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Distúrbios do Sistema Cardiovascular Profª SILVIA MANFRIN ALVES CORREIA. Sistema Cardiovascular A função primária do sistema cardiovascular é levar sangue para os tecidos, fornecendo assim,os nutrientes essenciais para o metabolismo das células, enquanto ao mesmo tempo, remove os produtos finais do metabolismo das células. Composição: CORAÇÃO: Proporciona impulso ao fluxo sangüíneo. ARTÉRIAS: Vasos sanguíneos de alta pressão que conduzem o sangue do coração para os tecidos. VEIAS: Vasos sanguíneos que conduzem o sangue dos tecidos para o coração. Sistema Cardiovascular Anatomia do Coração Forma: Tem a forma aproximada de um cone, apresentando uma base, um ápice e faces (Esternocostal, Diafragmática e Pulmonar). Anatomia do Coração Situação O coração fica situado na cavidade torácica, atrás do esterno, acima do músculo diafragma. Sua maior porção se encontra a esquerda do mediastino. O coração fica disposto obliquamente (inclinado), sendo assim, sua base é medial e o ápice é lateral. Vascularização do Coração A irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias. As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm este nome porque ambas percorrem o sulco coronário e são as duas originadas da artéria aortas. A artéria coronária direita: dá origem a duas artérias que vão irrigar a margem direita e a parte posterior do coração, são ela artéria marginal direita e artéria interventricular posterior. Vascularização do Coração A artéria coronária esquerda, passa por um ramo por trás do tronco pulmonar, logo em seguida, dá origem a artéria marginal esquerda. O sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam na veia magna do coração, que inicia ao nível do ápice do coração, e segue o sulco coronário da esquerda para a direita passando por todo coração, até se desembocar no átrio direito. Há ainda veias mínimas, muito pequenas, as quais desembocam diretamente nas cavidades cardíacas. Saco Pericárdio O saco pericárdico é o que envolve o coração, que auxilia em sua fixação, reduz o atrito com as estruturas vizinhas e previne infecções pela formação de uma barreira física. Como é um invólucro fechado, o saco pericárdico contribui em prevenir a dilatação aguda do coração. Na verdade a saco pericárdico se constitui de 2 membranas, uma fibrosa externa e uma serosa interna que contém uma quantidade mínima de líquido que mantém a lubrificação dos folhetos. Vasos Sanguíneos Artérias – são os vasos ao longo dos quais flui o sangue do coração para os capilares; ramificam-se em vasos de menor calibre, constituindo as arteríolas. As paredes destes vasos são grossas para suportar a pressão exercida pelo sangue. Capilares – são vasos de diâmetro muitíssimo reduzido, constituindo as últimas ramificações das arteríolas e vênulas. São os capilares que põem em comunicação os sistemas arterial e venoso. Veias – são os vasos ao longo dos quais o sangue volta ao coração. Internamente são providas de válvulas que impedem o refluxo do sangue. Como as artérias, também se ramificam em vasos de menor calibre, denominados vênulas, que ligam veias aos capilares. Funcionamento do Coração Pequena Circulação O sangue venoso que se encontrar no ventrículo direito, vai para as artérias pulmonares dirigindo-se para os pulmões, onde se realiza a hematose pulmonar. O sangue com oxigênio volta ao coração através das veias pulmonares. Grande Circulação A grande circulação, ou circuito sistêmico, é a designação dada à parte da circulação sanguínea que se inicia no ventrículo esquerdo. Dali, o sangue rico em oxigênio é bombeado para a aorta. Esta divide-se para os órgãos do corpo (com exceção dos pulmões). O sangue venoso volta ao coração pelas veias cavas. Assim, a grande circulação começa no ventrículo esquerdo e termina no átrio direito. Principais Distúrbios no Sistema Circulatório História Natural da Doenças Cardiovasculares Normalmente as lesões arteriais começam como estrias gordurosas, muitas vezes precocemente, na vida. Estudos feitos em adolescentes e adultos jovens que morreram devido acidentes e outros problemas que não a DCV mostram estrias gordurosas precoces, e tais alterações tem-se correlacionado com fatores de risco tradicionais de DCV. Essas estrias gordurosas podem evoluir para lesões elevadas que podem, progressivamente, ocluir a luz da artéria. Fatores de Risco: Fatores Irreversíveis: Hereditários: Os filhos de pessoas com doenças cardiovasculares tem uma maior propensão para desenvolverem doenças desse grupo. Raça: Descendentes de raça negra são mais propensos a hipertensão arterial e neles ela costuma ter um curso mais severo. Fatores de Risco: Idade: Quatro entre cincos pessoas acometidas de doenças cardiovasculares estão acima dos 65 anos. Entre as mulheres idosas, aquelas que tiverem um ataque cardíaco terão uma chance dupla de morrer em poucas semanas. Sexo: Os homens tem maiores chances de ter um ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem numa faixa etária menor. Mesmo depois da menopausa, quando a taxa das mulheres aumenta, ela nunca é tão elevada como a dos homens. Fatores de Risco: Fatores Reversíveis: Fumo: O risco de um ataque cardíaco num fumante é duas vezes maior do que num não fumante. O fumante de cigarros tem uma chance duas a quatro vezes maior de morrer subitamente do que um não fumante. Os fumantes passivos também tem o risco de um ataque cardíaco aumentado. Colesterol elevado: Os riscos de doença do coração aumentam na medida que os níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Junto a outros fatores de risco como pressão arterial elevada e fumo esse risco é ainda maior. Fatores de Risco: Pressão arterial elevada: Para manter a pressão elevada, o coração realiza um trabalho maior, com isso vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque. A elevação da pressão também aumenta o risco de um acidente vascular cerebral, de lesão nos rins e de insuficiência cardíaca. Vida sedentária: A falta de atividade física é outro fator de risco para doença das coronárias. Exercícios físicos regulares, moderados a vigorosos tem um importante papel em evitar doenças cardiovasculares. A atividade física também previne a obesidade, a hipertensão, o diabete e abaixa o colesterol. Fatores de Risco: Obesidade: A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabete. Diabete Melito: O diabete é um sério fator de risco para doença cardiovascular. Mesmo se o açúcar no sangue estiver sob controle, o diabete aumenta significativamente o risco de doença cardiovascular e cerebral. Dois terços das pessoas com diabete morrem das complicações cardíacas ou cerebrais provocadas. Na presença do diabete, os outros fatores de risco se tornam mais significativos e ameaçadores. Aterosclerose Coronária É um processo no qual ocorre um deposição em placas, de substâncias gordurosas ao longo dos vasos sanguíneos, principalmente na túnica íntima, estreitando progressivamente a luz dos vasos, podendo ocluir as artérias causando isquemia ou necrose. Fisiopatologia da Aterosclerose A aterosclerose começa como estrias, onde as gorduras são depositadas na camada íntima das artérias. O desenvolvimento da aterosclerose envolve uma resposta inflamatória, onde os macrófagos, migram até a placa de gordura em formação para digerir os lipídios, e em seguida morrem, fazendo com que as células musculares lisas de dentro dos vasos se proliferem, formando uma capa fibrosa. Esses depósitos, chamados de ateromaou placas, crescem para dentro da luz do vaso, estreitando-a e impedindo o fluxo sanguíneo. Manifestações Clínicas Alguns sinais e sintomas principais: Dor torácica Alterações do E.C.G. Arritmias Morte Súbita Permeabilidade Endotelial Migração de Leucócitos Adesão Endotelial Adesão de Leucócitos Migração do músculo liso Formação de espuma de células Ativação células T Adesão e agregação das plaquetas Adesão e entrada de leucócitos Acúmulo de macrófagos Formação de tecido necrótico Formação cápsulas fibrosas Ruptura de plaquetas Adesão de capas fibrosas Hemorragias de micro-vasos em placas Angina do Peito Angina do Peito Do latin = Compressão A angina é uma síndrome clínica comumente caracterizada por episódios de dor ou pressão na parte anterior do tórax. Em geral, a causa é o fluxo sanguíneo coronariano insuficiente, resultando em um aporte diminuído de oxigênio para satisfazer a demanda do miocárdio, que é aumentada em resposta ao esforço físico ou estresse emocional. Fisiopatologia da Angina Em geral, a angina é causada por doença aterosclerótica. A angina esta associada a uma obstrução significante de uma artéria coronária importante. Há vários tipos de angina, são eles: Tipos de Angina Angina Estável: dor previsível e consistente, que acontece aos esforços e é aliviada com repouso. Angina Instável: os sintomas acontecem quando o paciente esta em repouso, ocorrendo com maior frequência e duração. Angina Intratável ou Refratária: dor torácica grave e intratável. Angina Variante: dor em repouso, acredita-se que é causada por espasmos da artéria coronária. Isquemia Silenciosa: Evidencias de isquemia em alteração do E.C.G. porém o paciente não apresenta sintomas. Tipos de Angina Manifestações Clínicas A isquemia do miocárdio pode produzir dor ou outros sintomas, variando em gravidade, desde uma sensação de indigestão até uma sensação de sufocação, de peso na parte superior do tórax. Com maior freqüência a dor é sentida atrás do terço médio do tórax, atrás do externo, podendo irradiar-se para o pescoço, mandíbula, ombros e face interna dos braços, usualmente o braço esquerdo. Pode ainda sofrer de: falta de ar, palidez, diaforese, vertigem, náusea e vômito. Diagnóstico O diagnóstico efetua-se a partir da descrição dos sintomas feito pelo doente. Habitualmente, podem detectar-se alterações no ECG, mas este pode ser normal entre os episódios, inclusive numa pessoa com uma doença grave das artérias coronárias. Quando os sintomas são típicos, o diagnóstico costuma ser fácil. O tipo de dor, a sua localização e a sua relação com o esforço, o clima e outros fatores facilitam o diagnóstico. No entanto, alguns exames podem ajudar a determinar a gravidade da isquemia, a presença e extensão de uma doença das artérias coronárias. Diagnóstico A prova de esforço (uma prova na qual o doente caminha sobre uma esteira móvel enquanto se registra o ECG). O ecocardiograma de esforço é uma prova na qual se obtêm imagens do coração por reflexão de ultra-sons. O exame é inócuo e mostra o tamanho do coração, os movimentos do músculo cardíaco, o fluxo de sangue através das válvulas cardíacas e o seu funcionamento. A coronariografia é mais freqüente utilizada para determinar a gravidade da doença das artérias coronárias e para avaliar se é necessário levar a cabo um procedimento adicional com a finalidade de aumentar o fluxo de sangue (uma cirurgia de derivação coronária ou uma angioplastia). Diagnóstico A angiografia (radiografias consecutivas das artérias efetuadas após a injeção de um produto de contraste), às vezes, pode detectar um espasmo nas artérias coronárias que não têm um ateroma. Há casos em que se administram certos fármacos para causar o espasmo durante a angiografia. Tratamento O tratamento inicia-se adotando medidas preventivas da doença das artérias coronárias, medidas que retardam a sua progressão ou atitudes para reverter. Devem-se tratar o mais cedo possível os principais fatores de risco, como a pressão arterial elevada e os valores aumentados de colesterol. O hábito de fumar é o fator evitável de risco mais importante na doença das artérias coronárias. O tratamento da angina de peito depende da gravidade e da estabilidade dos sintomas. Quando os sintomas são estáveis e são, além disso, leves ou moderados, o mais eficaz será reduzir os fatores de risco e utilizar fármacos. Tratamento Cirúrgico Angioplastia coronária: Nem todas as obstruções das artérias coronárias são aptas para a angioplastia devido à sua localização, comprimento, grau de calcificação ou outras características. Angioplastia Coronária O procedimento começa com a punção de uma grande artéria periférica, geralmente a artéria femoral, com uma agulha grossa. Depois introduz-se um fio-guia comprido dentro do sistema arterial através da agulha, até chegar à aorta e finalmente até ao interior da artéria coronária obstruída. Angioplastia Coronária Em seguida, introduz-se um catéter com um pequeno balão insuflável na extremidade, que é guiado pelo fio até ao interior da artéria coronária doente. O catéter posiciona-se de modo que o balão fique ao nível da obstrução; em seguida, insufla-se durante vários segundos. A insuflação repete-se por várias vezes. É necessário uma monitorização cuidadosa durante o procedimento porque o balão insuflado obstrui momentaneamente o fluxo da artéria coronária. O balão insuflado comprime o ateroma, dilata a artéria e rasga parcialmente as camadas internas da parede arterial. Entre 80 % e 90 % das artérias consegue-se a desobstrução. Benefícios da Angioplastia Alívio da angina. Permite um aumento da atividade física livre de angina. Permite o retorno às atividades normais. Menor consumo de medicamentos. Menos temor e medo. Cuidados de Enfermagem A assistência em enfermagem deve compreender todas as orientações baseadas nos fatores de risco: Evitar Estresse; Manter atividade física moderada; Não fumar; Evitar baixas temperaturas, (aquecer-se no frio); Dieta adequada, evitar dieta hiperlipídica. No ataque da dor: Avaliar os aspectos da dor; Aliviar e reduzir a ansiedade; Verificar SSVV e traçar ECG; Manter o paciente em repouso; Administrar medicações de acordo com prescrição (nitroglicerina – Isordil) – (vasodilatador coronariano) Cuidados de Enfermagem Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Fisiopatologia O IAM refere-se ao processo pelo qual áreas de células miocárdicas no coração são destruídas de maneira permanente. Geralmente é causado pelo fluxo sanguíneo diminuído em uma artéria coronária, devido a aterosclerose e à oclusão completa de uma artéria por coágulo ou trombo. Fisiopatologia O IAM pode ser causado ainda por: Vasoespasmo (estreitamento súbito de uma coronária); Suprimento diminuído de O² (perda sanguínea, anemia, hipotensão); Excesso de coagulação do sangue (hipercoagulabilidade); Êmbolos – pequenos coágulos sanguíneos que se desprendem de outros locais - e migram em direção a uma artéria coronária. Fisiopatologia A área do infarto leva tempo para desenvolver-se. A princípio, à medida que as células são privadas de O², a isquemia desenvolve-se, e, com o passar do tempo a falta de O² resulta em morte súbita das células. Manifestações Clínicas Dor no peito - É o sintoma mais comum de um infarto. A dor é descrita como pontada, aperto, peso, facada ou queimação. Irradiação da dor para os braços (principalmente o esquerdo), para o abdome, pescoço. Sudorese fria, Falta de ar, Fraquezaou perda do equilíbrio súbitos, Náuseas e vômitos, Taquicardia e palpitações, Confusão mental, Agitação. Tipos de Infartos Infarto Transmural: infarto no qual a necrose isquêmica envolve toda ou quase toda a espessura da parede ventricular irrigada pela coronária afetada, e tem pelo menos 2,5 cm no maior diâmetro. Infarto subendocárdico: constituído de áreas de necrose isquêmica no endocárdio; a zona subendocárdica normalmente é menos perfundida e portanto mais vulnerável a qualquer redução do fluxo coronário. Diagnóstico Primeiramente se avalia a história clínica do paciente, correlacionando os sintomas apresentados no momento do sofrimento cardíaco. E.C.G.: é de primordial importância, pois consegue-se monitorar a evolução e regressão de um infarto, bem como localização e tamanho. Diagnóstico Ecocardiograma: mostra as condições do músculo e das válvulas do coração. Dosagem das enzimas cardíacas, que são liberadas quando o músculo do coração é lesado (CPK MB, TGO e Desidrogenase). CPK MB eleva-se de 3 a 6 horas pós infarto; TGO 8 horas após o infarto; Desidrogenase 2° dia após o infarto. Assistência de Enfermagem Avaliar continuamente o estado clínico do paciente; Monitorar o paciente para detectar arritmias; Orientar para notificar a equipe em caso de dor; Estimular repouso no leito; Proporcionar ambiente clamo; Monitorização Hemodinâmica (perfusão e oxigenação tecidual), SSVV, PVC (permite saber o volume sanguíneo que chega ao coração, o tônus muscular e a sua capacidade de bombear o sangue (veia cava superior), PAM (catéter artéria radial); Assistência de Enfermagem Administrar medicações conforme prescrição; Avaliar gasometria arterial; Posição semi fowler para facilitar expansão torácica; Dieta hipossódica, morna e pobre em lipídios. Insuficiência Cardíaca Insuficiência Cardíaca Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), frequêntemente referida como Insuficiência Cardíaca, é a incapacidade do coração de bombear o sangue em quantidade suficiente para o corpo, diminuíndo o fluxo do sangue e O² aos órgãos vitais. Fisiopatologia Quando a IC se inicia por diminuição da força do miocárdio, ocorre alterações no músculo e no organismo como um todo. A alteração na estrutura e na forma do coração se chama remodelação ventricular. Este processo envolve um aumento inflamatório local e morte celular programada. Fisiopatologia As alterações sistêmicas (fora do coração) decorrem de diminuição da capacidade de perfusão tecidual, ou seja, de levar e trazer os elementos necessários aos funcionamento das células. O número de sistemas envolvidos é muito grande e apenas parcialmente conhecido. A interação entre estes múltiplos sistemas leva a progressiva diminuição da capacidade do coração funcionar como efetiva bomba propulsora sangue. Causas Arritmias: Os distúrbios do Músculo Cardíaco podem produzir ou contribuir, de diversas maneiras para a IC (Bradicardia e Taquicardia). Anomalias do Músculo Cardíaco: as anomalias do músculo que produzem insuficiência ventricular incluem: IAM, aneurisma vascular, fibrose miocárdica, fibrose endocárdica, miocardiopatia. Causas Ruptura do Miocárdio: No IAM, a ruptura do miocárdio se apresenta com o início dramático e frequêntemente catastrófico de insuficiência de bombeamento, e esta associada com elevada mortalidade. Ruptura do Músculo Papilar: o músculo papilar pode estar envolvido no processo do infarto e pode se romper. Geralmente nada se pode fazer para salvar o paciente, dependerá da gravidade da ruptura. Causas Ruptura do Septo Interventricular: A IC é observada no IAM como consequência da ruptura do septo interventricular. Ruptura do Ventrículo Esquerdo: muito grave, raramente salva-se o paciente. Insuficiência Cardíaca Direita e Esquerda Os ventrículos podem falhar separadamente. Insuficiência Cardíaca a Esquerda: A congestão pulmonar predomina quando o ventrículo esquerdo falhar, já que tal câmara é incapaz de bombear adequadamente o sangue recebido dos pulmões. A elevação da pressão na circulação pulmonar força o líquido para o interior dos tecidos pulmonares. Insuficiência Cardíaca a Esquerda Manifestações Clínicas: Dispnéia; Tosse; Fadiga; Ansiedade; Agitação; Ortopnéia. Insuficiência Cardíaca a Direita Quando há insuficiência ventricular direita, predomina a congestão das vísceras e dos tecidos periféricos. Isso porque o lado direito do coração não consegue esvaziar-se adequadamente do seu conteúdo sanguíneo, não podendo portanto, acomodar todo o sangue que normalmente retorna da circulação venosa. Insuficiência Cardíaca a Direita Manifestações Clínicas: Edema das extremidades inferiores; Ganho de peso; Hepatomegalia; Estase venosa; Ascite; Fraqueza.
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