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Maryana Calisto – Odontologia UnB CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS TRATAMENTO E PROGNÓSTICO CISTO DO D. NASOPALATINO Mais comum entre a quarta e sexta década da vida e predileção pelo gênero masculino Tumefação da região anterior do palato Drenagem e dor Pode ser assintomático Lesão radiolúcida bem circunscrita próxima ou na linha média da maxila, entre os ápices dos incisivos centrais Pode haver reabsorção radicular Lesão redonda ou oval com borda esclerótica Até 6mm é considerado um forame normal, exceto quando outros sinais e sintomas estão presentes O epitélio pode ser: o E. pavimentoso estratificado (mais comum) o E. colunar pseudoestratificado o E. colunar simples o E. cúbico simples Celúlas caliciformes e cílios podem estar associados ao epitélio colunar Arteriolas e veias são frequentemente encontrados Resposta inflamatória Remoção cirúrgica Biópsia é recomendada Recidiva rara e transformação maligna também rara Maryana Calisto – Odontologia UnB encontrada com frequência CISTO NASOLABIAL Aumento de volume no lábio superior lateral à linha média, resultando na elevação da asa do nariz Apagamento de fundo de vestíbulo Obstrução nasal Dor rara (infecção) Mais comum em mulheres adultas Não há alterações radiográficas na maioria dos casos, mas pode ter reabsorções do osso subjacente causada pela pressão da lesão Revestido por E. colunar pseudoestratificado exibindo muitas vezes células caliciformes e ciliadas Áreas de epitélio cúbico e metaplasia escamosa não são raras Parede composta por tecido conjutivo fibroso e tecido muscular esquelético Pode-se observar inflamação Remoção cirúrgica total Recidiva é rara CISTO ÓSSEO SIMPLES Em geral: ACHADO RADIOGRÁFICO Cavidade óssea Radiolucidez unilocular bem delimitada Margens mal definidas e Ausência de revestimento epitelial da lesão (pseudocisto) Combinações de curetagem, criocirurgia, descompressão, Maryana Calisto – Odontologia UnB simples ou com conteúdo fluido Predominância pela mandíbula ( pré- molares e molares) Dor e parestesia são pouco frequentes lesões multiloculares podem ser encontradas Projeções em forma de cúpulas se dirigem para cima das raízes dos dentes Contorno pode ser em forma de cone, oval, irregulares ou arrendodados. Parede forrada por fina camada de tecido conjutivo fibroso vascular ou proliferação fibromixomatosa espessada entremeada por trabéculas de osso reativo A superfície óssea próxima a cavidade apresenta áreas de reabsorção injeção intralesionais de esteroides, substituição óssea ou injeção de osso medular e enxerto ósseo. Alta recorrência DEFEITO DE STAFNE Pode interromper a continuidade da borda inferior da mandíbula Assintomático Maioria dos defeitos é unilateral Acomete principalmente homens de meia- Lesão RADIOLÚCIDA, abaixo do canal mandibular, entre MOLARES e ÂNGULO Lesão circunscrita e borda esclerótica Tecido de glândula salivar normal Defeito de desenvolvimento na glândula submandibular. Todas as glândulas salivares maiores parecem ser capazes de causar concavidades corticais. Sem necessidade de tratamento e prognóstico excelente Maryana Calisto – Odontologia UnB idade e idosos Maioria permanece estável, mas pode aumentar de tamanho CISTO PERIAPICAL Em geral assintomática, exceto ocorra exacerbação inflamatória aguda Sensibilidade branda e inchaço – caso atinja uma grande tamanho Movimento e mobilidade dos dentes adjacentes O dente no qual o cisto se originou não responde ao teste pulpar e elétrico Radiolucência periapical Idêntico ao Granuloma periapical Perda da lâmina dura e reabsorção radicular é comum Envolvem os dentes decíduos Associados mais frequentes aos molares Revestido por epitélio escamoso estratificado, pode demonstrar espongiose, exocitose e hiperplasia Celúlas mucosas dispersas e áreas de tecido epitelial colunar pseudoestratificado ciliado Prosoplasia (metaplasia avançada) Lumen pode ser preenchido por fluidos e resíduos celulares Extração ou terapia endodontica não cirúrgica conservadora Acompanhamento mínimo de 1 a 2 anos Biópsia indicada para excluir outros possíveis processos patológicos Maryana Calisto – Odontologia UnB Corpúsculos de Rushton Parede tecido conjutivo fibroso denso com inflitrado de células inflamatórias, pode conter corpos hialinos dispersos (acúmulo de exsudato inflamatório) Presença de colesterol CISTO RESIDUAL Geralmente assintomático, costuma ser descoberto em uma área edentada nos exames radiográficos O epicentro é posicionado na antiga região periapical do dente envolvido e ausente. Na mandíbula o epicentro está sempre acima do canal mandibular Cápsula de tecido conjuntivo fibroso revestida de epitélio, com um lúmen contendo líquido e restos celulares. Ocasionalmente pode-se encontrar células mucosas e ciliadas no epitélio. Remoção cirúrgica ou maruspialização ou ambas em casos de cistos grandes CISTO PARADENTÁRIO Localizado aderido à JAC, possivelmente originado de Apresenta-se como uma lesão radiolúcida bem delimitada adjacente a Cavidade cística revestida por epitélio pavimentoso estratificado não Remoção cirúrgica conservadora, quase sempre Maryana Calisto – Odontologia UnB remanescentes do epitélio reduzido do órgão do esmalte ou de restos epiteliais no periodonto. Localiza- se preferencialmente na região de trígono retromolar associado a terceiros molares semi-inclusos com história de pericoronarite prévia. dentes semi-inclusos, usualmente localizada distalmente a estes. queratinizado de espessura irregular e cápsula de tecido conjuntivo inflamado associada a remoção dos dentes associados. CISTO DENTÍGERO Envolve a COROA de um DENTE INCLUSO O epicentro é encontrado somente acima da coroa do dente envolvido, mais comumente em terceiro molar ou canino superior e se liga a JAC. Não apresenta característica histológica alguma própria, que possa ser diferenciado de outros cistos odontogênicos: delgada parede fibrosa, constituída por fibroblastos, distribuídos em um estroma rico em ácido mucopolissacarídeo. O Remoção cirúrgica que também pode incluir o dente Maryana Calisto – Odontologia UnB revestimento interno é constituído por uma fina camada de tecido epitelial pavimentoso estratificado em projeções. É comum a descontinuidade do revestimento epitelial e a presença de infiltrado na cápsula subjacente. CISTO PERIODONTAL LATERAL Assintomático, menor que 1cm de diâmetro. Se tornar infectado pode se assemelhar a um abcesso periodontal lateral. 50 a 75% se desenvolvem na mandíbula, principalmente em área de inciviso lateral e segundo pré-molar. Radiolucênciabem definida, com borda cortical proeminente e forma arredondada oval. Revestimento epitelial com poucas camadas de células, sem projeções e com focos de espessamento (placas) para o interior do lúmen. As células da placa às vezes são fusiformes, grandes e claras, ricas em glicogênio, com um aspecto de edema intracelular, além de apresentarem o núcleo Biópsia excisional ou enucleação simples Maryana Calisto – Odontologia UnB pequeno. A cápsula do cisto pode exibir uma zona de hialinização, focos de calcificação e restos de lâmina dentária. QUERATOCISTO E SCNB Maior prevalência em homens, geralmente a segunda e terceira década de vida, formam-se ao redor de dentes não irrompidos, assintomáticos, mas pode haver um leve aumento de volume. Suave formato redondo oval e pode ter bordas redondas festonadas. O epicentro está situado acima do canal mandibular e a estrutura interna é mais radiolúcida. Cápsula delgada e friável. Epitélio pavimentoso estratificado com 6 a 8 células Tratamento cirúrgico, ressecção curetagem ou marsupialização. Encaminhamento genético (SCNB)
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