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DOUTO JUÍZO DA MMª _ VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO/RJ. Processo nº _____________ Tício, estado civil, auxiliar administrativo, inscrito no CPF de nº 000.000.000-00 e RG de nº 0000000000, com endereço eletrônico xxx@gmail.com, residente e domiciliado no município de São Gonçalo/RJ, por sua procuradora firmatária com endereço eletrônico xxx@gmail.com e endereço comercial na rua x, vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, propor RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, com fulcro no art. 840 da CLT, a tramitar pelo rito sumaríssimo, contra a Empresa Alfa LTDA, CNPJ 00.000.000/0000-00, situada no município de Niterói/RJ, CEP 00.000-000, pelos fatos e fundamentos a seguir: PRELIMINARMENTE: DA NÃO PASSAGEM PELA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA: O autor informa que, conforme entendimento do STF no julgamento da ADIN 2139, deixa de interpor a presente ação junto à comissão, face a facultatividade da medida, não havendo o que se falar em desatenção ao art. 625-D da CLT. NO MERITO: O autor foi contrato em 04 de janeiro de 2016, para exercer a função de auxiliar administrativo, recebendo a quantia mensal de R$ 2000,- (dois mil reais). Foi demitido em 26 de janeiro de 2017, injustamente. Ocorre que, a reclamada não efetuou o pagamento das verbas resilitórias, não concedeu o aviso prévio, bem como, não permitiu o gozo das férias vencidas. Tal conduta não pode prosperar. DO DIREITO: O autor tem direito ao aviso indenizado conforme art. 487 §2º e saldo de salário, como demonstra o artigo 467 da CLT; “Art. 487, §2º da CLT: Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de: §2º: A falta de aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.” “Art 467 da CLT: Em caso de rescisão de con- trato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empre- gador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de 50% (cinquenta por cento). Bem como, a percepção das férias vencidas conforme art. 129 da CLT. “Art. 129 da CLT: Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. Tem direito também, a multa do art. 477, §8º da CLT, como demonstra-se a seguir: “Art. 477, §8º da CLT: Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. §8º: A inobservância do disposto no §6º deste artigo sujeitará o infrator a multa de 160 BNT, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido, pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalha- dor der causa à mora. Sendo assim, requer: DOS PEDIDOS: A notificação da reclamada, para, querendo, defender-se, sob pena de revelia e confissão; Saldo de salário R$ 1.733,33; Aviso prévio proporcional a 33 dias R$ 2.200,00; Férias vencidas com o acréscimo de 1/3 R$2.000,00 + R$ 666,66; Aplicação da multa do art. 477, §8º da CLT; 13º salário proporcional; Pagamento da multa de 40%, pela despedida imotivada; Fornecimento das guias para SD ou indenização subsequente; Juros e correção monetária da data de demissão Honorários advocatícios; Requer, por derradeiro, declarando não ter condições para arcar com as custas processuais, o benefício da AJG. Dá à causa o valor de R$ 4.599,00 (quatro mil, quinhentos e noventa e nove reais). Nestes termos, pede e espera deferimento. Niterói, 26 de fevereiro de 2017. ADVOGADA OAB nº 00.000
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