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* AULA 25 DETERIORAÇÃO DE PEIXES, CRUSTÁCEOS E FRUTOS DO MAR Profª. Drª. Cristiane Mengue Feniman Moritz * Biota natural Encontrada em três lugares Superfície externa Guelras Intestinos Peixes de água morna predomina a biota de mesófilos Gram+ Peixes de água fria predomina a biota Gram- * Biota natural (bactérias) Acinetobacter Aeromonas Alcaligenes Bacillus Corynebacterium Enterobacter Enterococcus Escherichia Flavobacterium Lactobacillus Listeria Microbacterium Moraxella Photobacterium Pseudomonas Psychrobacter Shewanella Vibrio Weissella * Biota natural (leveduras e bolores) Candida Cryptococcus Debaryomyces Hansenula Pichia Rhodotorula Sporobolomyces Trichosporon Aspergillus Aureobasidium Penicillium Scopulariopsis * Contaminação Qualidade sanitária da água de onde os animais são retirados Biota de água doce diferente da água salgada Etapas de processamento Descasque Descamação Evisceração * Autólise Ação de sucos digestivos Natureza ácida, contendo enzimas proteolíticas Atravessam a parede intestinal após a morte do pescado Provocam a decomposição dos tecidos musculares, facilitando a disseminação de micro-organismos do trato intestinal Ação das enzimas dos tecidos Amolecimento e desintegração da carne * Deterioração de peixes frescos Região das brânquias: mais susceptível Primeiros sinais de deterioração são perceptíveis pelo odor desagradáves Invasão das cavidades intestinais Ação coadjuvante da enzimas proteolíticas do próprio intestino * Deterioração de peixes frescos Utilização de compostos simples Óxido de trimetilamina (TMAO) Creatina Histidina Taurina Anserina Aminoácidos * Deterioração de peixes frescos Produção de compostos de odores desagradáveis Trimetilamina (TMA) - Shewanella Amônia Histamina Sulfito de hidrogênio Indol Álcool fenetil – Acromobacter Cadaverina Putrescina * Deterioração de crustáceos Camarões, lagostas e caranguejos A contaminação reflete a contaminação da água e do ambiente de captura Predominância de Pseudomonas, Acinetobacter-Moraxella e leveduras Grande produção de base voláteis * Deterioração de moluscos Ostras, mexilhões, lulas e vieiras Diferem na composição química: elevado teor de carboidratos A biota depende da qualidade da água de onde foram retirados e da água de lavagem * Deterioração de moluscos Pseudomonas e Acinetobacter-Moraxella predominam no início e desenvolvimento da deterioração Enterococcus, Lactobacillus e leveduras predominam em estados avançados de deterioração * Deterioração de moluscos Escala de pH como base para determinar a qualidade microbiana de ostras pH 6,2-5,9: bom pH 5,8: “não muito bom” pH 5,7-5,5: mofado pH 5,2 ou menos: azedo ou pútrido Em lulas as bases nitrogenadas aumentam conforme ocorre a deterioração * Deterioração em pescado salgado Bactérias halotolerantes: Micrococcus Bactérias holofílicas: Halococcus e Halobacterium Alterações na cor: coloração vermelha * Peixe fermentado Produtos difundidos na Ásia Molho de peixe Adição de sal ao peixe eviscerado (1:3) Peixe salgado é transferido para tanque de fermentação (concreto construído no solo ou potes de cerâmica enterrados) Tanques permanecem vedados por seis meses Os peixes se liquefazem O líquido é coletado, filtrado e maturado em potes de cerâmica ao sol por 1 a 3 meses * * * * * * * * * * * * * * *
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