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DIREITO PENAL II- caso concreto 01

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DIREITO PENAL II - CCJ0032
BRUNO ALMEIDA, MAT: 201409133656.
SEMANA 1, Data:05/08/15- quarta-feira
Ricardo, menor inimputável, com 14 anos de idade, disse para Lúcio, maior de idade, que pretendia subtrair aparelhos de som (CD player) do interior de um veículo. Para tanto, Lúcio emprestou-lhe uma chave falsa, plenamente apta a abrir a porta de qualquer automóvel. Utilizando a chave, Ricardo conseguiu seu intento. Na situação acima narrada, quem é partícipe de furto executado por menor de idade responde normalmente por esse crime? Fundamente sua resposta de acordo com teoria adotada pelo Código Penal quanto à natureza jurídica da participação. (135° Exame de Ordem/SP – 2ª Fase. Cespe/UnB).
RESPOSTA: O Direito penal brasileiro adota como regra a teoria unitária ou monIsta para o concurso de pessoas; o que significa que todo aquele que concorrer para um crime, todos aqueles que contribuem para um crime incidem nas penas a ele combinadas na medida de sua culpabilidade, não importando sua qualidade de autor, partícipe, maior ou menor, respondera pelo mesmo crime na medida de sua culpabilidade, ou seja, a pena vai ser dosada na medida da culpabilidade de cada qual, mas o crime vai ser um só pra todos. 
O partícipe é quem induz, instiga ou auxiliar mesmo sem realizar o verbo do tipo, ele respondera também pelo crime cometido pelo menor.
Caio,com a intenção de matar , coloca na xícara de chá servida a Tício certa dose de veneno. Mévio, igualmente interessado na morte de Tício, desconhecendo a ação de Caio, também coloca certa dose de veneno na mesma xícara. Tício vem a falecer por efeito combinado das duas doses ingeridas, já que cada uma delas, isoladamente, seria insuficiente para produzir a morte, segundo conclusão da perícia. Caio e mévio agiram individualmente, cada um desconhecendo o plano, a intenção e a conduta do outro. (MPFProcurador da República. 1ª Fase. XII Concurso) 
a) Caio e Mévio respondem, como coautores, por homicídio doloso, qualificado, consumado.
b) Caio e Mévio respondem por lesão corporal dolosa, seguida de morte. 
c) Caio e Mévio respondem cada um, por homicídio culposo. 
d) Caio e Mévio respondem por tentativa de homicídio dolosa, qualificada. 
Bruno, previamente ajustado com Eduardo, subtrai dinheiro de entidade paraestatal, valendo-se da facilidade que lhe proporciona o cargo que nela exerce circunstância, entretanto desconhecida de Eduardo. Mais tarde, em local seguro, dividem o produto do crime, quando são surpreendidos pela Polícia e presos em flagrante, sendo apreendido todo o dinheiro subtraído, enfim devolvido à vítima. Entende-se que: (Promotor de Justiça/SP)
 a) Bruno e Eduardo cometeram peculato consumado. 
b) Bruno cometeu peculato e Eduardo cometeu furto, consumados. 
c) Bruno e Eduardo cometeram furto tentado. 
d) Bruno e Eduardo cometeram furto consumado. 
e) Bruno cometeu apropriação indébita e Eduardo cometeu furto

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