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�PAGE \* MERGEFORMAT�3� cátia adriani da ROSA Cartografia Práticas no Ensino Médio ROSA, Cátia Adriani. Cartografia: Práticas no Ensino Médio. 2019. 40 páginas. Projeto de Ensino (Graduação em Geografia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Frederico Westphalen, 2019. RESUMo Quando se trata da práxis da cartografia no ensino de geografia, esta deve ser trabalhada de uma maneira em que facilite a aprendizagem dos alunos, uma forma prática e de fácil compreensão. A cartografia é de grande importância para que os alunos aprendam se localizar, ler mapas, entender onde estão situados ou como se localizar ou localizar um espaço em um mapa. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) vem a colaborar com o processo ensino aprendizagem e facilitar o ensino por parte dos professores. Este estudo contemplou um planejamento acerca do aprendizado sobre leitura de mapas, coordenadas geográficas, uso de mapas e maquetes, localização em município e espaço onde vive, entre outros, com o tema Cartografia. Foi realizado um planejamento para uma turma de ensino médio, onde materiais que serão desenvolvidos durante as aulas serão expostos em uma feira, para que os alunos expliquem como construíram e como chegaram a tais resultados. Para embasamento do tema foram realizadas pesquisas em sites de internet, livros e afins, visando apresentar um referencial teórico sobre o tema e assim realizar o planejamento do projeto de ensino. Para o referencial bibliográfico foram pesquisados autores como: Alano (2002), Francischett (2001), Lunkes (2016), Saviski (2014). Palavras-chave: Cartografia; Alunos; Planejamento; Mapas; Tecnologia. SUMÁRIO 41 INTRODUÇÃO � 62 REFERENCIAL TEÓRICO � 62.1 COORDENADAS GEOGRÁFICAS � 82.2 CARTOGRAFIA ESCOLAR E TECNOLOGIAS CARTOGRÁFICAS � 122.3 CARTOGRAFIA: ESTUDO DO LUGAR COMO CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE � 163 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO � 294 CONSIDERAÇÕES FINAIS � 31REFERÊNCIAS � 33ANEXOS � 34ANEXO A – TEXTO ROSA DOS VENTOS � 34ANEXO B – SLIDES � � 1 INTRODUÇÃO Conhecer o espaço em se vive é manter certo domínio sobre ele. Para muitas espécies vivas o domínio do espaço é essencial. Este é o caso da espécie humana. Para dominar o espaço imediato os homens primitivos aprofundaram seus conhecimentos sobre ele, explorando-o, e depois registrando em cascas de árvores e paredes de cavernas, através de desenhos, o que de mais importante encontravam. Com estes mapas os homens da cavernas podiam imaginar trajetórias e indicar lugares. A cartografia faz parte do nosso cotidiano, em razão disso, ensiná-la na escola é necessidade primordial. Porém, grande parte dos alunos acha-a chata e sem importância. Em razão disso, o presente projeto de ensino objetiva a reflexão e discussão junto aos alunos, da importância do ensino da cartografia e as questões a ela relativas, na disciplina de Geografia, a qual seu ensino está vinculado. Conhecer cartografia é muito importante, pois proporciona a aquisição de conhecimentos e compreensão do espaço geográfico, levando o aluno a analisá-lo de forma crítica e atuar na realidade à qual pertence, contribuindo para a construção da cidadania. Para isto, é fundamental que o professor busque sempre aperfeiçoar seus conhecimentos sobre a cartografia e como repassar os conteúdos cartográficos com metodologias que incluam procedimentos adequados, que contribuam para o aprimoramento do ensino-aprendizagem. O objetivo deste projeto de ensino é realizar pesquisas e planejamentos em torno do tema Cartografia, viando levar formas mais facilitadas do professor trabalhar tal tema no ensino médio. Tema este que muitas vezes e considerado chato e sem eficiência, o professor pode utilizar de recursos para cativar e motivar os alunos ao estudo de forma a mantê-los atentos e gostarem do tema, utilizando-o em seu dia-a-dia, utilizando-se de recursos tecnológicos os quais tem a mão diariamente para realizar pesquisas e localização, bem como interpretações de espaços e mapas. Justifica-se pela necessidade de planejar e executar ações em sala de aula que visem motivar e apresentar aos alunos a importância do estudo cartográfico. Mostrar aos mesmos que podem utilizar ferramentas como as tecnologias de informação para pesquisar, localizar-se e realizar a leitura de mapas, imagens, entre outros. Para realização do mesmo foram realizadas pesquisas em referenciais bibliográficos visando embasar o tema e posteriormente realizado um planejamento para trabalho com uma turma de ensino médio, com o tema Cartografia. 2 ReFERENCIAL TEÓRICo 2.1 COORDENADAS GEOGRÁFICAS De acordo com as Diretrizes Curriculares, o conceito adotado para o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como espaço produzido e organizado pela sociedade, sendo, portanto a Geografia uma ciência natural e social uma vez que a organização do espaço sempre será sob a perspectiva humana, pois indica formas de percepção, de relação, ocupação e utilização da natureza. Geografia é a ciência que estuda as relações entre a sociedade e a natureza. Deste modo, a Geografia, devido ao seu objeto de estudo, necessita aproximar-se de outros ramos das ciências, como a Cartografia, a Matemática, a História, a Antropologia, a Sociologia, Meteorologia, Geologia, Psicologia, entre outras. Para a Geografia, estas ciências são importantes, pois contribuem para a análise e pesquisa geográfica de forma substancial (LUNKES, 2016). O Ensino de Geografia deve ter como objetivo a formação de um indivíduo que saiba ler o espaço, que consiga analisar o sistema e as estruturas que produzem a sua organização, e sendo leitor eficiente de mapas, seja capaz de realizar estudos e pesquisas reorganizadoras e reconstrutoras do espaço. Para isto é preciso dar um novo enfoque para a Cartografia no Ensino de Geografia, ainda vista por educadores como mera técnica ou ferramenta e se transforme numa proposta metodológica que permita um Ensino de Geografia mais crítico e assim possibilitando uma transformação social (LUNKES, 2016). O conceito de orientação está associado à determinação da posição do elemento no espaço geográfico e de sua relação com os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. Esses pontos chaves da orientação são graficamente representados pela Rosa-dos-Rumos ou Rosa-dos-ventos (SOUZA, 2009). Imagem 1 – Rosa dos Ventos Fonte: SOUZA (2009, p.01) Os sistemas de orientação terrestre evoluíram tecnologicamente na mesma proporção do crescimento populacional e da circulação de pessoas e mercadorias. Desse modo, a orientação que antes era feita apenas por meio de astros e estrelas evoluiu para bússola, astrolábio, rádio, radares e computadores de última geração (SOUZA, 2009). As coordenadas geográficas foram convencionadas com base no sistema cartesiano, considerando a Terra uma esfera quase perfeita, tendo os pólos como intercessores do eixo de rotação terrestre e a linha do Equador como raio máximo da esfera. As linhas que cruzam no sentido Norte/Sul (meridianos) e leste/Oeste (paralelos) facilitam a localização de qualquer ponto na superfície terrestre (SOUZA, 2009). Os paralelos são círculos imaginários traçados em igual medida, do Equador (0°) ao Pólo Norte (90°) e do Equador (0°) ao Pólo Sul (90º), sendo o Hemisfério Sul de 0° a 90° Sul e o Hemisfério Norte de 0° a 90° Norte. Os paralelos indicam a latitude de um lugar. À medida que se afastam do Equador, eles diminuem gradualmente de tamanho até se formar um ponto (pólos) (SOUZA, 2009). A Cartografia através da representação do espaço geográfico permite permear o desenvolvimento da aprendizagem de todos os Conteúdos Estruturantes das Diretrizes Curriculares do Paraná: dimensão econômica da produção do/no espaço; geopolítica; dimensão socioambiental; e dinâmica cultural e demográfica(FRANCISCHETT, 2004). A linguagem Cartográfica é um meio importante para o Ensino de Geografia. No entanto, devemos ter claro, como já foi posto anteriormente, que sua utilização depende da perspectiva teórico-metodológico que o professor for utilizar. No Ensino de Geografia, muitas vezes o produto da Cartografia (mapa) serve apenas para localização e descrição de fenômenos espaciais (FRANCISCHETT, 2004). Francischett (2004, p. 124) afirma que, “a maioria dos professores que trabalham com o ensino concebem a Cartografia como a técnica de representar e ler mapas, desvinculada do contexto da Geografia. Isto traz sérios prejuízos para o aluno”. Se dentro do Ensino de Geografia Tradicional, a Cartografia tinha este aspecto de técnica da representação voltada para a leitura e a explicação do espaço geográfico, hoje nas novas correntes de pensamento o aluno deixa de ser um leitor passivo para ser um leitor crítico dos mapas. 2.2 CARTOGRAFIA ESCOLAR E TECNOLOGIAS CARTOGRÁFICAS Conforme mostram Shitsuka et al (2011), as escolas públicas ou privadas sofrem atualmente um dilema nunca antes sentido para a realização das atividades que lhe são inerentes: ou adotam as novas TICs ou estão fadadas ao fracasso no cumprimento de suas funções. Precisam destes recursos seja por necessidade organizacional, seja para acompanhar as tendências mercadológicas, ou como forma de socialização do conhecimento, ou ainda, como um recurso auxiliar no desenvolvimento de novas metodologias de ensino-aprendizagem. O uso das TICs no ambiente escolar, ao ultrapassar o trabalho burocrático e atingir o ensino pode favorecer tanto ao educador quanto ao educando na democratização do acesso e troca de informações e experiências com outros espaços produtores de conhecimento. No entanto, a chegada do computador à escola pode não funcionar como ferramenta de aprendizagem, devido à falta de estrutura na instituição, principalmente se for pública (NOGUEIRA, 2012). O espaço escolar deve oferecer condições para que a criança se aproprie, ativamente, dos conhecimentos acumulados e sistematizados historicamente pela humanidade e consiga ser capaz de (re)formular conceitos científicos (ALANO, 2004, p. 13). Não é somente substituindo “velhas práticas pedagógicas” pelo uso do computador em um laboratório de informática, que possibilitará mudanças no ensino-aprendizagem (NOGUEIRA, 2012). Entende-se a Cartografia Escolar como um processo de aprendizagem, representação, leitura e entendimento do espaço geográfico que acontece ao longo da vida escolar do estudante, que pisa na escola, no mesmo compasso do ensino da Geografia. O sujeito escolar constrói seu conhecimento de mundo individual e coletivamente, mediado pelo professor, o qual, para exercer essa função precisa dominar o conteúdo disciplinar seccionado nos currículos escolares, estabelecer metodologias de ensino e buscar recursos adequados ao processo de ensino (NOGUEIRA, 2012). Desta maneira, espera-se que o professor de Geografia domine os conteúdos próprios desta disciplina, o que inclui aqueles relativos à Cartografia e desenvolva habilidades concernentes principalmente às inteligências visual/espacial e pessoal da teoria das inteligências múltiplas de Gardner (1983). Na inteligência visual/espacial, entre as habilidades a serem desenvolvidas pelo futuro professor de Geografia estão: o reconhecimento de relações de objetos no espaço; a representação gráfica, a manipulação de imagens, a formação de imagens mentais, e a imaginação e criatividade (NOGUEIRA, 2012). Na inteligência pessoal seriam: a criação e manutenção da sinergia, a superação e entendimento da perspectiva do outro, o trabalho cooperativo, a percepção e distinção dos diferentes estados emocionais dos outros, a comunicação verbal e não-verbal (NOGUEIRA, 2012). A TIC será relacionada como recurso didático no ensino da Geografia e principalmente como ser utilizada na pratica docente pelo professor. Assim sendo, a TIC pode favorecer neste processo facilitando na leitura e interpretação do mapa (ALVES, 2010). A tecnologia da Informação não é algo novo ou apenas tendência da sociedade globalizada em que vivemos. Percebe-se que ela é tão constante e necessária para a comunicação de uma forma mais ampla e global. A educação esta cada vez mais se apropriando desse conhecimento e nada mais relevante colocar a tecnologia no âmbito escolar. É visto e comprovado teoricamente que a Geografia passa (infelizmente), pela crise escolar. Esta ainda associada ao ensino tradicional que perpassa por vários séculos (ALVES, 2010). O grande desafio da Geografia escolar é superar essa crise educacional, ou seja, renovando, resignificando, principalmente o seu conteúdo. As Tecnologias da Informação e Comunicação podem ser utilizadas nessa “transformação”, pois ela se caracteriza por ser um termo que: TIC refere-se à conjunção da tecnologia computacional ou informática com a tecnologia das telecomunicações e tem na Internet e mais particularmente na Worl Wide Web (WWW) a sua mais forte expressão (ALVES, 2010). Quando estas tecnologias são usadas para fins educativos, nomeadamente para apoiar e melhorar aprendizagem dos alunos e desenvolver ambientes de aprendizagem podemos considerar as TIC como um subdomínio da Tecnologia educativa. Esse recurso vem a facilitar na pratica cotidiana do professor, pois constituem uma linguagem de comunicação, um instrumento essencial que representa um suporte do desenvolvimento humano em diferentes dimensões sejam elas de ordem social, lúdicas, cívicas, profissionais e também pessoais. As tecnologias representam uma fermenta versátil podendo assim ser útil no processo de ensino aprendizagem. E no ensino da Geografia, a tecnologia aparece para facilitar a pratica na sala de aula (MIRANDA, 2007 p.43). Nesse aspecto a Cartografia pode ser contemplada com o recorrente uso da tecnologia, pois esse conteúdo tem apelo constante pela imagem. Porem é constante que o mapa é representado de forma crua e a tecnologia entra neste aspecto para dinamizar a representação do mapa. Podemos analisar que a alfabetização cartográfica é algo ainda a ser alcançado por nós professor de Geografia. Pois vários fatores contribuíram para essa constatação, entre elas a má formação dos professores de Geografia. Talvez seja esse o principal fator para essa questão (ALVES, 2010). No ensino de Geografia, as TIC’s podem auxiliar na aprendizagem dos diferentes conteúdos, utilizando diferentes recursos, como o uso do computador, internet, softwares, jogos, fotografias, televisão, dentre outros. De acordo com Cândido et al (2014, p.4): “A Geografia por ser uma ciência dinâmica, dispõe de uma variedade de conteúdos que podem ser trabalhados com diversos recursos didáticos, obtendo resultados ainda mais eficazes no ensino e aprendizagem”. Dambros e Cassol (2011) destacam como novas possibilidades para o ensino de Geografia, a inserção de materiais multimídia (sons, imagens, vídeos...) devido a estes auxiliarem no desenvolvimento de competências cognitivas, habilidades, dinamizarem a prática docente, despertarem o interesse do educando e promoverem a inclusão digital. Nesse contexto, Sacramento e Munhoz (2009) revelam que, na Geografia escolar, a utilização do computador e outros meios digitais para mediar o ensino podem criar novas formas de ensinar e aprender, ao propor ambientes diferenciados, nos quais educadores e educandos podem simular eventos, criar situações problemas, tornando mais concreto e próximo do real, conceitos abstratos e sem significado para os alunos. Algumas ferramentas que o professor pode utilizar em suas aulas são: GPS: Chamado de Sistema de Posicionamento Global vulgo GPS, é um sistema de navegação baseado em satélite, é composto por uma rede de satélites ao todo são 24 que estão em órbita administrado por norte americanos, originalmente projetado para uso militar, a partir dos anos 80 o sistema foi liberado para a sociedade em geral, este aparelho trabalha em qualquer condição de tempo,em qualquer lugar do mundo 24 horas por dia gratuitamente (NOGUEIRA, 2012). Maps online: Serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélites da terra, tudo gratuitamente via web, atualmente o serviço está disponível assim como o GPS ele disponibiliza informações de rota de qualquer lugar do mundo, disponibiliza imagens com zoom, e em vários tipos de mapa. Quer saber mais sobre o assunto? Confira o curso de Geoprocessamento, e utilize o certificado dos cursos para complementar suas atividades acadêmicas (NOGUEIRA, 2012). Além dos mapas e Atlas impressos, como os ofertados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, e por diversas editoras, esses recursos também são disponibilizados de forma digital. O Atlas escolar do IBGE existe na versão digital disponível na web e em compact disc (CD); o instituto também oferece em seu sítio, na rede mundial de computadores, um rol de mapas interativos que permitem a manipulação de informações espaciais. As páginas oferecem opção de consulta na tela do computador e de impressão dos mapas (MOURA, 2017). Com a intensificação do uso das ferramentas digitais, a empresa Google passou a oferecer, a partir de 2005, o Google Earth que, segundo o sítio institucional da empresa, é um navegador geográfico. Com o programa, que apresenta o globo terrestre de forma tridimensional, é possível visualizar lugares, cidades e suas construções e outros elementos da paisagem. Ou seja, por meio do Google Earth é possível a visualização de fenômenos geográficos de qualquer parte do mundo. As fotografias, feitas a partir de satélites, tornam a visualização quase que concreta, o que pode auxiliar a aprendizagem da Geografia e a efetivação do uso da linguagem cartográfica. A ferramenta permite o uso de coordenadas geográficas na busca de localidades e possibilita o trabalho com localizações, uma das características do ensino da Geografia (MOURA, 2017). 2.3 CARTOGRAFIA: estudo do lugar como construção da identidade A linguagem cartográfica constitui um importante instrumento metodológico à disposição do professor de Geografia. Ela deve estar presente na análise geográfica, com o intuito de proporcionar práticas e reflexões que levem o aluno à compreensão do espaço no qual está inserido e que nele possa se localizar e agir. Neste contexto, a referida linguagem assume um papel de destaque na ciência geográfica, porque se torna uma das vias capazes de fornecer os arcabouços adequados para efetivar a localização pretendida nessa realidade (FRANCISCHETT, 2001). Na sala de aula, uma das maneiras mais comuns de se trabalhar com a linguagem cartográfica é através de situações que permitam aos alunos perceber como tal linguagem constitui-se em um sistema de símbolos que abrange grandezas diretamente proporcionais, uso de signos ordenados e técnicas de projeção (FRANCISCHETT, 2001). Porém, esse raciocínio está mais voltado para os temas trabalhos na disciplina Matemática do que para a Geografia, demonstrando a dificuldade de se trabalhar com conteúdos cartográficos e correlacioná-los com os geográficos. A linguagem cartográfica, para que possa ter efeito na construção do conhecimento geográfico, necessita que os alunos precisem desenvolver seus próprios mapas. Eles precisam produzir suas representações da realidade, pondo em prática esquemas mentais já alcançados, como nos mapas mentais, ou aprendendo novos elementos da Cartografia para representar da melhor maneira a realidade. Os alunos devem ter a oportunidade de ler mapas, de localizar fenômenos, de praticar correlações entre esses fenômenos (CAVALCANTI, 1999). Em consideração ao mapa, para atingir seu potencial como recurso, ele deve ser apresentado pelo professor de maneira acessível aos alunos, permitindo, através de suas estratégias metodológicas para o ensino de Geografia, efetivar os mecanismos necessários para promover a capacidade de compreensão da realidade, mas sem atropelos, buscando respeitar a individualidade de cada um. Deve-se ter a preocupação de averiguar se os estudantes têm as condições necessárias de analisar as informações contidas no mapa e, ao mesmo tempo, representá-las ou reproduzi-las, pois, do contrário, ele perde sua aplicabilidade no processo de construção do conhecimento (FRANCISCHETT, 2001). A cartografia permite levar o aluno a uma compreensão muito além de se localizar em espaços geográficos, permite e possibilita a comunicação entre as civilizações. Isso porque a cartografia é muito frequente na vida das pessoas, apesar delas não perceberem. É possível que, através do estudo dos mapas, por exemplo, o aluno desenvolva a percepção e cognição, pois terá que trabalhar com símbolos, signos, proporção, localização, que o forçará a utilizar a mente (MOURA, 2017). Estudar com mapas pode também, estar auxiliando o professor em sala de aula a incentivar o aluno a se interessar pela geografia, pois perceberá que os conhecimentos geográficos estão relacionados a tudo o que está ao seu redor no dia a dia. Desse modo, percebe-se que a cartografia é um valioso instrumento pedagógico para despertar nos alunos o interesse pela disciplina de geografia, uma vez que permite que o mesmo compreenda o conteúdo ministrado em sala de aula (MOURA, 2017). Assim que puderem ler o espaço em que vivem, poderão também se deslocar e inclusive interferir, fazer planos futuros, compreender sua origem, etc. Segundo a literatura consultada, “a linguagem cartográfica resulta de uma construção teórico-prática que vem desde os anos iniciais e segue até o final da Educação Básica” (PARANÁ, 2008). Pode-se afirmar que, A geografia, juntamente com as demais disciplinas do currículo escolar, tem, como uma de suas finalidades, desenvolver a capacidade de observar, pensar e analisar a realidade, de forma crítica. E, como um item fundamental a esta disciplina, aparece a representação cartográfica como meio de construção do conhecimento geográfico (FERREIRA; ARCHELA, 2006). A geografia, ciência que tem como objeto de estudo o espaço, sempre apresentou uma ligação muito forte com a cartografia. Assim, a cartografia surge no ambiente escolar utilizada como um recurso auxiliar no entendimento e compreensão do espaço geográfico (PAVAN; TSUKAMOTO, 2007). No saber geográfico, devem ser incluídos conceitos como: localização, orientação, representação, paisagem, lugar e território e valorizadas algumas ferramentas, como a cartografia, que instrumentaliza o aluno para ser um leitor e mapeador ativo, consciente da perspectiva subjetiva na escolha do fato cartografado, marcado por juízo de valor (PAVAN; TSUKAMOTO, 2007). Ao apropriar-se da linguagem cartográfica, o aluno estará apto a reconhecer representações de realidades mais complexas, que exigem maior nível de abstração. Pavan e Tsukamoto (2007, p. 133) também entendem que o aluno necessita desenvolver habilidades, conceitos e noções que efetivamente o levem a compreender a realidade representada. O domínio da linguagem cartográfica é de grande relevância no ensino de Geografia. A Alfabetização Cartográfica possibilita compreender melhor o espaço em que vivem, quanto a localização, orientação e entendimento de mapas, sendo necessário trabalhar de forma crescente desde os conceitos simples até os mais complexos. As aulas práticas contribuem para que os alunos despertem e percebam o quanto a Cartografia faz parte do nosso dia a dia, desenvolvendo a capacidade de pensar e agir tanto no espaço local, como global (SAVISKI, 2014). A produção e a leitura de mapas através de atividades significativas são de grande importância para a compreensão cartográfica. Portanto trabalhar com os diferentes tipos de mapas permitirá que o aluno consiga refletir sobre as diferentes formas de representação do espaço, podendo utilizar esses conhecimentos também para a localização e orientação do seu espaço de vivência (SAVISKI, 2014). A conexão efetiva dos conceitos cartográficos com a realidade do aluno é importante tanto para motivá-los como para facilitar sua compreensão.Mesmos os pequenos avanços obtidos, são consideráveis na educação. Em síntese, as atividades desenvolvidas foram voltadas para auxiliar os alunos na compreensão e leituras cartográficas, pois estas são extremamente necessárias no cotidiano. O trabalho é gradativo e contínuo, cabendo a nós educadores organizar em nossas aulas atividades que propiciem o ensino aprendizagem (SAVISKI, 2014). Através da cartografia o professor pode levar o aluno ao conhecimento de sua localização, leitura de mapas, pesquisa e utilização do TICs e programas que possibilitem o trabalho de localização. Desde as séries iniciais, é necessário desenvolver trabalhos didáticos com o uso da linguagem cartográfica, já que os conteúdos relacionados à Cartografia, como ressaltado anteriormente, permitem que os alunos façam representações do espaço e das práticas socioambientais e socioculturais que se efetivam sobre ele. Tais conteúdos possibilitam aos alunos analisar e sintetizar informações sobre o meio geográfico, contribuindo também, para que ajam, pensem, comuniquem e construam no espaço em que vivem (PARANÁ, 2008). Não ter domínio ou pelo menos conhecimentos básicos da linguagem cartográfica para a vida cotidiana é uma deficiência no atual contexto da sociedade moderna, que requer, cada vez mais, múltiplos conhecimentos. É tão grave, na sociedade presente, quanto não saber lidar com os códigos digitais e culturais contemporâneos. Faz parte da exclusão (PARANÁ, 2008). 3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino 3.1Tema O tema deste estudo é Cartografia no Ensino Médio: Uso de Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino de Geografia. Este estudo tem tal tema como proposta pela necessidade de levar aos alunos o conhecimento relativo à como localizar-se em determinado meio, pois nos dias atuais, apesar das tantas tecnologias em que os alunos estão submetidos diariamente, pouco usam para obter aprendizado em programas como os cartográficos. 3.2 Justificativa A linguagem cartográfica constitui um importante instrumento metodológico à disposição do professor de Geografia. Ela deve estar presente na análise geográfica, com o intuito de proporcionar práticas e reflexões que levem o aluno à compreensão do espaço no qual está inserido e que nele possa se localizar e agir. Neste contexto, a referida linguagem assume um papel de destaque na ciência geográfica, porque se torna uma das vias capazes de fornecer os arcabouços adequados para efetivar a localização pretendida nessa realidade (FRANCISCHETT, 2001). Na sala de aula, uma das maneiras mais comuns de se trabalhar com a linguagem cartográfica é através de situações que permitam aos alunos perceber como tal linguagem constitui-se em um sistema de símbolos que abrange grandezas diretamente proporcionais, uso de signos ordenados e técnicas de projeção (FRANCISCHETT, 2001). Porém, esse raciocínio está mais voltado para os temas trabalhos na disciplina Matemática do que para a Geografia, demonstrando a dificuldade de se trabalhar com conteúdos cartográficos e correlacioná-los com os geográficos. Para tanto justifica-se este estudo pela necessidade de incluir o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino de Geografia, como o Google Maps, e o uso do GPS, também para incluir a construção de mapas da cidade, onde os alunos podem visitar as ruas, usar diversos materiais para marcar os principais pontos de localização e podem decidir a escala, ou uma maquete da cidade , para expor em uma feiras. Desta forma os alunos se tornam conhecedores do espaço onde vivem e aprendem localizar-se no espaço onde estão situados. 3.3 Problematização Nos dias atuais apesar da grande quantidade de tecnologias disponíveis o aluno não tem conhecimentos de diversas formas de usar e localizar-se no espaço onde estão situados. Por isso é necessário o desenvolvimento de conteúdos voltados a o aprendizado da cartografia no ambiente escolar. Algumas situações problema que se pode vislumbrar são: Como utilizar as diferentes tecnologias para aplicar conteúdos cartográficos? Como levar para a sala de aula atividades relacionadas a cartografia de forma a cativar os alunos? Como desenvolver um planejamento que leve os conceitos de cartografia no ambiente escolar do ensino médio? 3.4 Objetivos 3.4.1 Objetivo Geral Conhecer os principais fundamentos da cartografia, avaliando todo a sua trajetória e conhecer as técnicas necessárias para realizar sua localização onde vive, ou em locais onde possa visitar. 3.4.2 Objetivos específicos - Desenvolver a capacidade dos alunos de se orientar e localizar através de sistemas de referência e de outras convenções mundialmente aceitas; - Estabelecer relações espaciais a partir de diferentes fenômenos representados; - Produzir mapas simples a partir do uso de convenções e referências, como escala, orientação, legenda e fonte, entre outras; - Desenvolver a capacidade de ler e interpretar mapas; - Propor hipóteses a respeito da localização e intensidade dos fenômenos cartografados. 3.5 Conteúdos Os conteúdos desenvolvidos no planejamento são: Noções de cartografia; Sensoriamento remoto; Mapas; Projeções cartográficas; Escalas cartográficas. 3.6 Sequencia Didática Plano de aula 1 Tema da aula: Cartografia Ano-turma: 2019 – 1º Ano Ensino Médio Objetivos específicos da aula: - Conceituar Cartografia; - Discutir com os alunos conceitos e formas de uso da cartografia; - Identificar os elementos do mapa como título, escala, legenda, orientação (norte) e fonte; - Saber montar um mapa corretamente, onde facilite sua leitura; - Saber a diferença de escala cartográfica pra escala geográfica. Conteúdo: Escala; Legenda; Rosa dos Ventos; Título e fonte de busca. Metodologia: Inicialmente teremos uma conversa com a turma a respeito do tema, questionando o que entendem ou acham que se trata o tema, identificando quais as suas maiores dificuldades a respeito do conteúdo. Levar aos alunos um texto que conceitue cartografia, usos da mesma, importância, como entender e quais instrumentos são utilizados. Apresentar os elementos de um mapa, isso será feito com a ajuda de alguns mapas temáticos. Por fim aplicaremos uma atividade prática com questões sobre cartografia e análise de mapas. A professora levará a imagem de um mapa e conversará com os alunos sobe como se localizar no mesmo. Localizará um espaço e após pedirá que cada aluno faça a localização em mapas distribuídos aos mesmos. Recursos didáticos: Data show; Mapa temático; Atividade impressa. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com sua capacidade e entendimento a respeito do tema, também através de observação e desenvolvimento das atividades propostas. Referências: Internet. Plano de aula 2 Tema da aula: Cartografia Ano-turma: 2019 – 1º Ano Ensino Médio Objetivos específicos da aula: - Compreender e ler mapas; - Saber identificar e localizar locais em um mapa; - Compreender a construção de um mapa; Conteúdo: Mapas. Metodologia: Aula expositiva com slides (Anexo B), buscando a participação e motivação dos alunos na aula e no entendimento do conteúdo que será exposto em uma feira realizada pelos estudantes. Recursos didáticos: Slides; Datashow. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com sua capacidade e entendimento a respeito do tema, também através de observação e desenvolvimento das atividades propostas. Referências: Internet. Plano de aula 3 Tema da aula: Cartografia Ano-turma: 2019 – 1º Ano Ensino Médio Objetivos específicos da aula: - Aprender a se orientar no espaço fazendo o uso de ferramentas apropriadas. - Conhecer os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais; - Utilizar o corpo para orientar-se com a ajuda do Sol; - Saber manipular uma bússola. Conteúdo: - Orientação pelo Sol; - Pontos cardeais, colaterais e subcolaterais; - Entender o funcionamento de umabússola; Metodologia: Trabalhar um vídeo mostrando a história da cartografia, História da Cartografia; Conversar sobre o vídeo; Entregar aos alunos um texto esclarecendo sobre a Rosa dos Ventos (Anexo A); conversar com os alunos sobre a rosa dos ventos e explicar que farão um cartaz, onde a rosa dos ventos será pintada com tinta, para que assim possam se localizar através da mesma; Fazer em um papel pardo uma Rosa dos Ventos, para trabalho em sala de aula e posterior utilização do material em exposição. Conversar com os alunos sobre como se localizar através do desenho realizado, e explicar que utilizarão o cartaz durante uma feira de exposição de materiais que serão criados por eles e posteriormente levado aos demais alunos da escola. Recursos didáticos: TV; vídeo; pen drive; internet; papel pardo; pincel; xérox; lápis, borracha, caneta; entre outros. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com sua capacidade e entendimento a respeito do tema, também através de observação e desenvolvimento das atividades propostas. Referências: Aprenda como a História da Cartografia se desenvolveu ao longo do tempo de um jeito fácil e simples. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xjMShvrb3Sw Plano de aula 4 Tema da aula: Cartografia Ano-turma: 2019 – 1º Ano Ensino Médio Objetivos específicos da aula: - Trabalhar o mapa da cidade de Seberi; - Pesquisar os principais pontos de localização da cidade; - Marcar os pontos de localização e entender como se localizar no mapa. Conteúdo: Mapas. Metodologia: Projetar um mapa da cidade de Seberi com Datashow me uma parede da sala de aula. Colar um papel pardo na mesma e pedir que os alunos desenhem o mapa em tamanho grande; Após o desenho feito, os alunos devem localizar a escola onde estudam, a praça matriz, igreja, a prefeitura municipal, ginásio municipal, entre outros, para marcar os alunos deverão usar tinta e colorir. Após entregar aos alunos um mapa do município e pedir que localizem os mesmos espaços, acrescentando o local onde moram. Após os trabalhos prontos, conversar com os alunos que o material será exposto na feira que organizarão e que os alunos explicarão aos demais alunos da escola como fizeram a localização, levando conhecimento sobre como fazer e se localizar pelo mapa. Recursos didáticos: Datashow; tinta; pincel; papel pardo; caneta, lápis; borracha; mapa; fita adesiva; entre outros. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com sua capacidade e entendimento a respeito do tema, também através de observação e desenvolvimento das atividades propostas. Referências: Mapa municipal; Internet. Plano de aula 5 Tema da aula: Cartografia Ano-turma: 2019 – 1º Ano Ensino Médio Objetivos específicos da aula: - Entender os dois tipos de escala cartográfica: numérica e gráficas; - Aprender a conversão da escala cartográfica através da tabela do sistema métrico decimal; - Calcular a distância real e a distância no mapa; - Compreender as escalas geográficas partindo do global para o local ou vice-versa; Conteúdo: - Escala cartográfica; - Escala numérica e gráfica; - Tabela métrica decimal; - Análise de continentes e a distribuição de países. Metodologia: Leitura de textos que conceituam, Escala cartográfica, Escala numérica e gráfica, Tabela métrica decimal. Construir uma tabela métrica decimal explicando aos alunos como realiza-la. Após os alunos devem construir uma tabela individualmente para posterior apresentação na feira e explicação sobre sua construção. Construir o mapa da sala de aula com todas as convenções cartográficas. Recursos didáticos: Xérox; folhas de oficio; lápis; borracha; caneta; entre outros. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com sua capacidade e entendimento a respeito do tema, também através de observação e desenvolvimento das atividades propostas. Referências: Internet. Plano de aula 6 Tema da aula: Cartografia Ano-turma: 2019 – 1º Ano Ensino Médio Objetivos específicos da aula: - Construir maquetes; - Compreender o espaço; - Localizar-se no espaço onde estão; Conteúdo: Maquetes. Metodologia: Trabalhar a prática do barbante para achar a escala da sala de aula. O pedaço de barbante será a medida da parede; a escala será representada pelo número de vezes em que o barbante foi dobrado. As carteiras deverão ser medidas e reduzidas igualmente à parede, assim como as portas, janelas e demais elementos da sala. Construir uma maquete da sala de aula, onde os alunos devem entender e saber analisar sua localização e o espaço que estão construindo. Explicar aos mesmos que o material será exposto na feira que realizarão. Recursos didáticos: Material para construir uma maquete (caixa de papelão de formatos diferentes e entre elas pelo menos uma se aproxime da forma da sala de aula; caixas de fósforos vazias; retalhos; copos de iogurte; caixas de remédios; régua; lápis; tinta guache; pincéis; cordão ou barbante; tesoura(sem ponta); sucatas variadas). Barbante; Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com sua capacidade e entendimento a respeito do tema, também através de observação e desenvolvimento das atividades propostas. Referências: Internet. Plano de aula 7 Tema da aula: Cartografia Ano-turma: 2019 – 1º Ano Ensino Médio Objetivos específicos da aula: - Utilizar TICs para localização; - Demonstrar os benefícios da utilização das TICs na cartografia; - Conscientizar os alunos quanto ao uso das tecnologias da informação e comunicação nas aulas de geografia; Conteúdo: Uso das TICs nas aulas. Metodologia: Levar os alunos ao laboratório de informática; Conversar sobre o uso do GPS e Google Maps para localização e compreensão da localização nos espaços; Oferecer os softwares aos alunos para que usem e compreendam como entender e se localizar nos mapas e espaços; Utilizar um GPS e ensinar como localizar-se com o mesmo, utilizando espaços da cidade para realização da atividade. Recursos didáticos: Computadores; Softwares. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com sua capacidade e entendimento a respeito do tema, também através de observação e desenvolvimento das atividades propostas. Referências: Internet. Google Maps; Google Heart; GPS. Plano de aula 8 Tema da aula: Cartografia Ano-turma: 2019 – 1º Ano Ensino Médio Objetivos específicos da aula: - Construir maquetes; - Compreender o espaço; - Localizar-se no espaço onde estão; - Localizar-se no município onde residem. Conteúdo: Maquetes; Coordenadas geográficas. Metodologia: Confeccionar com os alunos uma maquete do município, dando destaque para localização da escola, igreja, prefeitura, praças, centros esportivos, entre outros. Recursos didáticos: Material para construir uma maquete (caixa de papelão de formatos diferentes e entre elas pelo menos uma se aproxime da forma da sala de aula; caixas de fósforos vazias; retalhos; copos de iogurte; caixas de remédios; régua; lápis; tinta guache; pincéis; cordão ou barbante; tesoura(sem ponta); sucatas variadas). Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com sua capacidade e entendimento a respeito do tema, também através de observação e desenvolvimento das atividades propostas. Referências: Internet. Plano de aula 9 Tema da aula: Cartografia Ano-turma: 2019 – 1ºAno Ensino Médio Objetivos específicos da aula: - Organizar materiais para apresentação em feira; - Preparar os alunos para recepção dos colegas; Conteúdo: Organização de feira; Metodologia: Organizar os materiais e a apresentação dos alunos para a feira que será realizada; Recursos didáticos: Materiais para feira. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com sua capacidade e entendimento a respeito do tema, também através deobservação e desenvolvimento das atividades propostas. Referências: Plano de aula 10 Tema da aula: Cartografia Ano-turma: 2019 – 1º Ano Ensino Médio Objetivos específicos da aula: - Apresentar trabalhos produzidos pelos alunos; - Levar conhecimentos acerca do tema cartografia; - Proporcionar visitação e compreensão de materiais produzidos pelos alunos. Conteúdo: Feira de amostras. Metodologia: Realização de feira para apresentação e exposição dos trabalhos realizados pelos alunos. Os estudantes deverão demonstrar e apresentar aos demais e comunidade em geral os trabalhos explicando como realiza-los, o que apenderam, como se localizar, entre outros. Recursos didáticos: Materiais para feira. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com sua capacidade e entendimento a respeito do tema, também através de observação e desenvolvimento das atividades propostas. Referências: 3.7 Cronograma (Tempo para a realização do projeto) CRONOGRAMA DO PROJETO DE ENSINO EM GEOGRAFIA Tema: Unidades de Conservação ( ) Ensino Fundamental ( x ) Ensino Médio Ano escolar: Datas das Aulas Atividades 1ª aula (45 min.) - Análise e interpretação de texto; - Leitura e conceituação de mapas; - Localização. 2ª aula (45 min.) - Aula expositiva com slides; 3ª aula (90 min.) - Vídeo; - Construção da rosa dos ventos; 4ª aula (45 min.) - Desenho mapa; - Localização em mapas; - Conversa informal. 5ª aula (90 min.) - Leitura de textos; - Construção de mapas; - Construção tabela métrica decimal 6ª aula (45 min.) - Prática do barbante; - Construção de maquete. 7ª aula (90 min.) - Uso GPS e Google Maps. 8ª aula (90 min.) - Construção de maquete; 9ª aula (45 min.) - Organização de materiais para feira; 10ª aula (45 min.) - Feira expositiva. 3.8 Recursos humanos e materiais 3.8.1 Recursos Humanos Professores; Alunos; Comunidade escolar. 3.8.2 Recursos Materiais Papel pardo; laboratório de informática; xérox; Datashow; tinta; pincel; lápis; caneta; borracha; materiais recicláveis; sucatas; materiais para maquetes; entre outros. 3.9 Avaliação Os alunos serão avaliados de acordo com sua capacidade e entendimento a respeito do tema, também através de observação e desenvolvimento das atividades propostas. 4 Considerações finais A cartografia faz parte do nosso cotidiano, em razão disso, ensiná-la na escola é necessidade primordial. Porém, grande parte dos alunos acha-a chata e sem importância. Conhecer cartografia é muito importante, pois proporciona a aquisição de conhecimentos e compreensão do espaço geográfico, levando o aluno a analisá-lo de forma crítica e atuar na realidade à qual pertence, contribuindo para a construção da cidadania. Para isto, é fundamental que o professor busque sempre aperfeiçoar seus conhecimentos sobre a cartografia e como repassar os conteúdos cartográficos com metodologias que incluam procedimentos adequados, que contribuam para o aprimoramento do ensino-aprendizagem. A cartografia é a ciência responsável pela representação gráfica da superfície terrestre. Ocupa-se da concepção, produção, utilização e estudo dos mapas. Está inserida no ensino da Geografia e deve ser acessível a todos os alunos do ensino fundamental e médio, pois é necessário dar-lhes oportunidade do conhecimento do espaço geográfico. Para que o educando tenha uma melhor compreensão do espaço geográfico e o entendimento da organização social, cabe à escola propiciar-lhe oportunidades de reflexão e de participação, fazendo uso de materiais adequados como mapas, gráficos, levando-o a refletir a organização social e espacial. É de suma importância olhar estes materiais observando não apenas a imagem, mas que eles levem ao conhecimento, entendimento e compreensão da realidade social, como um todo que pode ser transformado, como também levá-lo a transformar-se. Em razão desse fato, os materiais cartográficos devem ser lidos como textos que podem ser interpretados, problematizados e analisados criticamente. Para tanto é necessário a inserção da cartografia no ambiente escolar e entendimento dos alunos. A motivação ao aprendizado faz com que os mesmos compreendam como ler um mapa, entender o espaço onde estão, pesquisar localizações, encontrar endereços, entre outros. Sendo que muitas das formas que podem usar são com as TICs, pois estão em contato com tecnologias diariamente e podem usar de forma facilitada. Para a aluna foi de grande importância a realização deste estudo que trata do tema cartografia, pois a localização, compreensão do espaço e entendimento de leituras de mapas e afins é de grande importância, sendo conteúdo ligado a Geografia e cabe ao professor planejar e encontrar maneiras de levar aos alunos sem se tornar um conteúdo chato e indesejado. Para tanto motivar e cativar o aluno fazendo-o entender a necessidade de determinado conteúdo em seu dia a dia é fundamental. Por isso este estudo tem grande importância para a estudante, pois a mesma compreende como planejar e buscar atividades em projetos que visam envolver os alunos e leva-los ao conhecimento e envolvimento para sue ambiente social, cultural e vivencial. REFERÊNCIAS ALANO, Janete da S. Conteúdos e metodologias do ensino de geografia. Florianópolis: UDESC/ CEAD; 2002. ALVES, Taíse. O Uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) nas Aulas de Cartografia: um recurso inovador. 2010. Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos/o-uso-da-tecnologia-da-informacao-e-comunicacao-tics-nas-aulas-de-cartografia-um-recurso-inovador/36783. Acesso em 05 mai. 2019. CÂNDIDO, Luara Raquel da S.; BRITO, Elciete D. de; BRITO, Glauciara D. de; BARBOSA, Handrette Ramos. A importância das novas tecnologias da informação e comunicação para o ensino de Geografia. In: Congresso Internacional de Educação e Inclusão. Anais... Campina Grande-PB, 2014, p. 1-10. CAVALCANTI, L. de S. Propostas curriculares de Geografia no ensino: algumas referências de análise. Terra Livre. São Paulo: AGB, n. 14, p. 125-145, jan.-jul., 1999. DAMBROS, Gabriela; CASSOL, Roberto. Aprendizagem significativa em Geografia: Reflexões sobre a utilização de tecnologias da informação e comunicação no contexto escolar. 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Disponível em: ttps://www.ebah.com.br/content/ABAAABGxMAA/cartografia-ensino-medio. Acesso em 05 mai. 2019. ANEXOS ANEXO A – texto Rosa dos Ventos Rosa-dos-ventos é uma figura que mostra a orientação das direções cardeais num mapa ou carta náutica. A utilização de rosas-dos-ventos é extremamente comum em todos os sistemas de navegação antigos e atuais. Os quatro pontos cardeais principais são: Norte (0º de azimute cartográfico), Sul (180º), Este ou Leste (90º) e Oeste (270º). Há também quatro pontos colaterais; Nordeste (45º), Sudeste (135º), Noroeste (315º) e Sudoeste (225º). Finalmente, oito pontos subcolaterais; Norte-nordeste (22,5º), Leste nordeste (67,5º), Leste-sudeste (112,5º), Sul-sudeste (157,5º), Sul-sudoeste (202,5º), Oeste-sudoeste (247,5º), Oeste-noroeste (292,5º) e Norte-noroeste (337,5º). ANEXO B – Slides Slide 1 �� Slide 2 - O que é um mapa? Atenção para as definições de cada palavra: mapa, croqui, planta e cartografia �� Slide 3 - Atenção para as definições de cada palavra. Definição de escala e tipos de escala �� Slide 4 - Escala maior e escala menor �� Slide 5 - �� Slide 6 - O quanto é aplicável a escala. Uma grande escala terá �� Slide 7- �� Slide 8- �� Slide 9- �� Slide 10- �� Slide 11- �� Slide 12 �� Slide 13 �� Slide 14 - A projeção de Mercator, criada em 1569, é a mais utilizada no Brasil e no mundo. Entre as projeções existentes, a de Mercator é a projeção que apresenta mais fielmente a realidade. Nessa projeção as regiões polares são alongadas. �� Slide 15 �� Slide 16 �� Slide 17 - Vamos refletir sobre o conteúdo aprendido �� UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR Sistema de Ensino Presencial Conectado GEOGRAFIA cátia adriani da rosa Cartografia Práticas no Ensino Médio Frederico Westphalen 2019 Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de licenciado em Geografia. Orientadora: Prof. Mestre: Lilian Gavioli de Jesus Frederico Westphalen 2019