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ARTIGO - DIANE, ISADORA B , LAURA E TAINARA-convertido

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ALUNAS: DIANE, ISADORA B., LAURA E TAINARA 
 
PROBLEMAS URBANOS E CONFLITOS SOCIAIS: OS CONFLITOS 
CAUSADOS PELOS AGENTES PROMOTORES DO ESPAÇO URBANO 
NA CIDADE DE RIO BRANCO (AC) E PORTO VELHO (RO) 
 
1. AUTORES 
 
Soad Farias Franca, Claudio Roberto da Silva Cavalcante, Antonio Marcos Costa da 
Silva, Fredy Bader Pinheiro, Jessica Santana Ferreira, Reinaldo Maia Siqueira, Thiago 
Henrique Lopes Rodrigues, Willyan Fernandes Dias. 
 
Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil. 
 
2. OBJETIVOS 
 
O artigo busca identificar e analisar os problemas urbanos e conflitos sociais nas 
cidades de Rio Branco e Porto Velho, pautados em três objetivos, sendo eles: avaliar 
a maneira como a ação dos agentes sociais e suas relações influenciaram a 
configuração do espaço urbano das duas cidades; relacionar os problemas causados 
por esses agentes e os conflitos sociais ainda existentes e a produção de um mapa 
temático com todos detalhes da configuração urbana. 
 
3. METODOLOGIA 
 
O método utilizado é de uma análise em que se faz um resgate histórico da ocupação 
do solo urbano das cidade de Porto Velho e Rio Branco, de forma a identificar o 
agentes promotores do espaço e também os problemas urbanos e conflitos sociais 
nas duas cidades, pelo meio da produção e reprodução do espaço urbano pelos 
agentes promotores durante o processo de urbanização e consolidação da estrutura 
urbana, fazendo uma analise espacial de cada uma delas. 
 
 
 
4. CONCEITO DE FRAGMENTAÇÃO E SEGREGAÇÃO ABORDADO 
 
Geralmente as pessoas tendem construir em áreas periféricas pelas questões de 
enchentes, e o local acaba sendo uma área mais inferior, pela lotação. As pessoas 
com poder aquisitivo maior vão para condomínios fechados, uma área muito distante 
da outra, mas o que mandar é o poder. 
 
Rio Branco vieram pessoas da zona rural para ocupar a zona urbana, e se centralizam 
nas periferias, o poder público cria habitações sócias para quem não tinha condição a 
adquirir moradia as casas, outro motivo era pela questão de enchentes, pois nas áreas 
baixas corria o risco da lotação de água. A zona leste é criada em residências 
populares, e a zona norte foi criada em condomínios, convivem muito longe uma da 
outra, pois elas fogem de uma área inferior por acreditarem que vão está mais segura 
quanto mais longe tiverem, uma parte da cidade foi separada da outra. 
 
Porto Velho foi criando novos bairros, mais distantes, para ter baixo custo, e as 
pessoas foram ocupando, até chegarem em uma lotação grande, o plano diretor da 
cidade não estava pronto e nem legalizado, passaram além desse perito urbano, e 
acabou virando uma periferia, a classe alta foi criando condomínios para afastar da 
cidade onde só eles poderiam ter acesso, mais uma vez afastando de outras classes 
sociais. 
 
O que Rio Branco e Porto Velho tem em comum é que apesar deles terem surgido de 
uma forma um pouco diferente, eles tem o mesmo problema de segregação. 
 
O modo pelo qual ocorreu a expansão urbana de ambas as cidades foram, a partir de 
certo ponto, baseadas no interesse de financeiro das imobiliárias, que acabaram por 
ocasionar a fragmentação destas, seja pela distância física entre as áreas 
urbanizadas ou pela distância cultural, econômica e social existente entre a população 
que ocupa essas diferentes regiões, sendo as motivações sociais e econômicas as 
principais responsáveis ainda pela segregação dessa população, já que por interesses 
na sua maioria, para não dizer quase totalidade, do mercado imobiliário - que sempre 
tende a tornar as áreas mais próximas ao centro urbano vítimas da especulação 
mobiliária – os habitantes de áreas antes do processo de expansão consideradas 
longínquas e de pouco valor são forçadas a se mudar para regiões ainda mais 
distantes e igualmente carentes de infraestrutura, entre outros, sendo sempre vistas 
como uma população às margens da sociedade e nunca inclusa nelas. 
 
Com o crescimento horizontal das cidades também há o surgimento de pequenos 
núcleos urbanos autossuficientes, ou independentes de outras áreas da cidade, o que 
acentua esse processo de fragmentação e segregação das cidades, mas que se torna 
quase indispensável para a garantia do mínimo comodidade, principalmente nas em 
regiões periféricas como as de Rio Branco ou mais distantes de centros comerciais 
como ocorre em Porto Velho. 
 
5. PROBLEMAS 
 
É criado um quadro de dinâmica espacial de segregação, onde exemplifica um dos 
principais problemas urbanos e conflitos sociais, segundo Corrêa (2004), que são 
decorrentes da expansão urbana desordenada. 
 
Nele são observados o seguinte: núcleo central é o centro, em seu entorno imediato 
a zona periférica do centro onde no qual surgem a esta os corredores de espaço 
industrial. Também é possível observar que, conectados diretamente ao centro, temos 
os bairros de um alto padrão social com posição privilegiada por estarem situados nos 
melhores pontos da cidade. Próximo as zonas periféricas, os bairros de meio padrão 
social, onde apesar de não estarem próximo do centro, ainda é inacessível a classes 
baixas. E por fim, os bairros de classe baixa, que são os bairros mais distantes do 
centro onde é necessário um deslocamento maior, e consequentemente são locais de 
baixo custo. 
 
As zonas periféricas, devido ao adensamento da população despertam interesse dos 
comerciantes que agarram como oportunidade este fato, o que posteriormente 
ocasiona o início do processo de formação de pequenos centros na principal rua do 
bairro. Essa formação se dá, como já dito, pela a oportunidade e necessidade, em que 
ocorre maior concentração de pessoas nessas vias por serem interligação 
característica na malha viária que se conecta as demais vias e se torna lugar de 
passagem para a maioria das pessoas que vivem ali. 
 
Esses lugares acabam criando os subcentros, que poderia haver bancos, farmácias e 
qualquer outro serviço que atraísse pessoas para o seu entorno. Esses subcentros 
então localizados tanto nos bairros de baixo status quanto nos de alto status social. 
 
Outro exemplo de segregação do espaço urbano, são as favelas que na maioria das 
vezes então próximas aos centros, porém não são áreas privilegiadas como as 
demais, mas sim em áreas de risco, o que ocasiona ainda mais no crescimento 
desordenado das cidades. 
 
6. RESULTADOS/CONCLUSÃO 
 
O artigo aborda uma discursão sobre quem são e qual a atuação doas agentes sociais 
na produção do espaço urbano. Logo após é abordado sobre a luta por moradia na 
cidade e sobre a formação da cidade buscando compreender como surgiu a maioria 
dos bairros. 
 
A maioria da população de baixa renda enfrenta conflitos sociais para ter direito e 
acesso a uma moradia nas cidades de Rio Branco e Porto Velho. 
 
Para entender a cidade, não é preciso viver nela, mais sim necessário verificar alguns 
dos fatores, como geografia, processos históricos, fluxos e etc. 
 
Os conflitos causados pelos agentes tiveram como consequência um processo de 
ocupação desordenada. Assim a cidade foi crescendo as margens dos rios, sem 
infraestrutura e insalubridade. Uma ocupação desorientada colocando em risco a 
saúde dos habitantes. Havia risco de enchentes pois não havia limite de construções 
as margens desses rios. 
 
Ambas as cidades tanto a de Rio Branco e Porto Velho surgiu com processo 
semelhante de crescimento, ao longo dos rios. A partir daí se expande em um ponto 
central. 
 
Os principais agentes das cidades de Rio Branco e Porto Velho é: o Estado, os 
agentes imobiliários e os sociais excluídos que atuamna expansão das duas cidades. 
 
Os agentes sociais excluídos, na maioria não tinham recursos para obter uma moradia 
melhor devido a esse problema acabaram indo para locais impróprios. 
Entretanto, os agentes Imobiliários, abrigavam-se em localizações melhores, já 
visando um lucro por meio de alguma atividade no local. 
 
Já o estado, sua preocupação era assegurar os moradores menos favorecidos, 
fazendo um remanejamento para locais com melhores infraestrutura. 
 
O espaço urbano capitalista é resultado da ação dos agentes sociais e a expansão 
desordenada deve-se esses dois casos citados acima.

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