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- Mastite = inflamação glândula mamaria decorrente geralmente por bactérias, fungos ou virus. - Importância econômica: queda na produção leiteira e na qualidade de derivados do leite (queijos etc), gastos com medicamentos e tratamento, descarte de animais. - Fatores Predisponentes : manejo deficiente ( sujidade ), conformação de úbere (ligamentos laterais e medial não podem ser frouxo) e integridade e exclusão de tetos. 1. Classificação (quanto a manifestação): 2. Classificação (quando a forma clínica): Subclínica • Difícil visualização, tanto no leite quanto nas glândulas mamárias. • Sem alteração macroscópica (no animal e na qualidade do leite) • é o tipo mais prejudicial a produção Clínica • Fácil visualização • Caso inflamação Aguda (com mais sinais clínicos). • Crônico ( quando ocorre 3x consecutivas ocasionando fibrose) Catarral • Mais superficial com manifestações clínicas brandas. • Leite similar ao padrão de normalidade porem com grumos presentes. • Prognóstico : Glândula mamária - BOM Vida do Animal - BOM Apostematosa • Mais grave com manifestações clínicas profundas • Leite caseoso com abcessos • Inflamação Aguda com aumento de temperatura • Prognóstico : Glândulas Mamárias - RESERVADO Vida do animal - BOM Flegmonosa • Grau mais grave (geralmente por Escherichia coli) • Leite Aquoso com Sangue • Sintomas: enfisema, glândulas mamárias com queda de temperatura e coloração escura (indicativo de necrose) e febre. • Prognóstico : Glândula Mamária - RUIM Vida do Animal - RESERVADO 3. Classificação (quanto ao agente etiológico): 4. Diagnóstico: Teste da caneca de fundo escuro —> para visualizar possíveis grumos e identificar se é mastite clínica (catarral, apostematosa ou flegmonosa) ou subclínica. CMT ——> oara contágem de células somáticas no leite (usado em material / leite coletado em animais na fase de mastite subclínica) CCS : MENOS de 250.000 células/ml = mastite subclínica (usado para detectar a doença) Microbiológico —-> coletar leite em frasco estéril; usado em casos de mastite que não responde ao tratamento. 5. Tratamento: Mastite Subclínica: • Antibiótico intramamário no teto afetado pela mastite • AINE’s (anti-inflamatório) - “Flunixin Meglumine” • Ordenhar o animal mais vezes • Ocitocina Intravenosa (para facilitar ordenha) • Fluidoterapia (em casos mais graves) • Ozonioterapia Mastite Clínica: • Antibiótico intramamário no teto afetado pela mastite • Antibioticoterapia sistemica em casos de manifestações como febre, apatia, etc, estiverem presentes (3-7 dias) • AINE’s (anti-inflamatório) - “Flunixin Meglumine” • Ordenhar o animal mais vezes • Ocitocina Intravenosa (para facilitar ordenha) • Fluidoterapia (em casos mais graves) • Ozonioterapia AMBIENTE • Streptococcus Uberis • Streptococcus Dysgalactiae • Escherichia Coli Enterobacter • Infecção ocorre geralmente ENTRE as ordenhas • É mais grave CONTAGIOSA • Staphylococcus Aureus • Streptococcus Agalactiae • Mycoplasma Bovis • Infecção ocorre DURANTE as ordenhas • “culpado é o ordenhador e os materiais usados na ordenha”. 6. Profilaxia: • Higienização do ambiente e dos materiais usados na ordenha das vacas • Uso de queratina • Na primeira ordenha: funcionários devem ser mais atenciosos e cuidadosos • Manejo dos lotes, ordem na hora de adentrar no local de ordenha: 1. vacas multíparas sem histórico de mastite 2. vacas multíparas com histórico de mastite 3. vacas multíparas com histórico de mastite subclínica 4. vacas multíparas com histórico de mastite clínica • Nutrição Adequada (alimentar animal pós ordenha) • Pré e Pós dipping usando Iodo. • Descartar animais com mastite crônica • tratamento em vacas secas • Fazer secante interno pós ordenha para acelerar fechamento natural do teto, impedindo assim a exposição do mesmo a possíveis agentes etiológicos
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