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História da Química-as origens da quimica

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História da Química
Aluno: Ana Elizabely Oliveira da Sila
Questionário: As Origens da Química
1) Quem eram os filósofos pré-socráticos? Onde e quando eles viveram?
O mais antigo dos pré-socráticos é Tales de Mileto (624 a. C. – 544 a. C.), da cidade de Mileto, um dos “sete sábios” da Grécia. Anaximadro (610 a. C. – 546 a. C.) era também de Mileto (cidade grega da Ásia Menor, hoje na Turquia), discípulo e sucessor de Tales. Anaxímenes (c. 585 a. C. – c. 525 a. C.) também era de Mileto. Anaxágoras (c. 500 a. C. Clazomene – c. 428 a. C. Lâmpasco) era também natural da Ásia Menor, mas viveu muito tempo em Atenas. Heráclito (c. 540 a. C. – c. 480 a. C.) era de Éfeso, também na Ásia Menor. Diógenes de Apolônia (c. 499 a.C. – c. 428 a. C.), viveu em Atenas e é tido como um dos primeiros empíricos. Xenófanes de Colofônia (c. 560 a. C. – 476 a. C.) viveu na região da Lídia, na Ásia Menor (na atual Turquia). Pitágoras (século VI a. C.), natural da Ilha da Samos, radicado em Crotona na Magna Grécia (sul da Itália), de onde foi expulso, provavelmente por motivos religiosos, para Metaponto, onde morreu. 
2) Quais eram as especulações dos pré-socráticos no ramo da Química?
As especulações dos pré-socráticos compreendem:
Origem da matéria;
Natureza da matéria;
Transformações da matéria;
Relação da matéria com o divino.
3) Como era vista a matéria pelos pré-socráticos? Cite-os. 
Para Tales de Mileto a matéria é eterna e em última análise simples (um elemento), e traz inerente algumas das propriedades em virtude das quais o universo se desenvolve e os demais elementos derivam da água. Segundo Anaximandro a água não é o princípio primordial, mas um princípio eterno e ilimitado, imaterial, que ele chamou de “apeiron”. O apeiron é uma espécie do todo em equilíbrio, com proporções diversas de vários elementos constituindo este todo: sempre que algo perturba este equilíbrio, intervém o apeiron e o restaura. Anaxímenes adota o ar como princípio fundamental, desprezando a ideia vaga de apeiron. O ar formaria os demais materiais. Para Anaxágoras a matéria é infinitamente divisível e composta de todos os elementos, em proporções variáveis, manifestando-se na forma daquele que predomina. Para Heráclito o eterno e imutável é a transformação e não algum ente material. O fogo é a um tempo princípio último e agente desta transformação. O ar transformar-se-ia nos demais elementos, estes sucessivamente uns nos outros, e finalmente, no fogo, agente de transformação que não é arbitrário, mas que age de forma racional (logos). Para Diógenes de Apolônia, o ar teria função de partículas últimas, como em Anaxímenes. Para Xenófanes de Colofõnia, a diversidade de objetos é aparente e não real. Foi um rapsodo que se preocupava em fornecer explicações filosóficas e científicas para fenômenos naturais e considerava a Terra como uma espécie de matéria primordial. Para Pitágoras, as relações entre números é um reflexo das relações existentes no mundo material, ou seja, a interpretação da natureza é possível através de uma redução a relação de números inteiros e simples, número e massa constituem a essência do universo.
4) Entre os filósofos, qual contribuiu de maneira decisiva para o desenvolvimento da teoria atômica da matéria? Como se deu isto?
O filósofo grego Demócrito. Ele idealizou uma teoria atômica, adaptada de ideias anteriores de Leucipo. 
5) Qual a contribuição de Leucipo para a Química?
A criação do conceito de átomo como última partícula indivisível da matéria. A palavra átomo significa indivisível.
6) Quais as principais ideias deixadas por Aristóteles para o estudo da Química?
A teoria dos quatro elementos. Esta teoria previa que todos as substâncias eram formadas pela combinação de terra, água, ar e fogo e nada mais podia existir além deles. Aristóteles define o elemento como “um dos corpos em que os demais corpos podem ser decompostos e que ele próprio não pode ser dividido em outros”.
7) Descreva a teoria atômica idealizada por Demócrito.
A teoria atômica de Demócrito se caracterizava da seguinte forma:
Toda a matéria se subdivide em átomos eternos e indestrutíveis, que não têm causa;
Cada espécie de matéria é constituída por átomos qualitativamente iguais (há, pois, um número infinito de tipos de átomos);
Os átomos estão em contínuo movimento no vácuo;
Os diferentes tipos de átomos diferem em forma, tamanho e massa.
8) Tendo os gregos o conhecimento dos conceitos de elementos e átomo, em que eles erraram na visão da Química moderna?
Não ocorreu aos gregos a ideia de associar as duas teorias, como o fazemos hoje quando dizemos que o átomo é a menor partícula de um elemento que conserva as propriedades deste. O modo de pensar dos gregos não permitia tal inferência.
9) Qual pensamento teria mudado o curso da história da ciência e por quem foi idealizado?
O atomismo geométrico de Platão, que para F. Rex é a primeira “teoria molecular” da história da Química. A aceitação do pensamento platônico certamente teria mudado o curso da História da Ciência e teria dado à Química uma base quantitativa desde cedo, ao invés da base qualitativa que a caracterizou até o século XVIII.
10) Os romanos apesar de serem excepcionais em várias áreas, no campo da ciência não produziram contribuição significativa. Os autores romanos eram essencialmente compiladores do saber antigo. Dentre estes autores quais se destacaram e por que?
Lucrécio, pela magnífica apresentação do atomismo democritiano, e Plínio, o Velho, por ter-nos transmitido quase tudo que os antigos conheciam de técnica e de ciência em sua “História Natural”.
11) Quais as contribuições dos romanos à ciência química em particular?
A contribuição dos romanos à Ciência Química em particular (e à Ciência em geral) pode ser resumida assim:
Informações sobre fatos, sobre materiais e métodos;
Uma postura diante do conhecimento, não tão objetivo como deveria ser o conhecimento científico (mesmo naquele tempo, veja-se o exemplo de Lucrécio), mas bastante subjetivo e nada invulnerável ao fantástico e ao sobrenatural;
Uma atividade mais acadêmica e literária do que científica, que resulta em textos para o ensino na Idade Média;
Ausência completa de atividade experimental; mesmo sendo literárias, a Química e a Ciência em geral não adquiriram status como a filosofia, a história ou a poesia.
12) Como, onde e quando foi iniciado o estudo da influência hindu na ciência ocidental?
O estudo da influência hindu na Ciência ocidental começou apenas no século XIX, depois de se iniciar na Europa o estudo sistemático do sânscrito, língua que para os hindus significou o que o latim significou para os europeus. O pioneiro no estudo do sânscrito foi Sir William Jones (1746 – 1794), juiz inglês na Índia e fundador da Asiatic Society of Bengal (1784), e o primeiro dicionário sânscrito surgiu em 1819, do também inglês Horace Wilson (1786 – 1860). A partir de 1819 o poeta e filósofo do Romantismo August Wilhelm von Schlegel (1767 – 1845), professor da Universidade de Bonn, começou a difundir o estudo do sânscrito pelo continente europeu.
13) Quais as ideias e conceitos filosóficos hindus sobre a origem, composição e transformação da matéria?
Ao estudar as primeiras ideias e conceitos filosóficos hindus sobre a origem, composição e transformação da matéria, John M. Stillman (1825 – 1923) aponta para uma série de semelhanças entre as concepções grega e hindu:
A matéria é essencialmente eterna e indestrutível;
A matéria é constituída por um número limitado de elementos, de cuja combinação surgem as diferentes substâncias;
Inerentes às partículas mínimas estão propriedades que permitem esta combinação e o posterior desenvolvimento de indivíduos;
Ausência de forças sobrenaturais, ao menos até a etapa de combinação destas partículas.
14) Qual a primeira grande diferença entre o pensamento grego (ocidental) e o pensamento chinês (oriental)?
O pensamento chinês unifica os dualismos como ocorrem no mundo ocidental: deus-mundo, espírito-natureza, idealismo-materialismo, fé-ciência,etc. Aqui surge a primeira grande diferença entre o pensamento grego, que procura diferenciar ao definir, e o pensamento chinês, que procura integrar.

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