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REVISÃO FINAL (SEM GABARITO) (1)

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1 
EXAMES DE ORDEM 
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 
 
TEORIA GERAL E FONTES 
 
1. (OAB-SP/2007) – Os tratados internacionais sobre 
direitos humanos, na ordem interna, 
(A) podem equivaler à Emenda à Constituição. 
(B) equivalem sempre à lei ordinária. 
(C) não necessitam de referendo do Congresso 
Nacional, desde que celebrados pelo presidente do 
próprio Congresso Nacional. 
(D) não podem ser declarados inconstitucionais. 
 
2. (FGV-OAB/2014) - Considere a seguinte informação 
jurisprudencial: “Súmula Vinculante nº 25 do STF: É 
ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que 
seja a modalidade do depósito.” Os debates no STF que 
levaram à alteração de sua própria jurisprudência e à 
adoção da Súmula acima consagraram a prevalência do 
Pacto de São José da Costa Rica e de sua proibição de 
prisão civil (Artigo 7º, item 7, do Pacto). Assinale a 
opção que contém a tese majoritária que fundamentou a 
decisão do STF. 
(A) A natureza supraconstitucional das Convenções de 
Direitos Humanos já que estas são universais e 
possuem força vinculante. 
(B) A natureza constitucional das Convenções de 
Direitos Humanos que no Brasil decorre do Artigo 
5º, § 2°, da Constituição de 1988. 
(C) A natureza supralegal das Convenções de Direitos 
Humanos que faz com que elas sejam 
hierarquicamente superiores ao código civil e ao de 
processo civil. 
(D) A natureza de lei ordinária das Convenções de 
Direitos Humanos, considerando que lei posterior 
revoga lei anterior. 
 
3. (FGV-OAB/2013) - Sobre o sistema global de 
proteção dos Direitos Humanos, assinale a afirmativa 
correta. 
(A) O Direito Humanitário, a Organização 
Internacional do Trabalho e a Liga das Nações são 
considerados os principais precedentes do 
processo de internacionalização dos direitos 
humanos, uma vez que rompem com o conceito de 
soberania, já que admitem intervenções nos países 
em prol da proteção dos direitos humanos. 
(B) A Declaração Universal dos Direitos Humanos 
juntamente com a adoção do Pacto Internacional 
dos Direitos Civis e Políticos formam a Carta 
Internacional dos Direitos Humanos, podendo um 
Estado adotar ou não os seus postulados. 
(C) O sistema global restringe-se à Carta Internacional 
dos Direitos Humanos. Outros tratados 
multilaterais sobre Direitos Humanos, que se 
referem a violações específicas de direitos, tais 
como Convenção Internacional contra a Tortura, 
são facultativos e, consequentemente, não são 
considerados como parte do sistema global. 
(D) O sistema global é composto por mecanismos não 
convencionais de proteção dos direitos humanos. 
Tais mecanismos são aqueles criados por 
convenções específicas de Direitos Humanos, de 
adoção facultativa para os Estados. 
 
4. (FGV-OAB/2011) - Em 2010, o Congresso 
Nacional aprovou por Decreto Legislativo a 
Convenção Internacional sobre os Direitos das 
Pessoas com Deficiência. Essa convenção já foi 
aprovada na forma do artigo 5º, § 3º, da Constituição, 
sendo sua hierarquia normativa de 
(A) Lei ordinár ia 
(B) Emenda consti tucional 
(C) Lei complementar 
(D) Status supralegal 
 
5. (OAB-MG/2004) - Dentre as principais fontes do 
direito internacional, conforme estabelecido pelo artigo 
38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, pode-
se afirmar que: 
(A) Os tratados internacionais de natureza geral 
devem ser concluídos por escrito 
ou por via oral entre Estados e são regidos pelo 
direito internacional. As Convenções 
Internacionais especiais não podem, contudo, ser 
consideradas fontes do direito internacional. 
(B) O costume internacional é reconhecido como 
meio auxiliar para a determinação das regras de 
direito internacional. 
(C) A regra ex aequo et bono é admitida como fonte do 
direito internacional. 
(D) Por estarem desvinculados da vontade dos 
Estados, a jurisprudência internacional, a doutrina 
e os princípios gerais de direito não podem ser 
consideradas fontes do direito internacional. 
 
6. (OAB-RJ/1996) - Suponhamos que o Governo 
Brasileiro não mais esteja de acordo com as cláusulas 
estipuladas pela Convenção de Varsóvia - 1929, que 
regula as condições do Transporte Aéreo Internacional. 
Qual seria o instrumento e o procedimento adequado 
para que o país não continue se submetendo às regras da 
Convenção supracitada: 
(A) O Brasil deve protocolar junto a ONU um termo de 
RENÚNCIA às cláusulas da Convenção de 
Varsóvia, com efeito imediato perante as demais 
nações signatárias; 
(B) O Brasil não pode eximir-se do cumprimento das 
disposições contidas na Convenção de Varsóvia, 
uma vez que todos os Tratados e Convenções 
Internacionais estão submetidos a cláusula rebus 
sic stantibus; 
(C) O Brasil deve comunicar às outras partes 
contratantes sua intenção de retirar-se da 
Convenção de Varsóvia, através de um termo de 
DENÚNCIA, na forma e prazo previamente 
 
 
 
2 
acordados pelas partes no momento da celebração 
do contrato; 
(D) A simples inobservância do Brasil às normas 
estabelecidas pela Convenção de Varsóvia faz com 
que sejam tacitamente extintas suas obrigações 
com os demais países signatários 
 
7. (OAB-RJ/2007) - De acordo com o art. 38 do 
Estatuto da Corte Internacional de Justiça, são fontes 
do direito internacional as convenções internacionais: 
(A) O costume, os atos unilaterais e a doutrina e a 
jurisprudência, de forma auxiliar. 
(B) O costume internacional, os princípios gerais de 
direito, os atos unilaterais e as resoluções das 
organizações internacionais. 
(C) O costume, princípios gerais de direito, atos 
unilaterais, resoluções das organizações 
internacionais, decisões judiciárias e a doutrina. 
(D) O costume internacional, os princípios gerais de 
direito, as decisões judiciárias e a doutrina, de 
forma auxiliar, admitindo, ainda a possibilidade 
de a corte decidir ex aequo et bono, se as partes 
concordarem. 
 
8. (OAB-PE/N. 129) - Um tratado firmado entre um 
Estado soberano A e um Estado soberano B pode ser 
extinto em apenas uma das seguintes hipóteses: 
(A) execução continuada do que foi previsto. 
(B) costume internacional voltado à prática comercial. 
(C) guerra superveniente entre os contraentes. 
(D) guerra superveniente entre outros Estados. 
 
9. (OAB-PE/N. 129) - Os tratados e as convenções 
internacionais apresentam como elementos fundamentais 
para a validade, todas as condições indicadas abaixo, com 
exceção de: 
(A) capacidade das partes contratantes determinadas. 
(B) consentimento mútuo expresso. 
(C) objetivos lícitos e possíveis. 
(D) prévio registro de documentação epistolar nas 
Nações Unidas. 
 
10. (OAB-PI/2001) - Marque a alternativa correta, em 
relação à assertiva abaixo. O órgão central que 
historicamente o direito internacional considera como 
encarregado das relações internacionais, e que todos 
os seus atos e declarações são imputáveis ao Estado: 
(A) Poderes Legislativos dos Estados. 
(B) Chefe de Estado (Monarca ou Presidente da 
República). 
(C) Conselho de Segurança da ONU. 
(D) ONU - Organizações das Nações Unidas. 
 
11. (OAB-RN/2003) - Qual das assertivas abaixo 
demonstra de maneira correta os trâmites necessários 
para que um tratado ou acordo internacional, do qual o 
Brasil é signatário, tenha plena vigência no direito 
pátrio. 
(A) Não existem trâmites legais internos posteriores 
à assinatura dos Tratados ou Acordos 
Internacionais. Uma vez firmados pela 
autoridade competente, têm vigência imediata. 
(B) A integração da norma internacional no direito 
positivo se dá no momento em que é ratificada 
pelo Poder Executivo, através de Decreto 
Presidencial.(C) A adesão efetiva ao diploma internacional dar-
se-á somente após ter sido aprovado pelo 
Congresso Nacional, mediante Decreto Legislativo, 
e posteriormente ratificado pelo Poder Executivo. 
(D) Os trâmites legais internos, se resumem na 
aprovação, por maioria simples, pelo Senado 
Federal. 
 
12. (OAB-MG/1998) Na Ação Direta de 
Inconstitucionalidade 1480-3, o Ministro Presidente do 
Supremo Tribunal Federal proferiu despacho contendo 
o seguinte trecho: 
"Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com 
pedido de liminar, que, ajuizada em formação 
litisconsorcial ativa, tem por objetivo questionar a 
validade jurídico-constitucional do Decreto 
Legislativo 68/92, que aprovou a Convenção 158 da 
Organização Internacional do Trabalho (OIT), e do 
Decreto 1.855/96, que promulgou esse mesmo ato 
normativo de direito internacional público. 
Todos sabemos que o decreto presidencial, que sucede a 
aprovação congressual do ato internacional e a troca 
dos respectivos instrumentos de ratificação, revela-se - 
enquanto momento culminante do processo de 
incorporação desse ato internacional ao sistema 
doméstico - manifestação essencial e insuprimível, 
especialmente se considerarmos os três efeitos básicos 
que lhe são pertinentes: (a) a promulgação do tratado 
internacional; (b) a publicação oficial de seu texto; e (c) 
a executoriedade do ato internacional, que passa, então, 
e somente então a vincular e a obrigar no plano o direito 
positivo interno". 
Considerando o teor do trecho do despacho acima 
transcrito e as noções de direito internacional público, é 
correto afirmar que: 
(A) O Supremo Tribunal Federal entendeu que a 
incorporação do tratado internacional no Brasil se 
faz através de Decreto Legislativo. 
(B) O Supremo Tribunal Federal tem entendido que 
a incorporação o tratado internacional no Brasil se 
faz através de Decreto Executivo. 
(C) O Supremo Tribunal Federal entendeu que o tratado 
internacional no Brasil tem a mesma estatura 
hierárquica das normas constitucionais. 
(D) O Supremo Tribunal Federal entendeu que o 
tratado internacional no Brasil é hierarquicamente 
inferior às leis federais. 
 
13. (OAB-DF/2004) - O ato unilateral por meio do 
qual um Estado manifesta sua vontade de deixar de fazer 
parte de acordo internacional é chamado: 
(A) Ratificação. 
(B) Altercação. 
(C) Denúncia. 
(D) Retração. 
 
14. (OAB/MG 2008/Dez) - O direito dos tratados, até 
meados do século XX, sempre foi regulado, via de regra, 
 
 
 
3 
pelo costume internacional. Porém, o trabalho 
desenvolvido pela Comissão de Direito Internacional 
das Nações Unidas, resultou na elaboração e conclusão 
da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, 
celebrada em 22 de maio de 1969, tendo entrado em 
vigor em 27 de janeiro de 1980. Tal instrumento 
internacional se justificava pelo fundamental papel que 
os tratados significaram e significam na história das 
relações internacionais, bem como pela importância, 
cada vez maior, dos tratados como fonte do Direito 
Internacional e como meio de desenvolver a cooperação 
pacífica entre as Nações. Sob o prisma da Convenção de 
Viena sobre Direito dos Tratados, é correto afirmar, 
quanto a elaboração, conclusão e entrada em vigor dos 
tratados internacionais, EXCETO: 
(A) Uma pessoa é considerada representante de um 
Estado para a adoção ou autenticação do texto de 
um tratado ou para expressar o consentimento do 
Estado em obrigar-se por um tratado se apresentar 
plenos poderes apropriados ou a prática dos 
Estados interessados ou outras circunstâncias 
indicarem que a intenção do Estado era considerar 
essa pessoa seu representante para esses fins e 
dispensar os plenos poderes. 
(B) Em virtude de suas funções e independentemente 
da apresentação de plenos poderes, são, dentre 
outros, considerados representantes do seu Estado: 
os Chefes de Estado, os Chefes de Governo e os 
Ministros das Relações Exteriores, para a 
realização de todos os atos relativos à conclusão de 
um tratado. 
(C) Um ato relativo à conclusão de um tratado 
praticado por uma pessoa que, nas formas 
ordinárias e expressas de representação estatal 
previstas pela da Convenção de Viena sobre 
Direito dos Tratados, não pode ser considerada 
representante de um Estado para esse fim, não 
produz efeitos jurídicos, a não ser que seja 
confirmado, posteriormente, por esse Estado. 
(D) Nem todos os Estados têm capacidade para 
concluir tratados. 
 
15. (OAB-DF/2004) - Indique a assertiva verdadeira: 
(A) o Poder Judiciário não dispõe de competência, 
para, quer em sede de fiscalização abstrata, quer no 
âmbito do controle difuso, efetuar o exame de 
constitucionalidade dos tratados ou convenções 
internacionais já incorporados ao sistema de 
direito positivo interno. 
(B) os tratados ou convenções internacionais jamais 
poderão prevalecer sobre as regras 
infraconstitucionais de direito interno pela 
impossibilidade de utilização, em eventuais 
antinomias, dos critérios cronológico e da espe-
cialidade. 
(C) os tratados internacionais celebrados pelo Brasil 
podem versar matéria posta sob reserva 
constitucional de lei complementar. 
(D) a expedição, pelo Presidente da República, de 
decreto, superadas as fases prévias da celebração 
da convenção internacional, de sua aprovação 
congressional e da ratificação pelo Chefe de Estado, 
produz o efeito básico de conferir a executoriedade 
do tratado internacional, que passa, então, e somente 
então, a vincular e a obrigar no plano do direito 
positivo interno. 
16. (OAB-SP/2008) - Os tratados e convenções 
internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em 
dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos 
membros, serão equivalentes: 
(A) às leis complementares. 
(B) às leis ordinárias. 
(C) às emendas constitucionais. 
(D) aos decretos legislativos. 
 
17. (OAB-RS/2008) - Assinale a opção correta quanto às 
competências dispostas na Constituição Federal acerca das 
relações internacionais. 
(A) Compete ao Congresso Nacional autorizar o 
presidente da República a denunciar tratados, 
acordos ou atos internacionais que acarretem 
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio 
nacional. 
(B) Compete ao Congresso Nacional resolver 
definitivamente sobre tratados, acordos ou atos 
internacionais que acarretem encargos ou com-
promissos gravosos ao patrimônio nacional. 
(C) Compete ao presidente da República, sem necessidade 
de autorização do Congresso Nacional, permitir que 
tropas estrangeiras transitem pelo país nos casos 
previstos em lei complementar. 
(D) Compete ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) 
julgar o litígio entre Estado estrangeiro e o Distrito 
Federal. 
 
18. (OAB-RS/2007) - De acordo com a Constituição 
Federal, os tratados internacionais devem ser 
referendados pelo(a): 
(A) Presidente do Senado Federal. 
(B) Ministro das Relações Exteriores. 
(C) Câmara dos Deputados. 
(D) Congresso Nacional. 
 
19. (OAB-RS/2006) - Nos termos do art. 84, da 
Constituição Federal, a competência privativa para 
celebrar tratados, atos e convenções internacionais é 
do: 
(A) Ministro das Relações Exteriores. 
(B) Congresso Nacional. 
(C) Ministério das Relações Exteriores. 
(D) Presidente da República. 
 
20. (OAB-DF/2006) - Indique a assertiva 
CORRETA: 
(A) Os tratados internacionais, segundo o 
entendimento jurisprudencial brasileiro, possuem 
status de Emenda Constitucional; 
(B) Em hipótese alguma será concedida a extradição 
de brasileiro; 
(C) A competência para celebrar tratados,convenções 
e atos internacionais é exclusiva do Presidente da 
República e estão sujeitos a referendo do 
Congresso Nacional; 
 
 
 
4 
(D) A Constituição admite a submissão de nacionais 
à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a 
cuja criação o país tenha manifestado adesão; 
 
21. (OAB-DF/2006) - A declaração unilateral do Estado 
visando excluir ou modificar o efeito jurídico de certas 
disposições de um tratado internacional é denominada: 
(A) Denúncia; 
(B) Exceção de Executividade; 
(C) Reserva; 
(D) Renúncia. 
 
22. (OAB-DF/2006) - Sobre o fundamento do Direito 
Internacional Público e as relações entre o Direito 
Internacional e o Direito Interno, assinale a alternativa 
CORRETA: 
(A) Pela teoria da autolimitação, de Georg Jellinek, o 
fundamento do Direito Internacional seria a 
vontade internacional, adotada pelo Estado, por 
decisão própria, no exercício de sua soberania; 
(B) Pela teoria da vontade coletiva, de Heinrich 
Triepel, o Direito Internacional se fundamentaria 
na vontade coletiva dos Estados, que se 
manifestaria expressamente no tratado-lei e, 
tacitamente, no costume, fazendo surgir uma 
vontade majoritária dependente das vontades 
individuais; 
(C) Para a teoria monista com primazia do direito 
interno, o Estado por ter soberania absoluta, não 
está sujeito a nenhum sistema jurídico que não 
tenha emanado de sua própria vontade; nesse caso, 
o Direito Internacional seria um direito interno que 
os Estados aplicam na sua vida internacional; 
(D) Para a teoria dualista, no entendimento de Triepel, 
o tratado seria um meio em si criação de direito 
interno, sendo sua incorporação ao direito interno 
mera formalidade para dar-lhe natureza jurídica de 
norma nacional. 
23. (OAB-RJ/2008) - Em razão de sua natureza 
descentralizada, o direito internacional público 
desenvolveu-se no sentido de admitir fontes de direito 
diferentes daquelas admitidas no direito interno. Que 
fonte, entre as listadas a seguir, não pode ser considerada 
fonte de direito internacional? 
(A) Tratado. 
(B) Costume. 
(C) Princípios gerais de direito. 
(D) Decisões de tribunais constitucionais dos Estados 
 
24. (OAB-RJ/2007) - Acerca da temática dos tratados 
internacionais, assinale a opção correta. 
(A) O único ato que pode consistir na vinculação do 
Estado ao tratado, no plano internacional, é a 
ratificação. 
(B) A adesão é o processo de apreciação do texto do 
tratado pelos Poderes Legislativos dos Estados. 
(C) A assinatura tem o efeito de autenticar o texto do 
tratado, após a sua aprovação ainda no plano 
internacional. 
(D) A ratificação é o ato interno do Poder Executivo 
na troca ou no depósito dos instrumentos 
respectivos. 
 
25. (CESPE/RJ – 2009) - Com relação aos tratados 
internacionais, assinale a opção correta à luz da 
Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, de 
1969. 
(A) Ainda que a existência de relações diplomáticas ou 
consulares seja indispensável à aplicação de um 
tratado, o rompimento dessas relações, em um 
mesmo tratado, não afetará as relações jurídicas 
estabelecidas entre as partes. 
(B) Reserva constitui uma declaração bilateral feita 
pelos Estados ao assinarem um tratado. 
(C) Uma parte não pode invocar as disposições de seu 
direito interno para justificar o inadimplemento de 
um tratado. 
(D) Apenas o chefe de Estado pode celebrar tratado 
internacional. 
 
26. (CESPE/OAB-RJ/2007): 
 “Plenos poderes significam um documento expedido 
pela autoridade competente de um Estado e pelo 
qual são designadas uma ou várias pessoas para 
representar o Estado na negociação, adoção ou 
autenticação do texto de um tratado, para 
manifestar o consentimento do Estado em obrigar-
se por um tratado ou para praticar qualquer outro 
ato relativo a um tratado”. (Convenção de Viena 
sobre direito dos tratados, de 1969, art. 2.º, § 1º, 
alínea C). 
Algumas pessoas, em virtude de suas funções, estão 
dispensadas do documento acima referido para a 
realização de todos os atos relativos à conclusão de um 
tratado. São elas: 
(A) Os presidentes dos Poderes Executivo, Legislativo 
e Judiciário. 
(B) Os chefes de missão diplomática e os cônsules. 
(C) Os chefes de Estado, de governo e os ministros das 
Relações Exteriores. 
(D) Os representantes dos Estados perante uma 
organização internacional. 
 
 
SUJEITOS DE DIP 
 
27. (OAB-DF/2004) - Não é sujeito de direito 
internacional público: 
(A) a Santa Sé; 
(B) o Estado Soberano; 
(C) a Organização Internacional; 
(D) a Empresa Pública. 
 
28. (OAB-RJ/2003) - A ONU foi criada em 1945 com 
a finalidade de manter a paz e harmonia entre as nações 
para evitar os flagelos da guerra. Dentre os diversos 
órgãos que compõem a ONU merece destaque o 
Conselho de Segurança. Assim sendo marque a 
alternativa CORRETA: 
(A) O Conselho de Segurança é composto de 8 estados; 
 
 
 
5 
(B) O Conselho de Segurança da ONU é composto de 
15 países que são eleitos anualmente pela 
Assembleia Geral; 
(C) São países permanentes no Conselho de Segurança 
os Estados Unidos, a França, a Rússia, a China e a 
Grã-Bretanha; 
(D) Todos os países que compõem o Conselho de 
Segurança têm poder de veto 
 
29. (CESPE/OAB-RJ/2007) - A Corte internacional de 
Justiça tem uma competência contenciosa e uma 
competência consultiva. Na primeira, somente podem ser 
partes perante a Corte: 
(A) Organizações internacionais intergovernamentais. 
(B) Estados. 
(C) Empresas internacionais e pessoas privadas. 
(D) Organizações não-governamentais. 
 
30. (FGV-OAB/2014) - O sistema global de Direitos 
Humanos foi pensado para proteger as vítimas de 
violações ou ameaças de violações dos direitos 
humanos. Daí os variados mecanismos que buscam 
proteção ou reparações em face de diferentes violências. 
Contudo, dentro do sistema global há um tratado 
internacional que instituiu um órgão de caráter 
permanente e independente voltado especificamente 
para o julgamento e a punição de indivíduos agressores 
e não diretamente para a proteção das vítimas. Assinale 
a opção que indica esse órgão. 
(A) Corte Internacional de Justiça – Corte de Haia – 
instituída pela Carta das Nações Unidas. 
(B) Conselho de Segurança da ONU, instituído pela 
Carta das Nações Unidas. 
(C) Tribunal Penal Internacional, instituído pelo 
Estatuto de Roma. 
(D) Corte Europeia dos Direitos dos Homens, 
instituída pela Convenção Europeia dos Direitos 
do Homem. 
 
31. (CESPE/OAB-RJ/2007) - A respeito do direito 
internacional do mar e sua recepção no direito brasileiro, 
assinale a opção INCORRETA. 
(A) A zona contígua brasileira compreende uma faixa 
que se estende de 12 a 24 milhas marítimas, 
contadas a partir das linhas de base que servem 
para medir a largura do mar territorial. 
(B) Em sua zona econômica exclusiva, o Brasil tem o 
direito exclusivo de regular a investigação 
científica marinha. 
(C) É reconhecido aos navios de todas as 
nacionalidades o direito de passagem inocente no 
mar territorial brasileiro. 
(D) O mar territorial brasileiro compreende uma faixa 
de duzentas milhas marítimas de largura, medidas 
a partir da linha de base. 
 
32. (FGV-OAB/2016) - Ex-dirigente de federação sul-
americana de futebol, após deixar o cargo que exercia 
em seu país de origem, sabedor de que existe uma 
investigação em curso na Colômbia, opta por fixar 
residência no Brasil, pelo fato de ser estrangeiro casado 
com brasileira, com a qual tem dois filhos pequenos. 
Anos depois, já tendo se naturalizado brasileiro, o 
governo da Colômbia pede a sua extradição em razão de 
sentença queo condenou por crime praticado quando 
ocupava cargo na federação sul-americana de futebol. 
Essa extradição 
(A) não poderá ser concedida, porque o Brasil não 
extradita seus nacionais. 
(B) não poderá ser concedida, porque o extraditando 
tem filhos menores sob sua dependência 
econômica. 
(C) poderá ser concedida, porque o extraditando não é 
brasileiro nato. 
(D) poderá ser concedida se o país de origem do 
extraditando tiver tratado de extradição com a 
França. 
 
33. (OAB/MG - 2007) - Todas as características abaixo 
se relacionam às Organizações Internacionais, 
EXCETO: 
(A) São associações voluntárias de sujeitos de Direito 
Internacional. 
(B) Tratado concluído por Estado, violando tratado 
institutivo de Organização Internacional a qual 
integre, não possui validade. 
(C) Equiparam-se a empresas multinacionais e 
organizações não governamentais. 
(D) Possuem órgãos próprios, sem subordinação a 
órgãos internos de seus membros. 
 
34. (OAB-PI/2001) - Marque a alternativa correta, em 
relação à assertiva abaixo: As organizações 
internacionais contemporâneas: 
(A) São sujeitos de direito internacional em função de 
sua soberania. 
(B) Não têm soberania, apenas capacidade jurídica. 
(C) Não são sujeitos de direito internacional. 
(D) São sujeitos de direito internacional por terem sido 
criadas por um tratado entre Estados. 
 
35. (OAB-MG/2007) - É verdadeiro com relação à 
ONU, EXCETO: 
(A) Todos os órgãos e organismos da ONU ficam na 
cidade de Nova York. 
(B) Sua lei básica é a Carta das Nações Unidas, que foi 
assinada em São Francisco a 26 de junho de 1945. 
(C) A Organização das Nações Unidas não é um 
superestado, embora reúna a quase-totalidade dos 
Estados existentes. 
(D) A Organização das Nações Unidas é uma 
instituição internacional formada por 193 Estados 
soberanos. 
 
36. (OAB-MG/2004) - A Corte Internacional de Justiça 
foi estabelecida pela Carta das Nações Unidas e é 
considerada como seu principal órgão judiciário. No que 
tange à sua competência, pode-se afirmar que: 
(A) Diante de um crime de genocídio, qualquer 
indivíduo tem competência para abrir um 
processo contencioso no âmbito da Corte 
Internacional de Justiça. 
(B) Apenas os Estados poderão ser partes em questões 
contenciosas perante a Corte. 
 
 
 
6 
(C) A Corte Internacional de Justiça pode ser 
considerada instância recursal do Supremo 
Tribunal Federal, cabendo recurso de 
inconstitucionalidade por via de ação direta. 
(D) As organizações internacionais, partes do sistema 
das Nações Unidas, podem encaminhar uma 
demanda contenciosa e serem partes litigantes 
em um processo contencioso no seio da Corte 
Internacional de Justiça. 
 
37. (CESPE/OAB-RJ/2007) - A partir da criação da 
Organização das Nações Unidas (ONU), pode-se 
afirmar que o uso da força está proibido na ordem 
internacional. A Carta da ONU admite, entretanto, duas 
exceções a essa vedação, com base na: 
(A) Existência de armas de destruição em massa e na 
violação sistemática dos direitos humanos. 
(B) Discriminação empreendida por motivos raciais e 
no apoio a atos terroristas. 
(C) Legítima defesa e nas ações do Conselho de 
Segurança para a manutenção da paz. 
(D) Posse de armas nucleares e no não pagamento da 
dívida externa. 
 
38. (OAB-RS/2007) - Nos termos dos arts. 92 e 
seguintes, da Carta das Nações Unidas, qual é Corte 
competente para julgar litígios internacionais territoriais 
à semelhança do ocorrido entre Argentina e Inglaterra a 
respeito das ilhas Malvinas (Falklands)? 
(A) O Conselho de Segurança da ONU. 
(B) A Organização Mundial do Comércio, através de 
um painel de especialistas. 
(C) A Corte Internacional de Justiça. 
(D) O Tribunal da União Europeia. 
 
39. (CESPE-OAB/2010) - Com relação à ONU, 
assinale a opção correta. 
(A) O Conselho de Segurança da ONU compõe-se de 
cinco membros permanentes e de dez membros não 
permanentes, todos indicados pelo próprio 
Conselho, devendo estes últimos cumprir mandato 
de dois anos. 
(B) Poderão ser admitidos como membros da ONU 
todos os Estados que o desejarem, 
independentemente de condições de natureza 
política ou de qualquer outro teor. 
(C) Principal órgão da ONU, a Assembleia Geral é 
composta de todos os membros da organização, 
tendo cada Estado-membro direito a apenas um 
representante e um voto. 
(D) O secretário-geral da ONU, eleito pelo Conselho 
de Segurança mediante recomendação dos seus 
membros permanentes, tem o dever de atuar em 
todas as reuniões da Assembleia Geral, do 
Conselho de Segurança, do Conselho Econômico e 
Social e do Conselho de Tutela, além de 
desempenhar outras funções que lhe forem 
atribuídas por esses órgãos. 
 
40. (OAB-MG/2008/ADAPTADA) - Em relação à 
Organização das Nações Unidas, marque a alternativa 
INCORRETA: 
(A) É composta, atualmente, por 193 países. 
(B) O Conselho de Segurança é composto por cinco 
membros permanentes, sendo eles: Estados 
Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Rússia. 
(C) A sede da Corte Internacional de Justiça se 
localiza em território holandês. 
(D) Sua lei básica é a Carta das Nações Unidas, 
assinada em São Francisco a 26 de junho de 1945. 
 
41. (OAB-MG/2008/ADAPTADA) - Marque a 
alternativa INCORRETA: 
(A) O Brasil é membro originário da ONU. 
(B) A França é membro permanente do Conselho de 
Segurança da ONU. 
(C) Todos os membros do Conselho de Segurança da 
ONU têm o direito de veto. 
(D) O atual Secretário Geral da ONU é um português. 
 
42. (OAB-DF/2006) - Na relação entre o direito 
nacional e internacional, a teoria que entende que são 
sistemas independentes e distintos é a: 
(A) Dualista. 
(B) Independentista. 
(C) Unidade Normativa. 
(D) Monista. 
 
43. (OAB-MG/2001) - Quanto à possibilidade de o 
Conselho de Segurança da ONU - Organização das 
Nações Unidas - determinar intervenção em conflitos 
militares é INCORRETO afirmar: 
(A) A intervenção deve ser aprovada por, pelo menos, 9 
(nove) dos 15 (quinze) Estados que integram o 
Conselho de Segurança. 
(B) A intervenção somente ocorrerá se contar com a 
aprovação dos 5 (cinco) Estados que detêm 
assento permanente no Conselho de Segurança. 
(C) A intervenção não ocorrerá se houver veto por 
parte de qualquer dos Estados que integram o G-
7. 
(D) Dificilmente ocorrerá intervenção contra Estados 
que detêm assento permanente no Conselho de 
Segurança, porque estes tendem a não aprovar 
medidas contra os seus interesses. 
 
44. (OAB/MG - 2007) - Recentemente, a Corte 
Internacional de Justiça (CIJ) proferiu decisão 
relacionada a pleito indenizatório pelo genocídio 
praticado por paramilitares sérvios no enclave de 
Srebrenica. Anteriormente, o Tribunal Penal In-
ternacional (TPI) havia condenado autoridades sérvias 
pelo mesmo crime. A este respeito, assinale a resposta 
correta. 
(A) A CIJ funcionou como corte de revisão (segunda 
instância) relativamente à decisão do TPI. 
(B) A CIJ tratou do pleito indenizatório contra as 
autoridades (pessoas naturais) sérvias condenadas 
criminalmente pelo TPI. 
(C) A CIJ tratou do pleito indenizatório contra a 
Sérvia, enquanto que o TPI cuidou 
especificamente da responsabilidade criminal das 
autoridades sérvias. 
(D) Nenhuma das respostas está correta. 
 
 
 
7 
 
 
45. (FGV-OAB/2012) - Com base na Carta das Nações 
Unidas, assinale a afirmativa correta. 
(A) A Assembleia Geral pode expulsar um Estado 
membro que tenha persistentemente violado os 
princípios da Carta das Nações Unidas, ouvido o 
Conselho de Segurança. 
(B) Os principais órgãos das Nações Unidas são a 
AssembleiaGeral, o Conselho de Segurança, a 
Organização Mundial do Comércio e a Corte 
Internacional de Justiça. 
(C) As principais atribuições do Conselho de 
Segurança são a manutenção da paz internacional 
e a liberalização dos fluxos internacionais de 
comércio. 
(D) Um Estado não pode se tornar membro da Corte 
Internacional de Justiça sem antes se tornar 
membro nas Nações Unidas. 
 
46. (CESPE/OAB-RJ/2007) - Entre as questões 
importantes a serem decididas pela Assembleia-Geral 
das Nações Unidas, encontram-se as recomendações 
relativas à manutenção da paz e da segurança 
internacionais, a eleição dos membros não-permanentes 
do Conselho de Segurança, a admissão de novos 
membros, bem como a suspensão de direitos e 
privilégios de membros e sua expulsão. Nessas questões, 
a Assembleia decide por 
(A) Maioria dos membros presentes e votantes. 
(B) Dois terços dos membros presentes e votantes. 
(C) Dois terços dos membros presentes e votantes e os 
membros permanentes do conselho de segurança. 
(D) Novos votos afirmativos, nestes incluídos os 
membros permanentes do Conselho de Segurança. 
 
47. (OAB-MG/2008) - A Organização das Nações 
Unidas (ONU), criada no ano de 1945 por cinquenta e 
um Estados, quando do ocaso da Segunda Guerra 
Mundial (1939/1945), desempenha importante papel 
político e tem como objetivos, entre outros, o de manter 
a paz e segurança internacionais; o de proteger os 
Direitos Humanos; o de estimular a autonomia dos 
povos dependentes; o de reforçar os laços entre os 
Estados Soberanos e, também, o de promover o 
desenvolvimento econômico e social das Nações. Diante 
de tais circunstâncias e visando o efetivo cumprimento 
de seus objetivos, foram criados vários órgãos para o seu 
funcionamento regular, dentre eles, o Conselho 
Econômico e Social. 
Assim, é correto afirmar que o Conselho Econômico e 
Social da ONU poderá fazer recomendações a respeito 
dos assuntos por ele discutidos à Assembleia-Geral, aos 
Membros das Nações Unidas e às entidades 
especializadas interessadas, EXCETO quando se tratar 
de questões de caráter: 
(A) Cultural. 
(B) Militar. 
(C) Educacional. 
(D) Sanitário. 
 
 
48. (OAB-PE/N. 129) - Sobre as organizações 
internacionais pode-se afirmar que são corretas todas as 
alternativas abaixo, exceto: 
(A) Contribuem para a criação de normas internacionais 
e discussão de problemas comuns. 
(B) São criadas a partir de um tratado ou convenção 
constitutiva. 
(C) Exercem o direito de convenção e o direito de 
legação. 
(D) Só possuem personalidade jurídica após o 
reconhecimento no Estado que o acredita. 
 
49. (OAB-RJ/2007) - Em recente episódio na região 
do Golfo Pérsico, soldados britânicos foram presos por 
tropas iranianas sob o argumento de que, nas atividades 
de patrulhamento que realizavam, invadiram o mar 
territorial do Irã. Segundo a Convenção das Nações 
Unidas sobre o Direito do Mar (1982), o mar territorial 
tem a largura até o limite de 
(A) Três milhas marítimas. 
(B) Nove milhas marítimas. 
(C) Doze milhas marítimas. 
(D) Duzentas milhas marítimas. 
 
50. (OAB-RJ/2007) - O Tribunal Penal Internacional 
tem jurisdição sobre pessoas responsáveis pelos crimes 
de maior gravidade com alcance internacional (art. 1º do 
Estatuto de Roma, 1998). São crimes de competência 
desse tribunal: 
(A) Genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de 
guerra e crime de agressão. 
(B) Tráfico de drogas, crime organizado transnacional 
e crimes contra a humanidade. 
(C) Crime de agressão, tráfico de crianças e mulheres 
e atos de terrorismo. 
(D) Crimes de guerra, violação dos direitos humanos e 
tráfico de drogas. 
 
51. (FGV-OAB/2019) – Existem disputas sobre 
parcelas de territórios entre países da América Latina. O 
Brasil e o Uruguai, por exemplo, possuem uma disputa 
em torno da chamada “ilha brasileira”, na foz do Rio 
Uruguai. Na hipótese de o Uruguai vir a reivindicar 
formalmente esse território, questionando a divisa 
estabelecida no tratado internacional de 1851, assinale a 
opção que indica o tribunal internacional ao qual ele 
deveria endereçar o pleito. 
(A) Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul. 
(B) Corte Internacional de Justiça. 
(C) Tribunal Penal Internacional. 
(D) Tribunal Internacional do Direito do Mar. 
 
52. (OAB-DF/2006) – Indique a assertiva CORRETA: 
(A) Os tratados internacionais, segundo o 
entendimento jurisprudencial brasileiro, possuem 
status de Emenda Constitucional; 
(B) A Constituição admite a submissão de nacionais 
à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a 
cuja criação o país tenha manifestado adesão; 
(C) Em hipótese alguma será concedida a extradição 
de brasileiro; 
(D) A competência para celebrar tratados, convenções 
 
 
 
8 
e atos internacionais é exclusiva do Presidente da 
República e estão sujeitos a referendo do 
Congresso Nacional. 
 
53. (CESPE-OAB/2008) - Acerca de tribunais 
internacionais e de sua repercussão, assinale a opção 
correta. 
(A) O Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal 
Internacional, estabelece uma diferença entre 
entrega e extradição, operando - a primeira entre um 
Estado e o mencionado tribunal e a segunda, entre 
Estados. 
(B) O Tribunal Penal Internacional prevê a 
possibilidade de aplicação da pena de morte, ao 
passo que a Constituição brasileira proíbe tal 
aplicação. 
(C) O § 4º do art. 5º da Constituição Federal prevê a 
submissão do Brasil à jurisdição de tribunais penais 
internacionais e tribunais de direitos humanos. 
(D) O Estatuto de Roma não permite reservas nem a 
retirada dos Estados-membros do tratado. 
 
54. (OAB/MG - 2007) - Com relação ao Tribunal Penal 
Internacional, é correto afirmar que: 
(A) Tem como sujeitos os Estados, não os indivíduos, 
devido à primazia dos Estados e das Organizações 
Internacionais no Direito Internacional Público. 
(B) Tem como objetivo julgar os crimes cometidos 
durante as guerras de independência na ex-
Iugoslávia e no genocídio de Ruanda. 
(C) Justifica-se para permitir a criação de tribunais "ad 
hoc”; 
(D) É independente e permanente, voltado para o 
julgamento de crimes de relevância internacional, 
em especial contra a humanidade e de guerra. 
 
55. (OAB/MG - 2008) - A Comissão de Direito 
Internacional das Nações Unidas estabeleceram, no 
ano de 1994, as primeiras ideias e princípios 
daquele que viria a constituir o chamado Estatuto 
de Roma (que instituiria, mas tarde, o Tribunal - 
ou Corte - Penal Internacional, ou, 
simplesmente, TPI). Já no ano seguinte, após 
duas reuniões da Assembleia-Geral das Nações 
Unidas, resolveu-se pela criação de um Comité 
preparatório (também chamado de PrepCom) que 
tinha como objetivo propor um projeto de Estatuto, 
tendo o mesmo sido apresentado em 1998 e aberto 
à assinatura em 17 de julho de 1998, ocasião que 
contou com a assinatura de 120 Estados. Porém, 
para que o Estatuto entrasse em vigor e o TPI fosse 
efetivamente criado era necessário que 60 Estados o 
ratificassem, o que veio a acontecer em 11 de abril 
de 2002. Em 01 de julho de 2002, o Estatuto de 
Roma entrou em vigor. Por assim dizer é correto 
afirmar, quanto ao Estatuto de Roma, que a 
competência do Tribunal Penal Internacional 
restringe-se aos crimes mais graves que afetam a 
comunidade internacional. Assim é correto que o 
TPI tem competência para julgar os crimes, 
EXCETO: 
(A) De genocídio. 
(B) Contra a humanidade. 
(C) De terrorismo. 
(D) De guerra. 
 
56. (CESPE-OAB/2009) - Considerando o sentido 
jurídico de território, tanto em direito internacional 
público quanto em direito constitucional, assinalea 
opção incorreta. 
(A) Em sentido jurídico, o território nacional é mais 
amplo que o território considerado pela geografia 
política, pois abrange áreas físicas que vão além 
dos limites e das fronteiras ditadas por esta. 
(B) O território nacional, em sentido jurídico, pode 
possuir contornos inexatos, conforme ocorre na 
delimitação da projeção vertical do espaço aéreo. 
(C) O território nacional, em sentido jurídico, pode 
incluir navios e aeronaves militares, 
independentemente dos locais em que estejam, 
desde que em espaço internacional e sob a 
condição de que não se trate de espaço 
jurisdicional de outro país. 
(D) O território, em sentido jurídico, pode ser mais ou 
menos abrangente, a depender de manifestações 
unilaterais dos Estados soberanos. 
 
57. (OAB/MG-2007) - Em relação ao Tribunal 
Penal Internacional (TPI), é correto afirmar que: 
(A) A exemplo da Corte Internacional de Justiça tem 
sua jurisdição restrita a Estados cujos nacionais 
pratiquem graves violações de direito 
internacional humanitário, os chamados crimes de 
guerra, de crimes contra a humanidade ou de 
genocídio. 
(B) Funcionará como segunda instância para os 
Tribunais de crimes de guerra da Iugoslávia e de 
Ruanda, criados para analisarem crimes 
cometidos durante esses conflitos. 
(C) É um tribunal permanente capaz de investigar e 
julgar indivíduos acusados das mais graves 
violações de direito internacional humanitário 
cuja jurisdição retroage à sua instauração em 
2002. 
(D) É um tribunal permanente capaz de investigar e 
julgar indivíduos acusados das mais graves 
violações de direito internacional humanitário, 
os chamados crimes de guerra, crimes contra a 
humanidade ou de genocídio.

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