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02- MEC SOL II- Trac_Comp_Cisalha

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Universidade Federal do Pará - UFPA 
Instituto de Tecnologia 
Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 1/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
Mecânica dos Sólidos 02: 
Conteúdo Programático: 
1. Introdução à mecânica; 
 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento; 
 
3. Flexão; 
 
4. Cisalhamento em vigas; 
 
5. Torção. 
Universidade Federal do Pará - UFPA 
Instituto de Tecnologia 
Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 2/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
Mecânica dos Sólidos 02: 
Conteúdo Programático: 
1. Introdução à mecânica; 
 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento; 
 
3. Flexão; 
 
4. Cisalhamento em vigas; 
 
5. Torção. 
Universidade Federal do Pará - UFPA 
Instituto de Tecnologia 
Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 3/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Os conceitos de tensão e deformação são definições 
fundamentais da mecânica; 
 
● A definição de tensão e deformação pode ser 
apresentada de forma elementar a partir da análise de 
uma barra prismática sujeita a forças axiais de tração ou 
compressão. 
2.1. Introdução: 
Nota 1: Barra prismática é um elemento estrutural de eixo reto 
com seção transversal constante ao longo do seu comprimento; 
 
Nota 2: Força axial é uma carga aplicada ao longo do eixo da 
barra. 
Universidade Federal do Pará - UFPA 
Instituto de Tecnologia 
Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 4/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
L
P
P L+∆L
A
P A
P'=P
σ
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Para discutir o conceito de tensão, analisa-se o efeito de 
uma força axial P (tração) aplicada a uma barra prismática 
em equilíbrio com seção transversal A (seção perpendicular 
ao eixo da barra). Neste contexto, têm-se: 
 
- O comprimento inicial L da barra aumenta ∆L; 
 
- Admitindo que a barra seja seccionada, observa-se que a 
ação entre as partes seccionadas é dada por uma força 
distribuída continuamente sobre toda a seção transversal; 
 
- A intensidade da força por unidade de área é denominada 
tensão σ; 
2.2. Tensão normal e deformação normal: 
Nota: Nesta análise o peso da barra é desconsiderado. 
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Instituto de Tecnologia 
Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 5/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
- Assumindo que σ é distribuída uniformemente sobre a 
seção transversal, obtém-se a resultante da tensão P’, é 
dada por P’=σ∙A; 
 
- A partir do equilíbrio da barra, tem-se que P’=P, logo a 
tensão pode ser dada por: 
2.2. Tensão normal e deformação normal: 
L
P
P L+∆L
A
P A
P'=P
σ
A
P
=σ
Nota: A análise é válida para forças de tração e compressão, logo, têm-se tensões 
de tração e compressão. 
onde A é a área da seção transversal. 
 
● Visto que as tensões atuam em uma direção perpendicular 
ao plano de corte, são denominadas de tensões normais. 
Universidade Federal do Pará - UFPA 
Instituto de Tecnologia 
Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 6/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
P
P
A
P
P
A
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● A unidade de tensão é uma unidade de 
força por área (N/m2=Pa, N/mm2=MPa, etc). 
 
● Convenção de sinal: 
2.2. Tensão normal e deformação normal: 
Tração: (+) 
Compressão: (-) 
Nota 1: A relação σ=P/A é válida somente se a 
tensão for distribuída uniformemente sobre a 
seção transversal; 
 
Nota 2: A distribuição uniforme é verificada se a 
linha de ação da força axial P atuar no centróide 
da seção transversal; 
 
Nota 3: A condição de tensão uniforme não é 
válida próximo ao ponto de aplicação da carga, 
pois nesta região há concentrações de tensões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal do Pará - UFPA 
Instituto de Tecnologia 
Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 7/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● O conceito de deformação também será discutido avaliando-se o efeito de uma força 
axial (tração) atuando em uma barra prismática; 
 
● Conforme observado anteriormente, o comprimento inicial L da barra aumenta ∆L; 
 
● O alongamento ∆L é proveniente do estiramento cumulativo do material da barra ao 
longo do seu volume; 
 
● A razão ∆L/L é chamada de deformação ε ou alongamento por unidade de 
comprimento. Desta forma, a deformação é dada por: 
2.2. Tensão normal e deformação normal: 
L
L∆
=ε
L
P
P L+∆L
Nota: A análise é valida para forças de tração e 
compressão. 
Universidade Federal do Pará - UFPA 
Instituto de Tecnologia 
Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 8/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● A deformação ε é denominada de deformação normal, pois está associada à tensão 
normal; 
 
● A deformação normal é uma quantidade adimensional (sem unidade); 
 
● Convenção de sinal: 
2.2. Tensão normal e deformação normal: 
Nota: Na prática, as unidades originais de ∆L e L podem acompanhar o valor da deformação ε (por 
exemplo: mm/mm, mm/m, μm/m, etc.). Alternativamente, as deformações também podem ser 
expressas em porcentagem (por exemplo: % e ‰). 
Tração: (+) Compressão: (-) 
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 9/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● As equações de tensão normal e deformação normal são válidas para qualquer 
magnitude de carga e para qualquer material, uma vez que as definições de tensão e 
deformação foram baseadas em considerações estáticas e geométricas; 
 
● Linha de ação para uma distribuição de tensão uniforme: 
2.2. Tensão normal e deformação normal: 
P
P
σ=P/A
x
y
x
y
x1
y1
P1
A
dA
Universidade Federal do Pará - UFPA 
Instituto de Tecnologia 
Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 10/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
x
y
x
y
x1
y1
P1
A
dA
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Linha de ação para uma distribuição de tensão uniforme: 
 
- Momento devido à força P: 
2.2. Tensão normal e deformação normal: 
1yPm P,x ⋅= 1xPm P,y ⋅−=
- Momento devido à tensão σ: 
∫ ⋅⋅=
A
,x dAym σσ ∫ ⋅⋅−=
A
,y dAxm σσ
- Visto que σ=P/A, têm-se mx,P=mx,σ e my,P=my,σ, logo: 
A
dAy
y A
∫ ⋅
=1 A
dAx
x A
∫ ⋅
=1
Nota: A distribuição uniforme é verificada se a 
linha de ação da força axial P atuar no centróide 
da seção transversal. 
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 11/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
P
d1
d2
L
2.3. Exemplo 1: Aplicação didática 
● Dada a barra comprimida apresentada na figura, determinar a tensão normal σ e a 
deformação normal ε do trecho vazado da barra. Sabe-se que P=240 kN, L=1000 mm, 
d2=127 mm, d1=90 mm e ∆L=0,55 mm (∆L corresponde ao trecho vazado). 
(a) Cálculo da tensão normal σ: 
⇒
⋅
⋅
== 3
3
103066
10240
,A
Pσ
MPa,05938=σ
( )






⋅=
−⋅=
23
2
1
2
2
103066
4
mm,A
ddA
:Sendo
π
(b) Cálculo da deformação normal ε: 
⇒=
∆
=
1000
550,
L
Lε 41055 −⋅= ,ε Nota: A deformação também poderia ser 
apresentada como: ε=5,5∙10-4 mm/mm ou 
ε=0,55 ‰. 
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 12/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
1
1,02
1,04
1,06
1,08
1,1
1,121,14
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
P
L
d
d
2.4. Exemplo 2: Aplicação didática 
● Dada a haste apresentada na figura, analisar a influência do peso 
próprio da haste W (W=γhaste∙Volumehaste) no cálculo da tensão normal 
máxima σmax. Adotar: L=40 m, d=8 mm, P=1,5 kN e γhaste=77 kN/m3. 
(a) σmax sem considerar o peso da haste: 
⇒==
A
P
max 1σσ
(b) σmax considerando o peso da haste: 
⇒+==
A
W
A
P
max 2σσ
⇒
⋅
⋅
= 21
4
d
P
π
σ
⇒⋅+
⋅
⋅
= L
d
P
hasteγπ
σ 22
4
MPa,8291 =σ
MPa,9322 =σ )m(L
12 σσ /
Nota: σmax acontece na extremidade superior da haste. 
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Prof.: Bernardo Moraes Neto 13/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
P1
q2
d1
d2
2.5. Exemplo 3: Aplicação didática 
● A barra composta é solicitada pela carga concentrada P1 e pela carga 
uniformemente distribuída q2 como mostra a figura. Desta forma, determinar: (a) A 
tensão normal σ1 na barra de menor diâmetro d1 e (b) O valor da resultante da carga q2 
para que σ2=σ1, sendo σ2 a tensão normal na barra de maior diâmetro d2. Dado: P1=7 kN, 
d1=30 mm, d2=60 mm. 
(a) Tensão normal σ1: 
⇒
⋅
⋅
== 2
1
1
1
1
1
4
d
P
A
P
π
σ MPa,90391 =σ
(b) Resultante da carga q2 sendo σ2=σ1. 
⇒−⋅=⇒⋅=⇒== 121221
2
12 PAPAPA
P
T
T σσσσ
⇒−
⋅
⋅= 1
2
2
12 4
PdP πσ kNP 212 =
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 14/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
L
h1
h2
q
F h3
A
B
C
2.6. Exemplo 4: Aplicação didática 
● Apresentada a estrutura da figura, 
determinar a tensão na barra BC σBC. 
Dado: F=200 kN, L=3660 mm, h1=460 
mm, h2=1524 mm, h3=2575 mm e b=150 
mm. 
b
b
Seção da barra BC 
(a) Cálculo do ângulo α: 
h2
F h3
RBC
RBC,x
RBC,yα
(b) Cálculo da componente RBC,x: 
( ) ⇒−=
L
hhtg 13α °≈ 30α
⇒⋅=⇒=∑
3
20
h
hFRM x,BCA
kN,R x,BC 369118=
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 15/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
L
h1
h2
q
F h3
A
B
C
2.6. Exemplo 4: Aplicação didática 
(b) Cálculo da força RBC: 
b
b
Seção da barra BC 
h2
F h3
RBC
RBC,x
RBC,yα
( )⇒⋅= αcosRR BCx,BC
kN,RBC 711136=
(c) Tensão na barra BC: 
⇒=
BC
BC
BC A
Rσ
MPa,BC 0766=σ



= 2bA
:Sendo
BC
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 16/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
b
L
L
h
W2.7. Exemplo 5: Aplicação didática 
● Apresentada a situação mostrada na figura, 
determinar a tensão σ nos cabos inclinados 
(diâmetro d). Dado: L=3,0 m, h=18 cm, b=1,8 m, 
d=12,5 mm e γlaje=24 kN/m3. 
W
P P
PP
α
(a) Peso da laje W: 
⇒⋅⋅=⋅= hLVW lajelajelaje
2γγ
kN,W 8838=
(b) Cálculo do ângulo α: 
( ) ⇒
⋅
⋅
=
b
Ltg
2
2α °= 68449,α
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 17/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
b
L
L
h
W2.7. Exemplo 5: Aplicação didática 
(c) Cálculo da força P: 
W
P P
PP
α
( ) ⇒⋅
=
αcos
WP
4
kN,P 02315=
(d) Tensão no cabo: 
⇒=
A
Pσ




=
⋅
= 2
2
718122
4
mm,dA
:Sendo
π
MPa,421122=σ
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 18/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2.8. Exemplo 6: Aplicação didática 
● Apresentada a estrutura da figura, determinar a tensão σ 
e a deformação ε (sabendo que ∆L=5 mm) no cabo 
inclinado (diâmetro d). Dado: P=15 kN, L1=4 m, L2=2 m, 
H=2 m e d=10 mm. 
L1 L2
h
P
L1 L2
P
α
F Fy
Fx
(a) Cálculo do ângulo α: 
( ) ⇒=
1L
Htg α °= 56526,α
(b) Componente vertical do cabo Fy: 
( )
⇒
+⋅
=
1
21
L
LLPFy kN,Fy 522=
(c) Força no cabo F: 
( ) ⇒= αsen
F
F y kN,F 31250=
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 19/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2.8. Exemplo 6: Aplicação didática 
(d) Tensão no cabo σ: 
L1 L2
h
P
L1 L2
P
α
F Fy
Fx
⇒=
A
Fσ




=
⋅
= 2
2
5478
4
mm,dA
:Sendo
π
MPa640=σ
(e) Deformação no cabo ε: 
⇒
+
∆
=
∆
=
22
1 HL
L
L
Lε
3101181 −⋅= ,ε ou ‰,1181=ε
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Prof.: Bernardo Moraes Neto 20/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Equipamentos: 
2.9. Diagramas tensão-deformação: 
Máquina de teste Tração 
Nota: Os procedimentos para a realização dos testes são estabelecidos por normas. 
Compressão 
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Prof.: Bernardo Moraes Neto 21/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Diagrama σ-ε típico do aço estrutural: 
2.9. Diagramas tensão-deformação: 
Nota: 
-Trecho OA: Relação σ-ε linear e proporcional 
(σp= limite de proporcionalidade); 
 
-Trecho AB: Relação σ-ε deixa de ser 
proporcional (deformação aumenta mais que a 
tensão); 
 
-Trecho BC: Inicia o escoamento do material 
(deformação aumenta e a tensão permanece 
praticamente inalterada, comportamento 
perfeitamente plástico – σy= tensão de 
escoamento); 
 
-Trecho CD: Trecho de recuperação 
(alteração na estrutura cristalina do material), 
a tensão aumenta (aumento na resistência do 
material) com o aumento da deformação (σu= 
tensão última). 
ε
σ
A
B C
D
E
E'
Fa
se
 lin
ea
r
Es
co
am
en
to
En
du
rec
im
en
to
Es
tric
çã
o
σp
σy
σu
O
Ensaio de tração sem escala. 
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Instituto de Tecnologia 
Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 22/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Diagrama σ-ε típico do aço estrutural: 
2.9. Diagramas tensão-deformação: 
Nota 1: 
- Trecho DE: Trecho onde a estricção fica 
mais pronunciada (próximo ao ponto D) e 
ocorre a ruptura da barra (a tensão é 
calculada com a área da barra íntegra); 
 
- Trecho DE’: Tensão calculada com a área da 
barra reduzida. 
 
Nota 2: A estricção influencia pouco as 
tensões que se desenvolvem até o ponto C; 
ε
σ
A
B C
D
E
E'
Fa
se
 lin
ea
r
Es
co
am
en
to
En
du
rec
im
en
to
Es
tric
çã
o
σp
σy
σu
O
Ensaio de tração sem escala. 
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Prof.: Bernardo Moraes Neto 23/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Exemplos de diagramas σ-ε: 
2.9. Diagramas tensão-deformação: 
a) Aço estrutural (tração) b) Liga de alumínio (tração) 
c) Concreto (compressão) d) Concreto (tração) 
ε
σ
ε
σ
ε
σ
ε
σ
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2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Método da equivalência: 
 
- Este método é aplicado quando o material 
não apresenta o ponto de escoamento bem 
definido e sofre grandes deformações; 
 
- O método consiste em traçar, a partir deuma deformação equivalente εe, uma linha 
de referência paralela ao trecho linear do 
diagrama σ-ε real do material; 
 
- A tensão de escoamento equivalente σy é 
dada pela interseção da linha de referência 
com o diagrama σ-ε real do material. 
2.9. Diagramas tensão-deformação: 
ε
σ
σy
εe
Liga de alumínio (tração) 
Nota 1: Na prática εe≈2‰; 
 
Nota 2: Deve-se sempre consultar um 
documento normativo a respeito da 
metodologia de avaliar a tensão de 
escoamento de um material que não 
apresenta o ponto de escoamento bem 
definido. 
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ε
σ
ε
σ
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Material dúctil e material frágil: 
 
- Material dúctil: São materiais que sofrem 
grandes deformações permanentes 
(deformações plásticas) antes da fratura (Ex.: 
Aço estrutural, alumínio, cobre, etc.); 
 
- Material frágil: São materiais que apresentam 
pouco ou nenhum escoamento antes da 
fratura (Ex.: Concreto, ferro fundido, vidro, etc.). 
2.9. Diagramas tensão-deformação: 
Material dúctil 
Material frágil 
Nota: O material dúctil, diferentemente do frágil, é 
capaz de absorver grande capacidade de energia 
antes de fraturar. Além disto, a observação de grandes 
deformações em um material dúctil é um alerta da 
aproximação da fratura. 
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2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Diagrama σ-ε em compressão: 
 
- De um modo geral, os diagramas σ-ε à 
tração e à compressão são diferentes; 
 
- Nos materiais dúcteis os diagramas σ-ε à 
tração e à compressão são aproximados 
até o limite de proporcionalidade. Após o 
escoamento verificam-se as divergências, 
visto que à tração pode haver a estricção e 
à compressão pode haver o abaulamento 
das faces laterais; 
 
- Na compressão, ver diagrama, o corpo de 
prova oferece resistência ao encurtamento 
no trecho final de carregamento, resultando 
em curvas σ-ε bastante escarpada. 
2.9. Diagramas tensão-deformação: 
ε
σ
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ε
σ
A
O
ca
rg
a
de
sc
ar
ga
Elástico Plástico
ε
σ
A
O
B
Deformação
residual
Recuperação 
elástica
C D
E
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Elasticidade: Propriedade de um material de retornar à 
dimensão original quando descarregado. Salienta-se que o 
material não precisa apresentar comportamento linear para 
ser elástico. 
2.10. Elasticidade, plasticidade e fluência: 
Nota: 
- Trecho OA: Trecho elástico; 
 
- Ponto B: Momento em que ocorre o descarregamento; 
 
- Trecho BC: Trajetória do descarregamento, que é paralela ao 
trecho linear do diagrama σ-ε; 
 
- Ponto C: Valor da deformação residual ou deformação permanente 
(trecho OC), neste momento o comprimento da barra é superior ao 
comprimento inicial; 
 
- Trecho OD: Corresponde à deformação total durante o 
carregamento OB. Ensaio de tração 
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 28/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
ε
σ
A
O
ca
rg
a
de
sc
ar
ga
Elástico Plástico
ε
σ
A
O
B
Deformação
residual
Recuperação 
elástica
C D
E
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Elasticidade: 
2.10. Elasticidade, plasticidade e fluência: 
Nota: 
- Trecho CD: Deformação recuperada elasticamente (a barra retorna 
parcialmente ao seu comprimento inicial, o material é denominado 
parcialmente elástico); 
 
- Trecho OC: Deformação residual (o alongamento residual é 
denominado assentamento permanente); 
 
- Ponto E: Representa o limite elástico do material (transição entre o 
comportamento elástico e parcialmente elástico; 
 
- Alguns materiais, maioria dos metais, apresentam o limite de 
proporcionalidade próximo, ou ligeiramente inferior, ao limite 
elástico. Na prática essas grandezas são representadas por um único 
valor numérico. 
Ensaio de tração 
Universidade Federal do Pará - UFPA 
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 29/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Plasticidade: Propriedades do material pela qual ele sofre 
deformações inelásticas além da deformação no limite 
elástico. 
 
● Ciclo Carga-Descarga-Recarga: 
2.10. Elasticidade, plasticidade e fluência: 
ε
σ
A
O
ca
rg
a
de
sc
ar
ga
Elástico Plástico
 
ε
σ
A
O
ε
σ
A
O
B
C
EE
- No regime elástico não há alteração significativa no comportamento do material; 
 
- No regime plástico a estrutura interna do material é alterada e o seu comportamento muda. 
Regime elástico Regime plástico Ensaio de tração 
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Prof.: Bernardo Moraes Neto 30/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
ε
σ
A
O
E
ε
σ
A
O
B
C
E
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Ciclo Carga-Descarga-Recarga: 
2.10. Elasticidade, plasticidade e fluência: 
Regime elástico 
Regime plástico 
Nota: 
- No regime plástico há deformações permanentes; 
 
- Trecho CB: Representa o segundo ciclo de carga (recarga). Este 
trecho inicia no ponto C e termina no ponto B, ponto de descarga no 
primeiro ciclo de carga; 
 
- Após o ponto B o material segue novamente o diagrama σ-ε original 
até a fratura da barra; 
 
- É possível analisar a recarga como um novo diagrama σ-ε. 
Ensaio de tração 
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Faculdade de Engenharia Civil 
Prof.: Bernardo Moraes Neto 31/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
ε
σ
O
BEA
ε
σ
O
σ
B
C
EA
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Ciclo Carga-Descarga-Recarga: 
2.10. Elasticidade, plasticidade e fluência: 
Nota: 
- No ciclo de recarga o material apresenta comportamento elástico 
linear com inclinação igual ao trecho elástico linear do ciclo único; 
 
- No ciclo de recarga o limite de proporcionalidade (ponto B) é 
representado por uma tensão maior que o limite elástico do ciclo 
único (ponto E); 
 
- Na prática, o estiramento de materiais como o aço e o alumínio até 
o regime inelástico ou plástico reflete em alteração nas 
propriedades do material. Verifica-se que a região elástica é maior, 
que os limites de proporcionalidade e elasticidade são aumentados e 
que a ductilidade é reduzida (trecho de escoamento menor). 
Ciclo único 
Ciclo de recarga 
Ensaio de tração 
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Prof.: Bernardo Moraes Neto 32/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
t
∆L
O t0
∆L0
P
∆
L
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Fluência: Um material quando sujeito a cargas ou tensões constantes por longos 
períodos de tempo apresentam deformações permanentes adicionais. Este fenômeno é 
denominado fluência. 
2.10. Elasticidade, plasticidade e fluência: 
● Exemplo 1 de Fluência: 
Nota: Apesar de verificar-se o fenômeno 
da fluência à temperatura ambiente, 
usualmente a influência da fluência é 
mais notória em elevadas temperaturas 
(motores, caldeiras, etc.). 
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2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Exemplo 2 de Fluência: O fenômeno da relaxação é uma manifestação da fluência. A 
relaxação caracteriza-se pela perda de tensão ao longo do tempo sob uma deformação 
constante. 
2.10. Elasticidade, plasticidade e fluência: 
t
σ
O t0
σ0
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ε
σ
E
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Material elástico linear: Corresponde aos materiais que se comportam elasticamente 
e exibem uma relação linear entre a tensão σ e a deformação ε. 
2.11. Elasticidade linear, Lei de Hooke e coeficiente de Poisson: 
Nota: O comportamento elástico linear é importante na engenharia, pois nos projetos de estruturas e 
máquinas são evitadas as deformações permanentes devido ao escoamento. 
● Lei de Hooke: Expressa a relação linear entre a tensão σ e a deformação ε. A referida 
relação é dada por: 
εσ ⋅= E
onde E é a constante de proporcionalidade definida por 
módulo de elasticidade ou módulo de Young. 
Nota: A unidade de E é a mesma de σ (N/m2=Pa, N/mm2=MPa, etc). 
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P
P
ε (-)
ε' (+)
P
P
ε (+)
ε' (-)
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Coeficiente de Poisson ν: Quando uma barra 
é solicitada axialmente a deformação axial ε é 
acompanhada de uma deformação lateral ε’ 
normal à direção da carga aplicada. 
 
● Em qualquer ponto da barra a deformação 
lateral ε’ é proporcional à deformação axial ε no 
mesmo ponto se o material é linearmente 
elástico. 
2.11. Elasticidade linear, Lei de Hooke e coeficiente de Poisson: 
Tração: (+) 
Compressão: (-) 
Nota 1: O valor de ν é influenciado pelo nível de 
deformação imposto à barra. Por exemplo, para o 
aço estrutural no regime elástico linear ν≈0,3 e no 
escoamento do material ν≈0,5; 
 
Nota 2: O coeficiente de Poisson é constante 
apenas no regime elástico linear. No regime não 
linear o coeficiente do Poisson é chamado de 
coeficiente/razão de contração. 
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P
P
ε (-)
ε' (+)
P
P
ε (+)
ε' (-)
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● A razão entre as deformações ε’ e ε é 
uma propriedade do material conhecida 
como coeficiente ou razão de Poisson ν. 
Sendo assim, ν é dado por: 
2.11. Elasticidade linear, Lei de Hooke e coeficiente de Poisson: 
Tração: (+) 
Compressão: (-) 
Nota: A equação ν=ε’/ε é aplicável apenas a uma 
barra sob tensão uniaxial. Para outros estados de 
tensão aplicam-se abordagens diferentes para 
avaliar a influência de ν. 
ε
εν '
axial Deformação
lateral Deformação
−=−=
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2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Para que a deformação lateral ε’ seja proporcional (regime elástico linear) à 
deformação axial ε em qualquer ponto ao longo do eixo da barra é necessário admitir, 
além das condições anteriores, as seguintes considerações: 
 
- Material homogêneo: Este tipo de material caracteriza-se por apresentar a mesma 
composição em todo o volume da barra; 
 
- Material isotrópico. 
2.11. Elasticidade linear, Lei de Hooke e coeficiente de Poisson: 
Nota: 
- Material isotrópico: Este tipo de material caracteriza-se por apresentar as mesmas propriedades 
elásticas em todas as direções em análise; 
 
- Material anisotrópico ou aelotrópico: Este tipo de material caracteriza-se por apresentar diferentes 
propriedades elásticas nas diferentes direções em análise; 
 
- Material ortotrópico: Este tipo de material caracteriza-se por apresentar diferentes propriedades 
elásticas em direções perpendiculares. 
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P
L
∆L
d
2.12. Exemplo 7: Aplicação didática 
● Apresentada a estrutura da figura, 
determinar: (a) O módulo de elasticidade E e 
(b) o coeficiente de Poisson ν. Sabe-se que 
P=3,5 kN, L=15 m, d=3 mm, ∆L=37,1 mm e 
∆d=0,0022 mm. 
(a) Módulo de elasticidade E: 
⇒⋅= εσ E









⋅=
∆
=
=
⋅
⋅
==
−3
2
104732
1494954
,
L
L
MPa,
d
P
A
P
:Sendo
ε
π
σ
⇒=
ε
σE GPa,E 195200=
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2.12. Exemplo 7: Aplicação didática 
(b) coeficiente de Poisson ν: 
⇒−=
ε
εν '




⋅−=
∆
= −4103337,
d
d'
:Sendo
ε
2960,=ν
P
L
∆L
d
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Prof.: Bernardo Moraes Neto 40/63 Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 
d1
d2
2.13. Exemplo 8: Aplicação didática 
● Apresentada a estrutura da figura, determinar o valor da carga P para que d1=d2. 
Dados: d2=70 mm, d1=68 mm, E=3000 MPa e ν=0,4. 
(a) Carga P para que d1=d2: 



=∆⇒−=∆ mmdddd
:Sendo
21121
⇒
∆
=⇒
∆
=⇒
∆
=
1
1
d
d'
'L
'L'
L
L εεε
0290,' =ε
(a.1) Deformação lateral ε’: 
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d1
d2
2.13. Exemplo 8: Aplicação didática 
(a.2) Carga P: 
⇒−=
ε
εν '
⇒⋅−= ενε'
( )





=
⋅=⇒=⇒⋅=
A/P
AE/PE/E
:Sendo
σ
εσεεσ
⇒
⋅
⋅
−=
AE
P' νε
ν
ε AE'P ⋅⋅−=
kN,P 106801−=
( )




⋅
=
4
2
1dA
:Sendo
π
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2.14. Exemplo 9: Aplicação didática 
● Apresentada a estrutura da figura, determinar: (a) O encurtamento ∆L do tubo, (b) A 
deformação lateral ε’, (c) O aumento nos diâmetros externo ∆d2 e interno ∆d1 e (d) O 
aumento da espessura ∆t. Dado: P=625 kN, L=1220 mm, d2=150 mm, d1=115 mm, 
E=207 GPa e ν=0,3. 
(a) Encurtamento ∆L: 
P
d1
d2
L
⇒
∆
=
L
Lε
⇒⋅=∆ LL ε
( )





=
⋅=⇒=⇒⋅=
A/P
AE/PE/E
:Sendo
σ
εσεεσ
AE
LPL
⋅
⋅
=∆
mm,L 5060−=∆
( )






⋅=
−⋅=
23
2
1
2
2
102857
4
mm,A
ddA
:Sendo
π
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2.14. Exemplo 9: Aplicação didática 
(b) Deformação lateral ε’: 
P
d1
d2
L
⇒−=
ε
εν '
⇒⋅−= ενε'
( )





=
⋅=⇒=⇒⋅=
A/P
AE/PE/E
:Sendo
σ
εσεεσ
AE
P'
⋅
⋅
−=
νε
4102431 −⋅= ,'ε
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2.14. Exemplo 9: Aplicação didática 
(c) Aumento nos diâmetros externo ∆d2 e interno ∆d1: 
P
d1
d2
L
'L
'L'
L
L ∆
=⇒
∆
= εε
⇒⋅=∆ 'L''L ε 22 d'd ⋅=∆ ε
mm,d 01902 =∆
⇒⋅=∆ 11 d'd ε mm,d 01401 =∆
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2.14. Exemplo 9: Aplicação didática 
(d) Aumento da espessura ∆t : 
P
d1
d2
L
'L
'L'
L
L ∆
=⇒
∆
= εε
⇒⋅=∆ 'L''L ε t't ⋅=∆ ε
mm,t 3101762 −⋅=∆




−
=
2
12 ddt
:Sendo
Nota:O valor de ∆t poderia ser estabelecido em função de ∆d2 e ∆d1. 
 
 
 
 2
12 ddt ∆−∆=∆
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2.15. Exemplo 10: Aplicação didática 
● Dada a situação apresentada na figura, determinar a inclinação da diagonal αf após a 
aplicação da tensão σ (inclinação inicial αi=b/L). Sabe-se que o material tem módulo de 
elasticidade E e coeficiente de Poisson ν. 
(a) inclinação da diagonal αf após a aplicação da tensão σ: 
⇒
∆
=
L
Lε



⋅= εσ E
:Sendo
⇒
∆
⋅=
L
LEσ
E
LL ⋅+=∆ σ
L
b
αi
σσ
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L
b
αi
σσ
2.15. Exemplo 10: Aplicação didática 
(a) inclinação da diagonal αf após a aplicação da tensão σ: 
⇒
∆
=
b
b'ε



−= εεν /'
:Sendo
⇒
∆
=⋅−
b
bεν



= E/
:Sendo
σε
⇒
∆
=⋅−
b
b
E
σν E
bb ⋅⋅−=∆ σν
⇒
∆+
∆−
=
LL
bb
fα 




+
⋅−
⋅=
σ
σνα
E
E
L
b
f
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P
A
P
V
A
V
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● O conceito de tensão normal apresenta que σ é dada pela 
razão P/A, sendo P a força que atua perpendicularmente à 
área da seção transversal A. Semelhantemente, conceitua-se 
tensão de cisalhamento τ como a tensão que atua 
tangencialmente à área da seção transversal A. 
2.16. Tensão e deformação de cisalhamento: 
A
V
med =τ
Sendo V a força de cisalhamento que atua paralelamente à seção 
A, que é denominada área de corte ou área cortante. 
● Não é fácil determinar a distribuição da tensão de cisalhamento τ na seção A. 
Entretanto, se for admitida uma distribuição uniforme tem-se o conceito de tensão de 
cisalhamento média τmed, que é dada por: 
Nota: A unidade de τ é uma unidade de força por área (N/m2=Pa, N/mm2=MPa, etc). 



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2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Exemplo de tensão de cisalhamento média τmed: 
2.16. Tensão e deformação de cisalhamento: 
⇒=
A
V
medτ
2
4
d
P
med ⋅
⋅
=
π
τ




⋅
=
4
2dA
:Sendo
π
Nota 1: Neste exemplo diz-se que o parafuso está sujeito à cisalhamento simples; 
 
Nota 2: Neste exemplo não foi considerado o efeito da protensão do parafuso (aperto do parafuso), ou 
seja, não está sendo considerado o atrito entre os elementos conectados, o qual reduz os esforços no 
parafuso. 
n
m
P
m
n
n
mV=P
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PP
m
n
p
q
n
q
m
p
V=P/2
V=P/2
nm
τmed
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Exemplo de tensão de cisalhamento média τmed: 
2.16. Tensão e deformação de cisalhamento: 
⇒=
A
V
medτ 2
2
d
P
med ⋅
⋅
=
π
τ




⋅
=
4
2dA
:Sendo
π
Nota 1: Neste exemplo diz-se que o parafuso está sujeito à cisalhamento duplo; 
 
Nota 2: Neste exemplo não foi considerado o efeito da protensão do parafuso (aperto do parafuso), ou 
seja, não está sendo considerado o atrito entre os elementos conectados, o qual reduz os esforços no 
parafuso. 
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τ2
τ1
τ3
τ4
a
b
c
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Análise da tensão de cisalhamento média em um elemento: Para que o elemento 
esteja em equilíbrio é necessário verificar ∑Fx=0, ∑Fy=0 e ∑M=0. Sendo assim, têm-se: 
2.16. Tensão e deformação de cisalhamento: 
⇒=∑ 0xF 21 ττ =
⇒=∑ 0yF 43 ττ =
⇒=∑ 0M 41 ττ = ou 32 ττ =






Nota 1: Tensões de cisalhamento em faces opostas e paralelas são iguais em magnitude e opostas em 
direção (τ1=τ2 e τ3=τ4); 
 
Nota 2: Tensões de cisalhamento em faces adjacentes e perpendiculares são iguais em magnitude e com 
as direções apresentadas na figura do elemento (τ1=τ4 e τ2=τ3). 
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2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Deformação de cisalhamento γ: Para visualizar a deformação proveniente de uma 
tensão de cisalhamento, apresenta-se o elemento indeformado e deformado. 
2.16. Tensão e deformação de cisalhamento: 
Nota: 
- A tensão de cisalhamento τ não provoca 
alteração nas dimensões da face do elemento, 
ou seja, o elemento não apresenta deformação 
normal ε (alongamento/encurtamento); 
 
- A tensão de cisalhamento τ distorce o elemento, 
ou seja, os ângulos inicialmente retos entre as faces 
distorcem de π/2-γ e π/2+γ; 
 
- A distorção γ também é denominada 
deformação de cisalhamento; 
 
- O elemento apresentado representa um estado 
de tensão chamado cisalhamento puro (sem 
tensão normal). 
τ1
τ1
τ2
τ2
γ/2
γ/2
π/2-γ
π/2+γ
Elemento 
indeformado 
Elemento 
deformado 
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γ/2
γ/2
π/2-γ
π/2+γ
τ1
τ1
τ2
τ2
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Convenção de sinal para a tensão e para a deformação de cisalhamento: O 
elemento apresentado representa a convenção positiva. 
2.16. Tensão e deformação de cisalhamento: 
Convenção positiva 
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γ
τ
G
T
T
z
yx
2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● Lei de Hooke em cisalhamento: Expressa a relação linear entre a tensão τ e a 
deformação γ. A referida relação é dada por: 
2.16. Tensão e deformação de cisalhamento: 
γτ ⋅= G
onde G é a constante de proporcionalidade definida por módulo de elasticidade para 
cisalhamento ou transversal. 
Nota 1: As propriedades dos materiais sob cisalhamento são 
determinadas experimentalmente a partir do ensaio de 
cisalhamento direto ou de torção (estado de cisalhamento 
puro). 
 
Nota 2: A unidade de G é a mesma de τ (N/m2=Pa, 
N/mm2=MPa, etc). 
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2. Tração, Compressão e Cisalhamento: 
● As grandezas G, E e ν são dependentes, conforme segue: 
2.16. Tensão e deformação de cisalhamento: 
( )ν+⋅
=
12
EG
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2.17. Exemplo 11: Aplicação didática 
● Dada a estrutura da figura, determinar: (a) A tensão 
de cisalhamento no pino τpino e (b) A tensão de 
cisalhamentono parafuso τparafuso. Dado: dpino=18 mm, 
dparafuso=12 mm, P=54 kN e α=40 o. 
(a) Tensão de cisalhamento no pino τpino: 
( )
( ) ⇒⋅
⋅
== 2
24
pino
pino d
/P
A
V
π
τ P
dp
in
o
dparafuso
α
MPa,pino 103106=τ
(b) Tensão de cisalhamento no parafuso τparafuso: 
( )
( ) ⇒⋅⋅
⋅⋅
== 24
4
parafuso
parafuso d
cosP
A
V
π
ατ
MPa,parafuso 4491=τ
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2.18. Exemplo 12: Aplicação didática 
● Apresentado o sistema da figura, determinar: (a) A tensão normal no pino σ e (b) A 
tensão de cisalhamento média τ na placa. Dado: P=124 kN, d=19 mm e t=6,35 mm 
(a) Tensão normal no pino σ: 
⇒
⋅
⋅
== 2
4
d
P
A
P
π
σ MPa,345437=σ
P
 d
t
Pino
Placa
(b) Tensão de cisalhamento média τ na placa: 
⇒
⋅⋅
==
td
P
A
V
π
τ MPa,148327=τ
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2.18. Exemplo 12: Aplicação didática 
● Apresentado o sistema da figura, determinar: (a) A tensão normal no pino σ e (b) A 
tensão de cisalhamento média τ na placa. Dado: P=124 kN, d=19 mm e t=6,35 mm 
(a) Tensão normal no pino σ: 
⇒
⋅
⋅
== 2
4
d
P
A
P
π
σ MPa,345437=σ
P
 d
t
Pino
Placa
(b) Tensão de cisalhamento média τ na placa: 
⇒
⋅⋅
==
td
P
A
V
π
τ MPa,148327=τ
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2.19. Exemplo 13: Aplicação didática 
● Dado o aparelho de apoio (borracha+aço) da figura, 
determinar o deslocamento horizontal d do aparelho 
quando o mesmo está sujeita a uma força cortante V. 
São conhecidas as dimensões do aparelho a-b-h e o 
módulo de elasticidade transversal da borracha G. 
(a) Tensão de cisalhamento τ: 
⇒=
A
Vτ
a
hb
V
V
d
γ
a
h(b) Distorção γ: 
⇒⋅= γτ G
ba
V
⋅
=τ
G
τγ =
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2.19. Exemplo 13: Aplicação didática 
(c) Deslocamento d: 
( ) ⇒⋅=⇒== hd
h
dtg γγγ
a
hb
V
V
d
γ
a
h
Gba
hVd
⋅⋅
⋅
=
Nota 1: Admitiu-se tg(γ)=γ porque d é um valor muito pequeno; 
 
Nota 2: O resultado apresentado é uma abordagem simplificada do 
problema, porém apresenta resultados relativamente precisos para a>>h. 
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2.20. Exemplo 14: Aplicação didática 
● Apresentada a viga da figura, determinar a tensão 
de cisalhamento no pino do apoio 1 (diâmetro 
dpino=8 mm). Sabe-se que P=10 kN. 
(a) Reação R1 no apoio 1: 
⇒
⋅
⋅=⋅⇒=∑ 3
2
3
0 12
LPLRM
L/3 2⋅L/3
Pdpino
Apoio 1 Apoio 2
 
 
dp
in
o
 
Apoio 1
(Vista frontal)
PR ⋅=⋅ 21
(b) Tensão de cisalhamento no pino do apoio 1: 
( )
( ) ⇒⋅
⋅
=⇒= 2
1 24
pinod
/R
A
V
π
ττ
MPa,944198=τ
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2.21. Exemplo 15: Aplicação didática 
● Apresentada a ligação da figura (todas as placas 
apresentam espessura t), determinar a maior tensão de 
cisalhamento no parafuso τparafuso (diâmetro d). Dados: 
P1=3 kN, P2=1,8 kN, P3=2,4 kN, t=5 mm e d=6 mm. 
(a) A maior tensão de cisalhamento no parafuso τparafuso: 
⇒=
A
V
parafusoτ
d
P1
P1
P2
P2
P3
t
( )
( ) ⇒⋅
⋅−⋅
=
4/d
5,0PP2
2
31
parafuso π
τ
MPa,parafuso 66263=τ
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2.22. Exemplo 16: Aplicação didática 
● Apresentada a alavanca mostrada na figura, determinar a 
tensão de cisalhamento na chaveta (admitir que a tensão 
de contato entre a alavanca e a chaveta é uniformemente 
distribuída em b/2). Para o problema são conhecidos os 
valores de P, L, b, d e c. 
(a) Força de cisalhamento na chaveta: 
( ) ⇒=∑ 0eixo do CentroM c 
Eixo 
Alavanca 
Chaveta 
L
P
d
b
b/2b/2
(a) Tensão de cisalhamento na chaveta: 
⇒=
A
Vτ



⋅= cbA
:Sendo
⇒




 +⋅=⋅
42
bdVLP
bd
LPV
+⋅
⋅⋅
=
2
4
( )bdcb
LP
+⋅⋅⋅
⋅⋅
=
2
4τ
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