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PROINTER PARCIAL 2019- Técnologo em Processos Gerenciais

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade de Apoio Presencial – Polo Aparecida/SP
Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais 
Luis Fernando de Souza Santos – RA: 5328588318
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia I
Aparecida - SP
2019
Luis Fernando de Souza Santos – RA: 5328588318
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia I
Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de Tecnologia em Processos Gerenciais da Universidade Anhanguera como requisito parcial à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar.
Tutora a Distância: Rodrigo ...
Aparecida - SP
2019
Sumário
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS	17
INTRODUÇÃO
A palavra empreendedor é de origem francesa (entrepreneur), e significa aquele que toma iniciativas, que identifica oportunidades e faz delas uma fonte lucrativa, quer dizer também aquele que assume riscos, é inovador e criativo, estabelece estratégias projetando seu futuro.
Como disse (Hisrish, 1986 apud Dornelas, 2008) 
“Antes de partir para definições mais utilizadas e aceitas, é importante fazer uma análise histórica do desenvolvimento da teoria do empreendedorismo.”
O empreendedorismo está voltado para o desenvolvimento de competências, inovações, criatividades, colocar em prática ideias inovadoras, criar e desenvolver projetos com objetivos de gerar riquezas dentro de seu país, assim promoverá o crescimento econômico melhorando as condições de vida de toda população além de ser uma fonte na geração de emprego e renda.
Um empreendedor de sucesso faz planejamento e planos de negócios, é criativo, tem controle e estratégias, procura sempre atualizar de acordo as exigências de mercado e preparado para assumir os riscos que surgirão. Assim sendo, vejo que o principal papel do empreendedor é descobrir as oportunidades, segurá-las e sair em busca dos recursos para colocar em prática suas ideias e projetos, tornando seus negócios bem mais rentáveis.
Já as Oportunidades, diz respeito de terceirização de áreas como contábil, fiscal e financeira das empresas, projetos de implantação de sistemas de Gestão e melhoria de processos e planejamento de curto, médio e longo prazo em empresas de pequenos e médios portes e as Fraquezas, estão relacionados à aversão de riscos trabalhistas por parte dos clientes em contratação de consultorias, questões tributárias, aumento da tributação das empresas integrantes do Simples Nacional. Fazer uma análise SOWT	 é fundamental, pois ela é um instrumento utilizado para planejamentos, onde capta dados importantes definindo o ambiente interno (força e fraqueza) e o externo (oportunidade e ameaças) a empresa.
O Empreendedorismo no país é fundamental, pois gera riquezas, promove o crescimento econômico, traz melhores condições de vida à população, além da criação de novos empregos.
Para ter sucesso, precisa fazer planejamento, pesquisas, planos de negócios e ter controle.
1 - Fatores Motivadores para Empreender
– Conceito de Empreender e Empreendedorismo;
Empreender: É também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo, é ter autonomia para usar as melhores competências para criar algo diferente e com valor, com comprometimento, pela dedicação de tempo e esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, físicos e sociais.
Empreendedorismo: significa empreender, resolver um problema ou situação complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos. O empreendedorismo é essencial nas sociedades, pois é através dele que as empresas buscam a inovação, preocupam-se em transformar conhecimentos em novos produtos
Existem dois tipos de empreendedorismo: aquele buscado por necessidade e o motivado por oportunidade. Empreendedores por necessidade são aqueles que iniciaram um empreendimento autônomo por não possuírem melhores opções para o trabalho e precisam abrir um negócio a fim de gerar renda para si e suas famílias.
Algumas características do Empreendedor por Necessidade:
Não está pronto. Aquela pessoa que passou a vida toda esperando um momento ideal para se preparar, estudar, fazer um curso de fluxo de caixa – mas não teve ou não deu prioridade, por mil motivos válidos.
Não tem o dinheiro necessário; abrir um negócio e desconhecer a necessidade de capital de giro pode significar quebrar antes do negócio ter a mínima chance de mostrar a que veio.
Abrir um negócio que não gosta e/ou não entende – só porque acha que dá dinheiro fácil. Quando a pessoa é forçada a empreender rapidamente, desempregado, com as contas batendo na porta, muitas vezes escolhe o negócio pelo motivo mais errado possível para um empreendedor: acha que vai ganhar muito dinheiro – sem ter a mínima ideia do que acontece nos bastidores. 
Copiar outros empreendedores. Só porque outros empreendedores estão indo bem, não quer dizer que terá a mesma sorte. Aliás, é mais provável que não. Copiar os outros aumenta as chances de insucesso porque, muito possivelmente, está entrando em um mercado em que já há concorrentes muito bem estabelecidos.
Acha vai trabalhar menos. Pode ser surpreendente, mas ainda tem gente que acredita que sendo “seu próprio patrão” vai trabalhar menos horas. Depois de perder o emprego, algumas pessoas aproveitam a oportunidade para iniciar seu próprio negócio e fazer as coisas de seu jeito particular. Até aí, tudo normal e saudável. O problema é quando o objetivo do novo empreendimento se resume a encolher a jornada de trabalho, encontrar a motivação suficiente para trabalhar 10 a 12 horas por dia, que é a média mínima necessária para dar empuxo a qualquer negócio.
O empreendedor por oportunidade é, antes de tudo, um exímio observador. Ele está sempre atento às necessidades e demandas do consumidor contemporâneo e, ao enxergar a carência de determinado produto ou serviço, resolve implementá-lo em uma determinada região.
Identificar boas oportunidades não é uma tarefa simples e, por isso, é possível observar que esse perfil possui um conhecimento prévio — mesmo que não seja aprofundado — sobre o mercado. 
Além disso, esse empreendedor é ousado. Alguns abandonam os empregos para se dedicarem à ideia e outros até utilizam as reservas financeiras para investir naquilo que acreditam ser uma oportunidade de crescimento.
Algumas características do Empreendedor por Oportunidade:
Iniciativa: Colocar em prática uma ideia de negócio quando muitas pessoas tentam te convencer a não fazer é muito difícil. “Muitos enxergam as oportunidades, mas não conseguem colocar em prática porque não tem iniciativa”.
Capacidade de Planejamento: Ter metas e monitorar as informações de uma empresa são atitudes necessárias para quem deseja crescer de maneira planejada. “O empreendedor precisa saber o quanto ele precisa vender para dar certo, o quanto precisa para ter de lucro. Tem que ter indicadores para acompanhar o negócio dele”.
Autoconfiança: Confiar em suas próprias opiniões e transmitir confiança para sua equipe são comportamentos essenciais para quem almeja ter sucesso no mundo do empreendedorismo, além de discutir os dilemas com alguém que você confia é uma maneira de trabalhar a autoconfiança. O mentor pode ser desde o investidor do negócio a um profissional experiente no mercado. 
Liderança: Mesmo um profissional tendo trabalhado durante muito tempo como subordinado é possível que ele seja o líder de sua empresa. “Empreendedor que fica mais preso no operacional acaba deixando de se desenvolver”. E isso acaba refletindo no negócio.
Ele pode ser muito bom tecnicamente, mas tem que ter noção de gestão, montar um time de sucesso é uma habilidade que nem todos os empresários possuem e que faz a diferença.
Perseverança: Desistir com facilidade não faz parte do dia a dia de nenhumempreendedor de sucesso. “Não vai acertar de primeira, errar ajuda a conseguir ir para frente. Faz parte do sucesso ele errar”
E é o empreendedor que tem perseverança para continuar que pode se destacar no mercado, ou seja, errar para acertar.
2. Comportamentos Empreendedores primordiais.
As características de Comportamento empreendedor são agrupadas em 3 diferentes conjuntos que se diferenciam pela natureza dos resultados alcançados pela sua prática: Fazer as coisas acontecerem (realização) enxergar os resultados futuros e a forma adequada de alcançá-los (planejamento) e influenciar outras pessoas a seguir sua própria visão 
(poder). 
Abaixo algumas características de comportamento empreendedor – CCEs
Conjunto de realização:
CCE 1 – Busca de Oportunidades e iniciativa: 
Faz as coisas antes de solicitado ou antes de forçado pelas circunstâncias;
Age para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou serviços;
Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamento, equipamentos, local de trabalho ou assistência.
CCE 2 – Corre Riscos Calculados: 
Avaliar alternativa e calcular riscos deliberadamente;
Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados; 
Coloca-se em situação que implicam desafios ou riscos moderados.
CCE 3 – Exigência da Qualidade e Eficiência: 
Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápidas ou mais barato;
Age de maneira a fazer coisas que satisfaçam ou excedam os padrões de excelência
Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que atenda os padrões de qualidade combinada.
 CCE 4 – Persistência:
Age diante de um obstáculo significativo. 
Age repetidamente ou muda de estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar obstáculo. 
Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa.
CCE 5 – Comprometimento:
Atribui a si mesmo e a seu comportamento as causas de seu sucesso e fracasso e assume a responsabilidade pessoal pelos resultados obtidos. 
Colabora com os empregados ou coloca-se no lugar deles, se for necessário para terminar uma tarefa. 
 Esforça-se para manter os clientes satisfeitos e coloca a boa vontade à longo prazo acima do lucro a curto.
Conjunto de planejamento:
CCE 6 – Busca de Informações: 
Dedica-se pessoalmente para obter informações de clientes, fornecedores ou concorrentes;
Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou prestar um serviço;
Consulta especialista para obter assessoria técnica ou comercial.
CCE 7 – Estabelecimento de Metas:
Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e têm significado pessoal;
Tem visão de longo prazo, clara e específica;
Estabelece objetivos de longo prazo e de curto prazo mensuráveis. 
CCE 8 – Monitoramento e planejamento Sistemáticos:
Planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos;
Constantemente revisa seus planos, levando em conta os resultados obtidos e mudanças circunstanciais;
Mantém registros financeiros e os utiliza para tomar decisões.
Conjunto de Poder:
CCE 9 – Persuasão e rede de Contatos;
Utiliza estratégias para influenciar ou persuadir os outros;
Utiliza pessoas chave como agentes para atingir seus objetivos; 
Age para desenvolver e manter relações comerciais.
CCE 10 – Independência e Autoconfiança;
Busca autonomia em relação a normas e controle de outros;
Mantém seus pontos de vista mesmo diante da oposição ou de resultados desanimadores;
Expressa confiança na sua própria capacidade de complementar tarefa difícil ou de enfrentar desafios.
3 - O Poder e sua influência no ambiente dos negócios.
Entre os dez comportamentos empreendedores primordiais, existem aqueles pertencentes a um Conjunto denominado Poder. “O poder pode ser interpretado e definido como uma forma de ir de um lugar a outro, desde que se considere que ir de um lugar a outro signifique sair da condição inicial e atingir um novo patamar, por exemplo, em uma negociação”
O Poder, junto das variáveis Tempo e Informação, integra as variáveis básicas que influenciam o processo de negociação, e é sobre a variável “Poder” que trataremos nesse Passo 3.
O poder está relacionado aos modelos culturais correntes e presente em todas as áreas da organização de forma a vir a atingir diferentes fatores organizacionais, e logo, controlar as disputas de interesses e conflitos, conforme afirma Fischer (1989). Desse modo, saber que o poder e o conflito podem aumentar a eficiência das empresas como também pode reduzi-las substancialmente torna- -se um fator de extrema importância para a sociedade.
Chiavenato (2010) coloca que os conflitos podem estar presentes em todos os ambientes, organizacionais ou em outros ambientes, pois sempre que houver a convivência entre um grupo de pessoas, inevitavelmente haverá divergências de ideias, objetivos, valores e outros fatores, e estes pontos podem vir a gerar conflitos. Assim, as organizações podem ver os conflitos de duas formas: conflitos como sinônimo de problema, ou como forma de trazer benefícios às atividades empresariais.
O poder, a princípio, parece justificar o conceito definido por Cohen (O Processo de Negociação), onde há clara subordinação de uma parte a outra, entre os participantes do processo.
Entretanto, modernamente entende-se essa variável como o meio de conduzir a mudança da situação da negociação, permitindo alcançar os objetivos desejados.
Destacamos dentre os poderes pessoais:
Os que dizem respeito à moralidade (padrões éticos que o indivíduo usa na negociação), à atitude de não envolvimento pessoal e aos comportamentos de persistência (por exemplo, reformular várias vezes uma proposta até sua efetiva aceitação pela outra parte) e persuasão (exercer influência sobre a posição da outra parte, mudando a direção da negociação no sentido de atingir os objetivos desejados).
Em relação aos poderes circunstanciais:
Podemos destacar o da especialização (conferido pela formação do negociador ou de sua equipe, quando relacionada ao objeto negociado, por exemplo), do posicionamento hierárquico (cargo ocupado pelo negociador), da concorrência (presença ou menção a outros interessados na proposta) e  do precedente (quando se evoca resultado de negociação anterior para o convencimento da outra parte).
4 - Liderança organizacional
 As constantes mudanças do mercado exigem que as empresas, além de infraestrutura de qualidade e tecnologias, tenham uma boa liderança, que garanta o sucesso organizacional.
Atualmente, as empresas precisam de profissionais capazes de administrar e gerir, tanto os processos, quanto as pessoas. Dessa forma, a organização será capaz de realizar suas atividades com maestria, com uma equipe motivada e que alcance resultados eficazes.
Portanto, a liderança organizacional refere-se a um conjunto de ações, como: a escolha assertiva de estratégias, organização das atividades, motivação dos colaboradores, manutenção do relacionamento interpessoal, desenvolvimento de habilidades e competências, gestão de crise etc.
Uma liderança organizacional de excelência, garante empenho e cooperação de todos os profissionais, nesse sentido, para que ela surta efeito, o líder precisa ser dinâmico, carismático, assumir desafios e inspirar os demais.
Baseado nisto falaremos abaixo de dois tipos de lideranças mostrando as vantagens e desvantagens de cada uma.
Liderança Situacional: 
Ocorre quando, por algum imprevisto ou acontecimento repentino, um funcionário é colocado sob uma situação de liderança sem esperar ou solicitar por tal coisa. Isso pode acontecer devido à uma doença, demissão, ou vários problemas em conjunto. Nesse caso, por normalmente ser um momento de crise, o líder situacional tem tendência a permitir maior participação do grupo na tomada de decisões e oferecer soluções mais criativas para os problemas enfrentadospela empresa.
Vantagens: 
Um funcionário, quando colocado numa situação inesperada de liderança, tem tendência a estar mais próximo dos outros colaboradores, conhecendo suas necessidades e desafios.
Assim, esse conhecimento permite que a tomada de decisões seja mais simples e efetiva do que se fosse feita por um gestor que não tenha contato direto com a equipe.
Desvantagens:
Um dos possíveis problemas da liderança situacional é a falta de preparo do novo líder.
Por não estar esperando tal atribuição para si, ele pode não se sentir preparado para suprir as necessidades da equipe.
Como citei anteriormente, esse tipo de liderança ocorre frequentemente em momentos de crise.
Um líder inexperiente, diante de um momento delicado, pode não ser capaz de realizar a mudança que a empresa precisa para seguir em frente.
Outro problema é que a escolha do líder deve ser muito bem-feita, caso contrário, os funcionários podem se ressentir da promoção e não respeitar a posição de liderança do funcionário.
 
Liderança Liberal:
A liderança liberal (ou laissez-faire) é baseada na mínima intervenção do líder nas decisões da equipe.
O grupo fica mais à vontade, sem necessidade de acompanhamento constante.
O líder fez apenas observações pontuais quando solicitado.
Vantagens:
O líder liberal encontrará bastante resultado em uma equipe experiente.
Ao deixar a tomada de decisões nas mãos do grupo, ele permite maior autonomia e demonstra confiança na capacidade dos integrantes.
É possível que, tendo essa autonomia, os funcionários passem a enxergar a empresa com os olhos do dono.
Ou seja, irão procurar formas de lucrar e economizar custos, além de estimular a entrega de resultados excelentes, e não apenas aceitáveis.
Desvantagens:
Mesmo dando espaço aos colaboradores, é preciso que o líder fique atento às atividades que estão sendo realizadas, prevenindo os funcionários de cometerem erros que podem trazer prejuízo à empresa.
Se os projetos não estiverem muito bem estruturados, com planejamento claro, prazo de entrega definido e papéis bem estabelecidos, a equipe pode ficar sem direção.
A longo prazo, a produtividade pode diminuir consideravelmente, sendo necessário um controle de qualidade dos resultados.
5 – Ética no Mundo Empresarial
A ética é a parte da filosofia dedicada aos assuntos morais. Palavra derivada do grego, ela significa “aquilo que pertence ao caráter”. Para facilitar a sua compreensão, traremos este conceito para o nosso cotidiano. Basta examinar as condutas que você adota no dia a dia. Ou a de outros profissionais como um jornalista, um advogado ou um político. Os comportamentos identificados se referem à ética.
A ética empresarial determina a moral e a conduta dentro das empresas.
Quando uma organização entra no mercado, independentemente do porte dela, ela deve seguir alguns conceitos relacionados à ética empresarial. 
Antigamente, este termo era algo incomum, a atividade empresarial estava associada à eficácia dos processos e aos resultados financeiros que eles poderiam trazer.
A ética empresarial está relacionada aos valores morais e éticos de uma empresa dentro do seu ramo de atuação, assim como diante de seus clientes e concorrentes. Os valores dela são os mesmos que regem a ética como um todo e a conduta dos relacionamentos no meio social.
Conceitos relacionados a Ética no Mundo Empresarial.
- Ética e Moral:
A moral está relacionada à obediência das normas do Código de Conduta de uma empresa, enquanto a ética, no contexto organizacional, diz respeito ao profissional que cumpre as suas atividades segundo os princípios estipulados pelo empregador. Vale ressaltar que a ética pode variar de acordo com a profissão e área de atuação, embora existam fatores universais aplicáveis em situações gerais, como responsabilidade, compromisso, honestidades entre outros.
- Cultura Organizacional Ética e Ética Empresarial:
Se analisarmos a ética como um produto das relações humanas, devemos assumir que ela não pode ser pensada de maneira isolada, é preciso levar em consideração o ambiente e as relações intrapessoais existentes. Assim, a ética torna-se uma questão cultural e, portanto, ela é construída a partir de crenças, hábitos e ações. Da mesma maneira que sociedades têm conjuntos de valores que norteiam sua existência, as organizações devem adotar esse mesmo princípio. Por isso, a importância de se criar uma cultura ética dentro das organizações. A cultura dá aos membros da organização um senso de identidade e pertencimento, gera um comprometimento com crenças e valores. A cultura desempenha duas funções nas organizações: integrar os membros de forma que saibam como se relacionar entre si e ajudar a organização a se adaptar ao ambiente externo e a como a sociedade a percebe. A identidade de uma organização é denida por sua cultura organizacional, que dá o eixo necessário para unir os membros dessa sociedade em torno de objetivos, ações e comportamentos. Os elementos de uma cultura organizacional (visão, missão e valores) fazem com que a empresa se comprometa explicitamente com seus objetivos éticos.
 - Ética Empresarial:
Podermos destacar que no mundo corporativo de hoje, a velocidade dos negócios e a amplitude dos relacionamentos exigem uma permanente vigilância sobre o cumprimento dos princípios éticos contidos no conjunto de normas internas de uma empresa e em todos que, de alguma forma, relacionam-se com ela. As corporações que não têm regras claras nem controle sobre a prática de fraudes e atos de corrupção estão fadadas a desaparecer. A ética dentro das organizações é indispensável para sua sobrevivência e sustentabilidade. As organizações são constantemente avaliadas e observadas pelos consumidores e clientes na hora de adquirir um produto ou serviço. O mercado está mais consciente e engajado e, por isso, busca organizações que ofereçam mais do que qualidade em seus produtos. O consumidor quer se identificar com a empresa por seus valores e princípios.
- Clima Organizacional:
É a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional, que é percebida ou experimentada pelos membros da organização e influencia o seu comportamento.
É o reflexo do estado de ânimo ou do grau de satisfação dos funcionários de uma empresa. É a atmosfera psicológica que envolve, num dado momento, a relação entre a empresa e seus funcionários, concluímos dizendo que é um conjunto de propriedades mensuráveis do ambiente de trabalho percebido, direta ou indiretamente, pelos indivíduos que vivem e trabalham neste ambiente e que influencia a motivação e o comportamento dessas pessoas. 
Apesar da linguagem um tanto empolada dessas definições de clima organizacional, alguns pontos importantes devem ficar claros:
O clima organizacional é algo percebido, portanto, é subjetivo.
O clima organizacional é um conceito complexo, composto por diferentes elementos que interagem.
Ele influência de forma importante na atuação e no desempenho dos funcionários das organizações.
Existe uma expectativa por parte dos funcionários sobre o que a empresa deve lhes oferecer.
É preciso descobrir as diferentes percepções do clima organizacional em sua empresa.
Existem grandes instituições que trabalham com pesquisas de clima e contratar os serviços de uma empresa terceirizada para realizar essa pesquisa pode ser uma ótima saída. Os questionários normalmente são sigilosos e as empresas terceirizadas avaliam mais do que somente respostas de sim ou não.
As pesquisas entregam ao departamento de gestão de pessoas análises sobre diferentes aspectos da empresa na visão dos funcionários, como os fatores que fazem com que eles se sintam motivados; o que eles acham das práticas que são feitas na empresa; se estão alinhados com missão, visão e valores da empresa; se o relacionamento com os gestores é bom; entre outras coisas que fazem com que o departamento tenha muito material para conseguir trabalhar na mudança de aspectos ruins do dia a dia e com foco nas coisas que já estão dando certo.
Comisso, é possível melhorar a cultura e tornar a empresa um ótimo ambiente para se trabalhar.
- Estresse e Potenciais Fontes de Estresses;
De acordo com Potter e Perry:
O estresse é qualquer situação em que uma demanda inespecífica exige que um indivíduo responda ou empreenda uma ação. Envolve respostas fisiológicas e psicológicas. Pode levar os sentimentos negativos ou contraproducentes, ou ameaçar o bem-estar emocional. Pode ameaçar a maneira pela qual a pessoa normalmente percebe a realidade, resolve os problemas e raciocina em geral e nos seus relacionamentos, bem como na sensação de posse. Também pode ameaçar a perspectiva geral da pessoa sobre a vida e o estado de saúde. 
Desse modo, pode-se enumerar dois aspectos essenciais que são as situações que podem desencadear o stress e que se denominam de estímulo estressor e a resposta do indivíduo diante do estímulo, que é a resposta ou o processo de stress. Se a resposta for negativa, ou seja, desencadeia um processo adaptativo inadequado, podendo gerar inclusive doença, é chamado de distress; no entanto, se a pessoa reage bem à demanda, fala-se em eustress. No eustress – estress positivo -, o esforço de adaptação gera sensação de realização pessoal, bem-estar e satisfação das necessidades, mesmo que decorrente de esforços inesperados, ou seja, é um esforço sadio na garantia de sobrevivência.
O estresse relacionado ao trabalho pode ser definido como as situações em que a pessoa percebe seu ambiente de trabalho como ameaçador as suas necessidades de realização pessoal e profissional e/ou a sua saúde física e mental, prejudicando a interação desta com o trabalho e com o ambiente de trabalho, à medida que esse ambiente contém demandas excessivas a ela, ou que ela não contém recursos adequados para enfrentar tais situações.
Fisicamente, o estresse aparece quando o organismo é submetido a uma nova situação, como uma cirurgia ou uma infecção, por exemplo, ou, do ponto de vista psicoemocional, a uma situação entendida como de ameaça (BALLONE, 2004).
Verifica-se que se trata de um organismo submetido à uma situação nova, física ou psíquica; boa ou má, pela qual ele terá de lutar para sobreviver. Portanto, o estresse é um mecanismo indispensável para a manutenção da adaptação à vida, indispensável à sobrevivência.
Analisando o levantamento bibliográfico, conclui-se que o estresse no ambiente de trabalho atualmente é um dos problemas de saúde mais comuns relacionado ao ambiente de trabalho no mundo e é considerado uma das “epidemias do século XXI”. Por isso, é fundamental cada profissional ter consciência do seu limite físico e mental, para que seu rendimento não seja afetado, independente da sua função e cargo.
Durante a análise dos textos muitas colocações interessantes foram observadas, entre estas Bauk (2002), demonstra em seu artigo que os fatores estressantes do trabalho (estressores) são condições ambientais do trabalho com potencial para reduzir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. Nesta perspectiva, Santana et. al, (2006) relacionam os fatores estressantes do trabalho às situações que exigem a adaptação do trabalhador, podendo gerar as seguintes reações:
a) Reações psicológicas: envolvem respostas emocionais, tais como ansiedade ou frustração;
b) Reações fisiológicas (físicas): incluem sintomas como dores de cabeça;
c) Problemas digestivos e doenças como hipertensão arterial; Reações comportamentais: incluem a utilização de substâncias, do fumo e a ocorrência de acidentes.
Segundo Cechin e Fernandes (2002), afirmam em seu artigo que a busca de um maior entendimento sobre as relações entre estresse e trabalho é consonante não apenas com preocupações sociais, mas também com interesses econômicos e mercadológicos mais amplos, pois um trabalhador saudável e bem integrado ao seu trabalho terá maior chance de desempenhar eficientemente o seu papel junto ao sistema produtivo.
Por fim, os autores analisados sugerem que a diminuição do nível de estresse dos trabalhadores pode proporcionar a queda do absenteísmo e de licenças médicas ou aposentadorias por acidentes de trabalho. Portanto, altos níveis de estresse no ambiente de trabalho manifestam-se na insatisfação com o trabalho e redução do bem-estar mental, podendo resultar no aumento dos acidentes de trabalho.
 - Conflito:
Também significando controvérsia, disputa, polêmica, contenda, choque de interesses, os conflitos designam qualquer tipo de desavença comercial, empresarial, social, familiar, institucional, profissional ou de qualquer outra forma de relacionamento humano.
No mei	o empresarial os conflitos podem surgir entre dois gerentes (intra-departamental), entre os sócios (inter-social), entre duas empresas parceiras (inter-empresarial), entre dois departamentos de uma mesma empresa (inter-departamental) ou entre a empresa e seus clientes (inter-relacional).
Segundo o Prof. George Kohlrieser, “uma simples definição de conflito é a divergência carregada de tensão, emoção, desacordo e polarização que destrói os laços do relacionamento”.
Logo, em regra, temos que as insatisfações dos interesses e das necessidades geram conflitos de menor ou maior proporção, a depender do valor envolvido, seja ele afetivo, pecuniário, político etc.
Diante do exposto, percebemos que os conflitos são naturais, mesmo porque, se não existisse a discórdia saudável, a competição inteligente, a concorrência leal, a existência de pontos de vistas distintos, ou mesmo a cultura de valores diferenciados, a humanidade estaria submersa a uma evolução quase inexistente, pois o desenvolvimento surge desses enfoques distintos e das adaptações requeridas pela heterogeneidade de atitudes, pensamentos e visões do mundo.
Por outro lado, esses mesmos impasses, em determinados momentos provocam desarmonia nos negócios no âmbito empresarial, pois geram descompassos comerciais, colocando em risco a coexistência pacífica entre a atividade empresarial, os parceiros comerciais e os clientes. Dessa forma, concluímos que existem conflitos benéficos, como, por exemplo, a concorrência realizada dentro dos ditames legais, ou ainda a luta de um consumidor pela busca da melhoria de uma mercadoria.
E temos ainda os conflitos que demandam conhecimentos extremamente técnicos para sua resolução. 
Outros conflitos, por sua vez, decorrem de relações entre partes que desejam preservar suas relações. Há conflitos derivados de relações continuadas, como as relações familiares, que se perpetuam no tempo. Existem os conflitos mais simples, que se extinguem com um simples acordo celebrado entre as partes, sem se perpetuarem no tempo. 
E ainda há aqueles em que as partes não vislumbram a menor possibilidade de acordo entre si, os quais necessitam da força coercitiva do Estado para a sua resolução.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a cultura empreendedora definida, tais informações corroboram para a criação de estratégias mais assertivas alinhadas com o negócio, tanto para empreendedores e líderes quanto aos pesquisadores da área do empreendedorismo, resultando em um melhor desempenho organizacional, gerando uma maior produtividade econômica, local, regional e do país. Por meio deste aumento econômico se contribui para a formação do capital financeiro, resultando na exploração de novos nichos e cadeias de fornecimento de serviços industriais que, por conseguinte, irá gerar um fluxo de desenvolvimento econômico ainda mais forte, o qual poderá ser aplicado em pequenas e micro empresas, conforme aponta o relatório GEM (2008).
Não obstante, com culturas definidas há um maior controle sobre as variáveis que atuam diretamente com os agentes de uma organização: clientes, fornecedores, funcionários, estruturas políticas e públicas, a comunidade onde a empresa está inserida. Assim, quanto maior for o seu conhecimento sobre sua cultura e funcionamento de seu negócio (finanças, clientes, fornecedores, concorrentes, gestão de pessoas), melhor será o desempenho da organização para uma futura tomada de decisão que se baseie além da intuição, em informaçõesarmazenadas, comprovadas e analisadas que compreendem o caminho para decisões estratégicas ao seu negócio, o qual contribuirá para uma maior competitividade por meio de uma ou mais culturas que favoreçam o negócio
Além do conceito de cultura organizacional, este trabalho verificou também que a cultura empreendedora pode ser entendida como um conjunto de processos, práticas e atividades de tomada de decisão que asseguram a sobrevivência, continuidade da empresa e o seu sucesso por meio da observação, experiências vividas e compartilhadas dentro de um contexto organizacional.
Para conseguir chegar a um modelo de cultura ideal, é absolutamente normal que a empresa percorra diferentes fases, o envolvimento de todas as áreas e líderes da organização é o que vai determinar o sucesso em cada ação.
Afinal, cada vez mais, as organizações que desejam manter-se competitivas junto ao mercado precisam investir em uma cultura corporativa forte, onde todos os membros sintam-se valorizados e engajado com a causa.
Por fim, o que vai fazer com que a sua empresa se diferencie das demais é o posicionamento de uma cultura bem definida, além da qualidade do ambiente corporativo.
REFERÊNCIAS
Jornal Estado de São: Daniel Fernandes	
https://pme.estadao.com.br/blogs/blog-do-empreendedor/empreendedorismo-de-necessidade/ 2019.
Administradores.com.
https://administradores.com.br/artigos/as-10-cces-caracteristicas-comportamentais-do-empreendedor
Portal IBC
https://www.ibccoaching.com.br/lideranca-e-motivacao.
Portal Leão Brasileiro
https://www.leaobrasileiro.com.br/estilos-de-lideranca/
Agendor. Blog
https://www.agendor.com.br/blog/conceito-de-clima-organizacional/
Revista Medicina do Trabalho
http://www.rbmt.org.br/details/122/pt-BR/estresse-ocupacional--causas-e-consequencias

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