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SISTEMA NERVOSO Discentes: Alarice Andrade Bruna Melo Igor Almeida Luane Oliveira Maria Neomisia Orientador: Antônio Carlos Magalhães – ACM Feira de Santana –BA Conceito O sistema nervoso é o conjunto de órgãos que têm em comum a função de integrar e regular rapidamente o funcionamento do corpo, permitindo não só que o indivíduo atue como um conjunto, mas também de maneira ajustada ao ambiente, à sua história de vida e às suas projeções para o futuro. Organização do Sistema Nervoso O sistema nervoso é formado por três partes principais: Sistema Nervoso Central (SNC)- encéfalo e a medula espinhal. Sistema Nervoso Periférico (SNP)- neurônios,nervos cranianos e espinhais. Sistema Nervoso (Autônomo)- partes tanto no SNC como no SNP. Formação Do Tubo Neural Antes da FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL o embrião é um disco plano formado por três camadas celulares chamadas: Endoderma - Irá dar origem o sistemas viscerais Mesoderma - Apresentará protuberâncias denominadas somitos, que originarão as 33 vértebras coluna vertebral e os músculos esqueléticos relacionados. Ectoderma - Que irá dar origem ao Sistema Nervoso. Origem do Sistema Nervoso Placa neural Formação – pregas neurais, tudo neural crista neural. Neurulação Começa durante o início da quarta semana (22 a 23 dias) O neuroporo rostral fechará por volta do 25º dias; e a abertura caudal, o neuroporo caudal, vai se fechar 2 dias mais tarde. Histogênese das células do sistema nervoso central Glioblastos - são células de sustentação primordiais, provenientes de células neuroepiteliais. Dão origem aos astrócitos e oligodendrócitos e também as células ependimárias , estas formam o epêndima, que reveste o canal central da medula espinhal. Desenvolvimento da Medula Espinhal A paredes do tubo neural se espessam para formar o encéfalo e a m.espinhal. O terço caudal da placa e do tubo neural representa a futura medula espinhal A medula espinhal com seis semanas é composta pelas seguintes zonas: Zona Ventricular Zona Intermediária Zona Marginal Desenvolvimento da Medula Espinhal Por volta de oito a dez semanas, a medula espinhal é parecida com a do adulto. Surgem às placas alares e placas basais, dorsais e ventrais, respectivamente. Placas alares formam os cornos dorsais cinzentos(f.a) Placas basais formam os cornos ventrais e laterais(f.e) Função Da Medula Espinhal Receber as informações de diversas partes do corpo e as enviam para o encéfalo e vice-versa. Responsável pelos atos reflexos (reflexo medular) A medula espinhal é capaz de elaborar respostas rápidas em situações de emergência, sem a interferência do encéfalo. Desenvolvimento dos Gânglios Espinhais Os neurônios unipolares nos gânglios espinhais derivam de células da crista neural. O prolongamento periférico das células do gânglio espinhal vão através dos nervos espinhais para terminações nervosas sensoriais em estruturas somáticas ou viscerais. Os prolongamentos centrais penetram a medula espinhal e constituem as raízes dorsais dos nervos espinhais. Formação das meninges São três delicadas membranas que revestem e protegem o sistema nervoso central (SNC). Dura-máter Aracnóide Pia-máter Mudanças De Posição da Medula Espinhal No embrião, a medula espinhal estende-se por todo o comprimento do canal vertebral, mas a coluna vertebral e a dura-máter crescem mais rapidamente, e a extremidade caudal da medula espinhal coloca-se gradualmente em níveis relativamente mais altos. Mielinização das fibras nervosas Na medula espinhal, as bainhas de mielina começam a se formar durante o período fetal tardio e continuam a fazê-lo durante o primeiro ano pós-natal, pelos olidendrócitos (no SNC) e células de Schwann (no SNP). Anomalias Congênitas da Medula Espinhal Defeito no fechamento do tubo neural durante a quarta semana do desenvolvimento. Afetam os tecidos sobreposta à medula espinhal: Meninges; Arco vertebrais; Músculo; Pele. Anomalias Congênitas da Medula Espinhal Anomalias envolvendo os arcos vertebrais são denominadas espinha bífida. Espinha Bífida Oculta Falha no crescimento normal das metades embrionárias do arco neural e na fusão destes no plano mediano. Ocorre nas vértebras L5 ou S1, em cerca de 10% de pessoas consideradas normais. Espinha Bífida Cística (com mielosquise) Ocorre protrusão da medula espinhal e/ou das meninges através do defeito no arco vertebral e na pele. Pregas neurais não se elevam, permanecendo como uma placa de tecido neural, Desenvolvimento Do Encéfalo O encéfalo é originado pela região do tubo neural cefálica e pelo quarto par de somitos. Três distintas vesículas são reconhecidas na extremidade rostral. Flexuras Encefálicas Surgem entre a quarta e oitava semanas. São elas: 1) Flexura mesencefálica: na região do mesencéfalo; direcionada ventralmente. 2) Flexura cervical: na junção do rombencéfalo com a medula espinhal; direcionada ventralmente. 3) Flexura pontina: entre o metencéfalo e o mielencéfalo; direção oposta das duas anteriores. Mielencéfalo Os neuroblastos das placas alares do mielencéfalo migram para a zona marginal e formam áreas isoladas de substância cinzenta, os núcleos gráceis, os núcleos cuneiformes e as pirâmides. Os neuroblastos das placas basais do bulbo dão origem a neurônios motores. No bulbo, os neuroblastos formam grupos de células nervosas (núcleos). Metencéfalo Formam a ponte e o cerebelo e sua cavidade forma a parte superior do quarto ventrículo. Cerebelo originam-se de espessamentos dorsais das placas alares. Outros neuroblastos destas placas dão origem ao núcleo denteado e os núcleos pontinos. Diencéfalo Nas paredes do terceiro ventrículo, formam-se três intumescências, que, posteriormente, se tornam o epitálamo, o tálamo e o hipotálamo. Glândula pineal desenvolve-se como um divertículo mediano da parte caudal do teto do diencéfalo. A proliferação de células na sua parede logo forma glândulas sólidas em forma de cone Hipófise Tem origem ectodérmica e se origina de duas fontes: Divertículo hipofisário e Divertículo neuroipofisário. O divertículo hipofisário projeta-se do teto do estomodeu, ele se alonga e sofre uma constrição em sua ligação com o epitélio oral. Nesse estágio, ela entra em contado com o infundíbulo que é uma invaginação ventral do diencéfalo. O infundíbulo Telencéfalo É constituído por uma parte mediana e dois divertículos laterais, as vesículas cerebrais. Estes divertículos são os primórdios dos hemisférios cerebrais. Forames interventriculares Corpo estriado / Corno temporal / Fissura coroide Núcleos caudado e lentiforme Anomalias Congênitas Do Encéfalo Devido à complexidade de sua formação, encontrar encéfalos anormalmente desenvolvidos é comum (3 a cada 1000 nascidos). Essa má formação geralmente envolve os tecidos sobrepostos (meninges e calvária) e pode ser de natureza genética, nutricional e/ou ambiental. Acontece principalmente por problemas no fechamento do neuroporo rostral durante a quarta semana de desenvolvimento e pode ter sua causa em alterações morfogenéticas ou histogenéticas do sistema nervoso. Anomalias Congênitas Do Encéfalo Exencefalia Defeito no fechamento do neuroporo rostral durante a quarta semana. Estrutura e a vascularização do encéfalo são anormais, resultando na degeneração do tecido nervoso. Meroanencefalia Defeito em que geralmente estão presentes apenas um tronco encefálico rudimentar e um tecido nervoso funcionante. Está sempre associada à acrania (ausência de calvária) Microcefalia Condição grave em que a calvária e o encéfalo são pequenos, mas a face tem tamanho normal. O desenvolvimento da calvária é induzido, em grande parte, pela pressão exercida pelo encéfalo. O grave retardo mental vem do subdesenvolvimento do encéfalo. Hidrocefalia Condição em que o acúmulo de líquido cerebroespinhal (LCE) leva a um aumento significativo do volume da cabeça. Pode resultar de um bloqueio na circu- lação LCE (não comunicante) ou pelo aumento desse liquido pelos plexos corióides, como também pela deficiência de sua absorção (comunicante). Desenvolvimento Do Sistema Nervoso Periférico O SNP é constituído pelos nervos cranianos, espinhais e viscerais, bem como pelos gânglios cranianos, espinhais e autônomo. Células sensoriais (somáticas e viscerais) do SNP são originadas de células da crista neural. Seus corpos celulares estão localizados fora do SNC. Desenvolvimento Do Sistema Nervoso Periférico Nervos Espinhais A raiz nervosa ventral mais os prolongamentos periféricos das células do gânglio espinhal formam o nervo espinhal (misto). O nervo espinhal divide-se em: Ramo primário ventral: inervação dos membros e da parte ventrolateral da parede do corpo; formam os plexos nervosos principais (braquial e lombossacro). Ramo primário dorsal: divisão menor; inerva a musculatura axial dorsal, as vértebras, as articulações intervertebrais posteriores e a parte da pele das costas. Nervos Cranianos Doze pares de nervos cranianos se formam durante a 5ª e 6ª semana do desenvolvimento. São classificadas em 3 grupos de acordo com sua origem embrionária. Nervos cranianos somáticos eferentes Seus axônios estão distribuídos para os músculos derivados dos miótomos da cabeça: 1) Nervo hipoglosso (NC XII) 2) Nervo abducente (NC VI) 3) Nervo troclear (NC IV) 4) Nervo oculomotor (NC III Nervos dos arcos faríngeos 1) Nervo trigêmeo (NC V) 2) Nervo facial (NC VII) 3) Nervo glossofaríngeo (NC IX) 4) Nervo vago (NC X) Nervos sensoriais especiais 1) Nervo olfatório (NC I): Responsável pela olfação. 2) Nervo óptico (NC II): Responsável pela visão. 3) Nervo vestibulococlear (NC VIII): Constituído por dois feixes de fibras sensoriais: responsável pelo equilíbrio e pela audição. Desenvolvimento do Sistema Nervoso Autônomo Funcionalmente, o sistema autônomo pode ser dividido em simpático e parassimpático. Sistema Nervoso Simpático Os gânglios simpáticos formam: os troncos simpáticos, em cada lado dos corpos vertebrais; os gânglios pré-aórticos, ventral- mente à aorta; plexos simpáticos dos órgãos, localizados perto dos órgãos. Sistema Nervoso Parassimpático Os gânglios parassimpáticos estão localizados próximos aos órgãos inervados. Fibras pré-ganglionares craniais originam-se do tronco encefálico e emergem dos nervos cranianos oculomotor, facial, glossofaríngeo e vago. O sistema simpático é antagonista (atua ao contrário) ao parassimpático em um determinado órgão. O Parassim- pático apresenta ação sempre localizada em um órgão ou região do organismo. Já o simpático possui uma localização mais difusa atingindo vários órgãos. Referências MOORE, Keith.L; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. 04.ed. Sistema Nervoso. Disponível em <http://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemaneurologico.php>Acesso em 20/11/12
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