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Teoria das R.I no Pós-Guerra Fria Monica Herz , pag 7-30 A necessidade de estudar as R.I veio das profundas transformações no sistema internacional, por exemplo, a crise das estruturas de autoridade baseadas no Estado-nação, o questionamento do paradigma realista e etc. Para a autora há três tendências centrais para se analisar o sistema politico dos anos 90: 1) papel das instituições internacionais 2) Dimensão cultural nas R.I e 3) nova legitimidade no caráter de estudos normativos. A autora expõe três perspectivas das instituições internacionais : institucionalista , realista e construtivista Institucionalistas ( Keohane ) as instituições estimulam a cooperação e reduzem as incertezas em um ambiente anárquico. Se afastam da tese de que os atores buscam sempre ganhos Realistas ( Waltz ) os atores sempre se movem segundo um jogo de soma zero, e as possibilidades de cooperação são limitadas , convergindo em função a seus interesses. Construtivistas: com o tempo haverá convergência de valores e as chances de cooperação são maiores Cultura X identidade Ambas são muito complexas , mas estão ligadas com relações de poder e da tensão particularismo x universalismo. O tema de cultura abarca e de certa forma explica todos os temas que surgiram no Pós-Guerra Fria como : novos conflitos, cooperação internacional , fragmentação e integração de comunidades ( IMPORTANCIA da cultura para as R.I’s além da FORMAÇÃO DA POLITICA EXTERNA ) - Monica Lessa aponta somente a segunda importância – isso as duas concordam – mas não esses novos temas das R.I. Essa visão é muito importante, uma vez que admitidos que culturas e identidades são socialmente construídas e fragmentadas, logo refuta a visão de que os Estados são estáveis e previsíveis . Na década de 80 houve um movimento grande para a volta do estudo das questões normativas no ambiente internacional , e fala-se muito em “ valores da comunidade internacional “ .Devido a pressão de movimentos sociais temas sobre ética , moral e democracia foram restaurados na agenda internacional.
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