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4 1 INTRODUÇÃO A expectativa de vida da população brasileira vem aumentando nos últimos anos e, com isso é preciso maior atenção com a saúde física e mental na terceira idade. E como se vive mais tempo, ocorrem com mais frequência questões como dificuldade de memória, de raciocínio e de capacidade intelectual, que, na maior parte das vezes, são causadas pelo Mal de Alzheimer. Um problema comumente ligado ao envelhecimento caracterizada por prejuízo cognitivo. É responsável por cerca de 70% dos casos de demência em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A alta incidência da doença, que se manifesta na terceira idade, faz com que especialistas destaquem a necessidade de que a sociedade e a classe médica dediquem mais atenção ao Alzheimer. 5 2 DEFINIÇÃO A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que acomete pessoas com mais idade. Funções cerebrais como memória, linguagem, cálculo, comportamento são comprometidas de forma lentamente progressiva levando o paciente a uma dependência para executar suas atividades de vida diária. É um processo diferente do envelhecimento cerebral, pois ocorrem alterações patológicas no tecido cerebral como deposição de proteínas anormais e morte celular. É importante frisar que as memórias afetadas pelo Alzheimer são as chamadas “recentes”, aquelas que vêm de antes costumam ser mantidas. A pessoa lembra-se de fatos ocorridos há muitos anos, mas tem dificuldades com o que aconteceu ontem ou na semana passada. 6 2.1 TIPOS E ESTÁGIOS Segundo Vale et al. (2013), o aumento da população do número de idosos em todo mundo, reflete em um aumento considerável de doenças crônicas e degenerativas, que ocasionam danos as habilidades físicas e mentais, que resultam em piora na qualidade de vida e sofrimento emocional para o idoso em si e de seus cuidadores ou familiares; sendo que a capacidade funcional do indivíduo é um componente principal de avaliação de saúde e bem-estar do idoso, em relação a doenças incapacitantes como o a doença do Alzheimer. A doença do Alzheimer, é responsável por aproximadamente 50-70% de todas as demências, resultando em uma doença neurodegenerativa progressiva, com início insidioso que é comumente diagnosticada de acordo com critérios clínicos diferenciais. Muitos esforços de pesquisas visam retardar a evolução dos sintomas e evitar complicações que possam agravar a doença ou causar a morte. (VALE et al. 2013). Segundo Arcoerde et al. (2012) a capacidade funcional pode ser definida bem como em habilidade para realizar atividades diárias básicas e complexas, o que requer melhor estado cognitivo, que estão relacionados com auto cuidado, a função motora e cognitiva influenciam para desempenhar as atividades diárias, já nos portadores de Alzheimer, tais atividades podem muitas vezes estar comprometidas, e resulta aumento na demanda de cuidados prestados por familiares ou cuidadores, o portadores de Alzheimer, em estágios iniciais da doença, podem apresentar perda de memória esporádica ou dificuldade em executar tarefas básicas do cotidiano, esses danos podem envolver outros comprometimentos cognitivos, como capacidade de julgamento, cálculo e capacidade visuoespacias. Já na fase intermediaria da doença, o portador, perde a capacidade de reconhecer ou nomear objetos, ou expressar pensamentos ou ideias, resultando em alterações do sono ou comportamentais. Segundo o Instituto News Medical Life Sciences (2010), relata que a doença do Alzheimer é a forma mais comum de demência que tem um fator de risco mais elevado com o aumento da idade, com o aumento da população de idosos no mundo, é uma doença silenciosa que assusta a população em um contexto geral, sendo uma doença progressiva que piora com o tempo. Além do sintoma inicial mais comum da doença de Alzheimer, que é a dificuldade de lembrar novas informações, existem sete estágios da doença de Alzheimer, de acordo com a Associação de Alzheimer. 7 Associação de Alzheimer identifica os sete estágios da doença de Alzheimer, tais como: Fase 1: Sem redução: A pessoa não sente nenhum problema de memória. Uma entrevista com um profissional médico não mostra qualquer evidência de sintomas. Fase 2: Muito leve declínio: A pessoa pode sentir como se ele ou ela está a ter lapsos de memória esquecendo palavras familiares ou a localização de objetos do cotidiano. Mas não os sintomas podem ser detectados durante um exame médico ou por amigos, familiares ou colegas de trabalho. Fase 3: queda leve: amigos, familiares ou colegas de trabalho começam a notar dificuldades. Durante uma entrevista médica detalhada, os médicos podem ser capazes de detectar problemas na memória ou concentração. Estágio 4: declínio moderado (estágio leve ou precoce): Neste ponto, uma entrevista médica cuidadosa deve ser capaz de detectar claros problemas, tais como o esquecimento de acontecimentos recentes. Etapa 5: declínio moderadamente grave (moderada ou meados de-estágio): lacunas na memória e pensamento são perceptíveis, e as pessoas começam a precisar de ajuda com o dia-a-dia Etapa 6: declínio grave (moderadamente grave ou meados de-estágio): Memória continua a piorar, alterações de personalidade podem ter lugar e as pessoas precisam de ajuda extensiva com atividades diárias. Fase 7: declínio muito grave (estágio grave ou final): No estágio final da doença, os indivíduos perdem a capacidade de responder ao seu ambiente, para manter uma conversa e, eventualmente, para controlar o movimento. Podem ainda dizer palavras ou frases. Nesta fase, os indivíduos precisam de ajuda com grande parte de seu cuidado diário pessoal, incluindo comer ou usar o banheiro. Eles também podem perder a capacidade de sorrir, de se sentar sem apoio e para manter a cabeça erguida. Reflexos se tornam anormais. Músculos crescem rígida. A deglutição é prejudicada. 8 2.2 CAUSAS Segundo Associação Alzheimer Portugal não se sabe qual é a causa da Doença de Alzheimer, até agora só se tem relação dos fatores de riscos da doença, porém investigadores estão a descobrir várias causas suspeitas da Doença de Alzheimer, incluindo fatores ambientais, perturbações bioquímicas e processos imunitários. A causa pode variar de pessoa para pessoa e pode ser devida a um ou a vários fatores. 9 2.3 FATORES DE RISCO Segundo Paul et al. (1996), apud Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (2013), os fatores de risco bem estabelecidos para a Doença de Alzheimer (DA) são idade e histórico familiar da doença, onde o risco é maior quando o número de familiares de primeiro grau afetados é crescente. Embora a compreensão dos mecanismos bioquímicos da DA tenham tido um progresso considerável, sua etiologia permanece indefinida. É sabido que o fragmento de 42 aminoácidos da proteína precursora B-amilóide tem alta relevância na patogênese das placas senis e que a maioria das formas familiais da doença é associada a super produção desta proteína (PJW, 1997; SELKOE, D.J, 1997, apud PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS, 2013). De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) a idade é o principal fator de risco para o desenvolvimento de demência da Doença de Alzheimer (DA), sendo que após os 65, o risco de desenvolver a doençadobra a cada cinco anos, parece que as mulheres têm risco maior para o desenvolvimento da doença, mas talvez isso aconteça pelo motivo delas viverem mais que os homens. A Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) (2018), enfatiza que os familiares de pacientes com DA têm maior risco de desenvolver essa doença no futuro se comparados com indivíduos que não possuem parentes com Alzheimer, porém isso não significa que a doença seja hereditária e mesmo a doença não sendo considerada hereditária, existem casos, principalmente quando a doença se inicia antes dos 65 anos, em que a herança genética é importante. Esses casos correspondem a 10% dos pacientes com DA. Pessoas com histórico de complexa atividade intelectual e alta escolaridade tendem a desenvolver os sintomas da doença em um estágio mais avançado da atrofia cerebral, pois é necessário uma maior perda de neurônios para que os sintomas de demência comecem a aparecer. Por isso, uma maneira de retardar o processo da doença é a estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER (ABRAz), (2018). “Outros fatores importantes estão relacionados ao estilo de vida. São considerados fatores de risco: Hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e sedentarismo.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER (ABRAz), 2018. 10 “Esses fatores relacionados aos hábitos são considerados modificáveis. Alguns estudos apontam que se eles forem controlados podem retardar o aparecimento da doença.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER (ABRAz), 2018.) 11 2.4 SINTOMATOLOGIA Segundo Lucas et al. (2013), apud Ávila (2003); Department of Human Health & Human Services, (2006), a Doença de Alzheimer apresenta uma grande variedade de comportamentos e sintomas, sendo que os primeiros sintomas a surgir são os défices na capacidade da memória, os quais geram ainda mais frustrações ao portador da doença, pois influenciam a capacidade do paciente realizar as atividades diárias, comprometendo assim a sua qualidade de vida. Isto faz com que o doente, com o avanço da patologia se torne cada vez mais dependente, o que implica o aumento da necessidade de cuidados. “Problemas com a memória, dificuldade principalmente em lembrar informações recentemente aprendidas, são normalmente os primeiros sintomas da doença de Alzheimer”. (ALZHEIMER’S ASSOCIATION, 2018). PRIMEIROS 10 SINAIS: 1. Perda de memória que perturba a vida cotidiana Um dos sinais mais comuns da doença de Alzheimer, especialmente no estágio inicial, é esquecer as informações recentemente aprendidas. Outros incluem esquecer datas ou eventos importantes, pedir repetidamente as mesmas informações e, cada vez mais, depender de ajudas de memória (por exemplo, lembretes ou dispositivos eletrônicos) ou membros da família para coisas que eles usavam por conta própria. 2. Desafios no planejamento ou solução de problemas Algumas pessoas podem experimentar mudanças em sua capacidade de desenvolver e seguir um plano ou trabalhar com números. Eles podem ter dificuldade em seguir uma receita familiar ou acompanhar as contas mensais. Eles podem ter dificuldade em se concentrar e levar muito mais tempo para fazer as coisas do que antes. 3. Dificuldade em completar tarefas familiares em casa, no trabalho ou no lazer As pessoas com doença de Alzheimer muitas vezes acham difícil completar tarefas diárias. Às vezes, as pessoas podem ter problemas para dirigir até um local familiar, gerenciar um orçamento no trabalho ou lembrar as regras de um jogo favorito. 12 4. Confusão com o tempo ou lugar Pessoas com Alzheimer podem perder a noção de datas, estações e a passagem do tempo. Eles podem ter dificuldade em entender algo se não estiver acontecendo imediatamente. Às vezes, eles podem esquecer onde estão ou como chegaram lá. 5. Problema na compreensão de imagens visuais e relações espaciais Para algumas pessoas, ter problemas de visão é um sinal da doença de Alzheimer. Eles podem ter dificuldade em ler, julgar a distância e determinar a cor ou o contraste, o que pode causar problemas na direção. 6. Novos problemas com palavras falando ou escrevendo Pessoas com Alzheimer podem ter dificuldade em seguir ou participar de uma conversa. Eles podem parar no meio de uma conversa e não têm ideia de como continuar ou podem se repetir. Eles podem ter dificuldades com o vocabulário, ter problemas para encontrar a palavra certa ou chamar coisas pelo nome errado (por exemplo, chamar um "relógio" de "relógio de mão"). 7. Interromper as coisas e perder a capacidade de refazer os passos Uma pessoa com doença de Alzheimer pode colocar as coisas em lugares incomuns. Eles podem perder coisas e serem incapazes de voltar aos seus passos para encontrá-los novamente. Às vezes, eles podem acusar outros de roubar. Isso pode ocorrer com mais frequência ao longo do tempo. 8. Julgamento diminuído ou pobre Pessoas com Alzheimer podem experimentar mudanças no julgamento ou na tomada de decisões. Por exemplo, eles podem usar pouco julgamento ao lidar com dinheiro, dando grandes quantias para os operadores de telemarketing. Eles podem prestar menos atenção à higiene ou manter-se limpos. 9. Retirada do trabalho ou atividades sociais Uma pessoa com Alzheimer pode começar a se afastar de hobbies, atividades sociais, projetos de trabalho ou esportes. Eles podem ter dificuldade em acompanhar um time favorito ou lembrar-se de como completar um hobby favorito. Eles também podem evitar ser social por causa das mudanças que sofreram. 10. Mudanças de humor e personalidade 13 O humor e as personalidades das pessoas com Alzheimer podem mudar. Eles podem se tornar confusos, desconfiados, deprimidos, medrosos ou ansiosos. Eles podem ficar facilmente chateados em casa, no trabalho, com amigos ou em lugares onde estão fora de sua zona de conforto. (ALZHEIMER’S ASSOCIATION, (2018). De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) a doença de Alzheimer é caracterizada pela piora progressiva dos sintomas. Porém, muitos pacientes podem apresentar períodos de maior estabilidade. A evolução dos sintomas das doenças de Alzheimer pode ser dividida em três fases: leve, moderada e grave. Na fase leve, podem ocorrer alterações como dificuldade para encontrar palavras, perda de memória recente, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade para tomar decisões, perde de motivação e iniciativa, sinais de depressão, agressividade. Na fase moderada, são comuns dificuldades mais evidentes com atividade do dia a dia, com esquecimentos de fatos mais importantes, nomes de pessoas próximas, incapacidade de viver sozinho, necessidades de ajuda com higiene pessoal e autocuidados, alterações de comportamento, ideias sem sentido e alucinações. Na fase grave, observa-se prejuízo gravíssimo da memória, com incapacidade de registro de dados e muita dificuldade na recuperação de informações antigas como reconhecimento de parentes, amigos, locais conhecidos, dificuldade para se alimentar-se associada a prejuízo de deglutição. Pode haver incontinência urinária e fecal e intensificação de comportamento inadequado. Há tendência de prejuízo motor, que interfere na capacidade de locomoção, sendo necessário auxílio para caminhar. Posteriormente, o paciente pode necessitar de cadeiras de rodas e ficar acamado. 14 2.5 DIAGNÓSTICO Segundo Chaves (2008) na última década assistimos a substancialavanço das pesquisas dirigidas ao diagnóstico da doença de Alzheimer (DA), particularmente aquelas voltadas para a detecção precoce. Os consensos e recomendações das sociedades de especialidades médicas que atuam na área geralmente são atualizados a intervalos variáveis, com o intuito de analisarem o impacto de novos. Os exames laboratoriais de sangue têm sido tradicionalmente empregados no contexto da propedêutica da síndrome demencial para excluir possíveis causas secundárias. Não existe um exame específico para fazer o diagnóstico da Doença de Alzheimer ou para a maioria das outras formas de Demência. Os médicos utilizam vários exames e avaliações para determinar se os sintomas se encaixam em certos critérios e para excluir outras causas possíveis para esses sintomas. O médico irá avaliar o paciente ou referenciá-lo para um médico especialista, tal como um neurologista (especialista nas perturbações do cérebro e das vias nervosas) ou um psiquiatra (especialista nas perturbações do pensamento, das emoções e do comportamento). HISTÓRIA PESSOAL: “O médico geralmente irá despender algum tempo a discutir a sua história médica e a reunir informação sobre as suas alterações de memória e do pensamento.” (CHAVES, 2008). EXAME FÍSICO E TESTES LABORATORIAIS: Ainda segundo Chaves, (2008) os sintomas de Demência podem ser devidos a uma série de outras causas médicas, tais como deficiências vitamínicas, infeção, distúrbios metabólicos e efeitos secundários dos medicamentos, situações que muitas vezes são facilmente tratadas. Portanto, um passo inicial no diagnóstico da Demência é excluir estas causas através do exame físico e das análises ao sangue e à urina. Os testes laboratoriais de rotina utilizados no diagnóstico de demência incluem: Análises ao sangue para investigar: Anemia, infeção, equilíbrio de eletrólitos (sal e água), função hepática, deficiência de vitamina B12, função tiroideia, interações medicamentosas e problemas de dosagem, análises à urina para investigar uma infeção. (CHARCHAT, 2017) 15 AVALIAÇÃO DO ESTADO MENTAL INCLUINDO AVALIAÇÃO COGNITIVA: Segundo Charchat (2017) os testes cognitivos são utilizados para medir e avaliar as funções cognitivas, ou do pensamento, tais como concentração, memória, orientação visuo-espacial, resolução de problemas, capacidade de contagem e linguística. A maioria dos médicos utiliza testes breves de despiste cognitivo quando está a avaliar estas funções. Alguns exemplos destes testes incluem: Exame breve do estado mental, avaliação cognitiva de Montreal, escala de avaliação para a doença de alzheimer - cognitiva. Se forem solicitados testes mais detalhados, será referenciado para um neuropsicólogo - psicólogo especialista na avaliação da capacidade cognitiva. Segundo Charchat (2017) estes testes são vitais no diagnóstico de Alzheimer e frequentemente são utilizados para diferenciar vários tipos de Demência. Também podem ser utilizados para avaliar o humor e podem ajudar a diagnosticar a depressão, que pode causar sintomas semelhantes aos da Demência. A avaliação neuropsicológica também é utilizada para monitorizar a progressão da Doença de Alzheimer e de outras causas de demência. Sendo assim, alguns dos testes cognitivos mais utilizados incluem: Exame do Estado Mental (Mini Mental State Examination - MMSE): Segundo Chaves (2008) este teste é geralmente realizado pelo seu ou especialista no consultório e leva cerca de 5 minutos para concluir. O MMSE é o teste neuropsicológico mais comum para o rastreio da Doença de Alzheimer e de outras causas de demência. Avalia capacidades, tais como leitura, escrita, orientação e memória a curto prazo. Neste teste ser-lhe-ão realizadas questões sobre o sítio em que se encontra e que dia é. Também será solicitado a realizar testes mentais breves, como por exemplo subtrair números, soletrar uma palavra na ordem inversa, lembrar- se de três palavras (sem qualquer ligação entre si) e copiar um diagrama. Escala de avaliação para a Doença de Alzheimer: Segundo Chaves (2008) este teste é constituído por 11 provas de desempenho, é mais aprofundado que o MMSE e pode ser utilizado em pessoas com sintomas ligeiros. É considerado o melhor exame de avaliação clínica para a memória e capacidades linguísticas, sendo frequentemente utilizado nos ensaios clínicos 16 farmacológicos. A sua aplicação demora habitualmente cerca de 30 minutos e geralmente é realizado por um especialista no consultório, ou poderá ser referenciado para fazer o teste com um psicólogo. Exame neuropsicológico: Segundo Chaves (2008) o exame neuropsicológico envolve vários instrumentos psicométricos muito sensíveis e é realizado por um neuropsicólogo (psicólogo que tem formação na avaliação da demência e de outras perturbações das funções executivas). Uma avaliação típica demora cerca de 1 a 2 horas e pode ser realizada em mais do que uma consulta. Exame radiológico: Segundo Charchat (2017) podem ser realizados raios-X standard e nas pessoas que fumam geralmente será solicitado um raio-X ao tórax para fazer o despiste do cancro do pulmão, que possa estar a provocar um tumor cerebral secundário. Técnicas de imagiologia: Existem várias técnicas de imagiologia cerebral utilizadas para mostrar as alterações cerebrais e para despistar outras situações tais como tumor, enfarte (acidente vascular cerebral (AVC) - zonas mortas do tecido cerebral) e hidrocefalia (liquido no cérebro). Estas técnicas incluem: • Tomografia Axial Computorizada (TAC): Segundo Charchat (2017) esta técnica envolve tirar muitos raios-x de diferentes ângulos num curto espaço de tempo. Estas imagens são depois utilizadas para criar uma imagem tridimensional do cérebro. Esta técnica é sobretudo utilizada para despistar outras causas de Demência tais como AVC, tumor cerebral, esclerose múltipla ou hemorragia. As TACs podem mostrar algumas alterações que são características da Doença de Alzheimer ou de outras causas de Demência, nas fases mais avançadas, tais como a redução do tamanho do cérebro, denominada por atrofia. • Ressonância Magnética (RM): Segundo Charchat (2017) esta técnica utiliza poderosos magnetos e ondas de rádio para produzir imagens tridimensionais 17 muito nítidas do cérebro. Atualmente a RM é o exame radiológico de eleição. Para além de permitir excluir as causas de Demência tratáveis, a RM pode revelar padrões de perda do tecido cerebral, que são característicos da Demência e pode ser utilizada para discriminar entre as diferentes formas de Demência, tal como a Doença de Alzheimer e a Demência Frontotemporal. • Tomografia por emissão de positrões (PET) e Tomografia Computorizada por emissão de fotão único (SPECT): Segundo Charchat (2017) em ambos os exames, é injetado no paciente uma pequena quantidade de material radioativo e os detetores são colocados no cérebro para detetar as emissões. A PET fornece imagens visuais de atividade no cérebro. A SPECT é utilizada para medir o fluxo de sangue para as várias regiões do cérebro. 18 2.6 TRATAMENTO E MEDICAMENTOS O tratamento da DA deve ser multidisciplinar, envolvendo os diversos sinais e sintomas da doença e suas peculiaridades de condutas. De acordo com o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas – Doença de Alzheimer, p.150, (2013), o objetivo do tratamento medicamentoso é propiciar a estabilização do comprometimento cognitivo, do comportamento e da realização das atividades da vida diária (oumodificar as manifestações da doença), com um mínimo de efeitos adversos e ainda segundo o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas – Doença de Alzheimer, p. 150, (2013), desde a introdução do primeiro inibidor da acetilcolinesterase, os fármacos colinérgicos donepezila, galantamina e rivastigmina são considerados os de primeira linha, estando todos eles recomendados para o tratamento da DA leve a moderada. O fundamento para o uso de fármacos colinérgicos recai no aumento da secreção ou no prolongamento da meia-vida da acetilcolina na fenda sináptica em áreas relevantes do cérebro. É sabido há muitos anos que a degeneração das vias colinérgicas cerebrais desencadeia algumas das manifestações da DA avançada e, em particular, contribui para os déficits característicos da cognição. Diversas abordagens colinérgicas, como agonistas muscarínicos e nicotínicos e compostos para aumentar a liberação da acetilcolina, foram experimentadas como tratamento para a DA, mas sem efeitos clínicos úteis. Alguns compostos foram muito efêmeros em seus efeitos terapêuticos, e um problema comum e previsível foi a incidência de efeitos adversos devido à ação colinérgica periférica. (PROTOCOLO CLÍNICO DE DIRETRIZES TERAPÊUTICAS – DOENÇA DE ALZHEIMER, P.151, 2013). Segundo Qizilbash et al. (1998), apud Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas – Doença de Alzheimer, p. 151, (2013), os inibidores da colinesterase, que retardam a degradação da acetilcolina naturalmente secretada, ofereceram um avanço mais significativo. Para serem úteis, tais fármacos devem cruzar a barreira hematoencefálica; para minimizar os efeitos adversos, devem inibir a degradação da acetilcolina a um menor grau no resto do corpo do que no cérebro. TEMPO DE TRATAMENTO: De acordo com Evans, Wilcock, Birks, (2004), apud Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas – Doença de Alzheimer, p. 153, (2013) os critérios de 19 interrupção: Somente devem ser mantidos em tratamento pacientes com Escala CDR igual ou abaixo de 2. O tratamento deve ser suspenso em três situações distintas: • Após 3-4 meses do início do tratamento, não havendo melhora ou estabilização da deterioração do quadro à reavaliação (por falta de benefício); • Mesmo que os pacientes estejam em tratamento contínuo, este deve ser mantido apenas enquanto o MEEM estiver acima de 12 para pacientes com mais de 4 anos de escolaridade e acima de 8 para pacientes com menos de 4 anos de escolaridade, abaixo do que não há qualquer evidência de benefício; • Em casos de intolerância ao medicamento, situação em que pode- se substituir um medicamento por outro. 7.4 benefícios esperados; • Redução na velocidade de progressão da doença; • Melhora da memória e da atenção. (EVANS, WILCOCK, BIRKS, 2004, apud PROTOCOLO CLÍNICO DE DIRETRIZES TERAPÊUUTICAS – DOENÇA DE ALZHEIMER, P. 153, 2013). CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Doença de Alzheimer, p. 150, (2013), serão incluídos no protocolo de tratamento pacientes que preencherem todos os critérios abaixo: • Diagnóstico de DA provável, segundo os critérios do NationalInstituteofNeurologicandCommunicativeDisordersandStrokeandthe Alzheimer Diseaseand Related Disorders Association (NINCDS-ADRDA) Criteria for Alzheimer Disease – NINCDS-ADRDA20; • MEEM com escore entre 12 e 24 para pacientes com mais de 4 anos de escolaridade ou entre 8 e 21 para pacientes com até 4 anos de escolaridade; • Escala CDR 1 ou 2 (demência leve ou moderada); • TC ou RM do encéfalo e exames laboratoriais que afastem outras doenças frequentes nos idosos que possam provocar disfunção cognitiva: hemograma (anemia, sangramento por plaquetopenia), avaliação bioquímica (dosagem alterada de sódio, potássio, glicose, ureia ou creatinina), avaliação de disfunção tiroidiana (dosagem de TSH), sorologia para lues (VDRL) e nível sérico de vitamina B12. (PROTOCOLO CLÍNICO DE DIRETRIZES TERAPÊUTICAS, P. 150, 2013). CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: 20 Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Doença de Alzheimer, p. 150, (2013), serão excluídos do Protocolo de tratamento pacientes que apresentarem pelo menos uma das condições abaixo: • Identificação de incapacidade de adesão ao tratamento; • Evidência de lesão cerebral orgânica ou metabólica simultânea não compensada (conforme exames do item Critérios de Inclusão); • Insuficiência cardíaca ou arritmia cardíaca graves; • Hipersensibilidade ou intolerância aos medicamentos. Além dos citados, o uso de galantamina está contraindicado em casos de insuficiência hepática ou renal graves. (PROTOCOLO CLÍNICO DE DIRETRIZES TERAPÊUTICAS, P. 150, 2013). MEDICAMENTOS: “Donepezila: comprimidos de 5 e 10 mg, galantamina: cápsulas de liberação prolongada de 8, 16 e 24 mg, rivastigmina: cápsulas de 1,5; 3; 4,5 e 6 mg; solução oral de 2 mg/Ml.” (PROTOCOLO CLÍNICO DE DIRETRIZES TERAPÊUTICAS – DOENÇA DE ALZHEIMER, P. 152, 2013). ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO: “• Donepezila: Iniciar com 5 mg/dia por via oral. A dose pode ser aumentada para 10 mg/dia após 4-6 semanas, devendo ser administrada ao deitar. Os comprimidos podem ser ingeridos com ou sem alimentos; • Galantamina: Iniciar com 8 mg/dia, por via oral, durante 4 semanas. A dose de manutenção é de 16 mg/dia por, no mínimo, 12 meses. A dose máxima é de 24 mg/dia. Como se trata de cápsulas de liberação prolongada devem ser administradas uma vez ao dia, pela manhã, de preferência com alimentos. Em insuficiência hepática ou renal moderada, a dose deve ser ajustada considerando a dose máxima de 16 mg/dia; • Rivastigmina: Iniciar com 3 mg/dia por via oral. A dose pode ser aumentada para 6 mg/ dia após 2 semanas. Aumentos subsequentes para 9 e para 12 mg/dia devem ser feitos de acordo com a tolerabilidade e após um intervalo de 2 semanas. A dose máxima é de 12 mg/dia. As doses devem ser divididas em duas administrações, junto às refeições. Não é necessário realizar ajuste em casos de insuficiência hepática 21 ou renal, mas deve-se ter cautela na insuficiência hepática (administrar as menores doses possíveis).” (PROTOCOLO CLÍNICO DE DIRETRIZES TERAPÊUTICAS, P. 152-153, 2013) MONITORIZAÇÃO: Segundo o Protocolo de Clínico de Diretrizes Terapêuticas – Doença de Alzheimer, p. 153, (2013), três a quatro meses após o início do tratamento, o paciente deve ser submetido a uma reavaliação. Após este período, ela deve ocorrer a cada 6 meses, para estimar o benefício e a necessidade de continuidade do tratamento pela avaliação clínica e realização do MEEM e da Escala CDR. 22 2.7 PAPEL DO ENFERMEIRO Segundo o psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1906, a Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurológica incurável em que as células do cérebro se deterioram de forma lenta e progressiva, provocando atrofia cerebral. O enfermeiro tem papel fundamental na orientação e cuidados de enfermagem ao paciente e sua família, desde o diagnóstico ao estágio mais grave. Logo, é importante possuir conhecimentos, habilidades, técnicas e humanização para o manejo de pacientes portadores da doença de Alzheimer. Na assistência de enfermagem, pode ser adotada o Processo de Enfermagem, para facilitar o atendimento do paciente tanto nos hospitais como na orientação aos familiares de uma forma eficaz. No ambiente domiciliar, é importante que a enfermagem prepare o cuidador para a execução das atividades assistenciais necessárias ao cotidiano. Cabe à enfermagema possibilidade de fazer visitas domiciliares e encaminhamentos para outros profissionais, além de planejar, executar, monitorar e avaliar os planos de cuidado. A enfermagem pode estimular a família a envolver-se ao máximo para que possa verificar se há a necessidade de uma revisão e modificação nos planos de cuidados, considerando que a evolução da doença se torna cada vez maior a sua dependência. No ambiente hospitalar, uma das atribuições da assistência de enfermagem é orientar e fiscalizar a equipe de trabalho para que a prescrição médica e terapêutica seja seguida corretamente, orientar a equipe a auxiliar os pacientes durante todo o processo, solicitar o acompanhamento multiprofissional com médicos, nutricionistas, psicólogos quando necessário. O atendimento também pode ocorrer em ambulatórios, onde a enfermeira faz o exame físico, coleta os dados e aplicação de instrumentos de avaliação cognitiva e funcional, elabora um plano de cuidados para cada paciente. A enfermeira por meio da consulta de enfermagem deve identificar o cuidador principal, verificar a estrutura e dinâmica familiar e estruturas sociais e econômicas. Após a avaliação diagnóstica, a família deve receber esclarecimentos quanto à patologia, tratamento e prognóstico. A família é essencial nesse quadro para que a enfermeira possa fazer as primeiras orientações. 23 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM: Confusão crônica, risco de lesão, ansiedade, intolerância à atividade, déficit de autocuidado, banho e higiene íntima, interação social prejudicada, processos familiares interrompidos. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: • Proporcionar um ambiente calmo e previsível para reduzir ao mínimo a confusão e a desorientação do paciente; • Proporcionar um ambiente seguro (seja em casa ou no hospital) que permita ao paciente movimentar-se da maneira mais livre possível, e ajudar a aliviar a família da preocupação sobre a segurança do paciente; • Manter o ambiente simples, familiar e sem ruídos; • Simplificar as atividades diárias ao dividi-las em etapas curtas e realizáveis, de modo que o paciente possa ter uma sensação de realização; • Incentivar o paciente a fazer escolhas, quando apropriado, e a participar nas atividades de autocuidado o máximo possível; • Incentivar as visitas, cartas e telefonemas da família e amigos (as visitas devem ser breves e não devem causar estresse, limitando-se a um ou dois por vez); O CUIDADOR: Cuidar de uma pessoa idosa com patologia, não é uma tarefa fácil e se essa patologia for Alzheimer, torna essa tarefa bem mais difícil. A pessoa que cuida (seja ela da saúde ou não, da enfermagem ou não) não se qualifica pelo alto grau de exigência física ou emocional, mas pelos requisitos de criatividade e sabedoria para lidar diariamente com os portadores da doença. Uma experiência dolorosa, frustrante e estressante. O cuidador deve ser uma pessoa bem informada sobre a doença em seu processo de evolução, sobre as decisões que a família irá tomar (estas que são orientadas pela enfermagem e o médico), em relação a pessoas a ser cuidada. Tem que ter flexibilidade, considerando que: • A pessoa já tem uma idade avançada; • Tem uma história e experiência de vida; • Os fatores de cada etapa das doenças; 24 • Condições de adaptação e de ajuda que a família, a comunidade (vizinhos, amigos, parentes, igreja) e o poder público oferecem. Com esse conhecimento e a consciência desses aspectos irão ajudar ao cuidador a construir um plano de trabalho adequado à realidade da pessoa portadora da doença. O portador DA, em suas necessidades que precisam ser atendidas, necessidades essas que se materializam em: ambiente físico adequado; pessoas capacitadas (seja eles ou não da saúde) compreensivas e amorosas, profissionais de diversas áreas. A pessoa portadora da DA, podem apresentar inquietação e agitação, que são características muito comuns da doença, podendo ter múltiplas causas delas evitáveis podendo apresentar também fase de agressividade. Essas fases são passageiras, mas é importante que o cuidador ou cuidadora consiga identificar o que pode estar desencadeando essa agressividade e agitação. Com dedicação, com capacidade de atenção e observação o cuidador consegue identificar o que pode estar provocando as alterações de comportamento do portador da doença, com isso buscar ajuda correta e podem realizar as mudanças oportunas. O cuidador ou cuidadora é a parte essencial no cuidado. Mesmo com os desafios que enfrenta, é preciso sentir a beleza do mundo, o valor das relações de afeto, e o vínculo familiar. 25 3 CONCLUSÃO É importante entender que a doença de Alzheimer é uma doença que provoca deficiência cognitiva e afeta principalmente a memória, atrasando o aprendizado, dificultando o convívio em sociedade e prejudica os afazeres individuais. É essencial que a família de um portador da doença de Alzheimer entenda as fases da doença e compreenda cada dificuldade que esse portador venha a ter. O enfermeiro tem o papel fundamental na orientação e cuidados de enfermagem ao paciente e sua família. O cuidado precisa ser frequente, como cuidados de higiene, alimentação, lazer, remédios e no convívio social. A enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes! (FLORENCE NIGHTINGALE, 1860). 26 REFERÊNCIAS ALBERT EINSTEIN. Alzheimer. Disponível em: <https://www.einstein.br/doencas-sintomas/alzheimer>. Acesso em: 27 de set. 2018. ALZHEIMER’S ASSOCIATION, 2018. Demência. Disponível em: <https://www.alz.org/br/demencia-alzheimer-brasil.asp> Acesso em: 21 de set. 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER (ABRAz), 2018. O controle social ligado a pessoa com Alzheimer. Disponível em: <http://abraz.org.br/web/>. Acesso em: 21 de set. 2018. CHARCHAT, Helenice; NITRINI, Ricardo; CARAMELLI, Paulo; SAMESHIMA, Koichi. 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