Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE GRÃOS DE SOJA SORRISO - MT Fernando Abdalla Letícia Altemari Marília Minitti Fernando Abdalla 2 SUMÁRIO POR QUE A SOJA? ---------------------------------------------------------------------------------- 3 POR QUE UNIDADE BENEFICIADORA DE GRÃOS? ------------------------------------- 5 POR QUE NO MATO GROSSO? ----------------------------------------------------------------- 6 PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS ---------------------------------------------------------------- 7 OBJETIVOS PRINCIPAIS DA INSTALAÇÃO DA EMPRESA ---------------------------- 8 1. Análise Mercadológica ---------------------------------------------------------------- 9 1.1 Urgência ------------------------------------------------------------------------------- 9 1.2 Tamanho do Mercado ----------------------------------------------------------- 10 1.3 Exclusividade da oferta -------------------------------------------------------- 10 1.4 Avaliação de concorrência ---------------------------------------------------- 10 1.5 Projeções do mercado ---------------------------------------------------------- 10 2. A soja --------------------------------------------------------------------------------------- 11 3. Pré-Limpeza ------------------------------------------------------------------------------ 15 3.1 As máquinas de ventilador e peneiras (MAP) -------------------------- 16 4. Secagem ----------------------------------------------------------------------------------- 17 4.1 Secagem artificial ---------------------------------------------------------------- 18 4.2 Fornalha a lenha ----------------------------------------------------------------- 18 4.3 Secador ----------------------------------------------------------------------------- 19 5. Limpeza ------------------------------------------------------------------------------------ 21 6. Classificação ----------------------------------------------------------------------------- 24 7. Embalagens ------------------------------------------------------------------------------ 27 7.1 Embalagens porosas ou impermeáveis --------------------------------- 27 7.2 Embalagens resistente à penetração do vapor de água ou semipermeáveis ------------------------------------------------------------------------------------- 28 7.3 Embalagens impermeáveis ou à prova de umidade, ou completamente vedadas ------------------------------------------------------------------------- 28 REFERÊNCIAS --------------------------------------------------------------------------------------- 30 3 ✓ POR QUE A SOJA? O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja segundo a Farmnew, o que a torna a pauta principal dos produtos de exportação do país, fazendo com que consequentemente tenha uma grande importância na economia brasileira como indica a CONAB .Uma análise comparativa foi feita pela CONAB indicando os produtos mais exportados pelo Brasil em 2016 e 2017 como indica a tabela abaixo. Em 2018 e 2019 foi divulgado os países que mais produziram soja pela Farmnew, como mostrado a seguir no gráfico da figura. Tabela 1 - Dados da CONAB em relação aos principais produtos exportados no Brasil Figura 1 - Gráfico da Farmnew dos maiores países produtores de soja na safra 2018/19. 4 Além disso, a soja é um dos principais grãos utilizados como matéria prima para produtos comercializados no Brasil, principalmente na área da indústria de alimentos, como mostra a figura abaixo. Figura 2 - Imagem do Globo Rural da utilização na soja no Brasil. Com todos esses dados, pode-se perceber que a soja é um grão que irá exigir uma demanda cada vez maior com o passar dos anos em relação a sua produção e processamento, e devido a isso, todos os setores que estão diretamente ou indiretamente ligados ao grão terão também a mesma exigência de crescimento. 5 ✓ POR QUE UNIDADE BENEFICIADORA DE GRÃOS? Uma das etapas mais importantes na cadeia produtiva da soja é o beneficiamento do grão para que ele seja devidamente processado para seus diversos fins. Devido a isto, nosso grupo decidiu optar por criar um projeto de uma Unidade Beneficiadora de Soja, tendo como mercado principalmente, produtores de soja que façam a negociação spot ou soja disponível, de forma que esse produtor se comprometa a secar e limpar os grãos, ou seja, passar o grão por uma unidade de beneficiamento, de modo que o grão recebido pela empresa passaria pelos seguintes processos de, pré limpeza, secagem, limpeza, classificação e embalagem, nessa ordem como indica a figura abaixo. Figura 3 - Fluxograma de Processos de uma Unidade de Beneficiamento de Soja 6 ✓ POR QUE NO MATO GROSSO? A localidade que escolhemos abrir nossa empresa é região Centro-Oeste, mais especificamente no estado do Mato Grosso (MT), cidade de Sorriso, pois é a região onde se concentra a maior produção de soja do Brasil e também do mundo, no caso de Sorriso, como indica a figura abaixo. Segundo o IBGE no ano de 2019 a cidade de Sorriso está no topo do ranking das 13 cidades mais produtoras de soja do estado do Mato Grosso. Figura 4 - Mapa da CONAB de produção de soja no Brasil. Com a maior concentração de grandes produtores no MT, facilitaria nossa busca por clientes, além de nos favorecer no quesito de logística, pois com pequenas distâncias entre o local da produção de safra e a unidade de beneficiamento de grãos, o produtor economizaria no deslocamento e diminuiria as perdas recorrentes de grandes trajetos. Além disso o foco da nossa empresa é o beneficiamento de grãos para processamento interno do Brasil, e não para exportação como commodity. 7 ✓ PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS Temos a intenção de oferecer treinamentos sem custo aos produtores da região em relação a práticas de sustentabilidade e responsabilidade ambiental, gerando um aumento em sua produtividade, para que parte dessa renda a mais que o produtor teria, possa ser doada para projetos sociais e ambientais na cidade de Sorriso, formando uma cadeia de ajuda mútua entre os produtores além de beneficiar também a cidade. 8 ✓ OBJETIVOS PRINCIPAIS DA INSTALAÇÃO DA EMPRESA Trazer um conceito novo na área de beneficiamento de grãos onde tanto o produtor, quanto a empresa saem com saldo positivo, além de aplicar o que tem de mais novo no mercado de tecnologia, para que o valor agregado da soja daquele produtor aumente, além de tentar disseminar a ideia para outras regiões para que mais pessoas possam fazer o mesmo, garantindo um mercado 100% tecnológico na área de beneficiamento e também trazendo visibilidade de grandes indústrias brasileiras para as sojas processadas em nossa unidade. 9 1. Análise Mercadológica A análise de mercado ou análise mercadológica é um estudo feito no ambiente em geral em que a empresa pretende se inserir, a fim de conhecer melhor quais são os desafios, as barreiras, as vantagens, desvantagens e também possuir um conhecimento baseado em dados atualizados do mercado atual. Uma análise completa inclui os itens citados abaixo, portanto será especificado um a um em relação a nossa Unidade de Beneficiamento de Soja. ✓ Urgência ✓ Tamanho do mercado ✓ Exclusividade da oferta ✓ Avaliação de Concorrência ✓ Projeções do Mercado 1.1 Urgência A urgência em abrir uma Unidade de Beneficiamento de Grãos na cidade de Sorriso no Mato Grosso é diminuir as distâncias existentes entre produtores e beneficiadoresde soja, a fim de diminuir o desperdício de grãos durante o trajeto. De acordo com o estudo publicado pela Sociedade Nacional de Agricultura feito pelo engenheiro agrônomo Thiago Guilherme Péra, coordenador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (EsalqLog) mostra que o uso de armazéns fora das fazendas é o maior causador de perdas físicas. “A necessidade de levar os grãos em caminhões, na maior parte das vezes por estradas não pavimentadas e em condições precárias, provoca grande volume de perdas de soja e milho pelo caminho. E também há perdas dentro dos armazéns”, afirma o pesquisador. A logística ligada à armazenagem foi responsável, em 2015, por 67,2% do total das perdas físicas com soja e milho. Naquele ano, o desperdício foi de 660.900 toneladas de milho (0,8% da colheita) e 423.300 toneladas de soja (0,43% do total). Também segundo Guilherme, na sequência está o transporte rodoviário (13,3% das perdas), através do qual é carregada a maior parte da safra de grãos, os terminais portuários (9%), transporte multimodal ferroviário (8,8%) e transporte multi modal hidroviário (1,7%). “Os números não são próximos a alguns alardeados pelo setor, 20% de desperdício no transporte, por exemplo, mas, ao mesmo tempo, revelam que políticas públicas podem ser adotadas para mitigar o problema, como incentivo à construção de armazéns nas propriedades”, disse Guilherme. 10 1.2 Tamanho do Mercado Não existem levantamentos da quantidade de unidade beneficiadora de soja no Mato Grosso, porém pela utilização de unidades distantes, conclui-se que não existam grandes concorrências no mercado na área de Unidade de Beneficiamento de soja, voltado para o produtor que utiliza a comercialização SPOT onde a soja deve ser “limpa” antes da venda. Devido a essa necessidade optamos por esse tipo de mercado, facilitando as distâncias para os maiores produtores de soja que estão concentrados no Mato Grosso. 1.3 Exclusividade da Oferta A oferta em que nossa empresa está apostando é na diminuição de desperdícios dos grãos de soja em relação ao transporte, e junto a isso vem o lucro que o produtor terá a mais pela comercialização desses grãos que seriam perdidos. Outra exclusividade que teremos em nossa empresa é a possibilidade de armazenagem dos grãos para aqueles produtores que não possuem estruturas de armazenamento em suas fazendas, trazendo um atrativo a mais para os clientes notarem a empresa. 1.4 Avaliação de Concorrência O concorrente mais forte que enfrentaremos é a empresa Bom Futuro, que é uma indústria de produção de commodity, dentre elas a soja e com 21 unidades de beneficiamento de grãos instaladas no Mato Grosso. Porém a empresa trabalha com produtores de grande porte, o que no começo de nossa empresa não faríamos, pois começaríamos com produtores de pequeno a médio porte para depois com excelência trabalharmos com grandes produtores é sermos bem inseridos no mercado com uma grande reputação. 1.5 Projeções do Mercado A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) anunciou o aumento da amostra de indústrias pesquisadas para os cálculos do complexo de soja, permitindo ainda mais a acuracidade dos dados de projeções do mercado. A amostra dos dados mensais de 2019 aumentou e passou a representar de 81% a 85% do processamento de soja. Com o acréscimo da amostra, a entidade divulgou as estatísticas atualizadas até outubro de 2019, mantendo o cenário promissor de projeções e estimativas de oferta e demanda para 2020, com uma safra de 122,8 milhões de toneladas, segunda maior da história. 11 2. A Soja Nas últimas décadas, a produção de soja tem apresentado um crescimento significativo na economia mundial. Isso é possível pois se trata de uma oleaginosa que contém fonte de proteína vegetal e também ao progresso e a formação de um mercado internacional compacto (HIRAKURI,2014). Mundialmente, a produção de soja atinge os 362,075 milhões de toneladas, sendo os Estados Unidos o maior produtor com cerca de 123,664 milhões de toneladas produzidas, em seguida vem o Brasil com uma produção de 114,843 milhões de toneladas (EMBRAPA, 2019). O Brasil possui uma grande participação na oferta e na demanda de produtos do complexo agroindustrial da soja. Isso tem sido possível pelo estabelecimento e progresso contínuo de uma cadeia produtiva bem estruturada e que desempenha papel fundamental para o desenvolvimento econômico-social de várias regiões do País. Para destacar a importância do referido complexo para a economia nacional, pode-se utilizar algumas estatísticas básicas. Na safra 2013/14, a soja ocupou apenas 3,5% do território nacional e 8,9 % da área dos estabelecimentos agropecuários brasileiros (IBGE, 2014b; CONAB,2014). A soja faz parte do conjunto de atividades agrícolas com maior destaque no mercado mundial como dito anteriormente e pode ser visto na Figura 1. Figura 5- Produção Mundial e Consumo de Grãos- 2000/01 a 2013/14. 12 Desta forma, podemos notar que a soja tem sido o quarto grão mais consumido e produzido globalmente, atrás de milho, trigo e arroz, além de ser a principal oleaginosa cultivada anualmente no mundo. Adicionalmente, no período entre os anos agrícolas 2000/01 e 2013/14, a soja e o milho são as culturas que apresentaram os crescimentos absolutos mais expressivos, tanto em consumo quanto produção. (EMBRAPA,2019). O grande aumento e reconhecimento na produção de soja pode ser atribuído a diversos fatores, dentre os quais, os seguintes merecem destaque: - O grão apresenta elevado teor de proteínas (em torno de 40%) de excelente qualidade, tanto para a alimentação animal quanto humana; - A oleaginosa possui considerável teor de óleo (ao redor de 20%), usado para diversos fins, tais como alimentação humana e produção de biocombustíveis; - A soja é uma commodity padronizada e uniforme, podendo, portanto, ser produzida e negociada por produtores de diversos países; - O cultivo da soja é totalmente mecanizado e bastante automatizado; - A commodity é a fonte de proteína vegetal mais consumida para produzir proteína animal. Seu óleo também assume papel importante ao ser o segundo mais consumido mundialmente, atrás apenas do óleo de palma. Esses mercados sólidos garantem à soja alta liquidez; - Houve expressivo aumento da oferta de tecnologias de produção que permitiram ampliar significativamente a área e a produtividade da oleaginosa, sobretudo a partir dos anos 2000 até nos dias atuais. (EMBRAPA, 2019). Atualmente, a soja corresponde a 52,9% da área total de grãos do País. Conforme destacado, o cultivo da soja está concentrado nas regiões Sul e Centro- Oeste, que possuem os cinco maiores produtores nacionais da cultura, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul. (EMBRAPA, 2019). 13 O Brasil é maior exportador de soja em grão e constitui um dos players mais relevantes do agronegócio mundial da commodity. No ambiente global de negócios, o país funciona como um prestador de serviços para a China, que terceiriza a produção da oleaginosa para outros países, que, além do Brasil, inclui os Estados Unidos. (EMBRAPA,2019). O principal destino da soja e seus derivados é a exportação. Cerca de 38% do grão, 63% do farelo e 44% do óleo, segue para o mercado externo (ABIOVE, 2005). Nos últimos 16 anos, a comercialização dos produtos do complexo soja brasileiro no mercado mundial tem aumentado significativamente. O crescimento da exportação de grãos foi o mais expressivo. No período de 1990 a 2005, a taxa anual média de crescimento das exportações de soja em grão foi de 14,82%, ao passo que a do óleo foi de 8,60% e do farelo, 3,16%. (AGEITEC, 2020). O grande aumento no volume de exportações de grãos se deu a partirde 1996, quando a China entrou no mercado comprando grandes quantidades de soja, principalmente grãos para as suas indústrias e com o advento da Lei Kandir, a qual desonerou do pagamento do ICMS as exportações de produtos industrializados semielaborados e produtos primários, favorecendo a exportação de grãos. (AGEITEC,2020). Portanto, podemos considerar que a soja é um marco no processo de desenvolvimento agroindustrial brasileiro. Sendo possível dividir esse processo em duas fases: antes da soja (até 1970) e depois da soja (anos 70 até os dias atuais). Antes da soja existia o Brasil da agricultura de subsistência. Com o estabelecimento da soja, surgiu o Brasil Agro empresarial. (AGROLINK, 2017). Diante de todo o panorama apresentado da soja em relação ao Brasil e ao mundo, pode-se estimar que os próximos anos apresentam um cenário favorável para a soja no Brasil. Uma vez que na safra, de 2019/20, o país se consolidou como o principal exportador e produtor da oleaginosa no mundo, ultrapassando os Estados Unidos. (REVISTA CULTIVAR, 2018). 14 No entanto, estas informações que eram favoráveis para nós, foram interrompidas com a pandemia que o mundo inteiro está sofrendo, o Covid-19. E a partir de então, tudo que era esperado para este ano, passou a ser uma incógnita. Mesmo diante deste cenário caótico que o mundo inteiro está apresentando, segundo a Cogo – Inteligência em Agronegócio, as perspectivas são positivas tanto para o PIB quanto para o VBP do setor produtivo e o agronegócio deverá crescer mesmo em ano de pandemia. (CANAL RURAL, 2020). Entre os fatores que contribuem para isto está o dólar em alta, que torna grãos como soja e milho mais competitivos. (CANAL RURAL, 2020). Com o aumento do dólar, em torno da casa dos R$ 5,50 no Brasil, os produtores de soja não estão perdendo tempo para um cenário positivo em meio a pandemia. Segundo levantamento do Cepea, somente 20% da safra atual estão ainda sem vender. Os outros 80% da produção já estão completamente comprometidos e boa parte com o exterior. Ao final de abril, as vendas externas da oleaginosa batem recorde e superam 13 milhões de toneladas, de acordo com os dados oficiais. No acumulado do ano, os embarques do produto ao exterior ultrapassam 34 milhões de toneladas. (GLOBO RURAL, 2020). Os preços também não param de subir. No dia 27 de abril de 2020, o indicador do Cepea apontou mais de R$ 106 por saca em Paranaguá. A cotação da soja bateu os R$ 100 no dia 30 de março e de lá para cá não caiu mais. (GLOBO RURAL, 2020). 15 3. Pré-Limpeza Os grãos procedentes das lavouras não apresentam condições adequadas ao imediato armazenamento. Os grãos possuem em sua grande maioria, elevado teor de impurezas, entre elas pedaços de ramos, folhas, palhas, torrões, poeira. O que o torna inadequado para o armazenamento e fora dos padrões de comercialização (WEBER, 1998). As impurezas dificultam a passagem dos grãos pelos transportadores, reduzem a capacidade das máquinas de classificação e impossibilitam uma secagem satisfatória e um armazenamento seguro (TEIXEIRA et al., 2003). LORINI et al (2010) revela que os efeitos negativos ocasionados no ambiente de armazenamento relacionam-se ao fato das impurezas serem materiais exímios captadores de umidade, gerando condições favoráveis ao afloramento de fungos, morada ideal a 20 pragas secundárias podendo comprometer camadas do montante inerte de soja. Tendo por objetivo facilitar as etapas posteriores, a pré-limpeza é feita ainda com os grãos unidos, eliminando folhas, ramos, torrões, poeiras e afins, chega a reduzir 4% dessas impurezas (COPASUL, 2010). Essas impurezas podem retardar o processo de secagem, acelerar o surgimento e desenvolvimento de microrganismos e facilitar a proliferação de insetos. A escolha das peneiras que serão utilizadas para a retirada das impurezas deve ser feita de forma criteriosa. É importante também que o fluxo de ar do ventilador seja ajustado adequadamente para evitar perda de grãos (BRAGANTINI & VIEIRA, 2004). Outro fator que favorece a deterioração da porção sadia, segundo (POSSAMAI et al., 2011), é o alto conteúdo de grãos quebrados no armazém, devido à exposição do tegumento a ser decomposto pela atuação de microrganismos. Este processo desencadeia a elevação da temperatura no local em que está inserido, bem como o aumento respiratório dos demais grãos, comprometendo o produto armazenado Para realizar a operação de pré-limpeza utilizam-se máquinas separadoras como peneirões ou abanadoras. Estas são compostas de peneiras de diversos tamanhos e ventiladores para a retirada de poeiras. 16 3.1 As máquinas de ventilador e peneiras (MAP) Separam a amostra pelo tamanho (largura e espessura) e pelo peso específico das sementes e do material inerte. Essas máquinas podem ter a função de pré- limpeza ou limpeza, dependendo do número de peneiras e do sistema de ventilação. No caso dela ser usada como pré-limpeza, são utilizados duas peneiras e um sistema de ventilação, eliminando impurezas maiores através das peneiras e menores e mais leves pela ventilação. Já na função de limpeza ela pode apresentar quatro peneiras e dois ventiladores, fazendo uma separação menos grosseira que a máquina de pré-limpeza. A MAP pode também realizar classificação por separar seguindo os princípios de tamanho e peso (CARVALHO; NAKAGAWA, 2000). 17 4. Secagem A maioria dos produtos agrícolas é colhida com teores de umidade superiores ao recomendado para uma armazenagem segura. A etapa de secagem tem como objetivo possibilitar a antecipação da colheita, a fim de minimizar os efeitos prejudiciais das condições climáticas adversas, danos mecânicos e ataque de fungos e insetos, maximizando o peso e a qualidade dos grãos colhidos (GARCIA et al., 2004). Este processo visa à retirada parcial da água dos grãos através da transferência simultânea de calor do ar para a massa de grãos por meio do fluxo de vapor de água, dos grãos para o ar, sendo um processo dinâmico, em função da umidade relativa do ar (PESKE & VILLELA, 2003). A remoção da umidade deve ser feita de modo que os grãos fiquem equilibrados com o ar do ambiente onde será armazenado, tal processo exige manter aparência, qualidade nutritiva, quantidade e visibilidade como semente (SILVA et al., 2000). Os métodos de secagem são classificados quanto ao uso de equipamentos (natural ou artificial), à periodicidade no fornecimento de calor (contínuo ou intermitente) e à movimentação da massa de sementes (estacionário ou contínuo). Segundo (MAIA, 1995), a secagem natural é baseada nas ações do vento e do sol para a remoção da umidade das sementes. Tal processo é limitado pelo clima, quando as condições de umidade relativa do ar e temperatura não permitem, ou quando se trata de maiores volumes de sementes. Apesar de apresentar baixo custo, é um método lento, e as sementes não devem ser expostas em camadas superiores a 4-6cm e com revolvimento periódico. Apresenta desvantagens que decorrem do intensivo uso de mão-de-obra, uma vez que as operações geram baixo rendimento e o processo é totalmente dependente das condições climáticas disponíveis (CARVALHO, 1994). Na secagem artificial, a fonte de calor pode ser variável. O que caracteriza um método como artificial é o fato de que o processo é executado com o auxílio de alternativas mecânicas, elétricas ou eletrônicas e o ar, que atravessa a massa de sementes, ou seja, é forçado (CAVARIANI, 1996). Este método apresenta as 18 vantagens de permitir o controle da temperatura, do fluxo do ar de secagem e do tempo de exposição das sementes ao ar aquecido, fatores fundamentais para garantir a eficiência do processo 4.1 Secagem Artificial A secagem artificial permite reduzir rapidamente o teor de umidadedos produtos recém-colhidos, evitar alterações metabólicas e minimizar a ação de fungos e insetos. Apesar de seu custo elevado a secagem artificial de grãos é amplamente adotada por razões de produtividade agrícola, ou de disponibilidade de mão-de-obra (BIAGI et al., 2002). Esta promove a exposição do produto a corrente de ar aquecida, de modo a arrastar o vapor d’água liberado pelos grãos, diminuindo a umidade dos mesmos à teores de umidade ideais ao armazenamento (PUZZI,1977). A colheita dos grãos inicia-se após a retirada de amostragens, verificando-se o teor de umidade em que se encontra o material, considerada ideal entre 16 e 25%. Este procedimento se faz necessário, segundo Biagi & Bertol (2012), devido à suscetibilidade a choques mecânicos irreversíveis ocasionados no processo de secagem. 4.2 Fornalha a Lenha As fornalhas são, de acordo com Silva (2005), elaboradas internamente com tijolos refratários, material este adequado à elevadas temperaturas, variações bruscas da mesma e choques mecânicos; e revestida externamente por chapas de ferro. Deve ser corretamente projetada de modo a proporcionar a eficiente e completa combustão das lenhas, fornecendo calorias adequadas a secagem. Segundo Donzeles et al. (2003) a combustão incompleta dificulta o fornecimento de temperaturas constantes e propicia a contaminação da massa de grãos por resíduos que são arrastados através da vazão de vento para o interior do secador. Em alguns casos, resíduos ainda incandescentes são transportados para o secador, como pequenas fagulhas, sendo passível de incêndio (Tabela). 19 Tabela 2 – Comparação entre combustíveis e poder calorífero A presença de cinzas na massa de grãos garante a ausência de pragas no ambiente de armazenamento. Conforme Gwinner (1997) as cinzas dificultam a mobilidade dos insetos, sua desidratação e obstrução respiratória, promovendo a sanidade do ambiente inerte, sendo a proporção necessária de 30 a 100% do todo. Métodos este, aceitável apenas à pequenas estruturas de armazenamento, sendo completamente inviável para as dimensões em questão. Lenhas que possuem textura porosa liberam calor com maior velocidade, porém a temperatura, citada por Vella et al. (1989), permanece por um curto espaço de tempo. As madeiras com maior densidade possuem melhor desempenho energético segundo Pereira et al (2000) e, para isto é necessário teor de umidade inferior a 25%. 4.3 Secador Biagi & Bertol (2002) definem secagem artificial como o ar que é aquecido, e o produto úmido é submetido, em um secador a ação de uma corrente deste ar, onde serão feitas as transferências de calor e massa. Conforme Silva (2005) o secador possui 2/3 da sua estrutura, (parte superior da torre central), exposta à ação do ar de secagem; aspirado e emitido à atmosfera 20 totalmente saturado após o contato com o produto através do ventilador superior, podendo este também constituir a lateral em diferentes modelos. O 1/3 restante referente à porção inferior, ocorre o parcial resfriamento dos grãos a partir da injeção de ar natural que, ao passar pela massa graneleira tem sua temperatura acrescida 4 Apresenta ar de exaustão com elevado teor de umidade, saturado por vapor d’água. 22 em alguns graus; sendo direcionado e incorporado ao ar de secagem até a atmosfera. 21 5. Limpeza A operação limpeza visa essencialmente separar impurezas que ainda permaneceram da pré-limpeza e também as que foram produzidas pelo processo de secagem. (PARIZZI; SILVA; SOBRINHO, 2019) Consta com uma separação rigorosa de materiais indesejáveis, como sementes e grãos de outras espécies, sementes defeituosas e imatura, sementes ou grãos quebrados e etc. (PARIZZI; SILVA; SOBRINHO, 2019). A remoção dos materiais indesejáveis do meio do lote de sementes só é possível se houver diferença física entre os componentes, podendo ser citadas como variáveis físicas: largura, espessura, comprimento, peso, forma, peso específico, textura superficial, cor, condutibilidade elétrica e por fim, afinidade por líquidos. (UNOESC, 2003) Como é feito o processo de limpeza relacionando com as variáveis físicas, pode ser brevemente citado a seguir. -Largura: utilizam-se peneiras de fundo redondo; -Espessura: para obter separação por espessura, usam-se furos oblongos. -Peso: utilizam ventiladores que forçam o ar através das sementes. -Densidade: um lote que apresenta suas sementes com densidades variáveis, devido ao ataque de insetos, maturação e chuva próximo a colheita. Ajuste nas separações é feita pela mesa de gravidade. Então a separação se dá por duas etapas: Etapa 1- Estratificação da massa das sementes, onde as leves ficam em cima e as pesadas embaixo, em contato com a mesa; Etapa 2- é a separação propriamente dita, onde as pesadas movem-se para a parte terminal mais alta da mesa e as leves para a parte baixa. 22 -Comprimento: A máquina que separa por comprimento chama-se cilindro separador ou trieur. Consta basicamente de três partes: 1. A base 2. O cilindro em si, chamado de camisa 3. A calha - Forma: A diferença de forma é utilizada principalmente no beneficiamento de sementes de soja para separação de sementes partidas, defeituosas e atacadas por insetos. Para a separação por forma é utilizado um separador de espiral que consiste em um tubo central ao qual estão presos dois tipos de espiral: interna (faz a separação em si) e externa (recolhe os materiais que atingem maior velocidade e não acompanha a espiral interna). - Textura superficial: A separação se dá por meio do rolo separador. - Condutibilidade elétrica: alguns materiais indesejáveis possuem carga elétrica diferente da semente em intensidade ou forma. (UNOESC, 2003) A operação de limpeza se assemelha à de pré-limpeza, as peneiras, além de serem em maior número, a da última posição, possui furos de bitola que se aproximam mais das dimensões dos grãos, fazendo uma limpeza de maior qualidade (WEBER, 1995). Assim, a limpeza, é muito mais precisa, pois consta de separação rigorosa de todo material indesejável que acompanha as sementes da cultivar. Máquinas de Ventiladores e Peneiras (MVP) são em geral utilizados para esta operação, baseando- se nas diferenças da largura e espessura (peneiras) e do peso específico (ventiladores) (CARVALHO & NAKAGAWA, 2000). Geralmente a remoção satisfatória das impurezas é realizada através do processamento em uma sequência específica de máquinas, onde cada uma remove uma certa quantidade de impurezas, até a obtenção do produto final. A escolha de uma ou mais máquinas para o beneficiamento depende do tipo de semente, da natureza e quantidade das impurezas e das características desejadas no material beneficiado, no nosso caso a soja. (TOLEDO & MARCOS FILHO, 1977). 23 As máquinas de pré-limpeza e de limpeza operam segundo os mesmos princípios. O produto é separado de outros materiais pela ação de uma corrente de ar e por peneiras. Naquelas mais comuns e mais antigas, os grãos passam por uma série de peneiras planas com diferentes perfurações, onde são separados de outros materiais maiores e menores que ele. (CASEMG, 2018). Estes últimos têm sua separação melhorada pela ajuda de um ventilador (pré- limpeza) ou dois deles (limpeza). As peneiras também são diferentes para essas máquinas, mas todas fazem peneiramento oscilatório e trazem bolas de borracha sobre elas para manter as perfurações limpas. (CASEMG, 2018). O ar usado nas máquinas de pré-limpeza e limpeza precisa ser conduzido para um ciclone, de forma que as impurezas transportadas sejam nele recolhidas e o ar possa ser devolvido ao ambiente com baixo nível de impurezas. (CASEMG, 2018). É possível observar que o máximo rendimento de limpezas de uma M.P.L. (Máquina de Pré-Limpeza) é diretamente dependentedo teor inicial não só de impureza como também da umidade de entrada da mercadoria, ou seja, quanto maior for o teor de umidade dos grãos, menor será a capacidade de operação da máquina. O mesmo acontece com os produtos que chegam com níveis mais elevados de avariados. (CASEMG, 2018). Máquinas mais recentes no mercado fazem o peneiramento orbital, que resulta em baixos níveis de vibração. Além disso, os grãos são separados em ambientes fechados, pois elas também trabalham com circulação parcial (de 80% a 90% do ar usado). Assim, conseguem reduzir os custos com ciclones e filtros de mangas existentes nos outros sistemas. Esse enclausuramento do ar torna a operação praticamente livre de pó, mantendo o ambiente de trabalho com bastante limpeza. (CASEMG, 2018). 24 6. Classificação A base legal da classificação de produtos vegetais é a Lei nº 9.972, de 25 de maio de 2000, regulamentada pelo Decreto nº 6.268, de 22 de novembro de 2007, que determina a classificação como uma prática obrigatória para os produtos vegetais nos casos de: I) produtos destinados diretamente à alimentação humana; II) operações de compra e venda do poder público; e III) nos portos, aeroportos e postos de fronteira, quando da importação. Estão relacionadas a essa lei, entre outras, a Instrução Normativa nº 15, de 9 de junho de 2004, a Instrução Normativa nº 11, de 15 de maio de 2007 e a Instrução Normativa nº 37, de 27 de julho de 2007, todas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MANUAL, 2019). A classificação é feita passo a passo como detalhado na figura abaixo criada no Manual de Boas Práticas de Classificação de Soja. Figura 6 - Passo a Passo da classificação da soja realizada na unidade de beneficiamento de soja. 25 Amostragem de grãos define-se como o procedimento executado pelo classificador ou auxiliar por ele supervisionado que, com uso de equipamentos adequados, coleta frações representativas de lotes de grãos contidos em sacarias, silos, armazéns ou veículos transportadores. Devidamente reduzidas, irão se constituir na amostra de trabalho. Já a amostra define-se como a parte ou porção de grãos, representativa de um lote, que é selecionada para a análise e classificação e que deverá conter todas as características médias similares do lote do qual foi retirada, indicando sua natureza, qualidade e tipo. Essa amostra baliza todo o processo de classificação, recepção (descarga), limpeza e secagem e, se necessários, conferência, monitoria da qualidade durante o armazenamento e, principalmente, a remuneração do produto (MANUAL, 2019). A qualidade do grão, medida corretamente na classificação, determina qual o processo mais indicado de recepção, limpeza, secagem, armazenagem, expedição e comercialização. Os procedimentos para classificação de grãos devem ser realizados de forma transparente e confiável, obtendo como resultado uma classificação justa e imparcial (MANUAL, 2019). Segundo o Manual de boas práticas de classificação de soja, existem 3 tipos de classificação, sendo eles, ● CIF: quando são recebidos grãos de produtores nas unidades armazenadoras, situação que acontece normalmente na safra, em que o classificador coleta a amostra e classifica os grãos. Essa tarefa está em boa parte automatizada, e os resultados de pesagem e determinação de umidade são imputados diretamente ao sistema informatizado. ● FOB: quando se compram lotes de grãos, limpos, secos, postos sobre rodas. É quando se embarcam grãos na fazenda dos produtores ou em armazéns de terceiros. Nesse caso, um classificador contratado pelo comprador vai até o local de embarque, acompanhar o carregamento, coleta a amostra, classifica os grãos e emite um Laudo Interno de Classificação. 26 ● Expedição: quando os grãos armazenados são embarcados para fábricas, portos para exportação, transferência entre unidades armazenadoras ou venda a terceiros. 27 7. Embalagens A comercialização de sementes é feita em sacos e, em latas ou pacotes, no caso de sementes de espécies olerícolas. (AGROLINK, 2019) Após o beneficiamento, as sementes devem ser embaladas para logo serem armazenadas, esperando pela sua distribuição. A embalagem de sementes atende a duas finalidades básicas: • Quanto ao aspecto comercial, transporte e manuseio da semente; • A mais importante, proteção das sementes contra umidade, insetos, roedores e danos mecânicos no manuseio. 7.1 Embalagens porosas ou permeáveis As embalagens permeáveis constituem-se em saco de tecido (algodão, aniagem ou juta), de papel multifoliado e de plástico ou polipropileno trançado, de amplo uso pelo seu baixo custo. (AGROLINK, 2019) Esses tipos permitem trocas de umidade entre a semente e o ar ambiente do armazém, logo, as sementes tendem ao Ponto de Equilíbrio Higroscópico (PEH). (AGROLINK, 2019) São empregadas para períodos curtos de armazenamento e, de preferência, em climas secos. Suas principais vantagens são a resistência à ruptura e ao choque, facilidade de empilhamento e manuseio e boa apresentação (facilidade de impressão). (AGROLINK, 2019) As principais desvantagens são: os custos comparativos mais elevados e as flutuações de umidade dentro da embalagem devido às sementes alcançarem o PEH. (AGROLINK, 2019) 28 7.2 Embalagens resistente à penetração do vapor de água ou semipermeáveis As embalagens semipermeáveis oferecem certa resistência à penetração de umidade, podendo ser utilizadas em regiões de umidade relativa do ar mais altas, porém ainda por período limitado de tempo de armazenamento. (AGROLINK, 2019) Têm maior resistência à umidade do que as embalagens porosas, facilidade de imprimir marcas e boa apresentação. O maior inconveniente é que nesse tipo de embalagem as sementes devem estar com teor de água mais baixo do que o permitido naquelas acondicionadas em embalagens totalmente porosas. (AGROLINK, 2019) Exemplos dessas embalagens são sacos plásticos finos ou de polietileno, de 0,075 a 0,125 mm de espessura, e sacos de papel multifoliado laminados com polietileno. Esses últimos, normalmente possuem quatro dobras de papel Kraft, produzido da polpa de pinho, com forro de polietileno de 0,075 mm no interior das dobras. (AGROLINK, 2019) Para condições de clima temperado, essas embalagens são adequadas, mas, para condições de clima tropical, são mais recomendáveis os sacos de polietileno de mais de 0,125 mm de espessura, já que sob essas condições é prejudicial que ocorra alguma penetração de umidade na embalagem. (AGROLINK, 2019) 7.3 Embalagens impermeáveis ou à prova de umidade, ou completamente vedadas As embalagens impermeáveis oferecem completa resistência às trocas de umidade com o ambiente. É importante salientar que a impermeabilidade da embalagem depende da vedação da mesma. (AGROLINK, 2019). São as de plástico, com mais de 0,125 mm de espessura selados ao calor, pacotes de alumínio e latas de alumínio, quando bem vedados. Essas embalagens não permitem o equilíbrio do teor de umidade da semente com o ar exterior, nem flutuações de umidade dentro da embalagem. (AGROLINK, 2019) 29 A umidade do interior da embalagem é determinada pelo teor de água das sementes, logo, esse último deve ser mais baixo do que para as sementes nos outros tipos de embalagens. O teor de umidade das sementes armazenadas em embalagens impermeáveis deve ser de 8 a 9%, para amiláceas, e de 4 a 7%, para as oleaginosas. (AGROLINK, 2019) 30 Referências ALENCAR, Ernandes R. de et al. Qualidade dos grãos de soja armazenados em diferentes condições. vol.13, n.5. 2009. AGROLINK. Tecnologia de sementes - Secagem, Beneficiamento e Armazenagem. Disponível em:<https://www.agrolink.com.br/sementes/tecnologia-sementes/secagem-- beneficiamento-e-armazenagem_361343.html>. Acesso em: 12 de maio de 2020. AGEITEC. Agência Embrapa de Informação Tecnológica. Disponível em: <https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/soja/arvore/CONTAG01_14_2 71020069131.html> Acesso em: 26 de abril de 2020. AGROLINK. A saga da soja no Brasil e no Mundo. Disponível em: < https://www.agrolink.com.br/colunistas/a-saga-da-soja-no-brasil-e-no- mundo_400724.html>. Acesso em: 26 de abril de 2020. BRAGANTINI, C.; VIEIRA, E. H. N. Secagem, armazenamento e beneficiamento. Embrapa Arroz e Feijão, 2004. BIAGI, D. J; BERTOL, R. Secagem de grãos. Artigo disponível em: <http://www.oleosegorduras.org.br/imagens/file/Secagem_graos.pdf>. Acesso em: 23 maio 2012. CARVALHO, N.M. A secagem de sementes. J Jaboticabal: FUNEP, 1994. 165p. CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J., Sementes: ciência, tecnologia e produção. Jaboticabal: FUNEP, 2000 https://www.agrolink.com.br/sementes/tecnologia-sementes/secagem--beneficiamento-e-armazenagem_361343.html https://www.agrolink.com.br/sementes/tecnologia-sementes/secagem--beneficiamento-e-armazenagem_361343.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/soja/arvore/CONTAG01_14_271020069131.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/soja/arvore/CONTAG01_14_271020069131.html https://www.agrolink.com.br/colunistas/a-saga-da-soja-no-brasil-e-no-mundo_400724.html https://www.agrolink.com.br/colunistas/a-saga-da-soja-no-brasil-e-no-mundo_400724.html 31 CAVARIANI, C. Secagem estacionária de sementes de milho com distribuição radial do fluxo de ar. 1996. 85f. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) - Esalq-USP. CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Sementes: Ciência, Tecnologia e Produção. - 4. ed. Jaboticabal: Funep, 2000. 588p. CANAL RURAL. Agronegócio deve crescer mesmo em ano de pandemia, diz consultoria Disponível em: <https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/agronegocio-crescer- pandemia/>. Acesso em: 29 de abril de 2020. GLOBO RURAL. Corona vírus e dólar colocam milho e soja em cenários opostos no Brasil. Disponível em: <https://revistagloborural.globo.com/Colunas/Cassiano- Ribeiro/noticia/2020/04/coronavirus-e-dolar-colocam-milho-e-soja-em- cenarios-opostos-no-brasil.html>. Acesso em: 29 de abril de 2020. CASEMG. Limpeza de Grãos. Disponível em: <http://www.casemg.gov.br/index.php/servicos/limpeza-de-graos/>. Acesso em: 29 de abril de 2020. DONZELES, S. M. L; FERREIRA, W. P. M.; LOPES, R. P.; OLIVEIRA, D. Filho. Controle da Combustão em Fornalhas a Lenha. An. 3. Enc. Energ. Meio Rural, 2003. EMBRAPA. Soja em números (safra 2018/19). Disponível em: <https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos> Acesso em: 24 abril de 2020. EMBRAPA. Soja. 2017. Disponível em: https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1. Acesso em: 10 maio 2020. EMPRESA. BOM FUTURO. 1990. Disponível em: https://www.bomfuturo.com.br/pt-br/bom-futuro/sobre. Acesso em: 10 maio 2020. https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/agronegocio-crescer-pandemia/ https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/agronegocio-crescer-pandemia/ https://revistagloborural.globo.com/Colunas/Cassiano-Ribeiro/noticia/2020/04/coronavirus-e-dolar-colocam-milho-e-soja-em-cenarios-opostos-no-brasil.html https://revistagloborural.globo.com/Colunas/Cassiano-Ribeiro/noticia/2020/04/coronavirus-e-dolar-colocam-milho-e-soja-em-cenarios-opostos-no-brasil.html https://revistagloborural.globo.com/Colunas/Cassiano-Ribeiro/noticia/2020/04/coronavirus-e-dolar-colocam-milho-e-soja-em-cenarios-opostos-no-brasil.html http://www.casemg.gov.br/index.php/servicos/limpeza-de-graos/ https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos 32 FRANÇA NETO, J. B. et al., Tecnologia de produção de sementes de soja de alta qualidade – Série Sementes. EMBRAPA, Londrina, 2007 FRANÇA NETO, J. B.; HENNING, A. A.; KRZYZANOWSKI, F. C.; HENNING, F. A.; LORINI, I.; GAZZIERO, D. L. P., Tecnologias para produção de sementes de soja, EMBRAPA, Londrina, 2015 GARCIA D. C.; BARROS, A. C. S. A.; PESKE, S. T.; MENEZES, N. L. A secagem de sementes. Ciência Rural, Santa Maria, p.603-608, 2004. HIRAKURI, Marcelo Hiroshi; LAZZAROTTO, Joelsio José. O agronegócio da soja nos contextos mundial e brasileiro. Embrapa Soja-Documentos (INFOTECA-E), 2014. Disponível em <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/104753/1/O- agronegocio-da-soja-nos-contextos-mundial-e-brasileiro.pdf> Acesso em: 24 de abril de 2020. LORINI, I; KRZYZANOWSKI, F. C; FRANÇA-NETO, J. B; HENNING, A. A. Principais Pragas e Métodos de Controle em Sementes durante o Armazenamento – Série Sementes. Londrina, PR. 2010. MAIA, M. Secagem de sementes de azevém anual (Lolium multiflorum Lam.) com ar ambiente forçado. 1995. 108f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Sementes) - UFPel. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. IN 11: Manual de boas práticas de classificação de soja. Goiás: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2019. 40 p. Disponível em: https://www.ocb.org.br/publicacao/61/manual-de-boas-praticas-de- classificacao-de-soja. Acesso em: 10 maio 2020. POSSAMAI, E. Armazenagem de grãos. Curitiba. 2011. Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/85555448/18/III-DANOS-MECANICOS>. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/104753/1/O-agronegocio-da-soja-nos-contextos-mundial-e-brasileiro.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/104753/1/O-agronegocio-da-soja-nos-contextos-mundial-e-brasileiro.pdf 33 PUZZI, D. Conservação dos grãos armazenados. São Paulo: Editora Agronômica Geres, 1973. PESKE, S. T.; VILLELA, F. Sementes: Fundamentos Científicos e Tecnológicos. Pelotas, p. 283-322, 2003. PARIZZI, F.C; SILVA, J.S; SOBRINHO, J.C. Beneficiamento de Grãos. Capitulo 13. Disponível em: <ftp://ftp.ufv.br/dea/poscolheita/Livro%20Secagem%20e%20e%20Armazenag em%20de%20Produtos%20Agricolas/livro/mb_cord/mb1/cap13.pdf.> Acesso em: 28 de abril de 2020. REVISTA CULTIVAR. Estudo do CESB demonstra potencial de crescimento da soja no Brasil. Disponível em: <https://www.grupocultivar.com.br/noticias/estudo-do-cesb-demonstra- potencial-de-crescimento-da-cultura-de-soja-no-br>. Acesso em: 27 de abril de 2020. SAFRA, Portal Revista. Soja: Abiove mantém projeções para 2020. 2019. Disponível em: http://revistasafra.com.br/soja-abiove-mantem-projecoes-para- 2020/. Acesso em: 10 maio 2020. SILVA, L. C., 2005. “Fornalhas em secadores cascata”. Boletim Técnico, Universidade Federal do Espírito Santo. Recomendações técnicas para a cultura da 65 soja no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina 1999/2000. Chapecó, SC. Epagri/CPPP, 1999. 167p. SILVA, J. S. S.; AFONSO, A. D. L.; DONZELLES, S. M. L. Secagem e Secadores. Viçosa, Cap. 5, p.107-137, 2000. SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA (Rio de Janeiro) (ed.). Estudo mensura custos do desperdício de grãos no País. 2017. Disponível em: https://www.sna.agr.br/estudo-mensura-custos-do-desperdicio-de-graos-no- pais/. Acesso em: 10 mai. 2020. SOUZA E SILVA, J.; CHIEPPE PARIZZI, F.; SOBRINHO, J. C., Beneficiamento de grãos capítulo 13, Secagem e armazenamento de produtos agrícolas, Viçosa: Aprenda fácil, 2008. https://www.grupocultivar.com.br/noticias/estudo-do-cesb-demonstra-potencial-de-crescimento-da-cultura-de-soja-no-br https://www.grupocultivar.com.br/noticias/estudo-do-cesb-demonstra-potencial-de-crescimento-da-cultura-de-soja-no-br 34 TOLEDO, F. F.; MARCOS FILHO, J. Manual das Sementes: Tecnologia da Produção. São Paulo. Ed. agronômica Ceres, 1977. TEIXEIRA, M. M.; MARTYN, P. J.; TETUO HARA, T.; CUNHA, J. P. R. Propriedades Físicas E Aerodinâmicas Aplicadas Ao Projeto De Máquinas De Limpeza Para Grãos De Milho. Engenharia na Agricultura. Viçosa, p.52-57, 2003. UNOESC. Beneficiamento de Grãos. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/Djeison28/seminario-beneficiamento-de-sementes-55721465> Acesso em: 28 de Abril de 2020. WEBER, E. A. Armazenagem Agrícola. Porto Alegre: Kepler Weber Industrial, 1995. 400p. https://pt.slideshare.net/Djeison28/seminario-beneficiamento-de-sementes-55721465 https://pt.slideshare.net/Djeison28/seminario-beneficiamento-de-sementes-55721465 35 .
Compartilhar