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Resumo Processos Psicológicos Básicos

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INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
OS PSICÓLOGOS NO TRABALHO 
• Psicologia: estudo científico do comportamento e dos processos mentais. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
As diferentes subáreas da psicologia permitem que os psicólogos expli-
quem o mesmo comportamento de várias formas. 
 
Subárea Descrição 
Genética comportamental 
A genética comportamental estuda a herança de 
traços relacionados ao comportamento. 
Neurociência comportamental 
A neurociência comportamental examina as ba-
ses biológicas do comportamento. 
Psicologia clínica 
A psicologia clínica trata do estudo, do diagnósti-
co e do tratamento de transtornos psicológicos. 
Neuropsicologia clínica 
A neuropsicologia clínica une as áreas da biopsico-
logia e da psicologia clínica, focando a relação entre 
fatores biológicos e transtornos psicológicos. 
Psicologia cognitiva 
A psicologia cognitiva centra-se no estudo dos 
processos mentais superiores. 
Psicólogo de aconselhamento 
O aconselhamento psicológico aborda principal-
mente problemas educacionais, sociais e de a-
daptação profissional. 
Psicologia transcultural 
A psicologia intercultural investiga as semelhan-
ças e diferenças no funcionamento psicológico 
nas várias culturas e nos grupos étnicos. 
Psicologia do desenvolvimento 
A psicologia do desenvolvimento examina como 
as pessoas crescem e mudam a partir do momen-
to da concepção até a morte. 
Psicologia educacional 
A psicologia educacional ocupa-se do ensino e 
dos processos aprendizagem, tais como a relação 
entre motivação e desempenho na escola. 
Psicologia ambiental 
A psicologia ambiental considera a relação entre 
as pessoas e o ambiente físico. 
Psicologia evolucionista 
A psicologia evolucionista considera como o 
comportamento é influenciado pela herança 
genética de nossos antepassados. 
Psicologia experimental 
A psicologia experimental estuda os processos de 
sentir, perceber, aprender e pensar sobre o mundo. 
Psicologia forense 
A psicologia forense aborda questões legais, tais 
como determinar a precisão das memórias de 
testemunhas. 
Psicologia da saúde 
A psicologia da saúde explora a relação entre fatores 
psicológicos e enfermidades físicas, ou doenças. 
Psicologia industrial/organizacional 
A psicologia industrial/organizacional preocupa-
se com a psicologia do local de trabalho. 
Psicologia da personalidade 
A psicologia da personalidade analisa a consis-
tência no comportamento das pessoas ao longo 
do tempo e as características que diferenciam 
uma pessoa da outra. 
Avaliação de programas 
A avaliação de programas centra-se na avaliação 
de programas de grande escala, como o programa 
pré-escolar Head Start, para determinar se eles 
são eficazes na concretização de seus objetivos. 
Psicologia das mulheres 
A psicologia das mulheres aborda questões como 
a discriminação contra mulheres e as causas da 
violência contra mulheres. 
Psicologia escolar 
A psicologia escolar é dedicada ao aconselhamento 
de crianças que têm problemas acadêmicos ou emo-
cionais nas escolas primárias e secundárias. 
Psicologia social 
A psicologia social é o estudo de como os pensa-
mentos, os sentimentos e as ações das pessoas 
são afetadas pelos outros. 
Psicologia do esporte 
A psicologia do esporte aplica a psicologia à ati-
vidade e ao exercício esportivo. 
 
RECAPITULE 
O que é a ciência da psicologia? 
• Psicologia é o estudo científico do comportamento e dos processos men-
tais, abrangendo não apenas o que as pessoas fazem, mas também suas 
atividades biológicas, seus sentimentos, suas percepções, sua memória, 
seu raciocínio e seus pensamentos. 
 
Quais são as principais especialidades no campo da psicologia? 
• Os neurocientistas comportamentais concentram-se na base biológica do 
comportamento, enquanto os psicólogos experimentais estudam os pro-
cessos de sentir, perceber, aprender e pensar sobre o mundo. 
• A psicologia cognitiva, um ramo da psicologia experimental, estuda os 
processos mentais superiores, incluindo memória, raciocínio, resolução de 
problemas, julgamento, tomada de decisão e linguagem. 
• Os psicólogos do desenvolvimento estudam como as pessoas crescem e 
mudam ao longo do ciclo de vida. 
• Os psicólogos da personalidade consideram a uniformidade e a mudança 
no comportamento de um indivíduo, bem como as diferenças individuais 
que distinguem o comportamento de uma pessoa do de outra. 
• Os psicólogos da saúde estudam os fatores psicológicos que afetam a doença 
física, ao passo que os psicólogos clínicos consideram o estudo, o diagnóstico 
e o tratamento de comportamento anormal. Os psicólogos de aconselhamen-
to tratam dos problemas educacionais, sociais e de adaptação à carreira. 
• A psicologia social é o estudo de como os pensamentos, sentimentos e 
ações das pessoas são afetados pelos outros. 
• A psicologia transcultural examina as semelhanças e diferenças no fun-
cionamento psicológico entre várias culturas. 
• Outros campos cada vez mais importantes s~o a psicologia evolucionista, 
a genética comportamental e a neuropsicologia. 
 
Onde os psicólogos trabalham? 
• Os psicólogos trabalham em uma variedade de ambientes. Embora os 
principais locais de emprego sejam a clínica particular e as instituições de 
nível superior, muitos psicólogos trabalham em hospitais, clínicas, centros 
comunitários de saúde mental e centros de aconselhamento. 
 
UMA CIÊNCIA DESENVOLVE-SE: O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO 
• Estruturalismo: abordagem de Wundt, a qual trata da elucidação dos 
componentes mentais fundamentais da consciência, do pensamento e de 
outros tipos de estados mentais e atividades. 
• Introspecção: procedimento usado para estudar a estrutura da mente, 
no qual se pede aos sujeitos que descrevam detalhadamente o que eles 
estão sentindo quando são expostos a um estímulo. 
• Funcionalismo: uma das primeiras abordagens da psicologia, que se con-
centrou no que a mente faz – as funções da atividade mental – e no papel do 
comportamento para permitir que as pessoas adaptem-se ao ambiente. 
• Psicologia da Gestalt: abordagem da psicologia que enfatiza a organiza-
ção da percepção e do pensamento em um sentido “total” mais do que os 
elementos individuais da percepção. 
 
TIMELINE 
• 5.000 a.C. Uso da trepanação para permitir a fuga de maus espíritos. 
• 430 a.C. Hipócrates propõe os quatro temperamentos da personalidade. 
• 1637 Descartes descreve espíritos animais. 
• 1690 John Locke introduz a ideia da tabula rasa. 
• 1807 Franz Josef Gall propõe a frenologia. 
• 1879 Wilhelm Wundt inaugura o primeiro laboratório de psicologia em 
Leipzig, Alemanha. 
• 1890 Publicação de Princípios de Psicologia por William James. 
• 1895 Formulação do modelo funcionalista. 
• 1900 Sigmund Freud desenvolve a perspectiva psicodinâmica. 
• 1904 Ivan Pavlov recebe o Prêmio Nobel por seu trabalho em digestão 
que levou aos princípios fundamentais da aprendizagem. 
• 1905 Mary Calkins perquisa sobre a memória. 
• 1915 Forte ênfase na testagem de inteligência. 
• 1920 A psicologia da Gestalt torna-se influente. 
• 1924 John B. Watson, um dos primeiros behavioristas, publica Behaviorismo. 
• 1928 Leta Stetter Hollingworth publica trabalho sobre adolescência. 
• 1951 Carl Rogers publica Client-Centered Therapy, ajudando a estabele-
cer a perspectiva humanística. 
• 1953 B.F. Skinner publica Ciência e Comportamento Humano, defenden-
do a perspectiva comportamental. 
• 1954 Abraham Maslow publica Motivação e Personalidade, desenvol-
vendo o conceito de autorrealização. 
• 1957 Leon Festinger publica A Teoria da Dissonância Cognitiva, produ-
zindo grande impacto na psicologia social. 
• 1969 Argumentos sobre a base genética do QI alimentam controversasprolongadas. 
• 1980 Morre Jean Piaget, influente psicólogo do desenvolvimento. 
• 1981 David Hubel e Torsten Wiesel ganham o Prêmio Nobel por seu tra-
balho sobre células da visão no cérebro. 
• 1985 Crescente ênfase na perspectiva cognitiva. 
• 1990 Maior ênfase no multiculturalismo e na diversidade. 
• 2000 Elisabeth Loftus realiza trabalho pioneiro sobre falsas lembranças 
e testemunhas oculares. 
• 2010 Novas subáreas, como neuropsicologia clínica e psicologia evolucionista. 
 
• As cinco grandes perspectivas da psicologia: Neurociência (Considera 
o comportamento da perspectiva do funcionamento biológico). Cognitiva 
(Examina como as pessoas compreendem o mundo e pensam sobre ele). 
Comportamental (Concentra-se no comportamento observável). Humanís-
tica (Afirma que as pessoas são capazes de controlar seu comportamento e 
que elas naturalmente tentam realizar seu pleno potencial). Psicodinâmica 
(Acredita que o comportamento é motivado por forças internas, inconsci-
entes, sobre as quais uma pessoa tem pouco controle). 
• Perspectiva da neurociência: abordagem que considera o comportamento 
da perspectiva do cérebro, do sistema nervoso e de outras funções biológicas. 
• Perspectiva psicodinâmica: abordagem baseada na visão de que o 
comportamento é motivado por forças internas inconscientes sobre as 
quais o indivíduo tem pouco controle. 
• Perspectiva comportamental: abordagem que defende que o compor-
tamento que pode ser observado e medido deve ser o foco de estudo. 
• Perspectiva cognitiva: abordagem que analisa como as pessoas pen-
sam, compreendem e sabem sobre o mundo. 
• Perspectiva humanística: abordagem segundo a qual todos os indiví-
duos naturalmente se esforçam para crescer, desenvolver-se e ter controle 
de sua vida e de seu comportamento. 
• Livre-arbítrio: ideia de que o comportamento é causado basicamente 
pelas escolhas que são feitas livremente pelo indivíduo. 
• Determinismo: ideia de que o comportamento das pessoas é produzido 
basicamente por fatores fora de seu controle deliberado. 
 
RECAPITULE 
Quais são as origens da psicologia? 
• Wilhelm Wundt estabeleceu as bases da psicologia em 1879, quando a-
briu seu laboratório na Alemanha. 
• As primeiras perceptivas que guiaram o trabalho dos psicólogos foram o 
estruturalismo, o funcionalismo e a teoria da Gestalt. 
Quais são as principais abordagens da psicologia contemporânea? 
• A abordagem da neurociência analisa os componentes biológicos do 
comportamento de pessoas e animais. 
• A perspectiva psicodin}mica sugere que forças e conflitos internos in-
conscientes poderosos sobre os quais as pessoas têm pouco ou nenhuma 
consciência são os principais determinantes do comportamento. 
• A perspectiva comportamental retira a ênfase aos processos internos e 
concentra-se no comportamento que pode ser observado e medido, suge-
rindo que a compreensão e o controle do ambiente de uma pessoa são su-
ficientes para explicar e modificar o comportamento. 
• As abordagens cognitivas do comportamento consideram como as pes-
soas sabem, compreendem e pensam sobre o mundo. 
• A perspectiva humanística enfatiza que as pessoas s~o singularmente 
inclinadas ao crescimento psicológico e a níveis superiores de funciona-
mento e que elas se esforçarão para atingir seu pleno potencial. 
 
Quais são as principais questões e controvérsias da psicologia? 
• As principais questões e controvérsias da psicologia referem-se a quanto 
do comportamento humano é um produto da natureza ou da criação, dos 
pensamentos conscientes e inconscientes, ações observáveis ou processos 
mentais internos, livre-arbítrio ou determinismo e diferenças individuais 
ou princípios universais. 
 
Qual é o provável futuro da psicologia? 
• A psicologia ir| se tornar cada vez mais especializada, dará maior aten-
ção à prevenção em vez de apenas ao tratamento, irá se tornar cada vez 
mais preocupada com o interesse público e levará mais plenamente em 
conta a crescente diversidade da população do país. 
 
RESUMO GAZZANIGA 
What Are the Seven Themes of Psychological Science? 
• Psychology Is an Empirical Science: Psychological science relies on em-
pirical evidence as a way of knowing about how we think, feel, and behave. 
• Nature and Nurture Are Inextricably Entwined: Nature and nurture 
depend on each other, and their influences cannot be separated. 
• The Brain and Mind Are Inseparable: Older dualist notions about the 
separation of the brain and mind have been replaced with the idea that the 
(physical) brain enables the mind; brain and mind cannot be separated. 
• A New Biological Revolution Is Energizing Research: The scientific 
knowledge of brain activity has been enhanced by the discovery of more 
neurotransmitters. Mapping of the human genome has furthered genetics’ 
role in analyzing both disease and behaviour. Tremendous advances in 
brain imaging have revealed the working brain. These advances are chang-
ing how we think about psychology. 
• The Mind Is Adaptive: The brain has evolved to solve survival problems 
and adapt to environments. Many modern behaviours are by products of 
adaptation. 
• Psychological Science Crosses Levels of Analysis: Psychological scien-
tists examine behaviour from various analytical levels: biological (brain 
systems, neurochemistry, and genetics), individual (personality as well as 
perception and cognition), social (interpersonal behaviour), and cultural 
(within a single culture and across several cultures). 
• We Often Are Unaware of the Multiple Influences on How We Think, 
Feel, and Act: Hundreds of studies show that subtle events in the envi-
ronment can change how we think, feel, and act without our awareness of 
the way they influence us. 
 
How Did the Scientific Foundations of Psychology Develop? 
• Experimental Psychology Begins with Structuralism: Although psy-
chology’s intellectual history dates back thousands of years, psychology 
began as a formal discipline in 1879, in Wilhelm Wundt’s laboratory in 
Germany. Using techniques of introspection, scientists attempted to un-
derstand conscious experience by reducing it to its structure. 
• Functionalism Addresses the Purpose of Behaviour: According to 
functionalists, the mind is best understood by examining its functions, not 
its structure. 
• Gestalt Psychology Emphasizes Patterns and Context in Learning: 
The assertion that the whole experience (the gestalt) is greater than the 
sum of its parts led to an approach emphasizing the subjective experience 
of perception. 
• Women Made Pioneering Contributions to Psychology: Women’s 
early contributions to psychological science, such as the achievements of 
Mary Calkins, Margaret Washburn, and Emma S. Baker, have been under-
acknowledged. 
• Freud Emphasized the Power of the Unconscious: The psychoanalytic 
assumption that unconscious processes are not readily available to our aware-
ness but influence our behaviour had an enormous impact on psychology. 
• Most Behaviour Can Be Modified by Reward and Punishment: Dis-
coveries that behaviour is changed by its consequences caused behaviour-
ism to dominate psychology until the 1960s. 
• Cognition Affects Behaviour: The computer analogy of the brain and 
the cognitive revolution led to the information processing perspective. 
• Social Situations Shape Behaviour: Work in social psychology has 
highlighted how situations and other people are powerful forces in shap-
ing behaviour. 
• Psychological Therapy Is Based on Science: Scientific research over 
the course of the twentieth century taught psychological scientists that 
there is no universal treatment for psychological disorders.Instead, differ-
ent treatments are effective for different disorders. 
 
How Can We Apply Psychological Science? 
• Psychological Knowledge Is Used in Many Professions: Because psy-
chology focuses on human behaviour, it is of interest to many students and 
professionals and is used in virtually every profession. 
• People Are Intuitive Psychological Scientists: Humans naturally ex-
plain and predict others’ behaviour, but biases and prejudices often lead to 
wrong conclusions, so we need to use scientific methods. 
• Psychological Science Requires Critical Thinking: The use of critical 
thinking skills will improve how we think. Skepticism, an important ele-
ment of science, requires a careful examination of how well evidence sup-
ports a conclusion. Using critical thinking skills and understanding the 
methods of psychological science are important for evaluating research 
reported in the popular media. 
• Psychologists Adhere to a Code of Ethics: In most countries, psycholo-
gists are governed by a code of ethics. These codes require psychologists 
to treat people with respect and dignity and to show utmost concern for 
people’s safety. 
• Psychology Is Relevant to Every Person’s Life: Psychology can help us be 
better students, parents, employees and employers, team members, peace-
makers, and more. The field is broad with applications to all areas of life. 
 
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO 
SENSOPERCEBENDO O MUNDO A NOSSO REDOR 
ALERTA DE ESTUDO 
Sensação refere-se à ativação dos órgãos dos sentidos (uma reposta física), 
ao passo que percepção refere-se a como os estímulos são interpretados 
(uma resposta psicológica). 
 
• Sensação: ativação dos órgãos dos sentidos por uma fonte de energia física. 
• Percepção: classificação, interpretação, análise e integração de estímu-
los pelos órgãos dos sentidos e pelo cérebro. 
• Estímulo: energia que produz uma resposta em um órgão sensorial. 
• Psicofísica: estudo da relação entre os aspectos físicos dos estímulos e 
nossa experiência psicológica a respeito deles. 
• Limiar absoluto: menor intensidade de um estímulo que precisa estar 
presente para que ele seja detectado. 
• Limiar de diferença (menor diferença perceptível): menor nível ne-
cessário de estimulação acrescentada ou reduzida para sentir que ocorreu 
uma mudança na estimulação. 
• Lei de Weber: lei básica da psicofísica que afirma que a menor diferença 
perceptível é uma proporção constante à intensidade de um estímulo ini-
cial (em vez de uma quantidade constante). 
• Adaptação: ajuste na capacidade sensorial após a exposição prolongada 
a estímulos invariáveis. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
A Lei de Weber vale para todo tipo de estímulo sensorial: visual, auditivo, 
gustativo etc. 
 
RECAPITULE 
O que é sensação e como os psicólogos a estudam? 
• Sensaç~o é a ativaç~o dos órg~os dos sentidos por qualquer fonte de e-
nergia física. Em contraste, percepção é o processo pelo qual classificamos, 
interpretamos, analisamos e integramos estímulos aos quais nossos senti-
dos são expostos. 
 
Qual é a relação entre um estímulo físico e os tipos de respostas sen-
soriais que dele resultam? 
• A psicofísica estuda as relações entre a natureza física dos estímulos e as 
respostas sensoriais que eles evocam. 
• O limiar absoluto é a menor quantidade de intensidade física na qual um es-
tímulo pode ser detectado. Sob condições ideais, os limiares absolutos são ex-
traordinariamente sensíveis, mas a presença de ruído (estímulos do ambiente 
que interferem em outros estímulos) reduz a capacidade de detecção. 
• O limiar de diferença, ou menor diferença perceptível, é a menor altera-
ção necessária no nível de estimulação para sentir que uma mudança o-
correu. Segundo a lei de Weber, a menor diferença perceptível é uma pro-
porção constante da intensidade de um estímulo inicial. 
• A adaptaç~o sensorial ocorre quando nos acostumamos a um estímulo 
constante e mudamos nossa avaliação dele. A exposição repetida a um es-
tímulo resulta em um declínio visível na sensibilidade a ele. 
 
VISÃO: LANÇANDO LUZ SOBRE O OLHO 
ALERTA DE ESTUDO 
A visão começa com a luz, a energia física que estimula o olho. 
 
• Retina: parte do olho que converte a energia eletromagnética da luz em 
impulsos elétricos para a transmissão ao cérebro. 
• Bastonetes: células receptoras cilíndricas finas na retina altamente sen-
síveis à luz. 
• Cones: células receptoras cônicas na retina sensíveis à luz, responsáveis 
pelo foco nítido e pela percepção da cor, sobretudo em luz clara. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Lembre-se que os cones estão relacionados à visão em cores. 
 
• Nervo ótico: feixe de axônios ganglionares que levam informações visu-
ais ao cérebro. 
• Detecção de características: ativação de neurônios no córtex por estí-
mulos visuais de formas ou padrões específicos. 
• Teoria tricomática da visão de cores: teoria de que existem três tipos 
de cones na retina e de que cada um deles responde principalmente a uma 
faixa específica de comprimentos de onda. 
• Teoria do processo oponente da visão de cores: teoria de que células 
receptoras para cor estão ligadas em pares, operando de forma oposta 
uma à outra. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Lembre-se de que existem duas explicações para a visão de cores: as teori-
as tricromática e do processo oponente. 
 
• Acomodação: o processo pelo qual a espessura do cristalino se altera a 
fim de focar a luz corretamente. 
• Sequência de estruturas pelo qual a luz passa: córnea – pupila – cris-
talino – retina. 
 
RECAPITULE 
Quais processos básicos subjazem ao sentido da visão? 
• A vis~o depende da sensibilidade { luz, ondas eletromagnéticas na parte 
visível do espectro que são refletidas pelos objetos ou produzidas por uma 
fonte de energia. O olho molda a luz para formar uma imagem que é trans-
formada em impulsos nervosos e interpretada pelo cérebro. 
• Quando a luz entra no olho, ela passa pela córnea, pela pupila e pelo cris-
talino, chegando finalmente à retina, onde a energia eletromagnética da 
luz é convertida em impulsos nervosos para transmissão ao cérebro. Esses 
impulsos deixam o olho via nervo ótico. 
• A informaç~o visual reunida por cones e bastonetes é transferida por 
meio de células bipolares e ganglionares pelo nervo ótico, o qual leva ao 
quiasma ótico – o ponto onde o nervo ótico se bifurca. 
 
A AUDIÇÃO E OS OUTROS SENTIDOS 
• Som: movimento de moléculas de ar produzido por uma fonte de vibração. 
• Tímpano: parte da orelha que vibra quando atingida por ondas sonoras. 
• Cóclea: tubo espiralado, semelhante a um caracol, que é preenchido por 
um líquido que vibra em resposta ao som 
• Membrana basilar: estrutura que atravessa o centro da cóclea, dividin-
do-a em uma câmara superior e uma câmara inferior. 
• Células ciliadas: células minúsculas que cobrem a membrana basilar e 
que, quando inclinadas pelas vibrações que chegam à cóclea, transmitem 
mensagens neurais ao cérebro. 
• Teoria do lugar da audição: teoria de que distintas áreas da membrana 
basilar respondem a freqüências diferentes. 
• Teoria da freqüência da audição: teoria de que toda a membrana basilar 
atua como um microfone, vibrando como um todo em resposta a um som. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Certifique-se de ter compreendido as diferenças entre as teorias do lugar e 
da frequência da audição. 
 
• Canais semicirculares: três estruturas tubulares da orelha interna que 
contêm um líquido que escorre por elas quando a cabeça se mexe, sinali-
zando movimento rotacional ou angular ao cérebro. 
• Sentidos da pele: tato, pressão, temperatura e dor. 
• Teoria da comporta para controle da dor: teoriade que determinados 
receptores nervosos na medula espinal levam a áreas específicas do cére-
bro relacionadas à dor. 
 
RECAPITULE 
Que papel a orelha desempenha nos sentidos de som, movimento e 
equilíbrio? 
• O som, o movimento e o equilíbrio s~o centrados na orelha. Os sons, por 
meio da vibração das ondas do ar, entram na orelha externa e deslocam-se 
pelo canal auditivo até chegarem ao tímpano. 
• As vibrações do tímpano s~o transmitidas para a orelha média, que é 
composta por três ossículos: o martelo, a bigorna e o estribo. Esses ossícu-
los transmitem as vibrações para a janela oval. 
• Na orelha interna, as vibrações vão para dentro da cóclea, a qual envolve 
a membrana basilar. As células ciliadas da membrana basilar transformam 
a energia mecânica das ondas sonoras em impulsos nervosos que são 
transmitidos para o cérebro. A orelha também está envolvida no sentido 
de equilíbrio e movimento. 
• O som tem diversas características, incluindo frequência e amplitude. A teo-
ria do lugar da audição e a teoria da frequência da audição explicam os pro-
cessos pelos quais distinguimos sons de frequência e intensidade variáveis. 
 
Como funcionam o olfato e o paladar? 
• O olfato depende das células olfativas (as células receptoras do nariz), e o 
sabor concentra-se nas papilas gustativas da língua. 
 
Quais são os sentidos da pele e como eles se relacionam à experiência 
de dor? 
• Os sentidos da pele são responsáveis pelas experiências de tato, pressão, 
temperatura e dor. A teoria da comporta para controle da dor pressupõe 
que determinados receptores nervosos, quando ativados, abrem um “por-
t~o” para |reas específicas do cérebro relacionadas à dor e que outro con-
junto de receptores fecha o “port~o” quando estimulados. 
• Entre as técnicas usadas com frequência para aliviar a dor incluem-se 
medicamento, hipnose, biofeedback, técnicas de relaxamento, cirurgia, 
estimulação nervosa e cerebral e terapia cognitiva. 
 
ORGANIZAÇÃO PERCEPTUAL: 
CONSTRUINDO NOSSA VISÃO DE MUNDO 
• Leis de organização da Gestalt: uma série de princípios que descrevem 
o modo como organizamos fragmentos de informação para compor totali-
dades significativas. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
As leis de organização da Gestalt são princípios clássicos no campo da psi-
cologia. Fechamento – Proximidade – Semelhança – Simplicidade. 
 
• Processamento descendente: percepção que é guiada por conhecimen-
tos, experiências, expectativas e motivações de nível superior. 
• Processamento ascendente: percepção que consiste na progressão de 
reconhecer e processar informações de componentes individuais de um 
estímulo e passar para a percepção do todo. 
• Percepção de profundidade: capacidade de ver o mundo em três di-
mensões e perceber distância. 
• Constância perceptual: fenômeno em que objetos físicos são percebi-
dos como invariáveis e consistentes apesar das mudanças em sua aparên-
cia ou no ambiente físico. 
• Ilusões visuais: estímulos visuais que sistematicamente produzem erros 
na percepção. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
A explicação para a ilusão Müller-Lyer é complicada. Uma mesma linha 
parece menor quando as setas de suas pontas apontam para baixo. 
 
RECAPITULE 
Quais princípios subjazem à nossa organização do mundo visual e 
nos permitem entender o ambiente? 
• A percepç~o é um processo construtivo em que as pessoas vão além dos 
estímulos que estão fisicamente presentes e tentam construir uma inter-
pretação significativa. 
• As leis de organizaç~o da Gestalt são usadas para descrever o modo co-
mo organizamos fragmentos de informação em todos significativos, co-
nhecidos como Gestalts, por meio de fechamento, proximidade, semelhan-
ça e simplicidade. 
• No processamento descendente, a percepç~o é guiada por conhecimen-
tos, experiência, expectativas e motivações de ordem superior. No proces-
samento ascendente, a percepção consiste na progressão de reconhecer e 
processar informações dos componentes individuais de um estímulo e 
prosseguir para a percepção do todo. 
 
Como somos capazes de perceber o mundo em três dimensões quando 
nossas retinas são capazes de captar apenas imagens bidimensionais? 
• Percepç~o de profundidade é a capacidade de perceber distância e ver o 
mundo em três dimensões, muito embora as imagens projetadas em nos-
sas retinas sejam bidimensionais. Somos capazes de julgar profundidade e 
distância como resultado de disparidade binocular e pistas monoculares, 
tais como paralaxe do movimento, tamanho relativo das imagens sobre a 
retina e perspectiva linear. 
• A const}ncia perceptual permite-nos perceber os estímulos como de ta-
manho, forma e cor invariáveis, a despeito das mudanças no ambiente ou 
na aparência dos objetos que estão sendo percebidos. 
• O movimento depende de pistas, tais como o movimento percebido de 
um objeto pela retina e informações sobre como a cabeça e os olhos estão 
se movendo. 
 
Quais pistas as ilusões visuais oferecem sobre nossa compreensão 
acerca dos mecanismos perceptuais gerais? 
• Ilusões visuais s~o estímulos físicos que constantemente produzem erros na 
percepção, causando julgamentos que não refletem a realidade física de um 
estímulo com precisão. Uma das mais conhecidas é a ilusão de Müller-Lyer. 
• As ilusões visuais geralmente s~o resultado de erros na interpretação de 
estímulos visuais. Além disso, a cultura influencia nosso modo de perceber 
o mundo. 
• A percepç~o subliminar refere-se à percepção de mensagens sobre as 
quais não temos consciência. A realidade do fenômeno, assim como da 
percepção extrassensorial (PES), está aberta a questionamento e debate. 
 
RESUMO GAZZANIGA 
How Do We Sense Our Worlds? 
• Stimuli Must Be Coded to Be Understood by the Brain: Stimuli reach-
ing the receptors are converted to neural impulses through the process of 
transduction. 
• Psychophysics Relates Stimulus to Response: By studying how people 
respond to different sensory levels, scientists can determine thresholds 
and perceived change (based on signal detection theory). Our sensory sys-
tems are tuned to both adapt to constant levels of stimulation and detect 
changes in our environment. 
What Are the Basic Sensory Processes? 
• In Taste, Taste Buds Detect Chemicals: The gustatory sense uses taste 
buds to respond to the chemical substances that produce at least five basic 
sensations: sweet, sour, salty, bitter, and umami (savoury). The number 
and distribution of taste buds vary among individuals. Cultural taste pref-
erences begin in the womb. 
• In Smell, the Nasal Cavity Gathers Odorants: Receptors in the olfac-
tory epithelium respond to chemicals and send signals to the olfactory 
bulb, in the brain. Females are much more accurate than males at detect-
ing and identifying odours. 
• In Touch, Sensors in the Skin Detect Pressure, Temperature, and 
Pain: The haptic sense relies on tactile stimulation to activate receptors 
for temperature, for sharp and dull pain, and for other sensations. Neural 
“gates” in the spinal cord also control pain. We can reduce pain perception 
by distraction, visualizing pain as more pleasant, being rested and relaxed, 
learning how to change brain activity that underlies pain perception, and 
taking drugs that interfere with the neural transmission of pain or render 
us unconscious. 
• In Hearing, the Ear Detects Sound Waves: The size and shape of sound 
waves activate different hair cells in the inner ear. The receptors’ re-
sponses depend on the sound waves’ frequency and timing and on the ac-
tivated receptors’ location along the basilar membrane. Having two ears 
allows us to locate the source of a sound.• In Vision, the Eye Detects Light Waves: Receptors (rods and cones) in the 
retina detect different forms of light waves. The lens helps the eye focus the 
stimulation on the retina for near versus far objects. Colour is determined by 
wavelengths of light, which activate certain types of cones; by the absorption 
of wavelengths by objects; or by the mixing of wavelengths of light. 
• Humans and Animals Have Other Sensory Systems: In addition to the 
five “basic” senses, humans and other animals have a kinesthetic sense (abil-
ity to judge where one’s limbs are in space) and a vestibular sense (ability to 
compare one’s bodily position to the upright position). Some animals can use 
sound waves or disruptions in an electrical field to navigate. 
• The Evidence for Extrasensory Perception (ESP) Is Weak or Non-
existent: Little or no good evidence supports the intriguing idea that some 
people have additional sensory systems that allow them to know what 
other people are thinking, for example, or to see through objects. 
 
What Are the Basic Perceptual Processes? 
• Perception Occurs in the Brain: Neural activity in the primary auditory 
cortex gives rise to hearing.Touch is mediated by neural activity in the 
primary somatosensory cortex.Vision results from a complex series of 
events in various areas of the brain but primarily in the occipital lobe. 
• Object Perception Requires Construction: The Gestalt principles of 
stimulus organization account for some of the brain’s perceptions of the 
world. Those perceptions involve cues about similarity, proximity, form, 
figure and background properties, and shading. Perception involves dual 
processes: bottom-up (sensory information) and top-down (expectations 
about what we will perceive). 
• Depth Perception Is Important for Locating Objects: An object’s pat-
tern of stimulation on each of the two retinas (binocular) informs the 
brain about depth. The brain uses pictorial (monocular) cues—
information about the object’s appearance relative to the surroundings—
to perceive depth and relative motion. 
• Culture Influences Perception: People raised in a carpentered world—
who have interacted with carpentered structures—are more prone to illu-
sions based on cues such as linear perspective than are people raised in a 
noncarpentered world. 
• Size Perception Depends on Distance Perception: Illusions of size can 
be created when the retinal size conflicts with the known size of objects in 
the visual field, as in the Ames, Ponzo, and moon illusions. 
• Motion Perception Has Internal and External Cues: Motion detectors 
in the cortex respond to stimulation. The perceptual system establishes a 
stable frame of reference and relates object movement to it. Intervals of 
stimulation of repeated objects give the impression of continuous move-
ment. Motion after-effects, which are opposite in motion from things that 
have been observed, tell us about the fatigue of neural receptors that fire 
in response to motion in certain directions. 
• Perceptual Constancies Are Based on Ratio Relationships: We create 
expectancies about the world that allow us to use information about the 
shape, size, colour, and lightness of objects in their surroundings to 
achieve constancy. 
 
APRENDIZAGEM 
OS FUNDAMENTOS DO CONDICIONAMENTO CLÁSSICO 
• Aprendizagem: mudança relativamente permanente no comportamento 
produzida pela experiência. 
• Condicionamento clássico: tipo de aprendizagem no qual um estímulo 
neutro (tal qual os passos do experimentador) passa a produzir uma res-
posta depois de ser emparelhado com um estímulo que naturalmente (tal 
como a comida) produz aquela resposta. 
• Estímulo neutro: estímulo que, antes do condicionamento, não produz 
naturalmente a resposta de interesse (sineta). 
• Estímulo incondicionado (EIC): estímulo que produz naturalmente 
uma resposta sem ela ter sido aprendida (comida). 
• Resposta incondicionada (RIC): resposta que é natural e não necessita 
de treinamento (salivação com o cheiro de comida). 
• Estímulo condicionado (EC): estímulo antes neutro que foi emparelha-
do com um estímulo incondicionado para produzir uma repostas anteri-
ormente causada somente pelo estímulo incondicionado. 
• Resposta condicionada (RC): resposta que, após condicionamento, se-
gue um estímulo anteriormente neutro (salivação ao soar a sineta). 
• Extinção: fenômeno básico de aprendizagem que ocorre quando uma 
resposta anteriormente condicionada diminui de freqüência e por fim de-
saparece. 
• Recuperação espontânea: ressurgimento de uma reposta condicionada 
extinta após um período de repouso e sem condicionamento adicional. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Lembre-se de que generalização de estímulos refere-se a estímulos que 
são semelhantes um ao outro, ao passo que discriminação de estímulos 
refere-se a estímulos que são diferentes um do outro. 
 
• Generalização de estímulos: processo no qual, depois que um estímulo 
foi condicionado para produzir determinada resposta, estímulos seme-
lhantes ao estímulo original produzem a mesma resposta. 
• Discriminação de estímulos: processo que ocorre quando dois estímu-
los são suficientemente distintos um d outro a ponto de que um produz 
uma resposta condicionada, mas o outro não; a capacidade de diferenciar 
entre estímulos. 
 
RECAPITULE 
O que é aprendizagem? 
• Aprendizagem é uma mudança relativamente permanente no compor-
tamento produzida pela experiência. 
 
Como aprendemos a formar associações entre estímulos e respostas? 
• Uma forma importante de aprendizagem é o condicionamento clássico, 
que ocorre quando um estímulo neutro – um estímulo que normalmente 
não produz resposta relevante – é repetidamente emparelhado com um 
estímulo (chamado de EIC) que produz uma resposta natural não treinada. 
• Ocorre condicionamento quando um estímulo neutro é repetidamente 
apresentado de imediato antes do EIC. Depois de repetidos emparelha-
mentos, o estímulo neutro produz a mesma resposta produzida pelo EIC. 
Quando isso ocorre, o estímulo neutro tornou-se um EC, e a resposta passa 
a ser uma RC. 
• A aprendizagem n~o é sempre permanente. Ocorre extinção quando uma 
resposta previamente aprendida diminui de frequência e por fim desaparece. 
• Generalizaç~o de estímulos é a tendência de uma RC sobrevir de um es-
tímulo que é parecido, mas não igual, ao estímulo original. O fenômeno 
inverso, discriminação de estímulos, ocorre quando um organismo apren-
de a diferenciar os estímulos. 
 
AVALIE 
• Aprendizagem envolve mudanças ocasionadas por uma experiência, ao 
passo que maturação descreve mudanças resultantes do desenvolvimento 
biológico. 
• Pavlov é o nome do cientista responsável pela descoberta do fenômeno 
da aprendizagem conhecido como condicionamento clássico, em que um 
organismo aprende uma resposta a um estímulo ao qual normalmente ele 
não responderia. 
 
CONDICIONAMENTO OPERANTE 
• Condicionamento operante: aprendizagem em que uma resposta vo-
luntária é reforçada ou enfraquecida, dependendo de suas conseqüências 
favoráveis ou desfavoráveis. 
• Lei de Efeito de Thorndike: respostas que trazem conseqüências grati-
ficantes são mais suscetíveis de serem repetidas. 
• Reforço: processo pelo qual um estímulo (reforçador) aumenta a proba-
bilidade de que se repita um comportamento anterior. 
• Reforçador: qualquer estímulo que aumenta a probabilidade de um 
comportamento anterior ocorrer novamente. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Lembre-se de que reforçadores primários satisfazem uma necessidade 
biológica (comida para satisfazer fome); reforçadores secundários (di-
nheiro para comprar comida) são eficazes devido àassociação prévia a um 
reforçador primário. 
 
• Reforçador positivo: estímulo acrescentado (+) ao ambiente que pro-
duz aumento em uma resposta anterior. 
• Reforçador negativo: estímulo desagradável cuja remoção (-) aumenta a 
probabilidade de uma resposta anterior se repetir no futuro. Agir de deter-
minada maneira elimina uma condição negativa que existe no ambiente, logo, 
há um aumento no comportamento que diminui a condição negativa. 
• Punição: estímulo que diminui a probabilidade de um comportamento 
anterior ocorrer novamente. Se deixamos de fazer algo por causa de um 
choque, esse choque é uma punição. Mas se fazemos algo para diminuir o 
choque, esse algo feito é um reforço negativo. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
O reforço aumenta a freqüência do comportamento que o antecede; a 
punição diminui a freqüência do comportamento que o antecede. 
A aplicação de um estímulo positivo aumenta a freqüência de um com-
portamento e é referida como um reforço positivo. 
A aplicação de um estímulo negativo diminui ou reduz a freqüência do 
comportamento e é chamada de punição positiva. 
A remoção de um estímulo negativo que resulta em aumento na fre-
qüência do comportamento é reforço negativo. 
A remoção de um estímulo positivo que diminui a freqüência do com-
portamento é punição negativa. 
 
• Esquemas de reforço: diferentes padrões de frequencia e dos tempos 
de reforço após um comportamento desejado. 
• Esquema de reforço contínuo: reforço de um comportamento toda vez 
que ele ocorre. 
• Esquema de reforço parcial (ou intermitente): reforço de um com-
portamento em parte, mas não todo o tempo. 
• Esquema de razão fixa: esquema pelo qual é dado reforço somente a-
pós um número específico de repostas (ganha $ a cada X produção). 
• Esquema de razão variável: esquema pelo qual ocorre reforço após um 
número variável – e não fixo – de respostas (não saber quantas vendas 
conseguirá a cada X números de ligações). 
• Esquema de intervalo fixo: esquema que oferece reforço para uma res-
posta somente se um período de tempo fixo transcorreu, tornando as taxas 
de respostas gerais relativamente baixas (receber o salário toda semana, 
independente do trabalho produzido). 
• Esquema de intervalo variável: esquema pelo qual o tempo entre re-
forços varia em torno de alguma média em vez de ser fixo (testes surpre-
sas em períodos variáveis). 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Lembre-se de que os diferentes esquemas de reforço afetam a rapidez com 
a qual uma resposta é aprendida e quanto tempo ela dura depois que o 
reforço não é mais oferecido. 
 
• Modelagem: processo de ensinar um comportamento complexo recom-
pensando aproximações cada vez maiores ao comportamento desejado. 
• Modificação de comportamento: técnica formalizada para promover a 
freqüência de comportamentos desejáveis e diminuir a incidência de com-
portamentos indesejáveis. 
 
RECAPITULE 
Qual é o papel da recompensa e da punição na aprendizagem? 
• Condicionamento operante é uma forma de aprendizagem em que um 
comportamento voluntário é reforçado ou enfraquecido. Segundo B. F. 
Skinner, o principal mecanismo subjacente à aprendizagem é o reforço, o 
processo pelo qual um estímulo aumenta a probabilidade de que se repita 
um comportamento anterior. 
• Reforçadores prim|rios são recompensas naturalmente efetivas sem ex-
periência prévia, pois elas satisfazem uma necessidade biológica. Reforça-
dores secundários começam a agir como se fossem reforçadores primários 
por meio de associação com um reforçador primário. 
• Reforçadores positivos s~o estímulos adicionados ao ambiente que acar-
retam aumento em uma resposta anterior. Reforçadores negativos são 
estímulos que removem algo desagradável do ambiente, também acarre-
tando aumento na resposta anterior. 
• A puniç~o diminui a probabilidade de que um comportamento prévio 
ocorra. A punição positiva enfraquece uma resposta com a aplicação de 
um estímulo desagradável, ao passo que a punição negativa enfraquece 
uma resposta pela remoção de algo positivo. Em contraste com o reforço, 
em que o objetivo é aumentar a incidência do comportamento, a punição 
visa a diminuir ou suprimir um comportamento. 
• Esquemas e padrões de reforço afetam a força e a duração da aprendiza-
gem. Geralmente, esquemas de reforço parcial ou intermitente – em que re-
forçadores não são aplicados em toda instância – produzem aprendizagem 
mais consistente e mais duradoura do que esquemas de reforço contínuo. 
• As principais categorias de esquemas de reforço incluem esquemas de 
razão fixa e variável, que se baseiam no número de respostas dadas, e es-
quemas de intervalo fixo e variável, que se baseiam no intervalo de tempo 
que transcorre antes de o reforço ser fornecido. 
• O treinamento de controle de estímulo (semelhante à discriminação de es-
tímulos no condicionamento clássico) consiste no reforço de um comporta-
mento na presença de um estímulo específico, mas não em sua ausência. Na 
generalização de estímulos, um organismo aprende uma resposta a um estí-
mulo e depois exibe a mesma resposta a estímulos ligeiramente diferentes. 
• Modelagem é um processo para ensinar comportamentos complexos re-
compensando aproximações cada vez maiores do comportamento final 
desejado. 
• Existem limitações biológicas, ou limitações inerentes, na capacidade de 
um organismo aprender: alguns comportamentos serão relativamente 
fáceis de serem aprendidos pelos indivíduos de uma espécie, ao passo que 
outros são difíceis ou impossíveis de aprender. 
 
Quais são alguns dos métodos práticos para ocasionar mudança no 
comportamento, tanto em nós mesmos como nos outros? 
• Modificaç~o de comportamento é um método para formalmente usar os 
princípios da teoria da aprendizagem para promover a frequência de com-
portamentos desejados e diminuir ou eliminar comportamentos indesejados. 
 
ABORDAGENS COGNITIVAS DA APRENDIZAGEM 
• Teoria cognitiva da aprendizagem: abordagem para estudar a apren-
dizagem que se concentra nos processos de pensamento subjacentes à 
aprendizagem. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Lembre-se de que a abordagem cognitiva da aprendizagem concentra-se 
nos pensamentos internos e nas expectativas dos aprendizes, ao passo que 
as abordagens de condicionamento clássico e operante detêm-se nos estí-
mulos externos, nas respostas e no reforço. 
 
• Aprendizagem latente: aprendizagem em que um novo comportamento 
é adquirido, mas não demonstrado até que algum incentivo seja provido 
para exibi-lo. 
• Aprendizagem observacional: aprendizagem pela observação do com-
portamento de outra pessoa ou modelo (Bandura). 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Um ponto fundamental nas abordagens de aprendizagem observacional: o 
comportamento de modelos que são recompensados por determinado 
comportamento está mais propenso a ser imitado do que o de modelos 
que são punidos pelo comportamento. 
 
 
RECAPITULE 
Qual é o papel da cognição e do pensamento na aprendizagem? 
• As abordagens cognitivas da aprendizagem consideram a aprendizagem 
em termos de processos de pensamento ou cognição. Fenômenos como 
aprendizagem latente – em que um novo comportamento é aprendido, 
mas não realizado até que algum incentivo seja provido para sua realiza-
ção – e o visível desenvolvimento de mapas cognitivos respaldam as abor-
dagens cognitivas. 
• A aprendizagem também ocorre a partir da observação do comporta-
mento dos outros. O principal fator que determina se um comportamento 
observado será realmente realizado é a natureza do reforço ou da punição 
que um modelo recebe. 
• A observaç~o de violência est| ligada a uma maior probabilidade de agir 
agressivamente.• Estilos de aprendizagem s~o modos característicos de abordar a apren-
dizagem, com base na experiência cultural e no padrão único de habilida-
des de uma pessoa. O fato de um indivíduo ter um estilo analítico ou rela-
cional de aprendizagem, por exemplo, pode refletir a experiência ou a cul-
tura familiar. 
 
RESUMO GAZZANIGA 
How Did the Behavioural Study of Learning Develop? 
• Behavioural Responses Are Conditioned: Pavlov established the prin-
ciples of classical conditioning, a process that occurs when associations 
are made between two stimuli, such as the clicking of a metronome and a 
piece of meat. This type of learning is based on reflexes, such as the saliva-
tion that occurs in response to the meat. Acquisition, discrimination, gen-
eralization, and extinction are measured in classical conditioning. Some 
emotional responses are learned through conditioning. 
• Phobias and Addictions Have Learned Components: Phobias are 
learned fear associations. Similarly, addiction involves a conditioned re-
sponse, which can result in withdrawal symptoms at the mere sight of 
drug paraphernalia. Addiction also involves tolerance: the need for more 
of the particular drug, when that drug is administered in a familiar context, 
to get a high comparable to the one obtained earlier. 
• Classical Conditioning Involves More Than Events Occurring at the 
Same Time: Not all stimuli are equally potent in producing conditioning. 
Animals are biologically prepared to make connections between stimuli 
that are potentially dangerous, such as learning to freeze when shock is 
administered. Animals are also predisposed to form predictions that en-
hance survival, such as judging the likelihood that food will continue to be 
available at one location. 
 
How Does Operant Conditioning Differ from Classical Conditioning? 
• Reinforcement Increases Behaviour: A behaviour’s positive conse-
quences will likely strengthen it or make it more likely to occur. Shaping is 
a procedure in which successive approximations of a behaviour are rein-
forced, leading to the desired behaviour. Reinforcers may be primary 
(those that satisfy biological needs) or secondary (those that do not di-
rectly satisfy biological needs). 
• Both Reinforcement and Punishment Can Be Positive or Negative: In 
either positive reinforcement or positive punishment, a stimulus is deliv-
ered after the animal responds. In negative reinforcement or negative pun-
ishment, a stimulus is removed after the animal responds. Positive and 
negative reinforcements increase a behaviour’s likelihood; positive and 
negative punishments decrease a behaviour’s likelihood. 
• Operant Conditioning Is Influenced by Schedules of Reinforcement: 
Reinforcement can be delivered at either a fixed rate or a variable rate that 
depends on the number (ratio) or time (interval) of responses. A variable 
rate of reinforcement fosters resistance to extinction. 
• Biology and Cognition Influence Operant Conditioning: An organ-
ism’s biological makeup restricts the types of behaviours the organism can 
learn. Latent learning takes place without reinforcement. Such learning 
often is not performed until a reinforcer is introduced. 
• The Value of Reinforcement Follows Economic Principles: In choos-
ing between reinforcers, human and nonhuman animals consider the like-
lihood of obtaining each reward and the amount of time it might take to 
receive each one. 
 
How Does Watching Others Affect Learning? 
• Learning Can Be Passed On through Cultural Transmission: Memes 
(knowledge transferred within a culture) are analogous to genes, in that 
behaviours are selectively passed on from generation to generation. 
• Learning Can Occur through Observation: Observational learning is a 
powerful adaptive tool. Humans and other animals learn by watching oth-
ers’ behaviours and the consequences of those behaviours. 
• Animals and Humans Imitate Others: Modelling occurs when one indi-
vidual reproduces another individual’s behaviour. Vicarious learning oc-
curs as the result of one individual seeing another individual’s behaviour 
reinforced or punished. Mirror neurons are activated when we watch a 
behaviour, just as when we actually perform the behaviour. 
 
What Is the Biological Basis of Learning? 
• Dopamine Activity Underlies Reinforcement: The brain has special-
ized centres that produce pleasure when stimulated. Behaviours that acti-
vate these centres are reinforced.The nucleus accumbens (a part of the 
limbic system) has dopamine receptors, which are activated by pleasur-
able behaviours. Through conditioning, secondary reinforcers can also 
activate dopamine receptors. Drugs also increase activation, which can 
lead to addiction. 
• Habituation and Sensitization Are Simple Models of Learning: Re-
peated exposure to a stimulus results in habituation, a decrease in behav-
ioural response. Sensitization is an increase in behavioural response to a 
new threatening stimulus. 
• Long-Term Potentiation Is a Candidate for the Neural Basis of 
Learning: Synaptic connections are strengthened when neurons fire to-
gether. This occurs in the hippocampus and, in fear responses, in the 
amygdala. The receptor NMDA is required for long-term potentiation. Ge-
netically altered mice that had more efficient NMDA receptors were super-
learners. LTP is also important for fear conditioning. 
 
MEMÓRIA 
OS FUNDAMENTOS DA MEMÓRIA 
• Memória: processo pelo qual codificamos, armazenamos e recuperamos 
informações. 
• Memória sensorial: armazenamento momentâneo inicial da informa-
ção, que dura apenas um instante. 
• Memória de curto prazo: memória que retém a informação por 15 a 25 
segundos. 
• Memória de longo prazo: memória que armazena a informação de ma-
neira relativamente permanente, embora possa ser difícil recuperá-la. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Embora os três tipos de memória sejam discutidos como armazéns de 
memória separados, eles não são minidepósitos localizados em áreas es-
pecíficas do cérebro. Em vez disso, representam três tipos diferentes de 
sistemas de memória com características distintas. 
 
• Agrupamento: porção de informações que podem ser armazenadas na 
memória de curto prazo. 
• Ensaio: repetição de informações que entraram na memória de curto prazo. 
• Memória de trabalho: conjunto de armazenamentos temporários ativos 
que manipulam e ensaiam informações. 
• Memória declarativa: memória para informações factuais, nomes, ros-
tos, datas e fatos. 
• Memória semântica: memória para conhecimento geral e fatos sobre o 
mundo, bem como para regras de lógica que são usadas para deduzir ou-
tros fatos. 
• Memória episódica: memória para eventos que ocorrem em determi-
nado tempo, lugar ou contexto. 
• Memória processual: memória para habilidade e hábitos, como andar 
de bicicleta ou rebater uma bola; às vezes é chamada de memória não-
declarativa. 
• Redes semânticas: representações mentais de aglomerados de informa-
ções interconectadas. 
• Engrama: termo que designa o traço físico da memória no cérebro que 
corresponde a uma lembrança. 
• Potencialização de longo prazo: mostra que certas rotas neurais tor-
nam-se facilmente excitadas enquanto uma nova resposta está sendo a-
prendida. 
• Consolidação: quando as mensagens tornam-se fixas e estáveis na me-
mória de longo prazo. 
 
RECAPITULE 
O que é memória? 
• Memória é o processo pelo qual codificamos, armazenamos e recupera-
mos informações. 
 
Existem diferentes tipos de memória? 
• A memória sensorial, que corresponde a cada um dos sistemas sensori-
ais, é o primeiro local onde a informação é salva. As memórias sensoriaissão muito breves, mas elas são precisas, armazenando uma réplica quase 
perfeita de um estímulo. 
• Aproximadamente sete (com dois a mais ou menos) agrupamentos de 
informação podem ser transferidos e mantidos na memória de curto pra-
zo. A informação na memória de curto prazo é mantida durante 15 a 25 
segundos e, se não transferida para a memória de longo prazo, perde-se. 
• As memórias s~o transferidas para o armazenamento de longo prazo por 
ensaio. Se as memórias são transferidas para a memória de longo prazo, 
elas se tornam relativamente permanentes. 
• Alguns teóricos vêem a memória de curto prazo como uma memória de 
trabalho em que a informação é recuperada e manipulada e mantida por 
meio de ensaio. Nessa visão, ela é um processador executivo central envol-
vido no raciocínio e na tomada de decisão; ela coordena a memória visual, 
a memória verbal e a memória esporádica. 
• A memória de longo prazo pode ser vista em termos de módulos de me-
mória, cada um dos quais relacionados a sistemas de memória separados 
no cérebro. Por exemplo, podemos distinguir entre memória declarativa e 
memória processual. A memória declarativa é subdividida em memória 
episódica e memória semântica. 
• Redes sem}nticas sugerem que o conhecimento é armazenado na memó-
ria de longo prazo como representações mentais de aglomerados de in-
formações interconectadas. 
 
Quais são as bases biológicas da memória? 
• O hipocampo e a amígdala s~o especialmente importantes no estabele-
cimento da memória. 
• As memórias encontram-se distribuídas por todo o cérebro, relacionadas 
aos diferentes sistemas de processamento de informações sensoriais en-
volvidos durante a exposição inicial a um estímulo. 
 
RECORDANDO MEMÓRIAS DE LONGO PRAZO 
• Fenômeno da ponta da língua: incapacidade de recordar informação 
que percebemos que sabemos – uma consequência da dificuldade de recu-
perar informações da memória de longo prazo. 
• Recordação: tarefa da memória pela qual informação específica deve ser 
recuperada. 
• Reconhecimento: tarefa da memória pela qual indivíduos são apresen-
tados a um estímulo e são perguntados se foram expostos ao mesmo no 
passado ou devem identificá-lo em uma lista de alternativas. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Lembre-se da distinção entre recordação (em que uma informação especí-
fica deve ser recuperada) e reconhecimento (em que a informação é apre-
sentada e deve ser identificada ou distinguida de outro material). 
 
• Teoria dos níveis de processamento: teoria da memória que enfatiza o 
grau em que um novo material é mentalmente analisado. Quanto maior a 
intensidade de seu processamento inicial, maior a probabilidade de nos 
lembrarmos dela. 
• Memória explícita: recordação intencional ou consciente da informação. 
• Memória implícita (retenção sem lembrança): lembranças das quais 
as pessoas não têm consciência, mas que podem afetar o desempenho e o 
comportamento posterior. 
• Priming (preparação): fenômeno em que a exposição a uma palavra ou 
a um conceito (chamado de prime) posteriormente facilita a recordação de 
informação relacionada, mesmo não havendo memória consciente da pa-
lavra ou do conceito. 
• Memórias instantâneas (flashbulb memory): memórias relacionadas 
a um evento específico importante ou surpreendente que são recordadas 
com facilidade e imagens vívidas. 
• Processos construtivos (Bartlett): processos em que memórias são 
influenciadas pelos significados que atribuímos aos eventos. 
• Esquemas: corpos organizados de informações armazenadas na memó-
ria que influenciam o modo como novas informações são interpretadas, 
armazenadas e recordadas. Os esquemas baseiam-se não apenas no mate-
rial real ao qual as pessoas são expostas, mas também em sua compreen-
são da situação, suas expectativas sobre a situação e sua consciência das 
motivações que subjazem ao comportamento dos outros. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Um fato-chave sobre a memória é que ela é um processo construtivo em 
que memórias são influenciadas pelo significado atribuído ao que está 
sendo recordado. 
 
• Memórias autobiográficas: nossas lembranças de circunstâncias e epi-
sódios de nossa própria vida. 
 
RECAPITULE 
O que causa dificuldades e déficits de memória? 
• O fenômeno da ponta da língua é a incapacidade temporária de lembrar 
uma informação que temos certeza de que sabemos. Pistas de recuperação 
são uma estratégia importante para recordar informações com êxito. 
• A abordagem dos níveis de processamento da memória sugere que o 
modo como a informação é inicialmente percebida e analisada determina o 
êxito com que ela é recordada. Quanto mais profundo o processamento 
inicial, maior será a recordação. 
• A memória explícita refere-se à recordação intencional ou consciente da 
informação. Por sua vez, a memória implícita refere-se a memórias das 
quais as pessoas não estão conscientes, mas que podem afetar seu desem-
penho posterior e comportamento. 
• Memórias instant}neas são aquelas centradas em um evento específico 
importante. Quanto mais marcante a memória, mais facilmente ela poderá 
ser recuperada. 
• A memória é um processo construtivo: relacionamos a memória ao signi-
ficado, às suposições e às expectativas que atribuímos aos eventos. A in-
formação específica é recordada em temos de esquemas, corpos organiza-
dos de informações armazenados na memória que influenciam o modo 
como novas informações são interpretadas, armazenadas e recordadas. 
• Testemunhas oculares s~o propensas a erros substanciais quando ten-
tam recordar-se de detalhes dos crimes. O problema da confiabilidade da 
memória torna-se ainda mais sério quando as testemunhas são crianças. 
• A memória autobiogr|fica é influenciada por processos construtivos. 
 
ESQUECENDO: QUANDO A MEMÓRIA FALHA 
• Declínio: perda de informação na memória por falta de utilização. 
• Interferência: fenômeno pelo qual a informação na memória perturba a 
recordação de outra informação. 
• Esquecimento dependente de pistas: esquecimento que ocorre quan-
do não há pistas de recuperação para reavivar uma informação que está na 
memória. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
A perda de memória por declínio provém da não utilização da memória; a 
perda de memória por interferência deve-se à presença de outra informa-
ção na memória. 
 
• Interferência proativa: interferência em que uma informação aprendi-
da anteriormente impede a recordação de um material aprendido posteri-
ormente. 
• Interferência retroativa: interferência em que uma informação apren-
dida posteriormente impede a recuperação de uma informação aprendida 
anteriormente. 
• Doença de Alzheimer: distúrbio cerebral progressivo que leva a um 
declínio gradual e irreversível nas habilidades cognitivas. 
• Amnésia: perda de memória que ocorre sem outros déficits mentais; 
• Amnésia retrógada: se perde a memória para acontecimentos anterio-
res a certo evento, mas não para novos eventos. 
• Amnésia anterógrada: se perde a memória para eventos que ocorrem 
após uma lesão. 
• Síndrome de Korsakoff: doença que aflige alcoolistas de longo prazo, 
deixando algumas habilidades intactas, mas incluindo alucinações e ten-
dência a repetir a mesma história. 
 
RECAPITULE 
Por que esquecemos as informações? 
• V|rios processos explicam as falhas na memória, incluindo declínio, in-
terferência (proativa e retroativa) e esquecimento dependente de pistas. 
 
Quais são os principais comprometimentos de memória? 
• As alterações da memória incluem a doença de Alzheimer, que produz um 
declínio progressivo da memória, e a amnésia, uma perda da memória que 
ocorre sem outros déficits mentais e pode tomar a formade amnésia anteró-
grada e retrógrada. A síndrome de Korsakoff é uma doença que acomete al-
coolistas de longo prazo, resultando em enfraquecimento da memória. 
• Os métodos para melhorar a memória incluem a técnica da palavra-
chave para memorizar palavras em uma língua estrangeira; utilizar o fe-
nômeno da especificidade da codificação; organizar material de texto e 
notas de aula; falar consigo mesmo; e adotar a técnica de prática e ensaio, 
o que gera uma sobreaprendizagem. 
 
RESUMO GAZZANIGA 
How Does Attention Determine What Is Remembered? 
• Visual Attention Is Selective and Serial: Simple searches for stimuli that 
differ in only one primary factor (e.g., size, colour, orientation) occur auto-
matically and rapidly, but searches for objects that are the conjunction of two 
or more properties (e.g., red and large) occur slowly and serially. 
• Auditory Attention Allows Selective Listening: We can attend to more 
than one message at a time but not well. Evidence indicates that we 
weakly process some unattended information. 
• Selective Attention Can Operate at Multiple Stages of Processing: We 
often miss large objects in our visual field when we are attending to some-
thing else, a phenomenon known as change blindness. 
 
What Are the Basic Stages of Memory? 
• Sensory Memory Is Brief: Visual and auditory memories are main-
tained long enough to ensure a continuous sensory experience. 
• Working Memory Is Active: Immediate active memory is limited. 
Chunking reduces information into units that are easier to remember. The 
four components of working memory are the central executive, the phono-
logical loop, the visuospatial sketchpad, and the episodic buffer. 
• Long-Term Memory Is Relatively Permanent: Long-term memory 
(LTM) is the potentially indefinite storage of all memories. Meaningful 
memories are stored in LTM in networklike structures. 
 
What Are the Different Long-Term Memory Systems? 
• Explicit Memory Involves Conscious Effort: Explicit, declarative 
memories that we consciously remember include personal events (epi-
sodic memory) and general knowledge (semantic memory). 
• Implicit Memory Occurs without Deliberate Effort: Procedural (mo-
tor) memories of how to do things automatically are implicit. 
• Prospective Memory Is Remembering to Do Something: Prospective 
memory has “costs” in terms of reducing attention and reducing working 
memory capacity. 
 
How Is Information Organized in Long-Term Memory? 
• Long-Term Storage Is Based on Meaning: Memory processes include 
encoding, storage, and retrieval. Elaborative rehearsal involves encoding 
information in more meaningful ways and results in better memory than 
maintenance (repetition) rehearsal. 
• Schemas Provide an Organizational Framework: Schemas, cognitive 
structures of meaning, aid the organization of memories. Cultural variations 
in schemas produce differences in what and how information is remembered. 
• Information Is Stored in Association Networks: Networks of associa-
tions are formed by nodes of information, which are linked together and 
are activated by spreading activation. 
• Retrieval Cues Provide Access to Long-Term Storage: According to 
the encoding specificity principle, any stimulus encoded along with an ex-
perience can later trigger the memory of the experience. The memory’s 
context is also activated. 
 
What Brain Processes Are Involved in Memory? 
• There Has Been Intensive Effort to Identify Memory’s Physical Loca-
tion: Research has revealed that a number of specific brain regions con-
tribute to learning and memory. 
• The Medial Temporal Lobes Are Important for Consolidation of De-
clarative Memories: The process of consolidation of new memories in-
volves changes in neural connections. The hippocampus, a structure in the 
medial temporal lobe, is important for declarative memories. Place cells in 
the hippocampus aid spatial memory. 
• The Frontal Lobes Are Involved in Many Aspects of Memory: Exten-
sive neural networks connect the frontal lobes with other memory regions 
of the brain. Activation of neurons in the frontal lobes is associated with 
deeper meaning. 
• Neurochemistry Underlies Memory: Neurochemicals modulate the 
storage of memories. Epinephrine enhances memory. The amygdala is 
probably responsible for memory modulation through activity in its nore-
pinephrine receptors. 
 
When Do People Forget? 
• Transience Is Caused by Interference: Forgetting over time occurs 
because of interference from both old and new information. 
• Blocking Is Temporary: The tip-of-the-tongue phenomenon is a per-
son’s temporary trouble retrieving the right word, usually due to interfer-
ence from a similar word. 
• Absentmindedness Results from Shallow Encoding: Inattentive or 
shallow processing causes memory failure. 
• Amnesia Is a Deficit in Long-Term Memory: Both injury and disease 
can result in amnesia, either the inability to recall past memories (retro-
grade) or the inability to form new memories (anterograde). 
 
 
How Are Memories Distorted? 
• Flashbulb Memories Can Be Wrong: The strong emotional response that 
attends a flashbulb memory may affect the memory’s strength and accuracy. 
• People Make Source Misattributions: A person can misremember the 
source of a memory (source misattribution). In cryptomnesia, a person thinks 
he or she has come up with a new idea, but has only retrieved a memory. 
• People Are Bad Eyewitnesses: Poor eyewitness recall occurs, particu-
larly when people try to identify those of other ethnicities. Suggestibility 
leads to misinformation. 
• People Have False Memories: Immature frontal lobes cause childhood 
amnesia. False memories can be implanted. Confabulation can occur be-
cause of brain damage. 
• Repressed Memories Are Controversial: Some therapeutic techniques 
can result in false repressed memories. 
• People Reconstruct Events to Be Consistent: People tend to maintain 
consistency between their past memories, their current knowledge, and 
their current attitudes. 
• Neuroscience May Make It Possible to Distinguish between “True” 
and “False” Memories: By examining brain activity at encoding and re-
trieval, researchers hope to distinguish true from false memories. The cur-
rent research has many flaws, but the techniques may be improved. 
 
How Can We Improve Learning and Memory? 
• Mnemonics Are Useful Strategies for Learning: Mnemonics include 
practicing at retrieval through frequent testing, overlearning, getting 
enough sleep, spacing study sessions, and using imagery. 
 
PENSAMENTO, LINGUAGEM E INTELIGÊNCIA 
• Psicologia cognitiva: ramo da psicologia que se concentra no estudo 
dos processos mentais superiores, incluindo pensamento, linguagem, me-
mória, resolução de problemas, conhecimento, raciocínio e julgamento. 
 
PENSAMENTO E RACIOCÍNIO 
• Pensamento: manipulação das representações mentais da informação. 
Uma representação pode assumir a forma de uma palavra, de uma imagem 
visual, de um som ou de dados em qualquer outra modalidade sensorial 
que estejam armazenados na memória. O pensar transforma determinada 
representação da informação em formas novas e diferentes, permitindo-
nos responder perguntas, resolver problemas ou alcançar objetivos. 
• Imagens mentais: representações de um objeto ou evento na mente. 
• Conceitos: agrupamento mental de objetos, eventos ou pessoas simila-
res. Os conceitos permitem-nos organizar fenômenos complexos em cate-
gorias cognitivas mais fáceis de usar. 
• Protótipos: exemplos típicos altamente representativos de um conceito. 
Quando pensamos no conceito de mesa, uma mesa de refeições vema mente 
mais rapidamente do que uma mesa de desenho. Logo, a mesa é um protótipo. 
• Algoritmo: uma regra que, se aplicada adequadamente, garante uma 
solução para um problema. 
• Heurística: Uma estratégia de pensamento que pode levar-nos a uma 
solução para um problema ou a uma decisão, mas que – diferentemente 
dos algoritmos – pode, às vezes, resultar em erros. 
• Heurística da representatividade: uma regra que aplicamos quando 
julgamos as pessoas pelo grau em que elas representam determinada ca-
tegoria ou grupo. Uma pessoa assaltada por um adolescente, pode suspei-
tar de todo adolescente que se aproxima. 
• Heurística da disponibilidade: envolve julgar a probabilidade de um 
evento com base no quão fácil o evento pode ser recuperado da memória. 
De acordo com essa heurística, presumimos que os eventos que lembra-
mos facilmente devem ter ocorrido com mais frequência no passado – e 
são mais propensos a ocorrer no futuro – do que os eventos que são mais 
difíceis de lembrar. 
• Heurística da familiaridade: em que coisas familiares são vistas como 
superiores às não familiares. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Algoritmos são regras que sempre oferecem uma solução, ao passo que 
heurísticas são atalhs que podem fornecer uma solução. 
 
• Passos na resolução de problemas: preparação (compreender e diagnos-
ticar problemas); Produção (gerar soluções); Julgamento (avaliar soluções). 
• As três grandes categorias de problemas: (a) organização, (b) estrutu-
ra indutora e (c) transformação. 
• Análise de meios e fins: envolve testes repetidos para diferenças entre 
o resultado desejado e o que existe atualmente. 
• Insight: consciência súbita das relações entre vários elementos que an-
tes pareciam independentes uns dos outros. 
• Fixidez funcional: tendência de pensar em um objeto apenas em termos 
de seu uso habitual. 
• Disposição: tendência dos velhos padrões de resolução de problemas 
em persistir. 
• Viés de confirmação: tendência de priorizar as informações que apóiam 
uma hipótese inicial e ignorar informações contraditórias que apóiam hi-
póteses ou soluções alternativas. 
• Criatividade: capacidade de gerar ideias originais ou resolver proble-
mas de novas maneiras. 
• Pensamento divergente: gera respostas incomuns, mas apropriadas, 
para problemas ou questões. 
• Pensamento convergente: pensamento em que um problema é visto 
como possuidor de uma única resposta e que produz respostas que se ba-
seiam fundamentalmente no conhecimento e na lógica. 
 
ALERTA DE ESTUDO 
Lembre-se de que o pensamento divergente produz tipos diferentes e di-
versos de respostas, ao passo que o pensamento convergente produz tipos 
de respostas mais comuns. 
 
 
 
 
RECAPITULE 
O que é pensamento? 
• A psicologia cognitiva engloba os processos mentais superiores, inclusive 
o modo como as pessoas conhecem e entendem o mundo, processam in-
formações, tomam decisões, fazem julgamentos e descrevem seu conheci-
mento e seu entendimento aos outros. 
• Pensamento é a manipulaç~o das representações mentais da informaç~o. 
O pensamento transforma essas representações em formas novas e dife-
rentes, permitindo que as pessoas respondam questões, resolvam proble-
mas e alcancem objetivos. 
• Imagens mentais s~o representações de um objeto ou evento na mente. 
• Conceitos s~o categorizações de objetos, eventos ou pessoas que apre-
sentam características em comum. 
 
Quais processos subjazem ao raciocínio e à tomada de decisões? 
• As decisões {s vezes podem ser aperfeiçoadas pelo uso de algoritmos e 
heurísticas. Um algoritmo é uma regra que, se aplicada apropriadamente, 
garante uma solução; uma heurística é um atalho cognitivo que pode levar 
a uma solução, mas não há garantia disso. 
 
Como as pessoas abordam e resolvem problemas? 
• A resoluç~o de problemas geralmente envolve três grandes etapas: prepa-
ração, produção de soluções e avaliação das soluções que foram geradas. 
• A preparaç~o envolve o problema em uma de três categorias. Nos proble-
mas de organização, um grupo de elementos deve ser reorganizado ou re-
combinado de modo que satisfaça determinado critério. Em problemas de 
estrutura indutora, primeiro é preciso identificar as relações existentes entre 
os elementos apresentados e depois construir uma nova relação entre eles. 
Por fim, os problemas de transformação consistem em um estado inicial, um 
estado final e um método para transformar o estado inicial no estado final. 
• Na etapa de produç~o, as pessoas tentam gerar soluções. Elas podem 
encontrar soluções para alguns problemas na memória de longo prazo. 
Alternativamente, elas podem resolver alguns problemas por simples ten-
tativa e erro, bem como usar algoritmos e heurísticas para resolver pro-
blemas mais complexos. 
• Usando a heurística da an|lise de meios e fins, uma pessoa testar| de 
modo repetitivo as diferenças entre o resultado desejado e o que existe 
atualmente, tentando chegar de forma gradual mais perto do objetivo. 
• A pesquisa de Köhler com chimpanzés ilustra o insight, uma consciência 
súbita das relações entre elementos que antes pareciam não relacionados. 
 
Quais são os principais obstáculos para a resolução de problemas? 
• V|rios fatores atrapalham a resoluç~o de problemas. A disposição, da 
qual a fixidez funcional é um exemplo, é a tendência de persistir com ve-
lhos padrões de resolução de problemas. O uso inadequado de algoritmos 
e heurísticas também pode atuar como um obstáculo para a produção de 
problemas. O viés de confirmação, em que hipóteses iniciais são favoreci-
das, pode impedir uma avaliação precisa das soluções de problemas. 
• Criatividade é a capacidade de combinar respostas ou ideais de novas 
maneiras. A criatividade está relacionada ao pensamento divergente (a 
capacidade de gerar respostas incomuns, mas apropriadas, para proble-
mas ou questões) e à complexidade cognitiva. 
 
LINGUAGEM 
• Linguagem: comunicação da informação por meio de símbolos organi-
zados de acordo com regras sistemáticas. 
• Gramática: sistema de regras que determina como nossos pensamentos 
podem ser expressos. 
• Fonologia: estudo das menores unidades da fala, chamadas de fonemas. 
• Fonemas: menores unidades da fala. 
• Sintaxe: modo como palavras e frases podem ser combinadas para for-
mar sentenças. 
• Semântica: regras que orientam o significado das palavras e sentenças. 
• Balbucio: sons da fala sem sentido feitos pelas crianças por volta dos 3 
meses a 1 ano de idade. 
• Fala telegráfica: sentenças nas quais as palavras que não são essenciais 
à mensagem são omitidas. 
• Supergeneralização: fenômeno pelo qual as crianças aplicam regras de 
linguagem mesmo quando a aplicação resulta em erro. 
• Abordagem da teoria da aprendizagem (do desenvolvimento da lin-
guagem): teoria de que a aquisição da linguagem segue os princípios de 
reforço e condicionamento. 
• Abordagem nativista (do desenvolvimento da linguagem): teoria de 
que um mecanismo inato geneticamente determinado rege o desenvolvi-
mento da linguagem. 
• Abordagem interacionista (do desenvolvimento da linguagem): teo-
ria de que o desenvolvimento da linguagem é produzido por uma combi-
nação de predisposições geneticamente determinadas e circunstâncias 
ambientais que ajudam a ensinar a linguagem. 
• Hipótese da relatividade linguística: noção de que a linguagem molda 
a maneira como as pessoas em determinada cultura percebem e compre-
endem o mundo. A linguagem leva ao pensamento. 
 
RECAPITULE 
Como as pessoas usam a linguagem? 
• Linguagem é a comunicação de informações por meio de símbolos orga-
nizados de acordo com regras sistemáticas. Todas as línguas

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