Buscar

ATIVIDADE CAPITULO 1 - DIREITO PENAL II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

201903141605 – LUCILVO DE OLIVEIRA MENDES SOUZA
ATIVIDADE SOBRE CONCURSO DE PESSOAS – LIVRO DA ESTACIO – CAPÍTULO 1.
01. São elementos caracterizadores do concurso de pessoas (coautoria e participação em sentido estrito) entre outros:
a) pluralidade de agentes e acordo de vontades entre os agentes.
b) liame subjetivo e pluralidade de infrações penais. 
c) acordo de vontades entre os agentes e relevância causal das condutas. 
d) pluralidade de agentes e pluralidade de infrações penais, 
e) liame subjetivo e relevância causal das condutas 
O liame subjetivo dos agentes e a relevância causal das condutas são dois dos quatro requisitos exigidos para o concurso de pessoas, ao lado da identidade de infração penal e a concorrência de duas ou mais pessoas.
02. Maria, propositadamente, deixa aberta a porta da casa em que é empregada doméstica, permitindo que Fausto subtraia bens do imóvel, uma tela de pintor renomado e joias de família. Romero vê, se aproveita da situação, e resolve aderir ao intento de Fausto, subtraindo, também, os objetos da residência, um porta revistas de metal e um conjunto de copos de vidro. Nesta hipótese, Maria responderá pela mesma infração penal de Fausto em concurso de pessoas? Justifique a resposta.
Resposta: Sim, porque o código penal brasileiro adota a teoria monista ou unitária onde todos os participantes, autores e partícipes, respondem pela mesma infração penal.
Art. 29, caput, que “todos aqueles que concorrem para o crime, incidem nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”. Logo, haverá crime único para todos os concorrentes, autores ou partícipes.
Logo, Maria responderá pela mesma infração penal de Fausto.
Resposta do gabarito: 
A doutrina sustenta que os requisitos do concurso de pessoas são: unidade de infração penal, pluralidade de ações, relevância causal das condutas e mesmo liame subjetivo entre os agentes. Maria responderá por crime de furto, em concurso de pessoas com Fausto, porque possuíam o mesmo liame subjetivo, ainda que sem o prévio ajuste entre ambos.
03. Indivíduo que se utiliza de crianças para subtrair bens e valores de pessoas distraídas, em via pública, responde por furto: 
a) como partícipe moral de menor importância, se a sua colaboração para o crime ficou meramente no plano psicológico. 
b) como autor direto, se foi dele a iniciativa e seria dele o proveito do crime. 
c) como partícipe material, já que auxiliou a execução material do crime por terceiros. 
d) como autor mediato, pois cometeu o crime se prevalecendo de executores inimputáveis.
O agente que se utiliza de inimputáveis, menores ou doente mentais, para a prática de infrações penais, responderá como autor indireto ou mediato 
e) como autor colateral.
04. João instigou José a praticar um crime de roubo. Luiz forneceu-lhe a arma. Pedro forneceu-lhe todas as informações sobre a residência da vítima e sobre o horário em que esta ficava sozinha. No dia escolhido, José, auxiliado por Paulo, ingressou na residência da vítima. José apontou-lhe a arma, enquanto Paulo subtraiu-lhe dinheiro e joias. Nesse caso, são considerados partícipes APENAS: 
a) Luiz e Pedro. 
b) João, Luiz, Pedro e Paulo. 
c) João, Luiz e Pedro. 
Apenas João, que instigou José a praticar o crime, Luiz que lhe forneceu a arma e Pedro que forneceu informações da vítima são partícipes, porque José e Paulo são coautores do crime de roubo.
d) José, Pedro e João. 
e) João, José, Luiz e Pedro.
05. Considerando as disposições do Código Penal em relação ao concurso de pessoas, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 
b) Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 
c) Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 
d) Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, ainda que elementares do crime. 
Trata-se de respostas que retratam texto de lei. A letra d trata da incomunicabilidade das circunstâncias subjetivas, ainda que elementares do crime, o que está em desacordo com a lei.
e) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
06. A médica M. deseja matar o paciente P. Para tanto, entrega ao enfermeiro E. uma ampola contendo substância venenosa, rotulando-a como medicamento e dizendo a E. que o conteúdo da ampola deve ser ministrado imediatamente a P. mediante injeção. E. injeta em P. a substância venenosa, indo P. imediatamente a óbito. Levando em consideração o caso hipotético acima, assinale a alternativa correta. 
a) Tanto M. quanto E. devem responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, pois, segundo a legislação penal, quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas. 
b) Ainda que se trate de hipótese de autoria mediata, tendo o Código Penal brasileiro adotado o conceito unitário de autor, isso não afeta a responsabilidade penal de E. 
c) M. deve responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, enquanto E. responderá por homicídio culposo, visto que o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
d) Apenas E. deve responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, visto que M., apesar de ter a intenção de matar P., não praticou qualquer conduta típica de homicídio. 
e) Apenas M. deve responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, visto que E., apesar de ter causado a morte de P., desconhecia o conteúdo da ampola.
Cuida-se de uma das hipótese de autoria mediata ou indireta, quando o agente se vale de pessoa induzida a erro para cometimento de uma infração penal. Nesta hipótese, apenas o agente que induziu ou manteve alguém em erro responderá pela infração penal.
07. Sobre o concurso de agentes, leia as assertivas abaixo e ao final marque a opção correta: 
I - Os crimes plurissubjetivos não se confundem com os crimes de concurso necessário. Nos primeiros os agentes podem se reunir eventualmente para praticar o crime, enquanto que nos segundos a tipicidade necessariamente só se dá com o concurso de agentes. 
II - O Código Penal brasileiro atualmente vigente adota a teoria exclusivamente monista do concurso de agentes. Em decorrência desta opção dogmática de nosso legislador, jamais, e em hipótese alguma, nossa legislação admitiu a possibilidade de excepcioná-la, para adotar a teoria pluralista. 
III - Na chamada coautoria mediata, verifica-se a confluência da autoria mediata e da coautoria. Ademais, ela configura-se quando dois ou mais agentes se valem, cada qual de uma maneira, de outro agente não punível para executarem um crime. 
IV - O concurso de agentes exige: interveniência de duas ou mais pessoas para o mesmo fato delituoso; identidade de infração penal; e vontade consciente de concorrerem todos os agentes para o mesmo crime, sendo irrelevante a contribuição causal de cada um. 
V - Na chamada cooperação dolosamente distinta, um dos concorrentes apenas atua que- rendo praticar um fato menos grave do que aquele que efetivamente acaba sendo levado a efeito pelos demais concorrentes, razão pela qual apenas responderá pelo fato menos grave. 
a) Apenas as assertivas I e II estão corretas
b) Apenas as assertivas III e IV estão corretas. 
c) Apenas as assertivas I e V estão corretas. 
d) Apenas as assertivas II e IV estão corretas 
e) Apenas as assertivas III e V estão corretas.
As assertivas III e V são as corretas, a primeira tratando-se da confluência da coautoria mediata e da autoria mediata e a segunda sobre o desvio subjetivo do agente.
08. A respeito do concurso de pessoas, é correto afirmar que: 
a) Mévio e Caio, pelo ajuste da prática de furto à residência de Tício, umavez descoberto o plano, serão punidos, ainda que o crime não chegue a ser tentado. 
b) Mévio e Caio, tendo furtado a residência dos pais de Caio, são isentos de pena, aplicando-se a ambos o perdão legal que exime de pena os crimes patrimoniais, cometidos sem violência, em detrimento de ascendentes. 
c) Mévio, tendo ajustado com Caio apenas a prática de furto à residência de Tício, responderá pelos demais crimes eventualmente praticados por Caio, ainda que não previsíveis. 
d) Caio, empresário, ciente da condição de funcionário público de Mévio, tendo o auxiliado na prática de peculato-furto, não responderá pelo crime funcional, já que a condição pessoal de funcionário público de Mévio a ele não se comunica. 
e) Mévio, pela participação de menor importância na prática de furto à residência de Tício, poderá ter a pena diminuída.
É a resposta correta, prevendo a hipótese de participação de menor importância, quando o agente responde com a pena diminuída de um sexto a um terço (artigo 29, §1ª, do CP).
09. No que diz respeito ao concurso de pessoas e às expressas regras do CP (artigos 29 a 31), 
a) não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 
Reprodução do texto da lei, retratando a questão correta o artigo 30 do Código Penal.
b) quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua punibilidade. 
c) aplica-se a mesma pena a todos os coautores, ainda que a participação seja de menor importância.
d) quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua voluntariedade. 
e) mesmo que o crime sequer seja tentado, o ajuste, a determinação ou a instigação e o auxílio sempre são puníveis.
10. Maria, propositadamente, deixa aberta a porta da casa em que é empregada doméstica, permitindo que Fausto subtraia bens do imóvel, uma tela de pintor renomado e joias de família. Romero vê, se aproveita da situação, e resolve aderir ao intento de Fausto, subtraindo, também, os objetos da residência, um porta revistas de metal e um conjunto de copos de vidro. Diante deste caso, é CORRETO afirmar: 
a) Quando há participação de dois ou mais agentes no cometimento do mesmo crime, a pena será a mesma para todos, não importando o grau de maior ou menor participação. 
b) Ficou configurado o concurso de pessoas, em razão do reconhecimento da prática da mesma infração por todos os agentes. 
A questão traz a discussão sobre a desnecessidade de prévio ajuste entre os concorren- tes para o concurso de pessoas. Portanto, na hipótese, todos os agentes responderão, em concurso, pelo mesmo crime.
c) Caso Romero apenas tivesse estimulado Fausto ao cometimento do crime, não haveria concurso de pessoas, pois não há o que se falar em concorrência, quando uma pessoa comente uma conduta atípica e a outra, comete conduta típica, embora concorram para o mesmo resultado. 
d) Maria não poderá responder pelo concurso de pessoas, uma vez que Maria apenas deixou a porta da casa aberta para Fausto, e este foi quem subtraiu os bens juntamente com Romero. 
e) No caso, não há o que se falar em concurso de agentes, uma vez que não houve prévio ajuste entre os mesmos. Afinal, Fausto e Romero nem se conheciam.
11. JOSÉ e PEDRO têm o mesmo desafeto, no caso, MEVIO. Mas desconhecem tal fato. Contratam pistoleiros para matar MEVIO. O pistoleiro, contratado por PEDRO se armou com um revólver, e o contratado por JOSÉ com uma pistola. Ocorre que fizeram uma tocaia no mesmo local e momento. Os dois atiram simultaneamente em MEVIO. O pistoleiro de JOSÉ atinge o coração de MEVIO e o de PEDRO atinge a perna de forma leve. Há prova de que o projétil usado pelo contratado por JOSÉ foi o causador da morte da vítima. PEDRO confes- sou ter mandado atirar em MEVIO. Com relação ao caso: 
a) JOSÉ e PEDRO devem responder por homicídio. 
b) JOSÉ responde por homicídio. 
Trata-se da hipótese de autoria colateral, em que os autores não atuam em comunhão de desígnios. Neste caso, JOSÉ responderá pelo homicídio consumado, porque constatou-se que foi o tiro do pistoleiro por ele contratado que causou a morte de MÉVIO.
c) JOSÉ e PEDRO devem responder por tentativa de homicídio. 
d) JOSÉ e PEDRO respondem por homicídio em coautoria. 
e) JOSÉ responde por tentativa de homicídio.
12. A utilização de um inimputável pelo autor intelectual de um crime para praticá-lo é de- nominado pela doutrina como: 
a) autoria mediata. 
A utilização de um inimputável como instrumento para praticar uma infração penal carac- teriza-se como autoria indireta ou mediata.
b) participação por omissão. 
c) participação de menor importância 
d) autoria colateral.
13. No que tange ao concurso de agentes, o Direito Penal brasileiro adotou, como regra, a teoria: 
a) Clássica. 
b) Unitária. 
Como regra, o Código Penal Brasileiro adotou a teoria unitária no concurso de agentes, prevista no caput do artigo 29. Excepcionalmente, aplica-se o sistema dualista ou pluralista.
c) Dualista. 
d) Pluralística 
e) Finalista.
14. A teoria segundo a qual se pune a participação se o autor tiver levado a efeito uma conduta típica e ilícita é chamada de teoria da: 
a) hiperacessoriedade. 
b) acessoriedade mínima. 
c) acessoriedade máxima. 
d) acessoriedade limitada.
A teoria adotada pela doutrina brasileira é o da acessoriedade limitada, exigindo para punição do partícipe que a conduta do autor seja típica e ilícita.
15. Mário e Mauro combinam a prática de um crime de furto a uma residência. Contudo, sem que Mário saiba, Mauro arma-se de um revólver devidamente municiado. Ambos, então, ingressam na residência escolhida para subtrair os bens ali existentes. Enquanto Mário separava os objetos para subtração, Mauro é surpreendido com a presença de um dos moradores que, ao reagir a ação criminosa, acaba sendo morto por Mauro. Nesta hipótese: 
a) Mário e Mauro responderão pela prática de latrocínio. 
b) Mário e Mauro responderão pela prática de furto. 
c) Mário responderá pela prática de furto simples e Mauro responderá pela prática de furto qualificado. 
d) Mário responderá apenas pelo furto e Mauro responderá pela prática dos crimes de porte ilegal de arma de fogo, furto e homicídio. 
e) Mário responderá pela prática de furto e Mauro pelo crime de latrocínio.
O problema versa sobre o desvio subjetivo do concorrente, que dirigiu finalisticamente sua conduta para praticar crime menos grave. Segundo o artigo 29, §2º, do CP, não havendo previsibilidade, o agente responderá pelo crime que ele quis praticar. Na hipótese, o agente dirigiu sua conduta para cometer o crime de furto e desconhecia que seu concorrente estava armado, portanto, era imprevisível a prática do crime mais grave (latrocínio).

Continue navegando