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casos Concretos Direito Empresarial II

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CASOS CONCRETOS – 8º SEMESTRE / DIREITO– Estácio 
 
CASO 1 – Títulos de Crédito: Teoria Geral dos títulos de crédito 
Fernando emitiu um título de crédito em favor de Renata, o qual circulou através de diversos 
endossos até o atual portador. Após o prazo de vencimento, o portador decidiu executar um dos 
endossantes, tendo em vista que o título não foi pago pelo devedor original. Todavia, ao ser 
executado, o endossante alegou em sua defesa que não poderia ser executado, haja vista que 
recebeu o título de um menor, o qual não teria capacidade civil, e o que tornaria nula a cadeia de 
endossos. Diante dessa situação hipotética, pergunta-se: 
a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante? 
Não, pois as obrigações são autônomas. Não merece ser acolhida a defesa 
apresentada, tendo em vista que ao lançar sua assinatura no título o endossante 
vincula sua obrigação de pagar como garantidor, sendo que as obrigações são 
autônomas e independentes. 
b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela? 
. Princípio da autonomia, em que cada obrigação é autônoma com relação às demais, 
independentemente da situação . 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1: São princípios gerais dos títulos de crédito: a) literalidade, forma e 
causa. b) forma, causa e abstração. c) negociabilidade, anterioridade e literalidade. d) modelo, 
cártula e autonomia e) cartularidade, literalidade e autonomia 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2: Quanto à classificação dos títulos de crédito, é incorreto afirmar: 
a) Quanto ao modelo, os títulos podem ser classificados como livres (letra de câmbio e nota 
promissória) e vinculados (cheque e duplicata). 
b) quanto à estrutura, os títulos se classificam como ordem de pagamento ou promessa de 
pagamento. 
c) como exemplo de ordem de pagamento, temos a letra de câmbio, e como promessa de 
pagamento a nota promissória. 
d) quanto às hipóteses de emissão, os títulos de créditos podem ser classificados em causais e 
não causais. 
e) todos os títulos de crédito existentes no Brasil podem ser considerados não causais, visto 
que não dependem de causa específica para serem emitidos 
 
CASO 2 - Atos cambiais 
Fernando Lopes emite uma letra de câmbio em face de Luan e a favor de Eduarda, que a 
endossa em branco para Rebeca, a qual endossa em preto para Maria que, por sua vez, também 
endossa em preto para João. Este endossa em branco e repassa o título para Dora, que repassa o 
título por tradição para Eunice, e assim vai por Emerson e Vitor. Por fim, Vitor transmite o 
título para Miro, através de endosso em preto. 
Diante disso: 
a) Determine quais os obrigados pelo pagamento do referido título. 
Os obrigados pelo pagamento são: Fernando Lopes, Luan, Eduarda, Rebeca, Maria e 
Vitor 
 
b) Especifique o principal efeito do endosso realizado por Vitor. 
O principal efeito do endosso em preto e fazer com que o titulo fique nominal e caso 
o portador queira transferi-lo obrigatoriamente devera fazê-lo por endosso 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1: No que se refere ao instituto do aval, assinale a alternativa correta: 
a) o aval tem exatamente os mesmos efeitos do endosso. 
b) em qualquer título de crédito, é vedado o aval parcial, conforme determina o artigo 897, 
parágrafo único do Código Civil. 
c) no caso das letras de câmbio, é permitido o aval parcial, por força de previsão em legislação 
especial. 
d) o aval corresponde a um tipo de fiança, tendo em vista que possui as mesmas características. 
e) assim como a fiança, o aval admite benefício de ordem, ou seja, primeiramente a cobrança 
deve recair sobre o avalizado, e depois sobre o avalista. 
 
CASO 3 – (VIII Exame Unificado da OAB – 2ª Fase – Empresarial – Prático-Profissional – 
2012) Pedro emite nota promissória para o beneficiário João, com o aval de Bianca. Antes do 
vencimento, João endossa a respectiva nota promissória para Caio. Na data de vencimento, Caio 
cobra o título de Pedro, mas esse não realiza o pagamento, sob a alegação de que sua assinatura 
foi falsificada. Após realizar o protesto da nota promissória, Caio procura um advogado com as 
seguintes indagações: 
A) Tendo em vista que a obrigação de Pedro é nula, o aval dado por Bianca é válido? 
Sim, em razão do principio da autonomia das obrigações cambiais. A obrigação do 
avalista se mantem mesmo no caso de obrigação que ele garantiu ser nula. Por 
qualquer razão que não seja vicio. Art. 32 
 
B) Contra qual(is) devedor(es) cambiário(s) Caio poderia cobrar sua nota promissória? 
Responda, justificadamente, empregando os argumentos jurídicos apropriados e 
indicando os dispositivos legais pertinentes. 
Caio poderá cobrar sua nota promissória da avalista Bianca e do endossante João. 
Art. 47 . 
QUESTÃO OBJETIVA : (MAGISTRATURA/MG – VUNESP – 2012) É correto afirmar que 
o cancelamento do protesto, após quitação do débito: 
a) é ônus do credor 
b) é ônus do devedor 
c) é ônus do tabelião de protestos, que deverá proceder de ofício. 
d) dependerá sempre de intervenção do Poder Judiciário, mediante alvará ou mandado, 
conforme seja jurisdição voluntária ou contenciosa 
 
CASO 4 - Títulos de crédito em espécie 
(OAB – XIV Exme – Prático-Profissional – 2ª Fase – 2014) Uma letra de câmbio foi sacada por 
Celso Ramos com cláusula “sem despesas” e vencimento no dia 11.09.2013. O tomador, 
Antônio Olinto, transferiu a cambial por endosso para Pedro Afonso no dia 03.09.2013. O título 
recebeu três avais, todos antes do vencimento, sendo dois em branco e superpostos, e um aval 
em preto em favor de Antônio Olinto. A letra de câmbio foi aceita e o endossatário apresentou o 
título para pagamento ao aceitante no dia 12.09.2013. Diante da recusa, o portador, no mesmo 
dia, apresentou o título a protesto por falta de pagamento, que foi lavrado no dia 18.09.2013. 
Com base nas informações contidas no texto e na legislação cambial, responda aos seguintes 
itens. 
A) Quem é o avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio? São avais 
simultâneos ou sucessivos? Justifique. 
O avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio é o sacador, Celso 
Ramos. De acordo com o Art. 31, última alínea, do Decreto n. 57.663/66 (LUG), na 
falta de indicação do avalizado, entender-se-á ser pelo sacador. Os avais em branco e 
superpostos são considerados simultâneos (Súmula 189 do STF), ou seja, cada 
coavalista é responsável por uma quota-parte da dívida e todos respondem pela 
integralidade perante o portador Pedro Afonso. 
 
B) Nas condições descritas no enunciado, indique e justifique quem poderá ser demandado em 
eventual ação cambial proposta pelo endossatário? . 
O endossatário poderá demandar apenas o aceitante em eventual ação cambial, porque o 
título foi apresentado a pagamento no dia 12 de setembro, ou seja, após o prazo legal 
previsto no Art. 20 do Decreto n. 2.044/1908 (dia do vencimento, 11 de setembro de 2013). 
Assim, houve perda do direito de ação em face dos coobrigados Celso Ramos – sacador, 
Antônio Olinto – endossante e de todos os avalistas, com fundamento no Art. 53 da LUG. 
Ressalte-se que a aplicação do Art. 20 do Decreto n. 2.044/1908 se dá em razão da reserva 
ao Art. 5º do Anexo II da LUG, Portanto, o prazo para apresentação a pagamento da letra de 
câmbio sacada “sem despesas” é regulado pelo Decreto n. 2.044/1908 e não pelo Art.38 da 
LUG. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (TJMG – Juiz – 2014) Com relação à nota promissória, analise as 
afirmativas, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas. ( ) O prazo para ajuizamento 
de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a 
contar do dia seguinte ao vencimento do título. ( ) A ação cambial contra o endossador eo 
avalista da nota promissória prescreve em trinta e seis meses contados do dia em que ação pode 
ser proposta. ( ) O devedor somente poderá opor ao portador da nota promissória exceção 
fundada em direito pessoal, na nulidade de sua obrigação e na falta de requisito necessário ao 
exercício da ação cambial. ( ) Sendo a nota promissória rural, emitida por uma cooperativa em 
favor de seus cooperados, um título de crédito de natureza causal, a respectiva execução se 
encontra vinculada à eficácia do negócio jurídico subjacente. Assinale a alternativa que 
apresenta sequência CORRETA. a) FVVF b) VFVV c) VVFF d) FFFV 
 
CASO 5 – Maria e Bernardo são casados e possuem conta corrente no Banco Brasileiro S.A. 
Para efetuar o pagamento de um tratamento dentário da esposa, Bernardo emite um cheque no 
valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em favor do dentista Alberto. Sendo assim, o dentista 
depositou o cheque e foi surpreendido pela devolução do cheque por falta de fundos. Tendo em 
vista que não conseguiu o pagamento do cheque, Alberto promoveu execução em face de Maria, 
tendo em vista que foi a usuária do tratamento dentário. Analisando caso concreto, responda as 
seguintes questões: 
a) Tendo em vista que a conta corrente é conjunta, será procedente a execução em face de 
Maria? 
 Não! Apenas o assinante da cartula, ainda que pertenc ente a conta 
conjunta, deve responder pela falta d e fundos no pagamento do cheque, 
havendo assi m ilegitimidade passiva da esposa. Entendimento pacificado 
no STJ. 
b) Quais os requisitos legais que devem conter num cheque? 
I. Denominação CHEQUE, inscrita no contexto do titulo e express o na língua em 
que é redigido. 
II. Ordem incondicional de pagar quantia certa determinada 
III. Nome do Banco ou da instituição financeira que deve pagar 
IV. Indicação da data e lugar de emiss ão 
V. Assinatura do emitente ou de s eu mandatá rio com poderes especiais. 
Conforme elencados no art 1º da lei 7357/85 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (TJCE – Juiz – 2014) Antônio emitiu um cheque nominativo a José 
contra o Banco Brasileiro S.A. No mesmo dia, José endossou o cheque a Ricardo, fazendo 
constar do título que não garantiria o seu pagamento e que a eficácia do endosso estava 
subordinada à condição de que Maria, irmã de Ricardo, lhe pagasse uma dívida que venceria 
dali a dez (10) dias. Vinte (20) dias depois da emissão do título e sem que Maria tivesse honrado 
a dívida para com José, Ricardo apresentou o cheque para pagamento, mas o título lhe foi 
devolvido porque João não mantinha fundos disponíveis em poder do sacado. Nesse caso, 
a) Ricardo não poderá endossar o cheque a terceiro, pois o cheque só admite um único endosso. 
b) o endosso em preto de cheque nominativo exonera o emitente do título de responsabilidade 
pelo seu pagamento. 
c) por força de lei, o emitente do cheque deve ter fundos disponíveis em poder do sacado, e a 
infração desse preceito prejudica a validade do título como cheque. 
d) José responderá perante Ricardo pelo pagamento do cheque, porque se reputa não escrita 
cláusula que isente o endossante de responsabilidade pelo pagamento do título. 
e) a despeito do inadimplemento de Maria, Ricardo ostenta legitimidade para cobrar o 
pagamento do título porque se reputa não escrita qualquer condição a que o endosso seja 
subordinado. 
 
CASO 6 – (TJ/ DF /Juiz/ 2012) A respeito da assim chamada "duplicata virtual '', "duplicata 
escritural" ou "duplicata eletrônica", esclareça como se dá o seu saque e quais 
são os requisitos necessários para que tenha eficácia executiva, bem como 
forneça dois argumentos, retirados exclusivamente da Lei 5.474168 que, em 
tese, não permitiriam a constituição do crédito cambial na forma esclarecida. 
A duplicata virtual consiste em uma modernização dos títulos de crédito tradicionais, 
sendo a versão informatizada da duplicata comum. Assim, elas são lançadas por meio 
eletrônico que pode ser verificado, com os mesmos efeitos de uma duplicata em papel. 
Apesar de serem aceitas e sua existência confirmada pelo Tribunal de Justiça, elas podem 
ser protestadas normalmente em cartório. Teoricamente o princípio da cartularidade 
impediria essa nova forma de duplicata 
Doutrinariamente os títulos de credito são regidos por três princípios: 
Cartularidade, Literalidade e Autonomia. No entanto a duplicata eletrônica é uma 
exceção, uma vez que obedece as regras dos documentos digitais, não existindo 
como um objeto meramente palpável. Ainda que a lei 5474/68 não a tenha previsto, 
doutrina e juris prudência mencionam o art 899 CC e o art 8º da lei 94 92/97. 
Por fim, n a lei 54 74/68 não seria possível a emissão de duplicata eletrônica diante 
do art 13,§1º e do art 2º§1 º que exigem a apresentação da cartula ao devedor bem 
como assinatura do emitente respectivamente 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(Magistratura PE – FCC/2011) No que tange à duplicata: 
a) o comprador poderá deixar de aceitá-la por vícios, defeitos e diferenças na 
qualidade ou na quantidade das mercadorias, exclusivamente. 
b) é lícito ao comprador resgatá-la antes do aceite, mas não antes do 
vencimento. 
c) trata-se de título causal, que por isso não admite reforma ou prorrogação 
do prazo de vencimento. 
d) é título protestável por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, 
podendo o protesto ser tirado mediante apresentação da duplicata, da 
triplicata, ou ainda por simples indicações do portador, na falta de devolução 
do título. 
e) em nenhum caso poderá o sacado reter a duplicata em seu poder até a 
data do vencimento, devendo comunicar eventuais divergências à 
apresentante com a devolução do título. 
CASO 7 E 8 são referentes a Contratos Empresariais 
 
CASO 9 - Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência – 
(XXII Exame de Ordem Unificado – 2017.1) Na recuperação judicial de Têxtil Sonora S/A, o 
Banco Japurá S/A, titular de 58% dos créditos com garantia real, indicou ao juiz os 
representantes e suplentes de sua classe no Comitê de Credores. Xinguara Participações S/A, 
credora da mesma classe, impugnou a referida indicação, alegando descumprimento do Art. 35, 
inciso I, alínea b, da Lei nº 11.101/2005, porque a assembleia-geral de credores tem por 
atribuições deliberar sobre a constituição do Comitê de Credores, assim como escolher seus 
membros e sua substituição, não tendo havido deliberação nesse sentido. Ademais, aduz a 
impugnante que não houve manifestação do Comitê de Credores, já constituído apenas com 
representantes dos credores trabalhistas e quirografários, sobre a proposta do devedor de 
alienação de unidade produtiva isolada não prevista no plano de recuperação. Ouvido o 
administrador judicial, este não se manifestou sobre a primeira impugnação e, em relação à 
segunda, opinou pela sua improcedência em razão de não constar do rol de atribuições legais do 
Comitê manifestar-se sobre a proposta do devedor. Com base na hipótese apresentada, responda 
aos itens a seguir. 
 a) Deveria ter sido convocada assembleia de credores para eleição dos representantes da classe 
dos credores com garantia real, como sustenta a credora Xinguara Participações S/A? 
Não. Uma vez que é o Banco Japurá titular da maioria das ações da recuperanda, e 
assim conforme o Art.26 §2º da Lei 11101/05, o juiz pode determinar mediante 
prévio requerimento dos credores que representam a maioria dos créditos de uma 
classe, independente da realização de assembleia. 
 
b) Deve ser acatada a opinião do administrador judicial sobre a dispensa de oitiva do Comitê de 
Credores por falta de previsão legal? . 
Não. Apesar de não constar no rol de atribuições, de modo especifico, o Art 27 
alinea “f” da lei 11.101/05 permite a manifestaçãodo comitê de credores. Diante do 
Art 66 do mesmo regramento a ciência será obrigatória da comissão de credores 
quando já distribuída a recuperação judicial. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (Ministério Público/SP – 2011) A atual Lei de Falências, que regula 
a Recuperação Judicial, a Extrajudicial e a Falência do empresário e da sociedade empresária, 
instituída por meio da Lei n.º 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, trouxe uma profunda reforma 
no direito falimentar brasileiro. Das alternativas a seguir, a única correta é: 
 a) a suspensão das ações de execução contra o devedor, na Recuperação Judicial, não excederá 
o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados do deferimento do processamento da 
Recuperação, prorrogáveis uma única vez por 60 (sessenta) dias, a critério do Juiz. b) a 
remuneração do administrador judicial não pode exceder a 10% (dez por cento) do valor devido 
aos credores submetidos à Recuperação Judicial. c) a constituição do Comitê de Credores é 
obrigatória, na Falência e na Recuperação Judicial, e, dentre suas responsabilidades, estão a 
fiscalização e o exame das contas do administrador judicial. 
d) havendo objeção ao Plano de Recuperação Judicial, o Juiz deverá deliberar sobre o assunto, 
após parecer do Comitê de Credores, administrador judicial e Ministério Público. 
 e) a intimação do Ministério Público será realizada, no processo de Recuperação Judicial, 
após o deferimento do processamento da Recuperação Judicial. 
 
CASO 10 - (FGV - OAB – VIII Exame – Prova Prático-Profissional – 2014 – adaptada) Em 
29/01/2010, ABC Barraca de Areia Ltda. ajuizou sua recuperação judicial, 
distribuída à 1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de 
Janeiro. Em 03/02/2010, quarta-feira, foi publicada no Diário de Justiça 
Eletrônico do Rio de Janeiro (“DJE-RJ”) a decisão do juiz que deferiu o 
processamento da recuperação judicial e, dentre outras providências, nomeou 
o economista João como administrador judicial da sociedade. Decorridos 15 
(quinze) dias, alguns credores apresentaram a João as informações que 
entenderam corretas acerca da classificação e do valor de seus créditos. 
Quarenta e cinco dias depois, foi publicado, no DJE-RJ e num jornal de grande 
circulação, novo edital, contendo a relação dos credores elaborada por João. 
No dia 20/04/2010, você é procurado pelos representantes de XYZ Cadeiras 
Ltda., os quais lhe apresentam um contrato de compra e venda firmado com 
ABC Barraca de Areia Ltda., datado de 04/12/2009, pelo qual aquela forneceu 
a esta 1.000 (mil) cadeiras, pelo preço de R$ 100.000,00 (cem mil reais), que 
deveria ter sido pago em 28/01/2010, mas não o foi. Diligente, você verifica no 
edital mais recente que, da relação de credores, não consta o credor XYZ 
Cadeiras Ltda. E, examinando os autos em cartório, constata que o quadro geral de credores 
ainda não foi homologado pelo juiz. 
 
Diante da situação narrada no enunciado da questão, qual seria a medida 
processual cabível e o respectivo fundamento legal para que a sociedade XYZ 
Cadeiras Ltda. possa ser incluída no quadro de credores da referida 
recuperação judicial? 
 
AÇÃO DE HABILITAÇÃO DE CREDITO RETARDAT ARIA, com f 
undamentos no Art. 10 caput da lei 11101/05, admite -se alternativamente a 
IMPUGNAÇÃO À RELAÇÃO DECREDORES, com base no paragrafo 5º do Ar. 
10 da mesma Lei. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS: 
1. (CESPE – OAB/SP – 2007) No tocante à habilitação de crédito e 
impugnação previstas na Lei n.º 11.101/05, é correto afirmar que: 
a) na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, com 
exceção daqueles derivados da relação de trabalho, não terão direito a 
voto nas deliberações da assembléia geral de credores, ressalvada a 
hipótese de homologação do quadro geral de credores contendo tais 
créditos. 
b) na falência, os credores retardatários farão jus aos rateios extras 
eventualmente realizados, mas ficarão sujeitos ao pagamento de custas, 
não se computando os acessórios compreendidos entre o término do 
prazo e a data do pedido de habilitação. 
c) após a homologação do quadro geral de credores, é vedado 
qualquer pedido de retificação para inclusão de créditos retardatários. 
d) da decisão judicial sobre a impugnação caberá recurso de apelação. 
 
2. (EJEF – Juiz Estadual/MG – 2008) Quanto à falência e à recuperação 
judicial, é INCORRETO afirmar que: 
a) Na falência, os créditos retardatários perderão o direito a rateios 
eventualmente realizados e ficarão sujeitos ao pagamento de custas, 
não se computando os acessórios compreendidos entre o término do 
prazo e a data do pedido de habilitação. 
b) Após a homologação do quadro-geral de credores, aqueles que 
não habilitaram seu crédito poderão, observado, no que couber, o 
procedimento ordinário previsto no Código de Processo Civil, requerer 
ao juízo da falência ou da recuperação judicial a retificação do quadrogeral para inclusão do 
respectivo crédito. 
c) Na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários têm 
direito a voto nas deliberações da assembléia-geral de credores. 
d) As habilitações de crédito retardatárias, se apresentadas antes 
da homologação do quadro-geral de credores, serão recebidas como 
impugnação. 
 
CASO 11 - (BNDES – Advocacia – 2010) Uma empresa propôs aos seus credores recuperação 
extrajudicial em 15 de janeiro de 2014, solicitando a homologação judicial 2 (dois) meses 
depois, com a assinatura de 2/3 (dois terços) das dívidas com credores trabalhistas e 3/5 (três 
quintos) das dívidas com credores quirografários. Esse pedido foi acompanhado do respectivo 
plano de recuperação, nos mesmos moldes do que havia sido concedido em dezembro de 2012 
pelo mesmo Juízo. O procedimento adotado pela empresa teve como principal finalidade afastar 
qualquer possibilidade de pedido de falência, bem como priorizar o recebimento dos créditos 
que estavam vencidos em detrimento dos vincendos, caso a falência fosse decretada. 
Considerando esses dados, emita sua opinião legal, de maneira fundamentada, com base no 
pedido formulado pela empresa, à luz do ordenamento jurídico em vigor. . 
O pedido de Homologação devera ser indeferido diante do fato que a empresa já 
obteve uma recuperação extrajudicial há menos de 5 anos, confrontando -se com o 
Art. 48 II da lei de falências, vale salientar que créditos de natureza trabalhista 
não estão sujeitos a recuperação extrajudicial nos termos do Art. 16 1§ 1º da lei de 
falências, além disso pedido de recuperação extrajudicial não obsta o deferimento 
do pedido de deferimento de decretação de falência. Por fim cabe salientar que no 
processo de liquidação de sociedade, não deve a referida empresa distinguir os 
créditos vencidos e vincendos conforme disposição do Art. 1.106 do CC. 
 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (MPT – Procurador do Trabalho – 2008) A respeito da recuperação 
extrajudicial assinale a alternativa CORRETA: a) os credores trabalhistas, tributários, 
titulares de posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador 
mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóveis cujos respectivos contratos 
contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, e de proprietário em 
contrato de venda com reserva de domínio e o credor decorrente de adiantamento de 
contrato de câmbio para exportação, não serão atingidos pelo plano de recuperação 
extrajudicial; b) para simplesmente procurar seus credores e tentar encontrar, junto com eles, 
uma saída negociada para a crise, o empresário ou sociedade empresária precisará atender aos 
requisitos da Lei para a recuperação extrajudicial; c) não haverá qualquer requisito a ser 
preenchido pelo empresário e a sociedade empresáriapara requerer a homologação do acordo de 
recuperação extrajudicial; d) a desistência da adesão ao plano por parte do credor poderá ocorrer 
a qualquer momento, independentemente da distribuição do pedido de homologação; 
 
 
CASO 12 -:(TJRJ – Juiz - 2013) Determinada empresa ingressa com pedido de recuperação 
judicial perante uma das Varas Empresarias do Tribunal de Justiça do Rio de 
Janeiro, tendo o juiz deferido seu processamento. 
 
a) Discorra sobre a possibilidade, ou não, da prorrogação do prazo de 180 dias 
previsto no art. 6º, parágrafo 4º da Lei nº 11.101/2005. 
Apesar da expressão, ser clara na redação do Art. 6º da lei 11.101/05, acerca da 
impossibilidade de extensão do prazo para plano de recuperação judicial, 
entendimento pacificado no Superior Tribunal de Justiça, no sentido de ampliação 
do prazo, uma vez que favorece a continuação da empresa e assim também que 
consiga honrar todos os seus compromissos. 
 
b) Responda, de forma fundamentada, se o crédito decorrente de 
adiantamento decontrato de câmbio se sujeita à recuperação judicial. 
Conforme s e extrai do Art. 49§ 4º da lei de falências o credor d e bem móvel, por 
se tratar de contrato d e natureza jurídica de mutuo, não se sujeitando as sim a 
importância do empréstimo aos efeitos da recuperação judicial, devendo assim 
ocorrer a restituição dos valores, a teor do Art. 86 da mesma lei. 
QUESTÕES OBJETIVAS: 
1. (TJDFT – Juiz Substituto/2005) Assinale a alternativa incorreta. Nos 
termos da Lei nº 11.101/2005, na hipótese de recuperação judicial, pode-se 
afirmar que: 
a) não tem legitimidade para obter o benefício quem já o obteve há 
menos de 5 anos; 
b) se o sócio controlador tiver sido condenado por crime falimentar. 
c) pode ser requerida pelos herdeiros do devedor. 
d) que são legitimados para o pedido apenas as sociedades 
empresárias e não o empresário individual. 
 
2. (FCC – TRT 6ª Região/PE – Juiz do Trabalho – 2013) O plano de 
recuperação judicial poderá prever, observada a legislação pertinente a cada 
caso, dentre outros meios de recuperação, 
a) a ineficácia dos contratos de alienação fiduciária. 
b) a alienação de bem objeto de garantia real, com a supressão da 
garantia, independente de aprovação expressa do credor titular da 
respectiva garantia. 
c) nos créditos em moeda estrangeira, o afastamento da variação 
cambial, independentemente de aprovação expressa do credor titular 
do respectivo crédito. 
d) a redução salarial e a redução da jornada, mediante acordo ou 
convenção coletiva 
e) o parcelamento dos créditos tributários no prazo máximo de quinze 
anos. 
 
CASO 13 - (OAB – XI Exame de Ordem – Prático Profissional – 2013) José, empresário 
individual que teve sua falência decretada em 20.10.2011, vendeu um sítio de sua propriedade 
para Antônio, em agosto de 2011. Antônio prenotou a escritura de compra e venda do sítio em 
18.10.2011, mas o registro da transferência imobiliária só foi efetuado em 05.11.2011, 15 
(quinze) dias após a decretação da falência. Isto posto, responda aos itens a seguir. 
A) É válida e eficaz a compra e venda acima referida? 
Sim, é valida de acordo com Ar t. 129, VII, da lei 11.1 01/05 em razão de sua 
prenotação t er ocorrido antes da d ata 
da decretação da falência 
 
B) A referida compra e venda poderia eventualmente vir a ser revogada? . 
Sim, por meio de ação revocatória com base no Art. 130 da lei 11.101/05, na 
hipótese de se tratar de ato com intuito de prejudicar credores, mediante prova de 
eventual conlui o fraudulento entre José e Antonio e do prejuízo sofrido da massa. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 1. (TJDFT – Juiz Substituto/DF – 2007) Assinale a assertiva correta: 
a) A falência cessa os efeitos do mandato, cabendo ao mandatário, de imediato, prestar 
contas de sua gestão ao juízo falimentar. b) Os juros bancários posteriores à decretação da 
falência, debitados da conta do falido, devem ser creditados de novo, a não ser que o banco 
depositário desconhecesse a falência de seu cliente quando apurou o lançamento. c) O credor de 
coobrigados solidários cujas falências sejam decretadas tem o direito de concorrer em apenas 
uma delas, pela totalidade de seu crédito. d) A decretação da falência não suspende o exercício 
do direito de retenção sobre os bens sujeitos à arrecadação. 
2. (VUNESP – Procurador do Município/Ribeirão Preto-SP – 2007) O prazo de contestação na 
ação de falência será de: a) 24 horas b) 48 horas c) 5 dias d) 10 dias e) 15 dias 
 
CASO 14 - FGV – OAB - XV Exame de Ordem Unificado – 2014 - Adaptada) João Lima 
Artigos Esportivos Ltda. celebrou contrato de locação de imóvel comercial, localizado na 
Galeria Madureira, para a instalação do estabelecimento comercial da sociedade. Atingida por 
forte crise setorial, a sociedade acumulou dívidas vultosas e não conseguiu honrá-las. Com a 
decretação da falência, como ficaria a situação do contrato de locação comercial celebrado pelo 
locatário? 
Será mantido, más poderá ser denunciado a qualquer tempo pelo administrador judicial da 
massa falida. 
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/MG – 2007) São efeitos da sentença declaratória da falência, 
exceto: a) a perda da administração dos bens do falido, que passam a ser guardados e 
conservados pelo administrador judicial nomeado pelo juiz. b) a sujeição dos credores ao 
concurso universal da falência. c) o encerramento dos contratos bilaterais do falido. d) o 
encerramento das contas correntes do falido. 
 
CASO 15 - (FGV – OAB - XIII Exame de Ordem Unificado – 2014 - Adaptada) A assembleia 
geral de credores da sociedade falida “Concessionária de Veículos Pereira 
Ltda.” aprovou, com o voto favorável de credores que representam 3/4 (três 
quartos) dos créditos presentes à assembleia, a constituição de sociedade 
formada pelos empregados do próprio devedor. Sobre esta modalidade de 
realização do ativo, determinado credor que votou contrariamente, questiona 
sobre a legalidade desse procedimento. Responda ao questionamento do 
credor, fundamentando sua resposta. 
A decisão dos credores aprovada em assembleia geral de credores é totalmente valida e 
amparada pela legislação falimentar, haja vista que o Art. 145 dispõe que o juiz 
homologara qualquer outra modalidade de realização do ativo desde que aprovada pela 
assembleia geral de credores, inclusive com a constituição de sociedade de credores dos 
empregados do próprio devedor. 
. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
1. (OAB/MG – 2008) Na falência, o crédito trabalhista habilitado conta 
com posição de destaque na hierarquia da classificação dos credores até o 
valor de 150 salários mínimos. Em relação ao credor trabalhista cujo crédito 
superar esse limite, é verdade afirmar: 
a) os saldos excedentes do seu crédito serão incluídos na classe dos 
créditos quirografários. 
b) os saldos excedentes do seu crédito serão incluídos na classe dos 
créditos subordinados. 
c) os saldos excedentes do seu crédito serão incluídos na classe dos 
créditos com privilégio especial. 
d) os saldos excedentes do seu crédito não poderão ser reclamados 
na falência. 
 
2. (OAB/MG – 2008) A preferência do crédito com garantia real na 
falência: 
a) é limitada a 150 (cento e cinquenta) salários mínimos. 
b) é limitada a ao valor do bem gravado. 
c) é limitada a 50% da avaliação dos bens arrecadados. 
d) é ilimitada 
 
CASO 16 - (FGV – OAB - XIV Exame de Ordem Unificado – 2014 - Adaptada) Passa Sete 
Serviços Médicos S/A apresentou a seus credores plano de recuperação 
extrajudicial, que obteve a aprovação de mais de quatro quintos dos créditos 
de todas as classes por ele abrangidas. O plano estabeleceu a produção de 
efeitos anteriores à homologação judicial,exclusivamente, em relação à forma 
de pagamento dos credores signatários que a ele aderiram, alterando o valor 
dos créditos com deságio de 30% (trinta por cento). Diante do caso em tela, a 
companhia questiona sobre a possibilidade e a licitude do plano de 
recuperação judicial apresentado. Responda ao questionamento da 
companhia, fundamentando sua resposta. 
é lícito que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à 
homologação, desde que exclusivamente em relação à modificação 
do valor ou da forma de pagamento dos credores signatários 
. 
QUESTÃO OBJETIVA: 
1. (TJGO – Juiz - 2007) Assinale a alternativa que especifica um dos 
requisitos objetivos para a homologação do plano de recuperação 
extrajudicial: 
a) Existência de plano de reestruturação do capital, propiciando o 
ingresso de recursos. 
b) Não pode ser previsto no plano o pagamento antecipado de 
nenhuma dívida. 
c) Previsão de realização parcial do ativo para obtenção de recursos 
necessários ao plano de recuperação da empresa. 
d) Previsão de equalização de encargos financeiros, com redução de direitos creditórios dos 
credores da empresa. 
 
2. (VUNESP – TJ/SP – 2013) Submetem-se aos efeitos da recuperação os 
seguintes créditos: 
a) Garantidos por propriedade fiduciária de bens móveis ou imóveis e 
de arrendamento mercantil,. 
b) Fiscais e parafiscais. 
c) Debêntures com garantia real. 
d) Importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, 
decorrente de adiantamento a contrato de câmbio para exportação 
(ACC

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