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AO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABUNA – BAHIA JOANA, brasileira, solteira, técnica em contabilidade, portadora do RG n° XXXXXXX e inscrita no CPF/MF sob o n° XXXXXXXX, titular do e-mail XXXX, residente em XXXX, Itabuna – BA, vem respeitosamente por intermédio de sua advogada com endereço profissional XXXXX, na forma do artigo 77, II, do código de processo civil, propor a presente AÇÃO DE ANULAÇÃO DO NEGOCIO JURÍDICO em face de JOAQUIM, brasileiro, (estado civil), (profissão), portador do RG n° XXXXXXX e inscrito no CPF/MF sob o n° XXXXXXXX, titular do e-mail XXXX, residente em XXXX, Itabuna – BA, pelas razões de fato e de direito a seguir a aduzidos. I – DOS FATOS JOANA teve seu filho preso e conduzido ao presidio de forma equivocada e ilegal, ao procurar uma advogada foi lhe cobrado um montante a qual não possuía no mento, a mesma relata os fatos ocorridos a JOAQUIM e ele a par de toda a situação aproveitou-se para propor a compra do carro de JOANA por um preço inferior, tendo assim uma vantagem indevida. A mesma aceita firmar o negócio no anseio de retirar seu filho da prisão, entretanto, descobriu ela que a avó de seu filho já havia contratado um outro a advogado que conseguiu sua liberdade, por isto JOANA decide desfazer o negócio, mas JOAQUIM não está de acordo com o desfazimento. Deste modo, não restou alternativa a requerente, a não ser buscar o meio judicial. II – DO DIREITO JOANA recebeu uma quantia muito inferior pela venda de seu bem tendo um prejuízo de ordem material de 30.000,00 (trinta mil reais), uma vez que o preço de mercado do seu carro é de 50.000,00 (cinquenta mil reais) e o vendeu por apenas 20.000,00 (vinte mil reais). Nesta toada, cabe afirma que a mesma sofreu lesão prevista no artigo 157, do código civil; Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. É mister destacar que JOAQUIM agiu com dolo e má-fé, pois estava ciente dos acontecimentos e quis tão somente levar proveito, vantagens indevidas. Assim vale ressaltar que o negócio jurídico deve ser anulado com fulcro no artigo 171, inciso II, do código civil, o mesmo dispõe que; Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: II - Por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. III – DOS PEDIDOS Posto isso, requer; Requer a citação do réu para integrar na relação processual. Requer-se também que seja julgado procedente o pedido de anulação do negócio jurídico realizado entre as partes. Assim como também requer a condenação do réu a pagar as custas e honorários. IV – DAS PROVAS Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, na forma do artigo 369, do código de processo civil. V – VALOR DA CAUSA Dar-se a presente ação o valor de 20.000,00 (vinte mil reais). Termos em que, Pede deferimento; Itabuna/Bahia, XX de XXXX de XXXX _______________________________ Assinatura do Advogado OAB/XX n° XXXXXX
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