeito por esse princípio, o processo se torna
nulo. Considerado o mais importante dos princípios constitucionais, é deste que derivam todos os demais. Tal princípio encontra-se na
Carta Política Brasileira de 1988, Art. 5º, LIV: ¿ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal¿. A
importância do princípio do devido processo legal é tamanha, que, além de estar presente na esmagadora maioria das constituições dos
países soberanos, figura ainda na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Convenção Americana Sobre os Direitos Humanos. O
conceito do devido processo legal se desenvolveu a partir do sistema jurídico inglês, cujas raízes são diferentes do ordenamento
brasileiro. Suas origens remontam à Magna Carta de João Sem Terra, de 1215, e ao ¿Statute of Westminster of the Liberties of
London¿, também conhecido como Lei de Eduardo III ou Lei Inglesa de 1354. O princípio ¿law of the land¿ ou seja, direito da terra,
garantia aos cidadãos o direito a um justo processo legal. Mais tarde, várias constituições dos estados norte-americanos (pré-
Constituição Americana de 1787) trariam também o conceito da ¿law of the land¿, que hoje em dia evoluiu para o ¿due process of law¿,
ou devido processo legal. O legislador brasileiro inspirou-se na Constituição Americana, ao trazer para o ordenamento jurídico brasileiro
o princípio do devido processo legal. Dentro da ordem jurídica brasileira, o princípio do devido processo legal relaciona-se não apenas
com o princípio da legalidade, mas também com a legitimidade, pois seu respeito garante um processo devidamente estruturado,
mediante o qual se faz presente a legitimidade da jurisdição, entendida jurisdição como poder, função e atividade. Por isso mesmo, o
devido processo legal é dividido em duas espécies, substancial e processual: ¿O devido processo legal substancial (¿substantive due
process¿) considera que as leis devem satisfazer ao interesse público, aos anseios do grupo social a que se destinam, evitando ao
mesmo tempo o abuso de poder por parte do governo, garantindo ao cidadão a inafastável elaboração legislativa comprometida com os
reais interesses sociais. ¿O devido processo legal processual (¿procedural due process¿) é o princípio em seu sentido estrito, referindo-
se tanto ao processo judicial quanto ao processo administrativo, assegurando-se ao litigante vários direitos, como por exemplo: citação,
ampla defesa, defesa oral, apresentação de provas, opção de recorrer a um defensor legalmente habilitado (advogado), contraditório,
sentença fundamentada, etc.
 
5a Questão (Ref.:201803918428) Pontos: 0,1 / 0,1 
 
(OAB / RJ) O princípio dispositivo, também denominado de princípio da inércia da jurisdição, significa que:
o juiz conhecerá de ofício, a qualquer tempo ou grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, das questões
de ordem pública;
No exemplo de um autor que pede a declaração da paternidade do réu, o pedido mediato é a declaração da existência da
relação jurídica e o imediato, a paternidade.caberá ao juiz, de ofício, ou requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo
diligências inúteis ou meramente protelatórias;
cabe ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial.
 nenhum juiz prestará tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, salvo nos casos e formas legais;
Respondido em 06/05/2019 14:32:36
 
 
Compare com a sua resposta:
a) A doutrina não considera a arbitragem como modalidade jurisdicional propriamente dita, porque a jurisdição é função exclusiva do
Estado, enquanto a arbitragem é exercida pelo particular. O mestre Athos Gusmão Carneiro na sua obra "Jurisdição e Competência"
define-a como jurisdição anômala, pois apresenta uma característica idêntica: tem como objetivo alcançar a pacificação social. Lembrar,
ainda, aos estudantes que a sentença proferida pelos árbitros fazem coisa julgada material e constitui título executivo judicial, segundo
a Lei 9307/96. 
b) Não há que se falar em ofensa ao principio do acesso à justiça, estabelecido no artigo 5º, XXXV da CRB, uma vez que as partes não
são obrigadas a estabelecer a arbitragem, trata-se de uma faculdade e somente nos restritos casos estabelecidos na lei 9307/96. É
bom lembrar que a matéria não pode envolver direitos indisponíveis. A arbitragem é um instrumento eficaz de acesso à justiça e é
muito utilizado nos países do primeiro mundo, desafogando o Poder Judiciário de demandas, que se lá fossem promovidas, em regra,
dependeria da prova pericial, ou seja, a solução da lide estará quase que irremediavelmente fundada nessa prova, ficando o
jurisdicionado jungido aos procedimentos processuais que, ainda, apesar das reformas, não alcançam a desejada celeridade.

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