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1Samuel Luporini/DEQ/UFBA CAPÍTULO 5: TRANSFERÊNCIA DE MASSA POR CONVECÇÃO Envolve o transporte de material entre uma superfície de contorno e um fluido escoando ou entre dois fluidos relativamente imiscíveis em escoamento ãoconcentraç de diferença A convectivo massa de ciatransferên de ecoeficient c ãoconcentraç de decréscimo do direção na ocorre massa de Fluxo A ckN sistema do geometria e dinâmicas ticascaracteris fluido, do espropriedad das função h kc Th A q análogo a da transferência de calor Camada extremamente fina junto à superfície escoamento laminar Escoamento laminar: o transporte entre a superfície do fluido escoando é por meio molecular Considerações fundamentais em transferência de massa 2Samuel Luporini/DEQ/UFBA Escoamento turbulento: movimento físico de volume de material através de linhas de corrente, transportada por turbilhões. Altas taxas de transferência de massa ou transferência de calor estão associadas ao escoamento turbulento AAscA cckN fluido fase da dentro ponto algum para composicão c sistema do pressão e ra temperatua para sólido o com equilíbrio em fluido do composição a é interface; na fluido no soluto do ãoconcentraç c linterfacia área x tempo interface a deixandoA soluto do moles N A As A Há 4 métodos de avaliação do coeficiente de transferência de massa convectivo 1. Análise dimensional ligada a experimentos; 2. Análise exata da camada limite; 3. Análise aproximada da camada limite; 4. Analogia entre momento, energia e transferência de massa 3Samuel Luporini/DEQ/UFBA EXEMPLO 1 O ar escoa sobre uma placa sólida de dióxido de carbono congelado (gelo seco) com uma área superficial exposta de 1 x 10-3 m2. O CO2 sublima com uma corrente escoando a 2 m/s e taxa de liberação de 2,29 x 10-4 mol/s. O ar está a 293 K e 1,013 x 105 Pa: sm10x5,1D 25ar,CO2 Determine o coeficiente de transferência de massa do CO2 sublimando sobre o ar escoando. Resp.: 0,118 m/s ar = 1,55x10 -5 m2/s 4Samuel Luporini/DEQ/UFBA 5.2. PARÂMETROS SIGNIFICANTES A difusividade molecular para cada fenômeno de transporte t L mássica dedifusivida D térmicadedifusivida c k momento de dedifusivida 2 AB p Número de Schmidt (Sc) mássica dedifusivida momento de dedifusivida DD Sc ABAB Sc (T.M.) é análogo ao Pr (T.C.) Número de Lewis (Le) mássica dedifusivida térmicadedifusivida Dc k D Le ABpAB Le é importante quando o processo envolve transferência de massa de energia simultaneamente 5Samuel Luporini/DEQ/UFBA = (y) cAs - cA cAs - cA = (cAs – cA)(y) x y cAs na interface Perfil de velocidade e concentração Na interface mesmo fluxo do componente A AAscA cckN deixando a superfície por convecção 0y AsA ABA dy ccd DN entrando no fluido por difusão melecular 0y AsA ABAAsc dy ccd Dcck 6Samuel Luporini/DEQ/UFBA Rearranjando e multiplicando por L, ambos os lados L cc dy ccd D Lk AAs 0y AsA AB c global ãoconcentraç de gradiente superfície a para ãoconcentraç de gradiente fluido do convectiva massa de ncia transferêde aresistênci molecular massa de ncia transferêde aresistênci ShouNu D Lk AB AB c NuAB: número de Nusselt para transferência de massa Sh: número de Sherwood EXEMPLO 2 Determine o número de Schmidt para o metanol em ar a 298 K e 1,013 x 103 Pa e em água líquida a 298 K. 7Samuel Luporini/DEQ/UFBA 5.3. ANÁLISE DIMENSIONAL DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA CONVECTIVA Transferência em uma corrente escoando sob convecção forçada Considerando a transferência de massa da parede de um tubo para o fluido escoando através do conduite. (força direcional cAs – cA) Variável Símbolo Dimensões Diâmetro do tubo D L Densidade do fluido M/L3 Viscosidade do fluido M/Lt Velocidade do fluido L/t Difusividade do fluido DAB L 2/t Coeficiente de transferência de massa kc L/t D DAB kc M 0 1 1 1 0 1 L 1 -3 -1 0 2 0 t 0 0 -1 -1 -1 1 8Samuel Luporini/DEQ/UFBA Várias combinações de matriz 3 x 3. Variáveis incluem sistema geométrico, o escoamento, props. do fluido kc tem o interesse principal rank = 3 r de uma matriz: significa o numero de coluna do maior determinante diferente de zero, que se pode formar a partir dela. i = no de variareis – rank = 6 – 3 = 3 grupos adimensionais DAB, e D variáveis central (núcleo) pode conter qualquer das variáveis que, entre elas incluem todas as dimensões básicas (MLt). 9Samuel Luporini/DEQ/UFBA ihg AB3 fed AB2 c cba AB1 DD DD kDD Escrevendo 1 na forma adimensional t L L L M t L 1 c b 3 a 2 Equacionando os expoentes 1c 0b 1a b0:M 1a0:t 1cb3a20:L Sherwood de no. massa de ncia transferêpara Nusselt de no. AB AB c 1 ShouNu D Dk 10Samuel Luporini/DEQ/UFBA Os outros 2 grupos são determinados da mesma maneira Schimidt de no.AB 3 AB 2 Sc D e D D Dividindo 2 por 3 Reynolds de no. AB AB3 2 Re DD D D Portanto uma correlação poderia ser feita da forma Sh = NuAB = f(Re, Sc) que é análoga a correlação de transferência de calor Nu = f(Re, Pr) 11Samuel Luporini/DEQ/UFBA Transferência dentro de uma fase na qual o movimento é devido a convecção natural Correntes de convecção natural desenvolverá se existir variação de densidade na fase líquida ou gasosa. Ex.: parede plana vertical com um fluido adjacente. As variáveis importantes, seus símbolos e representações adimensionais são: Variável Símbolo Dimensões Comprimento característico L L Difusividade do fluido DAB L 2/t Densidade do fluido M/L3 Viscosidade do fluido M/Lt Força de empuxo g A M/L 2t2 Coeficiente de transferência de massa kc L/t L DAB g A kc M 0 0 1 1 1 0 L 1 2 -3 -1 -2 1 t 0 -1 0 -1 -2 -1 12Samuel Luporini/DEQ/UFBA DAB, L e variáveis central (núcleo) pode conter qualquer das variáveis que, entre elas incluem todas as dimensões básicas (MLt). Matriz 3 x 3 maior det 0, portanto o rank = 3 i = no de variareis – rank = 6 – 3 = 3 grupos adimensionais A ihg AB3 fed AB2 c cba AB1 gLD LD kLD Resolvendo os 3 grupos adimensionais AB A 3 3 AB 2AB AB c 1 D gL , Sc 1D ,Nu D Lk Multiplicando 2 e 3 Grashof de no AB2 A 3 AB A 3 AB 32 Gr gL D gLD 13Samuel Luporini/DEQ/UFBA Portanto sugere uma correlação da forma Sh = f(GrAB, Sc) para convecção natural As correlações de dados experimentais pode ser feita em termos de 3 variáveis ao invés de 6 originais, tanto para convecção forçada como para natural Correlações equações empíricas capitulo 30 do Welty, 7 deste apontamento 14Samuel Luporini/DEQ/UFBA 5.4 ANÁLISE EXATA DA CAMADA LIMITE LAMINAR DA CONCENTRAÇÃO Extensão da solução exata desenvolvida por Blasiuspara a camada limite hidrodinâmica x y Extremidade da C.L. de concentração cA cAs cA = cA(y) A equação da continuidade em coordenadas retangulares; componentes A, e DAB = constantes A de produção enhuman 0 A )y,x(fc 0 2 A 2 2 A 2 y c 2 A 2 AB A 0 z A y A x ioestacionár estado 0 A R z c y c x c D z c y c x c t c A2 A 2 15Samuel Luporini/DEQ/UFBA 2 A 2 AB A y A x y c D y c x c Equação similar as equações desenvolvidas a partir das equações de momento e energia para a solução da camada limite hidrodinâmica e a camada limite térmica terá solução análoga as estes fenômenos de transporte, pois as condições de contorno são análogas Condições de contorno 1 D Sc ypara1 cc cc e0ypara0 cc cc AB AsA AsA AsA AsA ; (13) 16Samuel Luporini/DEQ/UFBA AsA AsA sx sxxx cc cc 222f , , xRe x2 yx x2 y x2 y x y,x f f 2y x ff x2 1 x y 0fff Introduzindo as equações (14) a (18) na (13) (14) (15) (16) (17) (18) 17Samuel Luporini/DEQ/UFBA condições de contorno /p2f 0/p0ff A solução análoga a transferência de momento sugere que 328,1 Re x2 y d cc cc 2d 0f d fd 0y x AsA AsA (19) A equação (19) pode ser rearranjada para obter uma expressão para o gradiente de concentração na interface xAsA 0y As Re x 332,0 cc dy dc (20) a taxa na qual a massa entra ou deixa a superfície da camada limite é tão pequena que não altera o perfil de velocidade predito pela solução de Blasius, onde y não é envolvido. 18Samuel Luporini/DEQ/UFBA 0 0yy contribuição bulk para a 1ª lei de Fick na direção y é zero 0y A ABy,A y c DN (21) Substituindo (21) em (20) AAsxABy,A ccRe x 332,0 DN (22) fluxo de massa do componente A se difundindo AAscy,A cckN (23) igualando as equações (22) e (23) xAB AB c Re332,0Nu D xk Onde: Sc = 1 e a transferência de massa entre a placa plana e a camada limite é baixa 19Samuel Luporini/DEQ/UFBA (19). equação 0,332 é inclinação a 0y em e e, velocidadde perfil o sobre efeito nenhum temnão massa de ncia transferêde taxa 0Re placa. a para fluido dopartir a massa de ncia transferê0Re limite. camada da dentro para placa dapartir a massa de ncia transferê0Re 21 x ys 21 x ys 21 x ys 20Samuel Luporini/DEQ/UFBA Em muitas operações físicas envolvendo transferência de massa 21 x ys Re é desprezível, valendo a equação (24). Vaporização de um material volátil dentro de uma corrente gasosa escoando a baixa pressão, a suposição de baixa transferência de massa não pode ser feita 31 c Sc Solução de Pohlhausen = espessura da camada limite hidrodinâmica c = espessura da camada limite da concentração 3121 x ys ScRe AAs AAs cc cc Inclinação = 0,332 ys = 0 Para y = 0 3 xAsA 0y As ScRe x 332,0 cc dy dc 3 xx AB c ScRe332,0Sh D xk (25) 21Samuel Luporini/DEQ/UFBA Coeficiente de transferência de massa médio para uma placa plana (largura W e comprimento L) L 0 21 21 31 ABc L 0 31 21 ABL 0 31 21 xAB L 0 L 0 c c dxxScD332,0Lk L dxSc x x D332,0 L dxSc x ReD332,0 dxW dxkW k Resolvendo e rearranjando 3121 LL AB c ScRe664,0Sh D Lk O numero de Sherwood local para uma distancia x, esta relacionado com o numero de Sherwood médio para uma placa plana pela relação ShL = 2 Shx|x=L 22Samuel Luporini/DEQ/UFBA Escoamento turbulento Método de von Kármán A velocidade numa camada limite turbulenta é representada pela equação empírica 71 o x y u u perfil de concentração da camada limite obedece, por hipótese, a uma equação análoga 71 cAoAs AAs y Admite-se Sc =1 Baixas concentrações do componente que se difunde. 23Samuel Luporini/DEQ/UFBA Balanço material, para o componente A Ao As A1 A4 A2 A3 1 2 0 y x Ao As A1 A4 A2 A3 1 2 0 y x dAkdAcosudAcosudAcosu 4321 A AoAs A Ao A A A A dAkdAcosuudAudA 4321 A AoAs A Ao A A A A Na superfície A1, ucos = -u, e, em A2, ucos = u e, assim 24Samuel Luporini/DEQ/UFBA dAkdAcosuudAudA 4321 A AoAs AAA dAkudAudAdAcosu Ao A AoAs A Ao A Ao A Ao 4213 dA1kudAudA 421 A Ao AoAs A AoA A AoA Para eliminarmos o termo de escoamento através da superfície A3, escrevemos um balanço total de massa no volume de controle Dividindo os termos por e multiplicando por Ao, sendo ambos constantes, temos para A3 Substituindo este resultado temos Toda a superfície tem a mesma largura na direção z e, como nenhuma das variáveis é função de z, a equação pode ser escrita como a soma de integrais simples 2 1 21 x x Ao AoAs0 AoA0 AoA dx1kudyudy 25Samuel Luporini/DEQ/UFBA dx1kudyd AoAoAs0 AoA Ao 0 AoAs AoA udy dx d k 71 AoAs AAs AoAs AoA y11 71 o y uu Quando x2 - x1 tende a zero, o membro a esquerda tende ao diferencial O termo da concentração pode ser escrito como velocidade local 0 7171 Ao o dy yy 1 dx d uk Após a integração 1 diluidos sistemas raPa Ao o dx d u 72 7 k 26Samuel Luporini/DEQ/UFBA a espessura da camada limite 51xRex376,0 51xRex301,0 dx d 51xo Reu0292,0k Multiplicando ambos os lados por AB o D e xu ScReu0292,0 D xk 54 xo AB Por hipótese Sc = 1 (a espessura da CL de concentração = a espessura da CL de quantidade de movimento) 54xo AB Reu0292,0 Dxk 54 xx Re0292,0Sh 3154 xx ScRe0292,0Sh para Sc = 1 e aplicando a solução de Pohlhausen, extende-se para: para Rex > 2 x 10 5 (29) 27Samuel Luporini/DEQ/UFBA EXEMPLO 3 O coeficiente de transferência de massa para uma camada limite turbulenta formado sobre uma placa plana tem sido correlacionado em termos de um número de Sherwood local por: 3154 x AB turb,c x ScRe0292,0 D xk Sh onde x é a distancia a partir do começo de turbulência da placa plana. A transição do escoamento laminar para turbulento ocorre para Rex = 2 x 10 5. a) Desenvolver a expressão para o coeficiente de transferência de massa médio para uma placa plana de comprimento L. b) Um vasilhame contendo acetona foi acidentalmente derrubado, cobrindo uma superfície plana do laboratório. O exaustor produz uma velocidade de ar de 6 m/s paralelo a superfície da bancada de 1 m de largura. O ar foi mantido a 298 K e 1,013 x 105 Pa. A pressão de vapor da acetona a 298 K é 3,066 x 104 Pa. 1. Determinar o coeficiente de transferência de massa a 0,5 m do ponto inicial da bancada. 2. Determinar a quantidade de acetona evaporada por m2 de superfície a cada segundo. A 298 K, a viscosidade cinemática do ar é 1,55 x 10-5 m2/s e a difusividade mássica da acetona em ar é 0,93 x 10-5 m2/s. 28Samuel Luporini/DEQ/UFBA 5.5 ANALOGIAS ENTRE TRANSFERÊNCIAS DE MOMENTO, CALOR E MASSA Fenômenos de transferência similaridades de mecanismos Condições 1. As propriedades físicas são constantes. 2. Não há produção de energia ou massa, não ocorre nenhuma reação química. 3. Não há emissão ou absorção de energia radiante. 4. Não há dissipação viscosa. 5. O perfil de velocidade não é afetado pela transferência de massa, então há uma baixa transferência de massa As analogias são úteis para o entendimento do fenômeno de transferência e como um meio satisfatório para predizer o comportamento dos sistemas na qual são disponíveis uma quantidade limitada de dados quantitativos. 29Samuel Luporini/DEQ/UFBA Analogia de Reynolds Extensão da teoria de Reynolds incluindo o mecanismo de transferência de massa se o no de Schimidt, Sc, é igual a 1. Placa plana com Sc = 1. Os perfis de concentração e velocidade dentro da camada limite estão relacionados por: 0y x 0yAsA AsA ycc cc y O contorno próximo da placa, y = 0 AAsc 0y AsAABy,A cckcc y DN DAB = /, pois Sc = 1 0yAAs AsA ABc cc cc y Dk De (31) (30) (31) (32) Substituindo (32) e (30) 0y x c y k (33) 30Samuel Luporini/DEQ/UFBA 0y x c y k (33) 0y x 22 0 f y 2 2 C (34) Substituindo (33) em (34) 2 Ck fc Definição de Coeficiente de fricção (35) a analogia de Reynolds para transferência de massa para Sc = 1 A eq. (35) é análoga a analogia de Reynolds para transferência de calor com Pr = 1 2 C c h f p A equação (35) não pode ser utilizada se o sistema envolver forma de arraste 31Samuel Luporini/DEQ/UFBA Considerações sobre escoamento turbulento Na maioria das aplicações praticas o escoamento na corrente principal é turbulento Hipótese do comprimento de mistura de Prandt: alguma velocidade de flutuação x é devido ao momento na direção y de um turbilhão através de uma distancia igual ao comprimento de mistura L. A velocidade de flutuação esta relacionada com o gradiente de velocidade media por: dy d L x yxLyxx A tensão de cisalhamento total é definida por: yxx dy d Substituindo (1) em (2) dy d ou dy d L xM x y (1) (2) O turbilhão de fluido, possui uma velocidade media, yx Lyx e é deslocado dentro de uma corrente onde o fluido adjacente tem uma velocidade media, 32 Samuel Luporini/DEQ/UFBA yM L . momento, demolecular dedifusivida a analoga momento dear turbilhondedifusivida LyA c yA c dy cd L A L y A A taxa de transferência instantânea do componente A na direção y yAy,A cN (4) dy cd Lccc A yALyAA (5) Substituindo (5) em (4) dy cd LN Ayy,A Taxa de transferência de massa devido a turbulência De maneira similar é analisado o escoamento turbulento em transferência de massa. Perfil da porção turbulenta de concentração, mostrando o comprimento de mistura de Prandt. onde: A componente do ãoconcentraç da flutuação A temporalmédia ãoconcentraç AA ccc 33Samuel Luporini/DEQ/UFBA Região turbulenta: transporte rápido, redução no gradiente de concentração. Região laminar: difusão molecular, maior resistência a transferência de massa na camada limite próxima a superfície o gradiente de concentração é mais excessivo dy cd D dy cd L dy cd DN ADAB turbulento A y laminar A ABy,A yD L difusividade mássica turbilhonar Similarmente em transferência de calor dy Td c A q rturbilhona térmica dedifusivida H térmica molecular dedifusivida p y 34Samuel Luporini/DEQ/UFBA s x0 0 s x oudyd x é a espessura da subcamada laminar AB s,Ay AAs0 AB s,Ayc c A D N ccoudy D N cd A As A porção laminar da equação (6): Eliminando das equações (7) e (8) AAs s,Ay AB s x cc N D Analogia de Prandt: região turbulenta + laminar Subcamada laminar (7) (8) (9) Considerações dos efeitos na região turbulenta e na subcamada laminar. • Difusividade turbilhonar de momento e massa são desprezíveis • s = tensão de cisalhamento na superfície = constante. • NAy,s = fluxo de massa na superfície = cte. 35Samuel Luporini/DEQ/UFBA Região turbulenta Aplica-se a analogia de Reynolds 2 sfc 2 Ck de y = a y = condições bulk AA x s AAcAy cccckN União das regiões laminar e turbulenta O fluxo mássico na região turbulenta torná-se: Eliminando A c entre as equações (9) e (10) (10) 1 DN cc AB x sAy AAs ABAAs A c2 s f D Sc; cc N k; 2 C 1Sc1 2Ck x fc (12) (11) Subtituindo as definições: 36Samuel Luporini/DEQ/UFBA Na subcamada laminar é definido que + = y+ = 5 2 C 5ou5 2 C fx f x (13) Substituindo (13) em (12) 1Sc 2 C 51 2Ck f fc multiplicando ambos os lados de (14) por ABD/L , onde L é o comprimento característico 1Sc 2 C 51 ScRe2C Sh f f (14) (15) As equações (13) e (14) são análogas a analogia de Prandtl para momento e energia. Elas reduzem a analogia de Reynolds quando Sc = 1. 37Samuel Luporini/DEQ/UFBA Analogia de von Kármán Von Kármán extendeu a analogia de Prandtl considerando a zona de transição em adição a subcamada laminar e o núcleo turbulento 6Sc51ln1Sc 2 C 51 ScRe2C Sh f f (16) 6Sc51ln1Sc 2 C 51 2C ScRe Shk f fc (17) Reynolds de analogia a para correção fc termosde complexos grupo 2C ScRe Shk resultados de muitas analogias 38Samuel Luporini/DEQ/UFBA Analogia de Chilton-Colburn Utilizando dados experimentais 32c D Sc k j fator j para transferência de massa Baseado em dados coletados para escoamentos em regime laminar e turbulento 2 C Sc k j f32cD Válida para gases e líquidos na faixa 0,6 < Sc < 2500 equação (18) satisfaz a solução exata para escoamento laminar sobre uma placa plana 3121 xx ScRe332,0Sh ambos os lados são divididos por RexSc 1/3 21 x 31 x x Re 332,0 ScRe Sh 32 c32AB AB c x 32 x 31 x x SckSc D xD xk ScRe ScSh ScRe Sh (18) (19) (20) Das equações (19), (20) e (18) 2 C Re 332,0Sck f 21 x 32 c (21) 39Samuel Luporini/DEQ/UFBA A analogia de Chilton-Colburn relaciona os 3 fenômenos de transporte: 2 C jj fDH válida quando não tem nenhuma forma de arraste presente. Porem quando a forma de arraste esta presente DH jj 32 c32 p Sck Pr c h uma relação entre transferência de massa e calor convectivos, válida para 0,6 < Sc < 2500 e 0,6 < Pr < 100 válida para muitas geometrias diferentes como: escoamento em placas planas, escoamento em tubos, e escoamento ao redor de cilindros 40Samuel Luporini/DEQ/UFBA EXEMPLO 4 Utilizando o enunciado e o coeficiente de transferência de massa do exemplo 1, determinar o valor do coeficiente de transferência de calor, h, para a corrente de ar. EXEMPLO 5 O ar seco sob pressão de 1,013 x 105 Pa sopra o termômetro na qual o bulbo foi coberto com um pano úmido. A clássica temperatura do bulbo úmido indica que a temperatura no estado estacionário foi alcançado por uma pequena quantidade de água evaporando num grande reservatório de mistura de gás e vapor insaturado. A leitura no termômetro é 290 K. Propriedades do ar e água: PA, pressão de vapor da água = 1,94 x 10 3 Pa , densidade do ar = 1,219 kg/m3 Ts, calor latente de vaporização da água = 2461 kJ/kg Pr = 0,71 Sc = 0,61 cp, calor especifico do ar = 1,006 J/kgK Qual é a temperatura do ar seco? Resp: 322,1 K 41Samuel Luporini/DEQ/UFBA 5.6 MODELOS PARA O COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA CONVECTIVO Em muitos casos kc é empírico (determinado por experimentos) A explicação teórica requer um melhor entendimento do mecanismo da turbulência características dinâmicas do escoamento Teoria do filme Baseada na presença de um filme fictício de fluido, onde se admite existir toda a resistência e transferência de massa, na qual o transporte é inteiramente por difusão molecular. A espessura do filme, , é estendida alem da subcamada laminar para incluir uma resistência equivalente encontrada com a mudança de concentração dentro da região de transição e do núcleo turbulento. 42Samuel Luporini/DEQ/UFBA Fluido estagnante (célula de difusão de Arnold) 2A1A ln,B AB Az pp RTp PD N 2A1A c pp RT k ln,B AB c p PD kcomparando Contradifusão equimolar (NAz = -NBz) 0 BzAzA A ABAz NNx dz dc DN 2 1 2A 1A z z c c AABAz dcDdzN 2A1A 12 AB Az cc zz D N 12 zz 2A1AcAz cckN AB0c D k integrando 2A1A AB Az cc D N Como comparando Na teoria do filme: kc esta relacionado com DAB e é fictício (não medido) O superescristo 0 não há uma transferência molar liquida dentro do filme devido a contradifusão equimolar. 43Samuel Luporini/DEQ/UFBA Teoria da penetração Originalmente proposta por Higbie em 1935, para explicar a transferência de massa na fase liquida durante a absorção do gás Higbie considerou a transferência de massa para dentro da fase liquida como um transporte molecular no estado não estacionário AAs exp AB Ay cc t D N Aplicada para escoamento turbulento por Danckwerts (Ind. Eng. Chem. 43, 1460-67, 1951) quando o componente que difunde apenas penetra uma curta distancia dentro de uma fase de interesse, devido ao seu rápido desaparecimento através da reação química ou seu tempo relativamente curto de contato. Danckwertz aplicou este conceito de estudo não estacionário para a absorção do componente A numa corrente liquida turbulenta Seu modelo assume que o movimento do liquido é constantemente levado por turbilhões de liquido fresco do interior até a superfície, onde estes substituem os elementos do liquido anteriormente sobre a superfície . Enquanto que sobre a superfície cada elemento do liquido torna-se exposto a uma segunda fase e a massa é transferida para dentro do liquido apesar dela ser estagnante e de profundidade infinita. A total penetração do soluto no turbilhão num tempo de exposição é: 21 expAB AAs t 0 21 AAs ABt 0 A tD cc2dttcc D dtN expexp 21 expAB AAs to durante média ncia transferêde taxa A tD cc2N exp Samuel Luporini/DEQ/UFBA 44 45Samuel Luporini/DEQ/UFBA 45Samuel Luporini/DEQ/UFBA AAsABA ccsDN s = fator de renovação da superfície (experimental) O conceito de renovação da superfície de renovação tem sido bem sucedido em: • Reações químicas na fase líquida. • É valida somente se a superfície de renovação é relativamente rápida Danckwertz modificou a suposição de período de exposição constante propondo uma faixa infinita de idades para os elementos de superfície probabilidade de um elemento de superfície ser substituído por um novo turbilhão. A taxa de transferência de massa com a renovação da superfície ao acaso é: 46Samuel Luporini/DEQ/UFBA Teoria entre a do filme e a da penetração AB 5,0 ABc DaDk Modelo da camada limite ABD 3121 L AB c ScRe L D 664,0k 32 ABc Dk Sublimação de um sólido dentro de um gás. Dissolução de um sólido por um líquido 47Samuel Luporini/DEQ/UFBA P.5.1 Determinar o valor do coeficiente convectivo de transferência de massa por intermédio da analogia de Chilton-Colburn, considerando que o ar seco a 25º C e 1 atm escoa a 60 m/s no interior de um tubo de naftaleno de 5 cm de diâmetro. Para tubos temos a seguinte correlação para o coeficiente de transferência de calor convectivo: 3154 PrRe023,0 hD Nu E a correlação de Blasius para tubo liso: Fanning) de arraste de te(coeficien 4 f C);Darcy( Re 316,0 f f25,0 Ar seco 25°C, 1atm = 60 m/s D = 5 cm A = naftaleno B = ar 48Samuel Luporini/DEQ/UFBA P.5.2 MacAdans apresentou a seguinte equação de transferência de calor para escoamento turbulento de gases escoando sobre uma esfera isolada: esfera. da diâmetro o é d e ; d Re:onde PrRe37,0 k hd Nu p p p 316,0 p p Prediz uma equação que possa ser utilizada para correlacionar o coeficiente de transferência de massa a partir de uma esfera isolada em uma corrente de gas turbulento. Como você modificaria sua equação para cobrir a faixa de Reynolds muito baixa. 49Samuel Luporini/DEQ/UFBA P5.3 O ar a 1010 Bar escoa sobre um psicômetro de bulbo úmido e seco. A medida de bulbo seco é 31,8°C e a de bulbo úmidoé 26,8º C. Determinar a fração mássica da água no ar, a umidade relativa, e umidade mássica na base seca. R. war = 1,905 x 10 -2 , Umidade relativa = 65,2% , war = 0,0194 (base seca)
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