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AULA 5 - DURAÇÃO DO TRABALHO E INTERVALOS

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AULA 5 
DURAÇÃO DO TRABALHO E INTERVALOS
-Limites da Duração
regra - 8h por dia e 44h por semana (existe flexibilidade dentro destre cumprimento)
-bancario: 6h por dia
- bancarios com cargp de confiança tem que trabalhar 8 horas por dia e tem que ter + gratificação de 1/3
PRORROGAÇÕES(quando trabalha a mais)
- posso fazer ate 2 horas a mais por dia, seja por acordo individual ou norma coletiva.
- pagamento de horas extras com a dicional de pelo menos 50 %
COMPENSAÇÃO(trabalha a mais para folgar/trabalhar menos em outra epoca)
anual (banco de horas) eu trabalho hoje e tenhoo até um ano para repor, compensar, somente por norma coletiva e trabalho que seja no maximo 10 horas por dia. (sindicato tem que averiguar)
semestral - quando eu quero compensar no prazo de 6 meses ou menos, pode ser feito por acordo individual escrito
mensal (empregado- empregador)
mensal - compensaçaõ dentro de 1 mes, tambem pode ser por acordo individual tácito, ou seja, implicito. nao precisa ser um acordo externado.
JORNADA 12X36
- começou com os vigilantes,medicos e enfermeiros, essas pessoas que trabalhao em regime de plantao. trabalha 12 horas e folgo 36.( sui generes)
ela pode ser feita por acordo individual escrito ou norma coletiva.
- intervalo tem que ser indenizável (se nao cumpriu a hora de intervalo tem que ganhar em R$)
- o pagamento ja abrange os pagamentos das folgas e feriados. aqui no feriado tu nao ganha folga em dobro.
- nesse caso o horario noturno nao tem vez, nao se aplica o adicional noturno.
EMPREGADOS EXCLUIDOS DE LIMITAÇÃO DE JORNADA.
- empregado externo, tem que estar escrito na ctps e ficha de registro (aqui ele ja tem que saber que o serviço dele nao vai dar direito a horas extras)
- cargo de gestao, gerentes, quem manda e gere a empresa, age como dono. tambem nao vai ter direito a limitação de jornada, ou seja, hora extra. mas tem que receber a gratificação de 40%.
- teletrabalho - FORMALIZADO COM O EMPREGADOR PARA TRABALHAR A DISTANCIA, NAO VAO TER DIREITO A LIMITAÇÃO DE JORNADA.
INTERVALO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO
- nao computa na jornada de trabalho ( 8 horas de trabalho + 1 hora de intervalo = totalizando 9 horas.)
- quem trabalha ate 4 horas, nao tem direito a descanso
- de 4h a 6 h, ganha 15 min
- mais de 6 horas, de 1 a 2 horas de intervalo.
- por norma coletiva pode-se reduzir esse intervalo para ate 30 minutos. + autorização do ministerio do trabalho.
se quiser mias de 2 horas de trabalho vai ser por acordo escrito ou norma coletiva(exemplo: garçon que trabalha no almoço e no jantar)
quando nao se cumpre o intervalo, tem que pagar o periodo suprimido com mais 50%. pagar o tempo que faltava pra completar a 1 hora. natureza indenizatoria, o que nao gera reflexos trabalhistas (nao muda ferias nem decimo terceiro).
- para motoristas o intervalo pode ser fracionado em intervalor menores.
RESUMOS GENERICOS
Duração do Trabalho
a.    Duração normal: de acordo com o art. 7º, XIII, CF/1988, a duração normal é de 8 horas por dia; 44 horas semanais. A lei, o acordo coletivo ou a convenção coletiva podem admitir a escala 12x36.
Obs.: Bancários possuem jornada de 6 horas diárias ou 30 horas semanais; advogados possuem jornada de 4 horas diárias ou 20 horas semanais.
b.    Exclusões: as regras não se aplicam a cargos de confiança e ao empregado que realize trabalhos externos, observadas as especificidades sobre as funções mencionadas.
c.    Sobrejornada: período excedente em que o trabalhador fica à disposição do trabalhador, que enseja pagamento de horas extras. Há um limite de 2 horas extras diárias.
d.    Compensação de jornada: o empregado trabalha mais horas em um dia e compensa o período trabalhado a mais em outro. O acordo deve ser celebrado por escrito e, dentro de um período de um ano, não poderá exceder a soma das jornadas semanais previstas, respeitando o limite de 10 horas diárias.
e.    Minutos que antecedem ou sucedem a jornada: não são descontadas ou consideradas horas extraordinárias as variação de cinco a dez minutos. Ver Súmulas 366 e 449 d TST.
f.    Turnos ininterruptos de revezamento: trata-se de trabalho prestado em horários diferenciados, dependendo da necessidade do empregador. Sua jornada máxima é de 6 horas, havendo possibilidade de prorrogação por convenção coletiva (Súmula 426 do TST). Vide, ainda: Súmula 360 do TST (não há descaracterização do trabalho em turnos ininterruptos pela concessão de intervalos e DSR; Súmula 213 do STF (o empregado que trabalha nesse regime terá direito ao adicional noturno); e OJ 395 da SDI-1 (hora noturna reduzida).
g.    Sobreaviso e prontidão: Nos casos de sobreaviso, o empregado permanece em casa, à espera de chamado do empregador. O empregado terá direito ao adicional de 1/3 do salário, observando o limite de 24 horas à disposição do empregador. Já nos casos de prontidão, o empregado permanece no próprio local de trabalho, sem trabalhar efetivamente, aguardando as ordens do empregador. Terá direito a 2/3 do salário, observando o limite de 12 horas (art. 244, §§ 2º e 3º, da CLT).
h.    Horas in itinere: trata-se de tema que sofreu alteração com a entrada em vigor da Lei 13.467/2017. Anteriormente, eram computadas como horas de trabalho aquelas decorrentes de transporte para o local de trabalho, fornecido pelo empregador, em caso de local de difícil acesso ou que não tenha transporte público. Depois da reforma, esta é a letra do dispositivo:
Art. 58. [...] § 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.
Intervalos
Os intervalos são períodos de descanso. Podem ser de duas espécies:
1.    Intrajornada: ocorrem durante a jornada de trabalho.
Podem ser remunerados ou não, dependendo de como são computados na jornada de trabalho.
- Não remunerado: hipótese estabelecida no art. 71 da CLT, refere-se ao intervalo para repouso e alimentação. São intervalos não computados na duração da jornada de trabalho.
- Remunerado: hipóteses previstas na lei trabalhista onde o intervalo é computado na duração da jornada de trabalho. Ex.: Serviços frigoríficos, trabalho em minas de subsolo.
2.    Interjornadas: ocorrem entre o encerramento de uma jornada de trabalho e o início da outra.
Também podem ser remunerados ou não, depende do cômputo na jornada.
- Não remunerado: o art. 66 da CLT estabelece que deve haver um intervalo mínimo de 11 horas consecutivas entre duas jornadas, que não pode ser interrompido.
- Remunerado: refere-se a descanso semanal remunerado, ou seja, período de 24 horas consecutivas em que o empregado deixa de prestar serviços ao empregador, uma vez por semana, e preferencialmente aos domingos. Nesse período o empregado continua recebendo a remuneração.
j.    Trabalho noturno: há diferenciação entre meios urbano e rural.
1.    Meio urbano: das 22:00 às 05:00 – hora reduzida de 52 minutos e 30 segundos – adicional de 20%.
2.    Meio rural: das 21:00 às 05:00 (agricultura) e das 20:00 às 04:00 (pecuária) – hora normal de 60 minutos – adicional de 25%.
k.    Descanso semanal remunerado: será de, pelo menos, 24 horas consecutivas na semana. Caso haja a concessão do DSR depois do sétimo dia de trabalho, ou se houver trabalho no dia de descanso, sem compensação em outro dia, o empregador pagará em dobro.
EXERCICIOS
QUESTAO 1
Jefferson é balconista numa loja e, por determinação do empregador e necessidade do serviço, precisou trabalhar 8 horas em um domingo. Agora Jefferson fará, na mesma semana, a compensação dessas horas.  Sobre essa situação, assinale a opção correta.
A compensação deve ser feita pela hora simples (8 horas), pois não deve ser confundida com o pagamento, que, no caso, receberia acréscimo de 100%.  a Constituição Federalem seu art. 7º, XIII e XV, estabelece que a duração do trabalho normal deve ser 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas semanal e repouso semanal remunerado de preferência aos domingos, mediante acordo ou convecção coletiva que possa compensar horários e redução de jornada. Ademais a Súmula 146 do TST, aduz que trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.
 Na verdade, no caso em tela, a compensação deve ser feita pela hora simples (8 horas), nos termos da Súmula 147 do TST, visto que, seria devido em dobro caso não houvesse compensação dessas horas.
QUESTAO 2 
Dentre as opções listadas a seguir, assinale aquela que indica o empregado que já tem os dias de repouso remunerados em seu salário, sem que haja o acréscimo da remuneração do seu repouso semanal. 
 Robson, que é empregado mensalista. em consonância com o §2º do art. 7º da Lei 605/49 Vejamos: Art. 7º (...) § 2º Consideram-se já remunerados os dias de repouso semanal do empregado mensalista ou quinzenalista cujo cálculo de salário mensal ou quinzenal, ou cujos descontos por falta sejam efetuados na base do número de dias do mês ou de 30 (trinta) e 15 (quinze) diárias, respectivamente.
QUESTAO 3 
João da Silva, empregado da empresa Alfa Ltda., exerce suas atribuições funcionais em dois turnos de trabalho alternados de oito horas cada, que compreendem o horário diurno e o noturno. Considerando que a atividade de seu empregador não se desenvolve de forma ininterrupta e que não existe norma coletiva disciplinando a jornada de trabalho, assinale a alternativa correta.
    
João tem direito ao pagamento de horas extras e à redução da hora noturna. Considerando que João da Silva trabalha em dois turnos alternados de oito horas, nos termos da OJ 360, da SDI-I do TST, faz jus à jornada especial de seis horas, em turnos ininterruptos de revezamento prevista no art. 7º, XIV, da CF, garantindo-lhe portanto o adicional de horas extras. No caso em tela também há a incidência da Súmula 213 do STF, que garante o adicional noturno ao empregado que trabalha em regime de revezamento, sendo ainda que, nos termos da OJ 395 da SDI-I do TST, o trabalho em regime de revezamento, em turnos ininterruptos também garante o adicional noturno. Portanto, joão tem direito tanto ao adicional de horas extras, quanto ao adicional noturno.
QUESTAO 4 
 A compensação de jornada de trabalho pode ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. nos termos da Súmula 85, I, do TST, exceto para banco de horas, o qual somente pode ser instituído por negociação coletiva, nos termos do item V desta mesma Súmula.
. Conforme dispõe o art. 244, § 3º, da CLT, a prontidão ocorre quando o empregado fica nas dependências de empresa, aguardando ordens, em escalas de no máximo doze horas, contadas à razão de 2/3 do salário-hora normal.
A mera insuficiência de transporte público regular não enseja o pagamento de horas in itinere. os termos da Súmula 90, III, do TST, no entanto, a incompatibilidade entre o horário da jornada de trabalho do empregado e a do intinerário do transporte público gera o direito às horas in itinere, nos termos do item II desta mesma Súmula.
QUESTAO 5 
As sociedades empresárias ALFA e BETA, que atuam no ramo hoteleiro, foram fiscalizadas pela autoridade competente e multadas porque concediam intervalo de 30 minutos para refeição aos empregados que tinham carga horária de trabalho superior a 6 horas diárias. Ambas recorreram administrativamente da multa aplicada, sendo que a sociedade empresária ALFA alegou e comprovou que a redução da pausa alimentar havia sido acertada em acordo individual feito diretamente com todos os empregados, e a sociedade empresária BETA alegou e comprovou que a redução havia sido autorizada pela Superintendência Regional do Trabalho. De acordo com a Constituição, a CLT e o entendimento sumulado pelo TST, assinale a afirmativa correta. 
A sociedade empresária BETA não deveria ser multada, pois a autoridade administrativa autorizou no seu caso a redução do intervalo.  A assertiva está em conformidade com os arts. 71, caput e §3º, da CLT, art. 7º, XXII, da CF/88 e a Súmula 437 do TST. Visto que, conforme o enunciado, os empregados faziam carga horária superior a 6 horas diárias e, consonante o art. 71, caput, da CLT, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.  Ademais, o §3º, do art. 71 da CLT, aduz que o limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. Por derradeiro, a Súmula 437 do TST, diz que é inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. 
Vale ressaltar que a Lei n. 13.467, de 13-7-2017 – Reforma Trabalhista, alterando esse artigo prejudicou o entendimento da Súmula 437 do TST, no sentido de que determina que a não concessão do benefício ou sua concessão parcial, implica no pagamento apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% sobre a hora normal, diferente do “no mínimo 50%” que a Súmula pregava. 
Súmula 437 do TST. Vejamos: É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. 
QUESTAO 6 
Maria trabalha como soldadora em uma empresa há 7 anos. Sua jornada contratual deveria ser de segunda a sexta-feira, das 9 às 18h, com intervalo de uma hora para refeição e, aos sábados, das 8 às 12h. Nos últimos 3 anos, no entanto, o empregador vem exigindo de Maria a realização de uma hora extra diária, pois realizou um grande negócio de exportação e precisa cumprir rigorosamente os prazos fixados. Findo o contrato de exportação, o empregador determinou que Maria retornasse à sua jornada contratual original.
Nesse caso, considerando o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta.
 O empregador deverá pagar a Maria uma indenização de 1 mês de horas extras por cada ano de horas extras trabalhadas e, assim, suprimir o pagamento da sobrejornada. De acordo com a Súmula 291 do TST: "A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores À mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão."

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