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Relatório de Atividades Práticas

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Relatório de Atividades Práticas 
 
Faculdade Estácio de Macapá (SEAMA) 
Matéria: Fundamentos de Microbiologia e Imunologia 
Docente: Maysa de Vasconcelos Brito 
Acadêmica: Marta Barbosa Farias 
 
As atividades práticas ministradas pela docente Maysa de Vasconcelos Brito referente a 
matéria de Fundamentos de Microbiologia e Imunologia foram realizadas em laboratório por meio da 
observação de lâminas contendo culturas de bactérias e outras células e tecidos. Durante todas as 
aulas, as lâminas observadas foram representadas através de desenhos, os quais também foram 
coloridos de acordo com os métodos de coloração. 
As representações ilustrativas produzidas estão anexadas ao relatório organizadas de acordo 
com a sequência das aulas e o número das lâminas. 
A 1º atividade prática foi iniciada com informações referentes as normas de biossegurança 
do laboratório de microbiologia e a familiarização dos alunos com os materiais, principalmente com o 
microscópio óptico. Foram abordadas a principais parte do microscópio, como: 
● Oculares: Dois sistemas de lentes (em microscópios mais simples há apenas um). As 
oculares geralmente tem poder de aumento de 10X e é por meio delas que observamos a 
imagem ampliada. 
● Lentes objetivas: conjunto de lentes que se sobrepõem, ampliando a imagem do objeto 
observado. Geralmente, um microscópio tem três ou quatro lentes objetivas, 
proporcionando poderes de aumento que variam de 4x, 10x, 40x e 100x. 
● Revólver: Peça giratória que comporta as objetivas. Para trocar de objetiva, sempre 
manuseie o revólver, nunca force as objetivas. 
● Condensador: Concentra os raios luminosos que incidem sobre a lâmina. 
● Macrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Faz movimentos amplos 
para um ajuste grosso. 
● Micrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Permite um ajuste fino 
do foco. 
● Charriot: Peça que permite movimentar a lâmina sobre a platina. 
 
Durante esta mesma aula foram observadas 3 lâminas contendo colônias de bactérias que 
foram classificadas de acordo com a sua organização em arranjos e formas. A lâmina número 1 
apresentou bactérias na forma de cocos e arranjos de estreptococos, tétrades e diplococos. A lâmina 
2 apresentou bactérias na forma de bacilos e arranjos de diplobacilos e estreptobacilos. A lâmina 3 
também apresentou bacilos com arranjos de estreptobacilos. 
Todas as lâminas citadas foram observadas nas objetivas de 100x de aumento. 
Durante a 2º atividade prática foi realizada a técnica de coloração de Gram, onde também 
foram expostas as diferenças morfológicas da parede célular das bactérias Gram-positivas e 
Gram-negativas. O material utilizado consistia no conteúdo da cavidade bucal coletado dos próprios 
alunos para produzir o esfregaço. 
É chamado de coloração de Gram o método de coloração utilizado para diferenciar espécies 
bacterianas em dois grupos, ​bactérias gram-positivas e gram-negativas​. Entre os fatores que irão 
diferenciar gram-positivos de gram-negativos, está a coloração das ​bactérias​, a composição e 
propriedades químicas e físicas das paredes celulares 
O método da coloração de Gram é baseado na capacidade das paredes celulares de bactérias 
Gram-positivas de reterem o corante violeta no citoplasma durante um tratamento com 
álcool-acetona enquanto que as paredes celulares de bactérias Gram-negativas não o fazem. O 
primeiro ​corante​ penetra na ​bactéria​ assim como o soluto de Lugol. Intracelularmente forma-se um 
complexo corante-​iodo​, insolúvel em água, que vai corar o ​protoplasma​ e a ​parede celular​. A camada 
de peptidoglicano é maior em bactérias gram positivas, as gram negativas, por sua vez possuem 
pouco peptidoglicano e são coradas pelo vermelho de safranina. 
A lavagem com álcool 99,5º GL dissolve o complexo corante-iodo, e a se a parede celular for 
permeável a este, como a membrana externa de LPS presentes nas bactérias Gram-negativas, 
arrasta-o para fora da célula. As bactérias capazes de preservar a coloração roxa do 1º corante, o 
violeta de Genciana, designam-se por Gram positivas. As bactérias que, após a lavagem com 
álcool-acetona, são incapazes de reter o violeta de Genciana, designam-se por Gram negativas, 
corando pela fucsina diluída que se fixa apenas nas bactérias Gram-negativas. 
O passo a passo do método de coloração de Gram é o seguinte: 
1. Confeccionar o esfregaço; 
2. Corar com cristal de violeta por 60 segundos; 
3. Lavar com esguicho de água destilada; 
4. Cobrir com Iodo de Gram ou Lugol por 60 segundos; 
5. Lavar com esguicho de água destilada; 
6. Descorar com álcool a 95%, ou acetona, 10-20 segundos; 
7. Lavar com esguicho de água destilada; 
8. Corar com fucsina por 20 segundos 
9. Lavar com água destilada, secar e observar ao microscópio. 
Resultados: Gram (+) coram de roxo, gram (-) cor de rosa 
A observação do material produzido foi realizada somente na atividade prática seguinte. 
Assim, na 3º aula, foram observadas a lâmina produzidas e novamente as lâminas que continham 
culturas de bactérias. Dessa vez, os desenhos das lâminas foram coloridos e classificados de acordo 
com a técnica utilizada. 
A 4º atividade prática foi sobre métodos de controle de microrganismos em laboratório, 
onde foram demonstrados alguns instrumentos de esterilização e desinfecção. 
A esterilização é muito importante quando falamos em produtos para laboratório e pesquisa. 
Para alguns protocolos, é necessária a utilização de produtos estéreis, garantindo qualidade e 
resultados exatos, sem a interferência de microrganismos. 
Existem vários métodos de esterilização, porém o objetivo principal consiste na eliminação 
das formas de vida microbiana (bactérias, fungos, vírus e esporos). Já a desinfecção é o método 
capaz de eliminar a maioria dos organismos causadores de doenças, com exceção dos esporos. 
Os métodos tratados em aula foram: 
● Esterilização por Autoclave: 
A esterilização por calor úmido requer temperaturas superiores a de água fervente 
que são atingidas por meio de vapor sob pressão em autoclave. Esse equipamento é uma 
câmara de pressão de isolamento em que o vapor é usado para elevar a temperatura. 
Autoclaves geralmente operam a uma temperatura de 121° C e a sua eficácia depende do 
tempo, da temperatura, da pressão e do vapor em contato direto com o material. 
O processo consiste em manter o material contaminado em contato com o vapor de 
água em temperatura elevada por um período de tempo suficiente para matar todos os 
microrganismos. Nessas condições ocorre a desnaturação das enzimas e proteínas 
estruturais, levando à morte das células microbianas. 
 
● Estufa e formo: 
Tem menor poder de penetração do que calor úmido usam temperatura e tempos 
maiores. A característica em comum entre os métodos é ausência de umidade, o que torna o 
processo menos eficiente e demorado. 
 
● Flambagem: 
Ocorre combustão completa dos microrganismos em alças e agulhas microbiológicas, 
as quais são aquecidas diretamente na cama do bico de Bunsen até ficarem rubras. 
 
● Álcoois: 
Promovem a desnaturação de proteína e desorganização dos lipídeos de membrana. 
São indicados para desinfecção de níveis abaixo ou intermediário. Os álcoois na contração 
60-90% são excelentes bactericidas, principalmente paras as formas vegetativas. Atuam 
também sobre células de Mycobacterium tuberculosis, alguns fungos e vírus lipofílicos. Sua 
indicação é para desinfecção de artigos e superfícies; e o tempo de exposição recomendado é 
10 minutos. O álcool etílico possui maior ação germicida, menores custo e toxicidade do que 
o isopropílico, que por sua vez, tem maior ação para vírus hidrofílicos. 
 
● Cabine de segurança biológica:Também conhecida como capela de segurança biológica, esse equipamento é 
utilizado para promover a proteção tanto dos usuários quando das amostras manipuladas e 
do meio externo, de forma a renovar 100% do ar. Esse processo acontece porque a cabine 
opera com pressão negativa, evitando a saída do ar contaminado para o ambiente. Vale 
destacar que esse efeito é possível apenas com substâncias de baixo e moderado risco 
biológico, não comportando o manuseio de produtos tóxicos ou voláteis. 
 
Na 5º atividade prática, referente ao conteúdo de Imunologia trabalhado nas aulas teóricas, 
puderam ser observadas algumas lâminas contendo esfregaço sanguíneo. A lâmina 1 foi utilizada 
para apresentar aos alunos uma visão geral das células do sangue com baixo aumento, na qual 
estavam presentes hemácias e leucócitos. 
Já nas lâminas seguintes, buscou-se encontrar e representar um tipo diferente de leucócito 
em cada uma. Somente basófilos não puderam ser localizados. Na lâmina 2 foi representado um 
Eosinófilo, na 3 um monócito, na 4 um linfócito e na 5 um neutrófilo. 
As características observadas em casa tipo de leucócito foram as seguintes: 
● Eosinófilo: apresenta citoplasma acidófilo (rosa) com grânulos e núcleo lobulado (2 lobos) 
● Monócito: é uma célula grande com ausência de grânulos no citoplasma e núcleo não 
lobulado. 
● Linfócito: célula com pouco citoplasma sem grânulos e com núcleo grande e não lobulado 
● Neutrófilo: tem o citoplasma basófilo com grânulos e o núcleo lobulado (4 lobos)

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