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Eritema infeccioso



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ERITEMA INFECCIOSO
Causado por parvovírus humano B19. Transmitido via aérea, por perdigotos. O tempo de incubação é 4 a 14 dias. Os cuidados com os contactantes incluem observação, principalmente das pessoas que tenham hemoglobinopatia. No quadro clínico, em geral, o 1º sinal costuma ser o exantema, que se inicia na face como maculopápulas que confluem, tornando-se uma placa vermelho-rubra, concentrada, principalmente, na região das bochechas, conferindo um aspecto de “asa de borboleta”. Dá às crianças aspecto de “cara esbofeteada”. Depois de 1 a 4 dias, o exantema evolui, acometendo os membros superiores e inferiores, inicialmente em sua face extensora e, mais tarde, na flexora. A lesão da pele inicia-se como uma mácula que vai aumentando de tamanho, deixando a região central mais pálida, conferindo um aspecto tipicamente rendilhado. Nessa fase, o tronco pode ficar acometido. O exantema pode persistir por um período longo, até mais de 10 dias, e exacerbar-se ou reaparecer quando a criança é exposta ao sol, faz exercício ou quando há alterações de temperatura. Recorrência das lesões, mesmo após 1 a 2 semanas do desaparecimento, é descrita. A evolução é, em geral, afebril, podendo ser acompanhada de artralgias e de artrites. O hemograma é normal ou com discreta leucocitose e eosinofilia. Dentre as complicações conhecidas, a mais grave é a morte fetal, quando o vírus acomete mulheres grávidas. O parvovírus humano B19 é um vírus emergente em importância. Esse vírus tem como célula-alvo o eritroblasto do hospedeiro. Em geral, os pacientes apresentam anemia, que pode ser profunda em pessoas com hemoglobinopatias. Diagnóstico se dá pela sorologia para parvovírus humano B19.