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Farmacodinâmica: Ações e Receptores de Fármacos



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farmacodinâmica
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A farmacodinâmica descreve as ações dos fármacos no organismo e as influências das suas concentrações na magnitude das respostas.
Ações gerais de fármacos
Os fármacos não criam funções biológicas, apenas modificam as já existentes. As ações gerias dos fármacos são classificadas em:
Estimulantes ou depressoras (quando aumentam ou diminuem funções orgânicas);
Irritativas ou citotóxicas (quando alteram ou destroem células);
Antimicrobianas (que inibem o desenvolvimento de microrganismos que matam suas células);
Substitutivas (similares a função dos compostos que agem de dentro para fora- endógenos);
Supressivas ( eliminam certas funções endógenas).
Por meio dessas ações é feito o tratamento:
 Específicos ou curativos, que são para cessar a causa da doença (antibióticos);
 Inespecíficos, sintomáticos ou de suporte que são para alívio da manifestação da doença (analgesia);
 Substitutivos, quando fatores externos exercem funções fisiológicas de fatores que agem de dentro para fora (hormônios); 
Preventivos, que podem ser primários (ainda se tem ausência da doença) e secundários (quando o processo patológico já ocorreu mas se quer evitar a sua recorrência);
Supressivos, que são imunossupressores e contraceptivos hormonais.
AÇÕES DE FÁRMACOS MEDIADAS POR RECEPTORES
Receptores 
Os fármacos atuam como sinais, e seus receptores atuam como detectores de sinais. Os receptores transduzem o reconhecimento de um agonista ligado iniciando uma série de reações que resultam em uma resposta intracelular específica.
	
	Antagonistas x Agonistas
Os antagonistas impedem a ativação do receptor. Essa prevenção da ativação tem muitos efeitos. Antagonistas aumentam a função celular se bloquearem a ação de uma substância que normalmente diminui a função celular. Antagonistas diminuem a função celular se bloquearem a ação de uma substância que normalmente aumenta a função celular.
	
	Antagonistas x Agonistas
Agonistas ativam receptores que produzem a resposta desejada. 
Os agonistas convencionais aumentam a proporção de receptores ativados. 
Os agonistas inversos estabilizam o receptor na sua conformação inativa e agem de forma semelhante aos antagonistas competitivos.
	
	Antagonistas x Agonistas
No antagonismo competitivo, a ligação do antagonista ao receptor impede a ligação do agonista ao receptor. 
No antagonismo não competitivo, agonista e antagonista podem ligar-se simultaneamente, mas a ligação antagonista reduz ou impede a ação do agonista. 
No antagonismo competitivo reversível, agonista e antagonista formam ligações de curta duração com o receptor, atingindo um estado estável entre agonista, antagonista e receptor. Esse antagonismo pode ser superado pelo aumento da concentração do agonista.
AÇÕES DE FÁRMACOS NÃO MEDIADAS POR RECEPTORES
Aspectos Quantitativos das Ações dos Fármacos
A ação quantitativa de um fármaco relaciona a dose com a magnitude da resposta , ou seja, relação dose-efeito de determinada droga administrada.
A relação quantal, é o tipo de ação que se relaciona a dose com a proporção de indivíduos que respondem a essa dose. Nela se analisa a dose efetiva (DE 50), dose de toxicidade (DT 50) e a dose letal (DL 50). 
Todos os fármacos apresentam reações adversas e elas precisam ser calculadas a partir da razão da DE 50 e DL 50, que se obtido um valor superior a 10, sua segurança é considerada razoável, essa razão é denominado índice terapêutico. 
Para que um fármaco tenha menor efeito adverso e maior segurança sua seletividade e especificidade precisa ser grande.
QUESTÕES 
1- O que são receptores e onde eles se situam?
2- O que são segundos mensageiros?
3- O que significa dose farmacológica e como se classifica?