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A REPRODUÇÃO DA NATUREZA E LEGITIMIDADE DO SERVIÇO SOCIAL (1) (1) 8 PAGINAS (1)

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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
SERVIÇO SOCIAL
A NATUREZA DO SERVIÇO SOCIAL (CARLOS MONTAÑO).
Eliana dos Santos Barbosa 830 945
 Prof. João Gabriel Manzi.
Ribeirão Preto – SP
2019.
A REPRODUÇÃO DA NATUREZA E LEGITIMIDADE DO SERVIÇO SOCIAL.
 Embora as análises feitas no capítulo anterior se refiram ás diferentes teses ou formas de compreender os fundamentos e a funcionalidade do Serviço Social e seu vínculo com as políticas sociais, elas remetem apenas à sua gênese, ao momento de criação da profissão. É preciso, no entanto, distinguir gênese de estrutura, surgimento de evolução.
 O desenvolvimento profissional e político do serviço social mostra substanciais diferenças entre esta emergência e a situação posterior a ela, especialmente após o movimento reconceituador.
 Hoje temos uma profissão cuja massa crítica intelectual aparece como certamente consciente da natureza, funcionalidade, do papel socioprofissional e dos fundamentos políticos dos serviços sociais; um profissional que provem de diversos estratos socioeconômicos;
 A massa crítica intelectual de serviço social contemporâneo, já há algum tempo, apresenta elementos de interlocução no debate das ciências sociais e nas áreas onde o profissional trabalha interdisciplinarmente.
 Um dos fatores que reproduzem mesmo que de forma diferenciada, a lógica da gênese do serviço social é o seu caráter de subordinação.
Efetivamente a profissão do assistente social encontra-se ancorado em diversos aspectos que a colocam em posições delimitadas a liberdade e autonomia para romper com a lógica do seu passado lógica que como já foi dito caracterize o serviço social como uma profissão vinculada à execução Terminal das políticas sociais que visam a reprodução da força de trabalho e a legitimação da ordem capitalista.
 Como veremos o presente é o único aspecto que refere às relações ou condições que não dependem basicamente das opções escolhas ou vantagens dos protagonistas do próprio serviço social.
 Por este motivo é que as questões que serão aqui tratados relacionam-se com a considerações que fazem os autores que no capítulo anterior situamos na segunda tese a imersão da profissão vinculada a um projeto sociopolítico da fração da classe hegemônica onde a legislação da profissão deriva da sua funcionalidade socioeconômica e política e as políticas sociais como instrumentos que desenvolvem funções além de social-assistencial também política e econômica enquanto as demais considerações vincula-se as análise dos autores da primeira tese aqueles que entendem a génese do serviço social constituída na organização e técnica são da filantropia e caridade a legitimação da profissão sendo atribuída às especificidades e que conseguem as políticas sociais como instrumento meramente redistributivos.
 Questão de gênero empobrecimento do estudante ou profissional a condição de funcionário público e a conceituação do serviço social como tecnologia e sua relação com as Ciências Sociais.
 A questão do gênero no serviço social.
 Esse aspecto que será considerado brevemente apenas para ressaltar que sua evidência empírica não elimina sua relevância.
 O Serviço Social como profissão eminentemente feminina tem neste fato o seu primeiro elemento de subalternidade na medida em que se série em sociedades marcadas e regidas por padrões patriarcais e machistas.
 O fato de a mulher se executiva do assistencialismo ligado a um estatuto subalterno de mulher ao estatuto verdadeiramente de dominação dessa sociedade já que na nossa cultura o assistencialismo é predominantemente feminino está vinculado e reproduz substrato assistencialista da profissão.
 Por outro lado distinguindo o trabalho obrigatório aquele que o trabalhador é compelido a fazer para obter um salário e prover a sua subsistência própria do voluntário de busca e doação de subsistência para outrem a passagem do serviço social como prática voluntarista obrigada a caridade e filantropia das instituições religiosas burgueses e etc. Pertencentes a sociedade civil a um desempenho profissional ligada ao trabalho obrigatório assalariado quando o estado assumiu esse serviço na dinâmica das suas relações com a sociedade.
O empobrecimento do Estudante /profissional de serviço social.
 Uma outra questão que atinge especialmente a partir dos anos 1960 e 1970 as Universidades como a massificação do ensino de terceiro grau.
 Aumento da matrícula de todas as disciplinas universitárias produto entre outras coisas do crescimento populacional de migração campo-cidade do aumento do desemprego que faz com que os jovens não podemos iniciar no mercado de trabalho tem que prolongar seus estudos da inserção da mulher no mercado de trabalho que obriga a se preparar para isso e do desenvolvimento tecnológico que leva à necessidade de especializar os profissionais prolongar o período de estudo e aumentar o número de técnicos capacitados a uma espécie de exercício profissional de reserva    ___, cria-se população mais universidades que redondo no ingresso de um leque mais abrangente no perfil socioeconômico dos Estudantes.
  
 No entanto esta realidade significa ou vai acompanhada de um empobrecimento real socioeconômica e cultural dos alunos Em certas disciplinas consideradas como menos dispendiosos assim as Ciências Sociais a psicologia as disciplinas agrárias entre outras e especificamente serviço social.
O serviço social é uma profissão de pobres para pobres.
 Esse fato que marcou a diferença substantiva com perfil das Gerações anteriores de estudantes profissionais de serviço social outrora mulheres de classe média vinculados às instituições filantrópicas ou caritativa e cuja prática era mais voluntarista sem contribuir significativamente no orçamento familiar não elimina ao contrário apenas e formulas e o segundo elemento de subalternidade profissional.
 Efetivamente as mudanças sociais políticas e econômicas ocorridas nos últimos 30 anos permitiram as camadas médias e baixas o ingresso as Universidades inclusive aos cursos de serviço social conduzir a profissão antes mais bonitas mais assistencialista a um processo de constante e ascendente nível de se é permitido dizer assim"  assalariamentaçao"  do assistente social.   É que o voluntarismo de mulheres que não precisam de seu salário para manter seus padrões de vida é substituído por trabalhadores com uma profissão determinada,  como a relação de emprego e um salário necessário para este novo perfil de profissionais nesse sentido assistente social passa  a perceber um salário sua mercadoria força de trabalho em troca de serviços prestados determinado comum preço de qualquer outra mercadoria ingressar ingressando sua atividade no reino do valor uma das pré-condições para tá o ingresso é a transformação de sua força de trabalho em mercadoria e do seu trabalho e a atividade subordinada a classe capitalista( Iamamoto e Carvalho, 1991: 85).
1.3 O Assistente social como funcionário público e empregado do capital
 Como já vimos, o assistente social surge como um profissional cuja funcionalidade se expressa na execução terminal das políticas sociais; aquelas que visavam a reprodução da força de trabalho e a legitimação e consolidação da ordem.
 O profissional é recrutado para ocupar postos tanto nas instituições de saúde pública, naquelas que tratam a questão da criança, em juizados, em centros educacionais públicos, nas dependências do Ministério do trabalho, nas prefeituras, quanto como nas instituições públicas que ocupam um número importante de trabalhadores.
 Em decorrência desse fato, o assistente social se converte, via de regra, num servidor público, regido, como os demais por normas burocráticas e subordinado hierarquicamente segundo estratos políticos- institucionais, não necessariamente técnico-políticos.
 Como aponta Faleiros (1985: 36), “ o Assistente Social é antes de tudo um funcionário público e ainda não devidamente classificado na função pública, ao lado de outras profissões de nível superior, embora atualmente já haja uma luta da categoria para melhorar sua classificação”. 
 Para ele, “a autonomia desse profissional na atribuição de recursos e na prestação de serviços é limitada” (ibidem).
 O elemento fundante para entender a essência deste fenômeno está mais uma vez, ligado à demanda social/organizacional feita ao assistente social.
 Quem consultaria uma cardiologista desqualificado ou desatualizado é o que o médico é requisitado pela organização e pelo paciente para responder às demandas que exigem elevada qualificação especialização e atualização.
Tanto a demanda organizacional geralmente dirigida ao assistente social está fundamentalmente relacionada à gestão final execução Terminal das políticas sociais segmentadas (cf.Netto,1992a) as atividades imediatas a situações emergenciais.
 Com isso percebemos primeiramente que o tipo de demanda encaminhada ao assistente social por parte do contratante que fragmento e autonomia a realidade social que transforma a questão social em problemáticas isoladas, as contradições estruturais em disfunções individuais as consequências em causas da demanda social em demanda por serviços institucional profissionais os processos mediatizados  de classe em questões imediatas e emergenciais usualmente não existe conhecimento teórico crítico das teorias sociais atualização acadêmica numa perspectiva de totalidade que permite Domínio das funções dos fundamentos da questão social.
 Existe sim conhecimento apurado de técnicas informações do organizacionais tanto quanto da população atendida com a qual estabelece uma boa relação de empatia e sólidos conhecimentos setoriais pede-se a assistente social atividade de triagem e encaminhamento relatórios comunicação e divulgação de ação coordenação de grupos etc. ou seja respostas imediatas e demandas emergenciais.
 Porém o profissional qualificado comprometido e crítico não se conforma a contar semanas e mediantes e rotineiras e lhe procurei além delas e desenvolver outro tipo de prática que incorpora as semanas do empregador mas que a transitem atingida compreensão das verdadeiras causas das necessidades e demandas da população intervindo nesta perspectiva de totalidade
aqui surge a  segunda questão não apenas o assistente social a partir da demanda profissional imediata provindo do organismo contratante representante direto ou indireto das classes hegemônicas em geral no exigido como parece não precisar de profundos críticos e atualizados conhecimentos teóricos numa perspectiva de totalidade Portanto o conhecimento não apenas instrumental ou setorial para responder às demandas que eles são imediatamente colocados pelo empregador.
 Mas ainda se analisados no atual contexto os presentes modelos de Estados e regidos por princípios neoliberais conduzem a um aprofundamento da subordinação serviço social efetivamente enlicem gráficas de Missão e a minimização do Estado análise das políticas sociais.
Isso pode ser comprovado perspectivas diversas mas também em plantando ou inclusive alterado subordinação do assistente social é um fenômeno histórico e não natural portanto assim como é construída também pode ser destruída.
 O assistente social trabalha fortemente pressionado por expectativas institucionais de papéis e demandas ambíguas e até contraditórias numa análise estratégica no nível organizacional.
 Não obstante não podemos cair na visão fantasiada de que nada pode ser feito dentro das armas das organizações burocráticas para o serviço social contra institucional e já falei Eles criticando a brechólogia apontava para o caráter conflitante das relações organizacionais onde o assistente social é mais alto e portanto com possibilidade de aumentar seu poder na organização e onde as instituições aparece como um lugar de luta para autônomo habitantes dos EUA na guerra de posições implica lutas pelo poder de decisão e de manipulação de recurso segundo ele ao mesmo tempo em que são controle e manutenção dos mecanismos institucionais são mediações de estratégias de sobrevivência objeto de reivindicações sindicais e movimentos sociais de pressões de vários segmentos sociais sendo que o assistente social pode e deve através da análise da conjuntura social e organizacional estabelecer estratégias e táticas para fortalecer o popular da relação organizacional usuário procurando mudar a correlação de forças e mediações e facilitação do saber os recursos do Poder de decisão As populações atendidas.
 Para ir andando seguindo a ideia de Weber de que para que a autoridade burocrática dose de legitimidade deve haver um mínimo de aceitação e obediência dos subordinado refletindo uma relação desigual mais bilateral e não visada próprio limite de legitimação do Poder imóvel podendo ser entre a contrarias e razões aumentando ou diminuindo o poder de subir nas tanto canto para qualquer membro da organização.
Por outro lado numa análise histórica e cultural em âmbito social o assistente social se apresenta como profissional da coerção e do Consenso de bater no umbigo e contraditoriamente entre os interesses institucionais e as necessidades populares você ele me empregado assalariado do Capital diretamente nas empresas indireta e contraditoriamente no estado e paralelamente dirigir contraditória e intensamente sua intervenção as classes subalternas socializar há uma contradição de interesses em luta muito profissionais possuem.
 Essa atenção que Vivida todo profissional na sua atividade de Campo aparece como mais marcada na realidade da assistência social em especial na empresa no estado mas também nas ONGs e demais instituições públicas e privadas na medida em que geralmente este profissional é contratado por uma categoria social segmento para intervir na realidade outra classe etc. quer dizer ele é contratado por uma categoria social com interesses específicos e de mundano do assistente social funções determinadas por em sua intervenção se desenvolve em torno da realidade de outra categoria social com interesse geralmente age contratante e demandadas outras funções e opções de profissional da atenção que marca a prática profissional do assistente social se dá pelo fato de ele profissionalmente entre os diferentes interesses entre as necessidades e demandas diversas que provém de categorias distintas.
O Serviço Social visto como “tecnologia” e sua relação com as “ciências”.
Quando o serviço social é entendido como uma tecnologia, nas diversas versões, não corresponde a ele a produção de conhecimento científicos apenas a importância do acervo teórico das ciências e sua aplicação na pratica. 
Efetivamente as mudanças sociais políticas e econômicas ocorridas nos últimos 30 anos permitiram as camadas médias e baixas o ingresso as Universidades inclusive aos cursos de serviço social conduzir a profissão antes mais bonitas mais assistencialista a um processo de constante e ascendente nível de se é permitido dizer assim” assalariamentaçao” do assistente social.   É que o voluntarismo de mulheres que não precisam de seu salário para manter seus padrões de vida é substituído por trabalhadores com uma profissão determinada, como a relação de emprego e um salário necessário para este novo perfil de profissionais nesse sentido assistente social passa a perceber um salário sua mercadoria força de trabalho em troca de serviços prestados.

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