Buscar

4-SLADES- DISTURBIOS CARDIACOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Distúrbios do Sistema 
Cardiovascular
Profª SILVIA MANFRIN ALVES CORREIA.
Sistema Cardiovascular
A função primária do sistema
cardiovascular é levar sangue para os
tecidos, fornecendo assim,os
nutrientes essenciais para o
metabolismo das células, enquanto ao
mesmo tempo, remove os produtos
finais do metabolismo das células.
 Composição:
 CORAÇÃO: Proporciona impulso ao fluxo
sangüíneo.
 ARTÉRIAS: Vasos sanguíneos de alta pressão
que conduzem o sangue do coração para os
tecidos.
 VEIAS: Vasos sanguíneos que conduzem o
sangue dos tecidos para o coração.
Sistema Cardiovascular
Anatomia do Coração 
Forma:
Tem a forma 
aproximada de um 
cone, apresentando uma 
base, um ápice e faces 
(Esternocostal, 
Diafragmática e 
Pulmonar). 
Anatomia do Coração 
Situação
O coração fica situado na cavidade
torácica, atrás do esterno, acima do
músculo diafragma. Sua maior porção se
encontra a esquerda do mediastino. O
coração fica disposto obliquamente
(inclinado), sendo assim, sua base é
medial e o ápice é lateral.
Vascularização do Coração
A irrigação do coração é assegurada pelas
artérias coronárias.
As artérias coronárias são duas, uma direita e
outra esquerda. Elas têm este nome porque
ambas percorrem o sulco coronário e são as
duas originadas da artéria aortas.
A artéria coronária direita: dá origem a duas
artérias que vão irrigar a margem direita e a
parte posterior do coração, são ela artéria
marginal direita e artéria interventricular
posterior.
Vascularização do Coração
A artéria coronária esquerda, passa por um ramo
por trás do tronco pulmonar, logo em seguida, dá
origem a artéria marginal esquerda.
O sangue venoso é coletado por diversas veias
que desembocam na veia magna do coração, que
inicia ao nível do ápice do coração, e segue o
sulco coronário da esquerda para a direita
passando por todo coração, até se desembocar no
átrio direito.
Há ainda veias mínimas, muito pequenas, as
quais desembocam diretamente nas cavidades
cardíacas.
Saco Pericárdio
O saco pericárdico é o que envolve o coração,
que auxilia em sua fixação, reduz o atrito com as
estruturas vizinhas e previne infecções pela
formação de uma barreira física.
Como é um invólucro fechado, o saco
pericárdico contribui em prevenir a dilatação
aguda do coração.
Na verdade a saco pericárdico se constitui de 2
membranas, uma fibrosa externa e uma serosa
interna que contém uma quantidade mínima de
líquido que mantém a lubrificação dos folhetos.
Vasos Sanguíneos
Artérias – são os vasos ao longo dos quais flui o sangue do
coração para os capilares; ramificam-se em vasos de menor
calibre, constituindo as arteríolas. As paredes destes vasos são
grossas para suportar a pressão exercida pelo sangue.
Capilares – são vasos de diâmetro muitíssimo reduzido,
constituindo as últimas ramificações das arteríolas e vênulas.
São os capilares que põem em comunicação os sistemas arterial
e venoso.
Veias – são os vasos ao longo dos quais o sangue volta ao
coração. Internamente são providas de válvulas que impedem o
refluxo do sangue. Como as artérias, também se ramificam em
vasos de menor calibre, denominados vênulas, que ligam veias
aos capilares.
Funcionamento 
do Coração
Pequena Circulação
 O sangue venoso que se encontrar no
ventrículo direito, vai para as artérias
pulmonares dirigindo-se para os pulmões,
onde se realiza a hematose pulmonar. O
sangue com oxigênio volta ao coração
através das veias pulmonares.
Grande Circulação
 A grande circulação, ou circuito sistêmico, é a
designação dada à parte da circulação
sanguínea que se inicia no ventrículo esquerdo.
Dali, o sangue rico em oxigênio é bombeado
para a aorta. Esta divide-se para os órgãos do
corpo (com exceção dos pulmões). O sangue
venoso volta ao coração pelas veias cavas.
 Assim, a grande circulação começa no
ventrículo esquerdo e termina no átrio direito.
Principais 
Distúrbios no 
Sistema 
Circulatório
História Natural da 
Doenças Cardiovasculares 
 Normalmente as lesões arteriais começam como
estrias gordurosas, muitas vezes precocemente,
na vida. Estudos feitos em adolescentes e adultos
jovens que morreram devido acidentes e outros
problemas que não a DCV mostram estrias
gordurosas precoces, e tais alterações tem-se
correlacionado com fatores de risco tradicionais de
DCV. Essas estrias gordurosas podem evoluir para
lesões elevadas que podem, progressivamente,
ocluir a luz da artéria.
Fatores de Risco:
Fatores Irreversíveis:
Hereditários: Os filhos de pessoas com doenças
cardiovasculares tem uma maior propensão para
desenvolverem doenças desse grupo.
Raça: Descendentes de raça negra são mais
propensos a hipertensão arterial e neles ela
costuma ter um curso mais severo.
Fatores de Risco:
Idade: Quatro entre cincos pessoas acometidas
de doenças cardiovasculares estão acima dos 65
anos. Entre as mulheres idosas, aquelas que
tiverem um ataque cardíaco terão uma chance
dupla de morrer em poucas semanas.
Sexo: Os homens tem maiores chances de ter um
ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem numa
faixa etária menor. Mesmo depois da menopausa,
quando a taxa das mulheres aumenta, ela nunca é
tão elevada como a dos homens.
Fatores de Risco:
Fatores Reversíveis:
Fumo: O risco de um ataque cardíaco num fumante é
duas vezes maior do que num não fumante. O fumante de
cigarros tem uma chance duas a quatro vezes maior de
morrer subitamente do que um não fumante. Os fumantes
passivos também tem o risco de um ataque cardíaco
aumentado.
Colesterol elevado: Os riscos de doença do coração
aumentam na medida que os níveis de colesterol estão
mais elevados no sangue. Junto a outros fatores de risco
como pressão arterial elevada e fumo esse risco é ainda
maior.
Fatores de Risco:
Pressão arterial elevada: Para manter a pressão
elevada, o coração realiza um trabalho maior, com isso
vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e
fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de
um ataque. A elevação da pressão também aumenta o
risco de um acidente vascular cerebral, de lesão nos
rins e de insuficiência cardíaca.
Vida sedentária: A falta de atividade física é outro
fator de risco para doença das coronárias. Exercícios
físicos regulares, moderados a vigorosos tem um
importante papel em evitar doenças cardiovasculares. A
atividade física também previne a obesidade, a
hipertensão, o diabete e abaixa o colesterol.
Fatores de Risco:
Obesidade: A obesidade exige um maior esforço do
coração além de estar relacionada com doença das
coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e
diabete.
Diabete Melito: O diabete é um sério fator de risco
para doença cardiovascular. Mesmo se o açúcar no
sangue estiver sob controle, o diabete aumenta
significativamente o risco de doença cardiovascular e
cerebral. Dois terços das pessoas com diabete morrem
das complicações cardíacas ou cerebrais provocadas.
Na presença do diabete, os outros fatores de risco se
tornam mais significativos e ameaçadores.
Aterosclerose Coronária
 É um processo no qual ocorre um
deposição em placas, de substâncias
gordurosas ao longo dos vasos
sanguíneos, principalmente na túnica
íntima, estreitando progressivamente a
luz dos vasos, podendo ocluir as artérias
causando isquemia ou necrose.
Fisiopatologia da Aterosclerose 
 A aterosclerose começa como estrias, onde as
gorduras são depositadas na camada íntima das
artérias. O desenvolvimento da aterosclerose envolve
uma resposta inflamatória, onde os macrófagos,
migram até a placa de gordura em formação para
digerir os lipídios, e em seguida morrem, fazendo com
que as células musculares lisas de dentro dos vasos se
proliferem, formando uma capa fibrosa. Esses
depósitos, chamados de ateromaou placas, crescem
para dentro da luz do vaso, estreitando-a e impedindo
o fluxo sanguíneo.
Manifestações Clínicas
Alguns sinais e sintomas principais:
 Dor torácica
 Alterações do E.C.G.
 Arritmias
 Morte Súbita
Permeabilidade
Endotelial
Migração de 
Leucócitos
Adesão 
Endotelial
Adesão de 
Leucócitos
Migração do 
músculo liso
Formação 
de 
espuma 
de células
Ativação 
células T
Adesão e 
agregação das 
plaquetas
Adesão e 
entrada de 
leucócitos
Acúmulo 
de 
macrófagos Formação de tecido 
necrótico
Formação 
cápsulas 
fibrosas
Ruptura de 
plaquetas
Adesão 
de capas 
fibrosas
Hemorragias de 
micro-vasos em 
placas
Angina do 
Peito
Angina do Peito
 Do latin = Compressão
 A angina é uma síndrome clínica comumente
caracterizada por episódios de dor ou pressão
na parte anterior do tórax.
 Em geral, a causa é o fluxo sanguíneo
coronariano insuficiente, resultando em um
aporte diminuído de oxigênio para satisfazer a
demanda do miocárdio, que é aumentada em
resposta ao esforço físico ou estresse
emocional.
Fisiopatologia da Angina
 Em geral, a angina é causada por
doença aterosclerótica.
 A angina esta associada a uma
obstrução significante de uma artéria
coronária importante. Há vários tipos
de angina, são eles:
Tipos de Angina
Angina Estável: dor previsível e
consistente, que acontece aos esforços e é
aliviada com repouso.
Angina Instável: os sintomas acontecem
quando o paciente esta em repouso,
ocorrendo com maior frequência e duração.
Angina Intratável ou Refratária: dor
torácica grave e intratável.
Angina Variante: dor em repouso,
acredita-se que é causada por espasmos
da artéria coronária.
Isquemia Silenciosa: Evidencias de
isquemia em alteração do E.C.G. porém o
paciente não apresenta sintomas.
Tipos de Angina
Manifestações Clínicas
 A isquemia do miocárdio pode produzir dor ou
outros sintomas, variando em gravidade, desde
uma sensação de indigestão até uma sensação de
sufocação, de peso na parte superior do tórax.
 Com maior freqüência a dor é sentida atrás do
terço médio do tórax, atrás do externo, podendo
irradiar-se para o pescoço, mandíbula, ombros e
face interna dos braços, usualmente o braço
esquerdo.
 Pode ainda sofrer de: falta de ar, palidez,
diaforese, vertigem, náusea e vômito.
Diagnóstico
 O diagnóstico efetua-se a partir da descrição dos
sintomas feito pelo doente.
 Habitualmente, podem detectar-se alterações no ECG,
mas este pode ser normal entre os episódios, inclusive
numa pessoa com uma doença grave das artérias
coronárias.
 Quando os sintomas são típicos, o diagnóstico
costuma ser fácil. O tipo de dor, a sua localização e a
sua relação com o esforço, o clima e outros fatores
facilitam o diagnóstico. No entanto, alguns exames
podem ajudar a determinar a gravidade da isquemia, a
presença e extensão de uma doença das artérias
coronárias.
Diagnóstico 
A prova de esforço (uma prova na qual o doente
caminha sobre uma esteira móvel enquanto se registra o
ECG).
O ecocardiograma de esforço é uma prova na qual se
obtêm imagens do coração por reflexão de ultra-sons. O
exame é inócuo e mostra o tamanho do coração, os
movimentos do músculo cardíaco, o fluxo de sangue
através das válvulas cardíacas e o seu funcionamento.
A coronariografia é mais freqüente utilizada para
determinar a gravidade da doença das artérias coronárias
e para avaliar se é necessário levar a cabo um
procedimento adicional com a finalidade de aumentar o
fluxo de sangue (uma cirurgia de derivação coronária ou
uma angioplastia).
Diagnóstico
A angiografia (radiografias consecutivas
das artérias efetuadas após a injeção de um
produto de contraste), às vezes, pode
detectar um espasmo nas artérias coronárias
que não têm um ateroma. Há casos em que
se administram certos fármacos para causar
o espasmo durante a angiografia.
Tratamento 
 O tratamento inicia-se adotando medidas preventivas da
doença das artérias coronárias, medidas que retardam a sua
progressão ou atitudes para reverter.
 Devem-se tratar o mais cedo possível os principais fatores
de risco, como a pressão arterial elevada e os valores
aumentados de colesterol.
 O hábito de fumar é o fator evitável de risco mais
importante na doença das artérias coronárias.
 O tratamento da angina de peito depende da gravidade e
da estabilidade dos sintomas. Quando os sintomas são
estáveis e são, além disso, leves ou moderados, o mais
eficaz será reduzir os fatores de risco e utilizar fármacos.
Tratamento Cirúrgico
 Angioplastia coronária:
 Nem todas as obstruções das
artérias coronárias são aptas para a
angioplastia devido à sua localização,
comprimento, grau de calcificação ou
outras características.
Angioplastia Coronária
 O procedimento começa com a punção de uma
grande artéria periférica, geralmente a artéria
femoral, com uma agulha grossa. Depois
introduz-se um fio-guia comprido dentro do
sistema arterial através da agulha, até chegar à
aorta e finalmente até ao interior da artéria
coronária obstruída.
Angioplastia Coronária
 Em seguida, introduz-se um catéter com um pequeno
balão insuflável na extremidade, que é guiado pelo fio
até ao interior da artéria coronária doente. O catéter
posiciona-se de modo que o balão fique ao nível da
obstrução; em seguida, insufla-se durante vários
segundos. A insuflação repete-se por várias vezes. É
necessário uma monitorização cuidadosa durante o
procedimento porque o balão insuflado obstrui
momentaneamente o fluxo da artéria coronária. O
balão insuflado comprime o ateroma, dilata a artéria e
rasga parcialmente as camadas internas da parede
arterial. Entre 80 % e 90 % das artérias consegue-se a
desobstrução.
Benefícios da Angioplastia 
 Alívio da angina.
 Permite um aumento da atividade física
livre de angina.
 Permite o retorno às atividades
normais.
 Menor consumo de medicamentos.
 Menos temor e medo.
Cuidados de Enfermagem
A assistência em enfermagem deve
compreender todas as orientações baseadas
nos fatores de risco:
 Evitar Estresse;
 Manter atividade física moderada;
 Não fumar;
 Evitar baixas temperaturas, (aquecer-se
no frio);
 Dieta adequada, evitar dieta hiperlipídica.
No ataque da dor:
 Avaliar os aspectos da dor;
 Aliviar e reduzir a ansiedade;
 Verificar SSVV e traçar ECG;
 Manter o paciente em repouso;
 Administrar medicações de acordo com
prescrição (nitroglicerina – Isordil) –
(vasodilatador coronariano)
Cuidados de Enfermagem
Infarto Agudo do 
Miocárdio (IAM)
Fisiopatologia 
 O IAM refere-se ao processo pelo qual
áreas de células miocárdicas no coração
são destruídas de maneira permanente.
 Geralmente é causado pelo fluxo
sanguíneo diminuído em uma artéria
coronária, devido a aterosclerose e à
oclusão completa de uma artéria por
coágulo ou trombo.
Fisiopatologia
O IAM pode ser causado ainda por:
 Vasoespasmo (estreitamento súbito de uma
coronária);
 Suprimento diminuído de O² (perda sanguínea,
anemia, hipotensão);
 Excesso de coagulação do sangue
(hipercoagulabilidade);
 Êmbolos – pequenos coágulos sanguíneos que
se desprendem de outros locais - e migram em
direção a uma artéria coronária.
Fisiopatologia 
 A área do infarto leva tempo para
desenvolver-se. A princípio, à medida que
as células são privadas de O², a isquemia
desenvolve-se, e, com o passar do tempo a
falta de O² resulta em morte súbita das
células.
Manifestações Clínicas 
 Dor no peito - É o sintoma mais comum de um infarto.
A dor é descrita como pontada, aperto, peso, facada ou
queimação.
 Irradiação da dor para os braços (principalmente o
esquerdo), para o abdome, pescoço.
 Sudorese fria,
 Falta de ar,
 Fraquezaou perda do equilíbrio súbitos,
 Náuseas e vômitos,
 Taquicardia e palpitações,
 Confusão mental,
 Agitação.
Tipos de Infartos 
Infarto Transmural: infarto no qual a
necrose isquêmica envolve toda ou quase toda a
espessura da parede ventricular irrigada pela
coronária afetada, e tem pelo menos 2,5 cm no
maior diâmetro.
Infarto subendocárdico: constituído de
áreas de necrose isquêmica no endocárdio; a
zona subendocárdica normalmente é menos
perfundida e portanto mais vulnerável a
qualquer redução do fluxo coronário.
Diagnóstico 
 Primeiramente se avalia a história clínica do
paciente, correlacionando os sintomas
apresentados no momento do sofrimento
cardíaco.
 E.C.G.: é de primordial importância, pois
consegue-se monitorar a evolução e regressão de
um infarto, bem como localização e tamanho.
Diagnóstico 
 Ecocardiograma: mostra as condições do
músculo e das válvulas do coração.
 Dosagem das enzimas cardíacas, que são
liberadas quando o músculo do coração é lesado
(CPK MB, TGO e Desidrogenase).
 CPK MB eleva-se de 3 a 6 horas pós infarto;
TGO 8 horas após o infarto; Desidrogenase 2°
dia após o infarto.
Assistência de Enfermagem 
 Avaliar continuamente o estado clínico do paciente;
 Monitorar o paciente para detectar arritmias;
 Orientar para notificar a equipe em caso de dor;
 Estimular repouso no leito;
 Proporcionar ambiente clamo;
 Monitorização Hemodinâmica (perfusão e
oxigenação tecidual), SSVV, PVC (permite saber o
volume sanguíneo que chega ao coração, o tônus
muscular e a sua capacidade de bombear o sangue
(veia cava superior), PAM (catéter artéria radial);
Assistência de Enfermagem 
 Administrar medicações conforme prescrição;
 Avaliar gasometria arterial;
 Posição semi fowler para facilitar expansão
torácica;
 Dieta hipossódica, morna e pobre em lipídios.
Insuficiência 
Cardíaca
Insuficiência Cardíaca 
 Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC),
frequêntemente referida como Insuficiência
Cardíaca, é a incapacidade do coração de
bombear o sangue em quantidade suficiente
para o corpo, diminuíndo o fluxo do sangue
e O² aos órgãos vitais.
Fisiopatologia 
 Quando a IC se inicia por diminuição da força
do miocárdio, ocorre alterações no músculo e no
organismo como um todo.
 A alteração na estrutura e na forma do coração
se chama remodelação ventricular. Este processo
envolve um aumento inflamatório local e morte
celular programada.
Fisiopatologia 
 As alterações sistêmicas (fora do coração)
decorrem de diminuição da capacidade de
perfusão tecidual, ou seja, de levar e trazer os
elementos necessários aos funcionamento das
células.
 O número de sistemas envolvidos é muito
grande e apenas parcialmente conhecido. A
interação entre estes múltiplos sistemas leva a
progressiva diminuição da capacidade do coração
funcionar como efetiva bomba propulsora
sangue.
Causas 
Arritmias: Os distúrbios do Músculo
Cardíaco podem produzir ou contribuir, de
diversas maneiras para a IC (Bradicardia e
Taquicardia).
Anomalias do Músculo Cardíaco: as
anomalias do músculo que produzem
insuficiência ventricular incluem: IAM,
aneurisma vascular, fibrose miocárdica,
fibrose endocárdica, miocardiopatia.
Causas 
Ruptura do Miocárdio: No IAM, a ruptura
do miocárdio se apresenta com o início
dramático e frequêntemente catastrófico de
insuficiência de bombeamento, e esta
associada com elevada mortalidade.
Ruptura do Músculo Papilar: o músculo
papilar pode estar envolvido no processo do
infarto e pode se romper. Geralmente nada
se pode fazer para salvar o paciente,
dependerá da gravidade da ruptura.
Causas 
Ruptura do Septo Interventricular: A
IC é observada no IAM como consequência
da ruptura do septo interventricular.
Ruptura do Ventrículo Esquerdo:
muito grave, raramente salva-se o paciente.
Insuficiência Cardíaca 
Direita e Esquerda 
 Os ventrículos podem falhar
separadamente.
Insuficiência Cardíaca a Esquerda:
 A congestão pulmonar predomina quando o
ventrículo esquerdo falhar, já que tal câmara
é incapaz de bombear adequadamente o
sangue recebido dos pulmões. A elevação da
pressão na circulação pulmonar força o
líquido para o interior dos tecidos
pulmonares.
Insuficiência Cardíaca a 
Esquerda
Manifestações Clínicas:
 Dispnéia;
 Tosse;
 Fadiga;
 Ansiedade;
 Agitação;
 Ortopnéia. 
Insuficiência Cardíaca a 
Direita
 Quando há insuficiência ventricular direita,
predomina a congestão das vísceras e dos
tecidos periféricos. Isso porque o lado
direito do coração não consegue esvaziar-se
adequadamente do seu conteúdo sanguíneo,
não podendo portanto, acomodar todo o
sangue que normalmente retorna da
circulação venosa.
Insuficiência Cardíaca a 
Direita 
Manifestações Clínicas:
 Edema das extremidades inferiores;
 Ganho de peso;
 Hepatomegalia;
 Estase venosa;
 Ascite;
 Fraqueza.

Outros materiais