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ÉTICA PROFISSIONAL E A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS POR ENFERMEIROS

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ÉTICA PROFISSIONAL E A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS POR 
ENFERMEIROS 
 
INTRODUÇÃO 
A enfermagem é uma profissão que abrange um vasto âmbito de conhecimentos técnicos e 
científicos que são agregados e estresidos em práticas éticas, políticas e sociais as quais são 
conduzidos pela pesquisa, ensino e assistência. 
A conduta principal do enfermeiro é cumprir a assistência a vida, atendendo desde o individuo 
até a coletividade. 
No Brasil, a enfermagem sempre se deslocou junto com as transformações socioculturais, 
políticas e econômicas do país. O código de ética, além de também conduzir-se junto a estas 
mudanças, exerce o papel de defender os interesses e direitos dessa classe, além de estabelecer 
princípios, normas e responsabilidades. 
ÉTICA E MORAL 
Habitualmente vemos as palavras ‘mora’ e ‘ética’ serem empregadas como sinônimas. Um bom 
exemplo disso é ver uma “pessoa sem ética” a partir de certas atitudes e comportamentos ser 
chamada de ‘imoral’; e quando problemas éticos são compêndios, comumente vemos análises 
de questões ligadas aos deveres, ou seja: questões morais. 
De acordo com o Dicionário Houaiss (2001, p. 1958), moral significa “conjunto de regras, 
preceitos etc., característicos de um determinado grupo social que os estabelece e defende”. 
Ainda para o mesmo Dicionário (p. 1270), a ética é referida como “conjunto de regras e 
preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma 
sociedade”. 
Entretanto, existe a possibilidade de separar a ética da moral. Assim dando a ética as atribuições 
de ontem publica, como em ‘comitê de ética para pesquisa com animais/seres humanos’ e 
‘código de ética’ (como e da enfermagem). 
É notável que nestes dois exemplos, assim como em diversos outros, existe um completo de 
regras e princípios que estabelecem obrigações para os profissionais que foram contemplados 
a segui-las. 
ÉTICA PROFISSIONAL NA ENFERMAGEM 
Para Barros (2010), a Ética Profissional pode ser definida como uma junção de normas e valores 
que encaminham as condutas dos colaboradores com a finalidade de manter uma reputação 
positiva de determinado ambiente de trabalho, seja ele qual for. O mesmo ainda evidencia que 
em lugares nos quais colaboradores possuem ética profissional, o ambiente tende a ser mais 
deleitável e o rendimento da equipe também tende a ser maior. 
Na enfermagem, a ética visa ponderar as atividades dos profissionais da área, assim se dividindo 
em alguns princípios, junto com a bioética. Tais quais: 
▪ Não-maleficência 
▪ Respeito a Autonomia 
▪ Beneficência 
▪ Cuidado Colaborativo 
▪ Manutenção da Dignidade 
▪ Confidencialidade 
▪ Veracidade e Fidelidade 
▪ Justiça Distributiva 
▪ Honestidade 
A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) 564 de 2017, aprovou uma 
reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Nele estão norteados os 
princípios fundamentais para a conduta dos profissionais de enfermagem. 
As atribuições lhe são conferidas pelo Art. 8°, inciso III da Lei n° 5.905, de 12 de julho de 1973. 
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS POR ENFERMEIROS 
Entre as competências privativas do enfermeiros, constadas no Art. 11, inciso II, alínea c, 
presente na Lei 7.498 de 1986 (Lei do exercício profissional). A mesma combinada com o Art. 
8, inciso II, alínea c do Decreto n° 94.406 de 1987, estabelece dispositivos que garantem a 
atuação do enfermeiro na prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde 
publica e em rotina aprovada pela instituição de saúde. 
Já a Portaria n° 2.488 de outubro de 2011 do Ministério da Suade que aprovou a Politica 
Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização 
da Atenção Básica, para a Estratégia de Saúde Básica da Família (ESF) e o Programa de 
Agentes Comunitários de Saúde (PACS), define as atribuições do enfermeiro com a seguinte 
redação: 
“Das atribuições especificas: 
Do enfermeiro: 
(...) 
II – realizar consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e conforme 
protocolos ou normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do 
Distrito Federal, observadas para as disposições legais da profissão, solicitar exames 
complementares, prescrever medicações e encaminhar, quando necessário, usuários a outros 
serviços;” 
Mesmo tendo amparo da lei, a prescrição de medicamentos por enfermeiros ainda tem gerado 
diversos debates, com ênfase da categoria médica. Entretanto, mesmo com tantas discussões 
sobre o assunto, muito profissionais de enfermagem ainda tem dúvidas enquanto ao assunto. 
Com novas legislações sendo aprovadas e a tecnologia avançando cada vez mais na área 
hospitalar, algumas questões sobre a prescrição de medicamentos e exames por enfermeiros 
vem sendo levantadas, uma vez que diversos profissionais não possuem conhecimento de seus 
limites ou não se sentem aptos a fazê-las. 
O âmbito privilegiado para a prescrição medicamentosa por enfermeiros e solicitação de 
enxames é a Estratégia de Saúde da Família (ESF), a qual a base é baseada na 
interdisciplinaridade, na qual existe questionamento profissional e aborda fortemente o trabalho 
em equipe. A ESF obriga que os profissionais estejam atentos tanto em suas ações individuais 
quando enquanto membros de uma equipe. 
As ações especificas de enfermeiro na ESF são: realizar atenção da saúde do indivíduo até a 
família, assim executando ações da assistência integral em todas as fases do ciclo de vida do 
ser humano: criança, adolescente, adulto e idoso. Assim realizando ações de sua competência, 
como: consulta de enfermagem, prescrever e transcrever medicações, solicitar exames 
complementares; todos conforme os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e as 
disposições legais sobre a profissão: participar do gerenciamento de insumos das Unidades 
Básicas de Saúde; supervisionar e coordenar ações de educação permanente em saúde para 
capacitação legais da profissão; supervisionar e coordenar ações de educação permanente em 
saúde para capacitação de agentes comunitários de saúde e auxiliares de enfermagem. 
NÍVEIS DE AUTONOMIA DO ENFERMEIRO NA PRESCRIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
Existem diversos níveis de autonomia dada ao enfermeiro para a prescrição de medicamentos. 
Pode ser observando três subtipos de autonomia: 
I. Este subtipo depende do diagnóstico e prescrição médica inicialmente. Nesse caso, é 
necessária a decisão do médico mediante a terapêutica definida no início do tratamento. 
Isto pode ser observado em Protocolos de Câncer de Colo e Mama, Diabetes e 
Hipertensão. O enfermeiro presta o papel de acompanhante ao usuário e durante as 
consultas seguintes manter a prescrição médica 
II. Este subtipo depende apenas do diagnostico médico encontrado no Protocolo de 
Tuberculose. Na ausência do médico, o enfermeiro pode instituir o tratamento e agendar 
posteriormente a consulta médica. 
III. Este subtipo é independente, não necessitando do diagnostico ou prescrição médica. 
Presente nos Protocolos de AIDPI, Nutrição Infantil, Pré-Natal, HIV/AIDS, Hepatite e 
outras IST. Aqui o enfermeiro atua de modo semelhante ao médico ao integrar a equipe 
de APS. 
Existem protocolos que existe a dependência inicial da prescrição médica, o enfermeiro pode 
realizar uma prescrição sequencial dos seguintes grupos de medicamentos: anti-hipertensivos, 
antituberculosos, antiglicemiantes e anti-hansenianos. 
Já nos protocolos que não dependem inicialmente da prescrição médica, os grupos de remédios 
dos quais o enfermeiro tem autonomia para prescrever são: analgésicos, antipiréticos, 
antibióticos, antiparasitários, vitaminas e sais minerais para ogrupo infantil, broncodilatadores, 
antifúngicos, anti-helmínticos, anti-inflamatórios, antimicóticos e sufas. 
CONCLUSÃO 
No Brasil, o diagnostico e prescrição por enfermeiros é realidade em certas situações, entretanto 
em os protocolos ainda procuram manter a preferência para o diagnóstico e prescrição médica. 
A prática prescritiva do enfermeiro ainda é quase sem requisitos. 
A autonomia dada ao enfermeiro ainda está intrinsicamente ligada a dependência do médico. 
Existem espaços que garantem o direito do enfermeiro como prescritor legitimo, mas a falta de 
padronização tem um grande efeito na qualidade da prescrição por parte do enfermeiro. 
 
REFERENCIAS 
BARROS, M. F. R. A ética no exercício da profissão contábil. Monografia (Bacharelado em 
Ciências Contábeis) – Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais, Pontifícia Universidade 
Católica de Minas Gerais, Belo horizonte, 2010. 
FIGUEIREDO, Antônio Macena. Ética: origens e distinção da moral. Disponível em: 
<http://www2.fm.usp.br/gdc/docs/iof_83_1-9_etica_e_moral.pdf> Acesso em: 8 jun 2019. 
HOUAISS, Antônio. O grande dicionário houaiss da língua portuguesa. 1ªed. Rio de 
Janeiro: Editora Objetiva, 2001. 
Ministério da Saúde. Portaria n. 2.488 de 21 de outubro de 2011: aprova a Política Nacional 
de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da 
Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS) [online]. Brasília (DF): MS; 2011. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html> Acesso em: 
8 jun 2019. 
PASSOS, Elizete Silva. A ética na enfermagem. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/reben/v48n1/v48n1a12.pdf> Acesso em: 8 jun 2019. 
Código de ética dos profissionais de enfermagem. Disponível em: 
<https://enfermeiroconcurseiro.com.br/concurseiros/materiais/codigodeetica8.pdf> Acesso 
em: 8 jun 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATOGROSSO DO SUL – UFMS CPTL 
CURSO DE ENFERMAGEM 
DISCIPLINA DE ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
ÉTICA PROFISSIONAL E A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS POR 
ENFERMEIROS 
 
 
 
 
 
DISCENTE 
ISIS DE AZEVEDO RAVANHANI 
 
 
DOCENTE RESPONSÁVEL 
DRA. LARISSA DA SILVA BARCELOS 
 
 
 
 
 
TRÊS LAGOAS/MS 
2019

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