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RESUMO DIREITO DO TRABALHO

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RESUMO DIREITO DO TRABALHO
MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO 
Regras imperativas (ordem pública) envolvem os períodos de trabalho, descanso, e condições de trabalho.
Limitação do tempo de duração do trabalho tem como fundamento três aspectos: 
Biológicos: excesso faz fadiga, estresse.
Sociais: tempo com família/ amigos.
Econômicos: empregado cansado produz pouco.
JORNADA DE TRABALHO E HORÁRIO 
OBS: - normas cogentes de ordem pública – não podem ser alteradas 
 - normas dispositivas: possibilidade das partes convencionarem, desde que as partem tenham capacidade. 
Jornada de trabalho
É o período estabelecido no contrato da empresa. Com a reforma trabalhista a jornada de trabalho mudou, devendo ser obedecidos os limites de oito horas diárias e quarenta e quatro horas semanais, havendo a possibilidade de duas horas extraordinárias (extras). Ou ainda, pode a jornada ser dividida da seguinte forma – doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso.
Horário de trabalho – entrada/saída, diurno, noturno, misto. 
Duração do trabalho é gênero do qual são espécies jornada e repousos. 
INTERVALO INTRAJORNADA – esse intervalo destina-se ao repouso e a alimentação do trabalhador. À luz do artigo 71 da  CLT, em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso e alimentação, que será de no mínimo uma e no máximo duas horas, salvo acordo escrito ou acordo coletivo em contrário.
INTERJORNADA - é o período de descanso dado entre uma jornada diária de trabalho e a próxima. Entre o fim de um expediente e o início de outro, haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para o descanso.
JORNADA NOTURNA / TRABALHO NOTURNO – aqui a remuneração será superior à remuneração da jornada diurna.
Trabalho noturno urbano – terá remuneração de no mínimo 20% sobre a hora diurna. A hora é computada como 52min e 30 segundos. É considerado noturno o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e 05 horas do dia seguinte.
Trabalho noturno rural – a) na lavoura: considera-se noturno o trabalho executado entre as 21 horas de um dia e às 05 horas do dia seguinte; b) na pecuária: considera-se noturno o trabalho executado entre as 20 horas de um dia e as 04 horas do dia seguinte.
EXTRAORDINÁRIA (Extra) 
Horas trabalhadas que excedem a jornada normal. A duração do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente a duas, decididas por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo. A remuneração será de no mínimo 50% superior à hora normal.
Tempo computado na jornada ou além do limite legal ou do contrato. 
- tempo á disposição (salvo: art. 4° da CLT; sobreaviso e prontidão). 
- intervalo não concedido (compensado e não compensado)
- trabalho além da jornada (a hora extra não pode ultrapassar 2 horas, essa regra vale para todos os períodos, ou seja, independentemente se o trabalhador trabalha 4 horas ou 6 horas, se a hora extra passar de 2 horas se torna irregular). 
Tempo a disposição: art. 4° CLT – o tempo em que o empregado permanecer à disposição do empregador (trabalhando ou não) deverá ser computado na jornada – salvo quando a própria lei excepcionar (excluídos contrato intermitente art. 452, A, CLT– funcionário presta o serviço de forma descontinuada, com alternância entre períodos ativos e inativos). 
Pela reforma, o artigo 4° terá novo parágrafo para especificar situações cotidianas que não serão mais consideradas como tempo à disposição do empregador e, portanto, estarão fora da jornada de trabalho. Alguns exemplos são: a permanência do empregado na empresa para proteção pessoal, em razão das condições climáticas ou, ainda, para desenvolvimento de atividades particulares (como práticas religiosas, descanso, estudos, alimentação e troca de roupas quando não há obrigatoriedade que esta seja feita na empresa).
É uma alteração que restabelece o equilíbrio na relação entre o capital e o trabalho, evitando injusto ônus para o empregador por fatores de interesse pessoal do empregado, ou em decorrência de fatores externos, e por isso é uma mudança é positiva.
OBS: sistema menos rígido para ferroviários e aeronautas (1/3 sobreaviso e 2/3 prontidão)
OBS: artigo 58, § 2° CLT (houve mudança com a reforma, não será mais computado). “O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador”.
 *artigo 62 – regra geral: se não tem como verificar a jornada não se paga, mas caso tenha como verificar se paga. 
Sobreaviso e prontidão: 
Há duas situações em que a própria CLT flexibiliza ou ameniza o tempo a disposição. No primeiro caso, chamado de prontidão, o empregado permanece nas dependências da empresa aguardado ordens. Nesse caso, o trabalhador não prestará serviços, mas receberá 2/3 do horário normal em razão do tempo a disposição. Poderá permanecer em prontidão por, no máximo, 12 horas.
Há ainda as horas de sobreaviso que consistem na possibilidade de o empregado permanecer em sua residência ou outro local combinado aguardando ordens da empresa. Nesse caso, receberá apenas 1/3 da hora normal e poderá ficar nesse regime, por no máximo, 24 horas.
Importante salientar que manter ligado o telefone celular funcional fora do horário de expediente, por si só, não caracteriza regime de sobreaviso.
A característica principal do regime de sobreaviso e prontidão é a liberdade de locomoção limitada.
Sobreaviso
Art. 244 CLT – ferroviários: remuneração de 1/3 hora normal.
- Petroleiros: art. 5º da Lei 5.811/72 – remuneração correspondente a hora extra (hora + 50%)
- Aeronautas: remunerado 1/3 hora normal
OBS: art. 6º CLT – em regra o trabalho em domicilio, por não haver controle, não possui o direito a hora extra (tem que ser comprovado). 
Prontidão 
OBS: para os aeronautas a prontidão se chama reserva e é remunerada com hora normal
OBS: art. 235, C, §8º, §9º CLT – motorista profissional 
§8 - “São considerados tempo de espera as horas em que o motorista profissional empregado ficar aguardando carga ou descarga do veículo nas dependências do embarcador ou do destinatário e o período gasto com a fiscalização da mercadoria transportada em barreiras fiscais ou alfandegárias, não sendo computados como jornada de trabalho e nem como horas extraordinárias”
§9 – “As horas relativas ao tempo de espera serão indenizadas na proporção de 30% (trinta por cento) do salário-hora normal”. 
INTERVALO NÃO PREVISTO EM LEI = tempo a disposição
INTERVALO NÃO CONCEDIDO OU SUPRIMIDO = art. 71 CLT (Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas) X art. 661, A, II CLT – (A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas). 
TRABALHO ALÉM DA JORNADA (art. 58 e 59 CLT)
- compensação de jornada: consiste em acrescentar horas de trabalho em um ou mais dias da semana para a respectiva compensação em outro (s) dia (s) da semana, sem que essas horas configurem como hora extra. 
Funciona da seguinte forma: o trabalhador presta mais horas de serviços em determinados dias, para trabalhar em menor número de horas em outros dias. Este tipo de jornada de trabalho é comumente utilizado para suprimir o trabalho aos sábados e em compensação o empregado labora por mais tempo nos demais dias da semana.
Segundo a CLT, a compensação de horas exige acordo escrito entre empregado e empregador ou contrato coletivo de trabalho, muito emboraa CF/88, em seu artigo 7º, XIII, estabelece que a compensação de horas deve ser realizada mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Forma da compensação: O art. 59, §2º dispõe que “Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias”. O artigo 59 da CLT dispõe em seu § 6º (acrescido pela Lei 13.467/2017), que é lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. 
O Regime de Compensação de Horas não se confunde com o do Banco de Horas. Neste, a compensação de horas se dá dentro de um ano e não na mesma semana ou mês. Art. 59, §5º CLT – “O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses”.
LIMITE DE HORÁRIO
Na jornada de trabalho para fins de compensação, permite-se prorrogar até o máximo de 2 horas diárias, respeitando-se a duração normal de 44 (quarenta e quatro) horas semanais e o limite máximo diário de 10 (dez) horas (exceções legais = bombeiros civis domésticos). 
OBS: a lei exige a formalidade (ac/cc) para compensação de jornada do menor, aeroviário e comerciário. 
Prazo máximo um ano ou semestre. 
TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO
Para empregados que prestam serviço em atividades de exploração, perfuração, produção de petróleo, indústria petroquímica e transporte petróleo. 
Carga horaria: 6 horas – art. 7º, XIV CF “jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva”. 
Alteração da jornada: sem alteração salarial possível. 
CONTRATO POR TEMPO PARCIAL
- art. 58, §1º CLT – “A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite”.
§1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. 
- O regime por tempo parcial não poderá exceder 26 horas com a possibilidade de execução de até 6 horas extras ou 30 minutos (possível reduzir jornada e salário). 
JORNADA NOTURNA (art. 73 CLT) – a partir das 22h às 5h 
- urbano: regra geral – 22h – 5h 52 minutos e 30 segundos + 20% adicional (se passar das 5h hora extra súmula 60 TST hora extra + adicional)
 Advogado – 20h – 5h 60 minutos (sem adicional)
 Petroleiro – 22h – 5h 60 minutos + 20% 
 Aeronauta – 18h – 6h 52 min 30 segundos (no ar – caso contraio se aplica a regra geral)
- rural: agricultura 21h – 5h 60 minutos (hora normal) + 25% 
 pecuária 20h – 4h 
TELETRABALHO (art. 75, A, CLT)
- Longe, à distância, remoto, periférico 
- pode ser desenvolvido no domicilio do empregado ou em um centro de computação, escritório virtual. 
Elementos básicos para caracterização do teletrabalho:
Utilização de novas tecnologias 
Ausência ou redução do contrato pessoal do empregado com o empregador 
Local de prestação de serviços é a casa do empregado 
TRABALHOS EXCLUIDOS 
- art. 62 Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: 
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
III - os empregados em regime de teletrabalho. 
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40%. 
- Súmula 269 TST - O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego
FÉRIAS (art. 129-153 CLT) 
- Natureza de ordem pública – causa interrupção do contrato, empregado não presta serviços mas recebe remuneração. 
- Teoria de conglobamento: método de interpretação utilizado na existência de conflito entre regras a serem aplicadas ao contrato individual de trabalho, em que não se fracionam preceitos ou institutos, de modo que cada preceito normativo é apreendido globalmente, considerando o mesmo universo temático, para o intérprete extrair o conjunto normativo mais favorável, solucionador do conflito e que melhor proporciona o equilíbrio social, fim maior do Direito do Trabalho (normas mais favoráveis) – direito irrenunciável. 
- classificação: individual ou coletivos – concedida a todos empregados de uma empresa ou setor. 
OBS: férias não usufruídas durante o contrato devem ser pagas quando da rescisão contratual (são indenizadas, ou seja, não é de natureza salarial e não integram o tempo de serviço e não incide FGTS)
PERÍODO E DURAÇÃO: em regra as férias são de 30 dias corridos
OBS: (reforma) empregado com contrato intermitente o período é de um mês (não 30 dias, mês pode ter mais ou menos) – art. 452, §9º CLT “A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador”. 
AQUISIÇÃO DO DIREITO 
O direito é adquirido após 12 meses de vigência de ajuste contratual (período aquisitivo) que devem ser usufruídas nos 12 meses subsequentes – período concessivo 
OBS: o aviso prévio indenizado ou trabalhado compõe a contagem do período aquisitivo (porque integra o tempo de serviço). 
* férias são devidas mesmo em caso de despedida por justa causa 
OBS: empregado intermitente contagem será pela soma de dias trabalhados. 
Férias proporcionais art. 146 CLT - “Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido”.
Se o contrato se extinguir antes de completar o ano terá direito a férias proporcionais – justa causa. 
O empregado só fará jus às férias após cada período completo de 12 meses de vigência do contrato de trabalho. Se o mesmo solicitar dispensa antes deste período, na rescisão contratual não receberá qualquer verba a título de férias, salvo Convenção ou Acordo Coletivo em contrário. 
Cabimento: empregado demitido por justa causa – não são devidas 
*não são devidas em caso de pedido de demissão 
FALTAS NO PERÍODO AQUISITIVO 
As faltas não justificadas se computam individualmente, não se somando o desconto do DSR, nem se somam horas de atraso quebradas ou meio período. Se o empregado tiver mais de cinco faltas injustificadas, esse período poderá ser reduzir gradativamente, da seguinte forma:
de 6 a 14 faltas: 24 dias de férias;
de 15 a 23 faltas: 18 dias de férias;
de 24 a 32 faltas: 12 dias de férias.
Caso tenha mais faltas, o empregado perderá o direito ao benefício. Outra questão importante é que o período deve ser remunerado com o adicional de 1/3 do seu valor, previsto pela Constituição Federal (art. 7.º, XVII). 
Art. 133 CLT (Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo) X art. 473 CLT (O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário).
CONCESSÃO – ato do empregador 
PAGAMENTO – calculo pagamento + 1/3.O pagamento das férias, do adicional de 1/3 (um terço) constitucional e do abono pecuniário deverá ser feito até dois dias antes do início do período de férias. Neste momento, o empregado dará quitação do pagamento, em recibo, no qual deverão constar as datas de início e término do respectivo período.
CONCESSÃO FORA DO PRAZO – pagamento em dobro
FRACIONAMENTO – férias poderão ser fracionadas em até três períodos, sendo um deles de, no mínimo, 14 dias, e os demais com pelo menos cinco dias. 
O texto deixa claro que o parcelamento poderá acontecer com a concordância do empregado, ou seja, não é mais preciso que ocorra uma situação considerada excepcional. Basta que empregador e empregado entrem em acordo sobre o fracionamento. O fracionamento passou a ser permitido para funcionários de qualquer idade. 3 períodos (não pode ser inferir a 14 e 5 dias).
Finalmente, a nova lei passou a vedar expressamente que as férias tenham início nos dois dias que antecedam o repouso semanal remunerado ou feriado — previsão até então recorrente em normas coletivas de trabalho
EMPREGADO – proibido trabalhar (art. 143 CLT - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes). 
DANO EXTRAPATRIMONIAL (artigo 223-A e final no artigo 223-G)
CONSIDERAÇÕES GERAIS
É fundada no "princípio da centralidade da pessoa humana na ordem social, econômica e jurídica, com os seus diversos princípios correlatos, capitaneados pelo princípio da dignidade da pessoa humana", expressamente consignado no artigo 1º da Constituição Federal de 1988. Trata-se de um rol exemplificativo que corresponde a teoria do conglobamento (considera-se o código por inteiro). 
REQUISITOS PARA INDENIZAÇÃO
Dano, ato ilícito, atividade de risco (responsabilidade objetiva) e nexo causal. 
* O dano é o fato gerador da responsabilidade de pagamento da indenização. 
DANO PATRIMONIAL DIRETO
É o que atinge os bens matérias da vítima (dano emergente e lucro cessante)
DANO PATRIMONIAL INDIRETO
É o dano decorrente da violação de um bem imaterial da vitima (moral). Ex. assedio moral X reparação dano material. 
ATIVIDADE DE RISCO
Aquelas que causam ao empregado ônus maior que os demais empregados em outras atividades (insalubre, perigosa, penosa)
Exceção: culpa exclusiva do empregado, mesmo em atividade de risco.
DANO MORAL OU EXTRAPATRIMONIAL – direitos personalíssimos (art. 5°, inciso X, CF). 
O artigo 223 - A inicia a regulamentação dos danos extrapatrimoniais com a disposição segundo a qual "aplicam-se à reparação de danos de natureza extrapatrimonial decorrentes da relação de trabalho apenas os dispositivos deste Título", buscando afastar qualquer outra norma referente ao tema. Contudo, "a promessa é dificílima haja vista a imprevisibilidade das condutas sociais, a vastidão da criatividade humana, para não dizer da perversão humana". Corroborando com os entendimentos apresentados acima, entende-se que a CLT não pode suprimir normas hierarquicamente superiores (algumas das quais potencialmente mais benéficas ao trabalhador, reforçando o princípio da proteção e o subprincípio da norma mais favorável). 
O artigo 223 - B dispõe que "causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à reparação". Tal dispositivo (re) afirma a possibilidade do dano extrapatrimonial regulamentado pela Reforma poder referir-se tanto à pessoa física, quanto jurídica; reconhece expressamente o dano existencial - criação da doutrina e jurisprudência, que, até então, não tinha guarida legal -; e dispõe que a titularidade do direito à reparação do dano extrapatrimonial é da pessoa ofendida, desconsiderando os casos de morte do trabalhador, em que, a família exercerá tal titularidade; e de danos transgeracionais, que poderão ser evidenciados no futuro.
O artigo 223 - C dispõe que "a honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física", tentando estabelecer um rol de bens tutelados e, consequentemente, as hipóteses que ensejarão o dano extrapatrimonial. No entanto, basta voltar os olhos à Constituição Federal para lembrar que o diploma constitucional veda "quaisquer outras formas de discriminação" (art. 3º, IV, CF), e não apenas aquelas indicadas pela Reforma Trabalhista. Ademais, como já foi dito anteriormente, a criatividade humana e as inovações sociais não têm limites, sendo arriscado - e falho - quere estabelecer um rol taxativo para tal questão. Assim, entende-se que o rol indicado neste artigo se trata de rol meramente exemplificativo. 
No mesmo equívoco incorrer o artigo 223-D, ao limitar quais são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica, já que (novamente) não se pode prever todas as violações que ensejam o dano extrapatrimonial.
O artigo 223-E disciplina que "são responsáveis pelo dano extrapatrimonial todos os que tenham colaborado para a ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão", o que poderia ser extraído do parágrafo único, do artigo 942 do Código Civil, segundo o qual "são solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932".
O artigo 223-F dispõe que a reparação por danos extrapatrimoniais pode ser pedida cumulativamente com a indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo. § 1º Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará os valores das indenizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de natureza extrapatrimonial.
Art. 223 – G REPARAÇÃO 
Por fim, apresenta-se o último artigo que trata dos danos extrapatrimoniais e, também, o mais controvertido e criticado: o artigo 223 - G, segundo o qual: 
Ao apreciar o pedido, o juízo considerará:
I - a natureza do bem jurídico tutelado;
II - a intensidade do sofrimento ou da humilhação;
III - a possibilidade de superação física ou psicológica;
IV - os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão;
V - a extensão e a duração dos efeitos da ofensa;
VI - as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral;
VII - o grau de dolo ou culpa;
VIII - a ocorrência de retratação espontânea;
IX - o esforço efetivo para minimizar a ofensa;
X - o perdão, tácito ou expresso;
XI - a situação social e econômica das partes envolvidas;
XII - o grau de publicidade da ofensa.
§ 1º Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação:
I - ofensa de natureza leve, até três vezes o último salário contratual do ofendido;
II - ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário contratual do ofendido;
III - ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário contratual do ofendido;
IV - ofensa de natureza gravíssima, até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido.
§ 2º Se o ofendido for pessoa jurídica, a indenização será fixada com observância dos mesmos parâmetros estabelecidos no §1º deste artigo, mas em relação ao salário contratual do ofensor.
§ 3º Na reincidência entre partes idênticas, o juízo poderá elevar ao dobro o valor da indenização.
Inicialmente, o dispositivo comentado traz uma série de pontos que devem ser considerados pelo magistrado para apreciar o pedido, a fim de julga-lo procedente ou improcedente. Caso julgue o pedido procedente, o magistrado passará, então, ao arbitramento do dano extrapatrimonial de acordo com os parâmetros estabelecidos na lei. Tais parâmetros classificam os danos em ofensas de natureza leve, média, grave ou gravíssima e, considerando tal classificação, fixa limites para a sua reparação.
A pura fixação de limites já seria preocupante, visto que a Constituição Federal, em seu artigo 5º,V, trata expressamente do princípio da proporcionalidade. Contudo, a Lei 13.467/2017 consegue ir além e estabelece como base para cálculo da indenização o salário contratual do trabalhador (seja ele o ofendido ou o ofensor). Tal parâmetro cria(rá) situações de tratamento desigual e discriminatório em relação àquele trabalhador de renda menor, pondo alcançar situações absurdas, como aquela em que dois trabalhadores perdem um braço, mas, aquele que tem um salário menor, receberá menos pelo seu braço perdido, enquanto que aquele que tem salário maior, receberá mais.
DESCANSO SEMANAL REMUNERADO (DSR) ou REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (RSR)
Período de ausência de trabalho por 24 horas, mais remuneração uma vez por semana. Preferencialmente aos domingos. 
NATUREZA JURÍDICA – interrupção
REQUISITOS PARA CONCESSÃO – frequência e pontualidade na semana
OBS: atividades autorizadas a funcionarem aos domingos devem ter previsão de escala de revezamento. 
PRAZO – art. 11 CLT 
A decadência regula prazos fatais para o exercício de faculdades no âmbito concreto da relação de emprego. Na decadência há a extinção do próprio direito, diferentemente da prescrição, que extingue apenas a pretensão, a exigibilidade, mantendo intacto o direito. 
- prazo prescricional bienal: refere-se ao prazo em que o empregado pode ingressar com a reclamação trabalhista após a rescisão do contrato de trabalho. Assim, o empregado terá dois anos (bienal) para ingressar com ação, a contar da cessação do contrato de trabalho.
- prazo prescricional quinquenal: refere-se ao prazo em que o empregado pode reclamar as verbas trabalhistas que fizeram parte do seu contrato de trabalho, a contar do ajuizamento da ação. Assim, o empregado poderá reclamar os últimos cinco anos trabalhados (quinquenal), contados da propositura da demanda trabalhista.
Portanto, o cômputo de dois anos para ingressar com a reclamação trabalhista terá início a partir da rescisão do contrato de trabalho, e o prazo de cinco anos para reclamar as verbas trabalhistas será computado a partir do ajuizamento da demanda.
- prazo decadencial: 
30 dias para o ajuizamento de uma ação - inquérito de apuração de falta grave, art. 494 e 853, CLT. Ex.: falta grave de dirigente sindical, salvo falta grave você não pode o mandar embora. Precisa ajuizar está ação para o poder mandar embora(se não o fizer nesse prazo entende-se por perdão tácito). 
SÚMULA Nº 403 – É de decadência o prazo de trinta dias para instauração do inquérito judicial, a contar da suspensão, por falta grave, de empregado estável.
2 anos – ação rescisória – desconstituir ação já julgada - é uma ação autônoma que tem por finalidade desconstituir uma sentença ou acórdão transitado em julgado, ou seja, que não mais comporta impugnação endoprocessual. O que vigora atualmente é o prazo fixado no artigo 495, do referido diploma, que é de 02 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da decisão.

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