Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Profª Drª Cláudia Leite/2018
Aula 6: Comportamento Alimentar
Disciplina: Psicobiologia do 
Comportamento
Introdução
Como requisito essencial para a sobrevivência 
da espécie, um animal deve obter alimento de 
seu meio em quantidade suficiente para seu 
gasto de energia.
Introdução
O estado fisiológico que leva um homem a 
procurar alimento é denominado fome. 
Alterações no processo de aquisição do alimento 
podem resultar em estados patológicos.
Introdução
Teorias que tentam explicar a sensação de fome:
a) Teoria periferalista: a fome ocorre devido as 
contrações do estômago. A pessoa se sente 
saciada quando o estômago da distendido e as 
contrações cessam.
b) Teoria centralista: experimentos que 
demonstram que o hipotálamo exerce um claro 
controle sobre o comportamento alimentar. 
Experiências com estômagos extirpados e os 
animais continuavam a se alimentar.
Introdução
Conceitos:
a) Hiperfagia: aumento da ingestão de alimentos 
b) Afagia: cessação da ingestão de alimentos 
c) Adipsia: cessação da ingestão de líquidos 
REGULAÇÃO CENTRAL DO 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR
Regulação central
Centro 
da fome
Centro da 
saciedade
Regulação central
• Lesão do Hipotálamo Ventromedial (HVM)
• Aumento na ingestão de alimentos 
Hiperfagia
Regulação central
Pag.84-Brandão
Regulação central
Estimulação elétrica HVM
Inibe o comportamento alimentar
Saciedade
Regulação central
Lesão do Hipotálamo Lateral (HL)
Afagia + Adipsia
Morte por inanição
Regulação central
Estimulação elétrica 
do HL
Induz o comportamento 
alimentar
Aumento da pressão 
arterial.
Contrações intestinais.
Diminuição da irrigação 
sanguínea dos 
músculos.
Hipotálamo
Ventromedial
(Saciedade)
Hipotálamo
Lateral 
(fome)
Lesão Estimulação
Hiperfagia
Obesidade
Inibição do 
comportamento 
alimentar
Lesão Estimulação
Afagia
Adipsia
Indução do 
comportamento 
alimentar
Lesão do 
H. Lateral Lesão do 
H. Ventromedial
normal
Afagia
Adipsia
Hiperfagia
Obesidade
Neuroscience exploring the Brain, 2001 
P
e
so
 c
o
rp
o
ra
l (
g)
150
450
350
250
controle
Lesão HVM
0 10 603020 40 50
Dias após lesão
Fase estáticaFase dinâmica
Hiperfagia induzida pela lesão do HVM
• Animais, cujo HVM foi lesado 
experimentalmente, ficam hiperreativos às 
propriedades atrativas dos alimentos. 
Fatores sensoriais e a fome
NEUROTRANSMISSORES ENVOLVIDOS
Vias Dopaminérgicas
• O controle exercido pelo HL sobre o 
comportamento alimentar pode ser devido a 
fibras nigroestriatais dopaminérgicas de 
passagem pelo HL em direção ao corpo estriado. 
Vias Dopaminérgicas
• O comprometimento de fibras dopaminérgicas 
originárias da Substância Negra em direção ao 
Corpo Estriado pode inibir a sensação de fome
• Lesão nessas fibras = os animais também 
manifestam hiporreatividade e Afagia, embora 
em menor grau que a verificada após lesão no 
seio do núcleo hipotalâmico lateral. 
Vias Serotoninérgicas e 
Noradrenérgicas
• Centro da saciedade, inervado por
vias Serotoninérgicas (Núcleos da
Rafe - Bulbo) e Noradrenérgicas
(Locus coeruleus – Ponte).
• Lesão = Hiperfagia
NA
SE_5HTDA
Sistema de Recompensa
• A dopamina é o neurotransmissor do sistema de 
recompensa. 
• A perturbação deste sistema pode promover uma 
diminuição da atenção para o estímulo que 
normalmente motiva o animal. 
Sistema de recompensa cerebral
• Tem como função promover e estimular 
comportamentos que contribuem na 
manutenção da vida e da espécie, como a 
alimentação, proteção, sexo, entre outros, que 
quando ativado, proporcionará sensações de 
prazer e satisfação. 
• As substâncias psicoativas são capazes de ampliar 
em centenas de vezes a atividade deste sistema 
de recompensa, alterando o funcionamento 
cerebral. 
Sistema de recompensa cerebral
• Liberação da dopamina a partir da ATV 
(Área Tegmental Ventral);
• Início da ativação do sistema, 
passando ao Núcleo Accumbens, que 
recebe as projeções dopaminérgicas 
da ATV, 
• A amígdala, o giro do cíngulo e o 
hipocampo estabelecem associações 
entre o evento e a memória, 
• O córtex pré-frontal faz o 
julgamento e o planejamento do 
comportamento (sensação de prazer).
FASES DO PROCESSO DIGESTIVO
Fases do processo digestivo
• Os processos fisiológicos da digestão (3 fases): 
• 1ª - Fase cefálica: 
• Visão, o olfato e o paladar
• A redução nas respostas de orientação para 
estímulos sensoriais olfatórios e visuais 
também pode perturbar o comportamento 
alimentar. 
Fase cefálica
• Paladar:
• Na língua, existem as papilas 
gustativas que reconhecem 
substâncias e enviam a 
informação ao cérebro. 
Existem cinco sabores bem 
aceitos: o amargo, o ácido, 
o salgado, o doce e o umami, 
e há o debate se também há 
os sabores de ácidos 
graxos e cálcio.
Paladar e gosto é 
a mesma coisa?
Fase cefálica
• Paladar:
• Ao contrário da lenda 
popular, a língua 
percebe sabores 
diferentes de forma 
razoavelmente igual por 
toda a sua extensão.
• A figura ao lado não 
está correta.
Fase cefálica
• Visão x cores
Fase cefálica
• Visão x cores
Fase cefálica
• Animais obesos prestam pouca atenção aos 
sinalizadores fisiológicos internos (níveis 
endógenos de glicose, por exemplo) que indicam 
a necessidade ou não da procura do alimento. 
• Ao invés disso, seu comportamento alimentar é 
ativado por sinalizadores externos como aspecto, 
odor e sabor dos alimentos. 
• Em outras palavras, a fase cefálica está 
exacerbada nestes indivíduos. 
Fase cefálica
• Animais comem mais quando em ambientes 
novos. A ansiedade gerada pode ser um fator 
adicional que favorece a hiperfagia. 
Fase cefálica
Fase cefálica
Mecanismos de saciedade
+
C.A. = comportamento alimentar
+
Mecanismos de fome
• 2ª - Fase absortiva: 
• cobre todo o período de aquisição de fontes de 
energia.
Fase Esofágica: esôfago
Fase Gástrica: estômago, fígado e pâncreas
Fase Intestinal: intestinos
Fases do processo digestivo
Fases do processo digestivo
Fases do processo digestivo
50% das secreções
Fases do processo digestivo
• O Fígado na digestão:
• Armazenar o glicogênio 
e transformá-lo em 
glicose,
• Transformar as 
proteínas 
em aminoácidos, 
• Armazenar as vitaminas 
lipossolúveis e os 
minerais;
• Transformar a gordura 
da em ácidos graxos, 
para fonte de energia.
Fases do processo digestivo
• Na fase absortiva os níveis de glicose estão 
aumentados no plasma e os animais sentem-
se saciados. 
• Nessa fase, a Insulina facilita o 
armazenamento de nutrientes sob a forma de 
glicogênio no fígado, gordura no tecido 
adiposo e proteína no músculo. 
Fases do processo digestivo
Fases do processo digestivo
INSULINA
GLUCAGON
• 3ª - Fase pós-absortiva:
• Refere-se ao período entre o fim da fase de 
absorção e o início da próxima refeição.
Fases do processo digestivo
Fases do processo digestivo
• Na fase pós-absortiva, o glucagon, a 
adrenalina e o hormônio do crescimento (GH)
participam do processo de glicogenólise, 
fornecendo energia a partir dos nutrientes 
estocados. 
• Sem um novo ciclo alimentar esses hormônios 
começam a depletar (liberar os estoques para 
utilização) as reservas de glicose. 
Adenohipófise
Adrenalina é um hormônio secretado pelas glândulas 
suprarrenais. Em momentos de "stress", as supra-renais
secretam quantidades abundantes deste hormônio que 
prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimula 
o coração, eleva a tensão arterial, relaxacertos músculos e 
contrai outros.
• Na fase pós-absortiva quando os níveis de 
glicose estão baixos, os animais sentem-se 
famintos. 
• A queda dos níveis de glicose é o sinal para 
reiniciar o comportamento alimentar. 
• A redução do comportamento alimentar ativa o 
hipotálamo lateral que, por sua vez, sinaliza a 
liberação de insulina pelo pâncreas. 
Fases do processo digestivo
Fases do processo digestivo
CONTROLE HORMONAL DO 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR
Colecistocinina (CCK) e Leptina
• A Leptina e a CCK são dois hormônios que 
funcionam de forma combinada com sinais 
inibitórios para a ingestão de alimentos. 
• A Leptina é secretada pelo tecido adiposo
periférico e a CCK é secretada pelo duodeno em 
resposta à chegada de nutrientes. 
• Ambos são detectados por receptores no HVM
determinando uma redução do comportamento 
alimentar. 
• O principal estímulo para sua secreção é a 
presença de ácidos graxos e aminoácidos no 
duodeno. 
• A injeção intravenosa em animais de laboratório 
promove uma significativa redução do 
comportamento alimentar. 
Colecistocinina (CCK)
• Altos níveis de Leptina reduzem a ingestão 
alimentar enquanto que baixos níveis induzem 
hiperfagia. 
• A concentração plasmática de Leptina está 
parcialmente relacionada ao tamanho da 
massa de tecido adiposo presente no corpo.
Leptina
• Indivíduos obesos apresentam elevados níveis 
plasmáticos de Leptina, cerca de cinco vezes mais 
que aqueles encontrados em sujeitos magros.
• A hiperleptinemia, encontrada em pessoas 
obesas, é atribuída a alterações no receptor de 
Leptina ou a uma deficiência em seu sistema de 
transporte na barreira hemato-cefálica, 
fenômeno denominado resistência à Leptina.
Leptina
Leptina
Grelina
• O hormônio Grelina é um potente estimulador 
da liberação de GH.
• Liberado no sistema gastrointestinal.
• Aumenta a ingestão alimentar.
• Controle da secreção ácida e da motilidade
gástrica.
Grelina
• A Grelina, administrada perifericamente diminui a 
oxidação das gorduras e aumenta a ingestão alimentar e 
a adiposidade. 
• Níveis circulantes de Grelina encontram-se aumentados 
durante jejum prolongado e em estados de 
hipoglicemia, e têm sua concentração diminuída após a 
refeição ou administração intravenosa de glicose.
Grelina
• Sua concentração plasmática é diminuída após 
refeições ricas em carboidratos, 
concomitantemente à elevação de insulina 
plasmática. 
• Por outro lado, níveis plasmáticos aumentados 
de Grelina foram encontrados após refeições 
ricas em proteína animal e lipídeos.
Grelina
EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO -
CONTROLE DA SEDE
Regulação da Sede
• A perda de água ativa circuitos hipotalâmicos que 
induzem o comportamento de beber e os ajustes 
hemodinâmicos necessários para reter água 
através da redução da formação de urina. 
• A depleção de líquidos leva a um aumento na 
concentração de Na+ no plasma que ativa 
receptores no hipotálamo. 
• A redução do volume vascular estimula 
barorreceptores do átrio esquerdo, das veias 
pulmonares e dos seios carotídeos e aórticos que, 
por sua vez, enviam impulsos ao hipotálamo
através dos nervos vago e glossofaríngeo. 
• A ativação do hipotálamo promove a liberação de 
hormônio antidiurético (HAD) pela hipófise 
posterior e daí para a circulação sanguínea. 
• O HAD age nos túbulos coletores dos rins, onde 
aumenta a permeabilidade de suas células à água 
promovendo, assim, a reabsorção de líquidos para 
a corrente sanguínea. 
• Ao mesmo tempo que ocorre a liberação de HAD é 
induzida a ingestão de líquidos (sede). 
Regulação da Sede
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
• Outro mecanismo que é acionado para a 
manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico é a 
produção de Angiotensina, formada no plasma. 
• O processo de formação de Angiotensina ocorre 
a partir dos rins, no chamado aparelho 
justaglomerular. 
• O aumento da concentração de Na+ induz as 
células justaglomerulares (Rim) a secretar uma 
enzima denominada Renina.
• A Renina liberada na circulação promove a 
transformação do angiotensinogênio (uma glicoproteína 
plasmática), em Angiotensina I.
• A Angiotensina I sofre a ação de uma outra enzima, uma 
carboxipeptidase, presente nas células endoteliais 
vasculares, resultando na formação de Angiotensina II.
• A Angiotensina II ao mesmo tempo que ela ativa o 
hipotálamo para causar sede, ela ativa a síntese de 
Aldosterona (liberado pela supra-renal) que atua no rim 
diminuindo a diurese.
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Função Renal
Função Renal
DISTÚRBIOS ALIMENTARES