Buscar

Avaliação Final (Discursiva) Deficiência Auditiva Fundamentos e Metodologias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Acadêmico:
	
	
	Disciplina:
	Deficiência Auditiva: Fundamentos e Metodologias (LEE09)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX (Cod:443279) (peso:4,00)
	Prova:
	
	Nota da Prova:
	9,00
Parte superior do formulário
	1.
	"No Piauí, apenas atualmente é que algumas escolas de ensino básico, com uma proposta inclusiva, têm estrutura mínima para receber um surdo. Essas escolas oferecem intérpretes de línguas de sinais, para acompanhar esse aluno durante as aulas. No entanto, são espaços que ainda apresentam inúmeras limitações, uma vez que apenas a presença do intérprete em sala de aula não garante a inclusão efetiva do surdo nem o seu desenvolvimento educacional" (BARBOSA; SOUSA, 2018, p. 504). Disserte sobre por que a presença do intérprete em sala de aula do ensino superior não é suficiente para efetivar a inclusão educacional de alunos surdos.
FONTE: BARBOSA, Maria Lourdilene Vieira; SOUSA, Emanoel Barbosa de. Considerações sobre o processo de retextualização para libras de textos em português por graduandos surdos. Trab. linguist. apl., Campinas, v. 57, n. 1, p. 493-521, abr. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132018000100493&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 8 ago. 2018.
	Resposta Esperada:
Além do intérprete estar presente em sala, é recomendável que o professor da disciplina faça o planejamento das aulas com o intérprete. Seria ideal que desde o vestibular até a conclusão do curso superior, a Libras se fizesse presente. Para que os alunos surdos tenham maiores possibilidades de interação comunicativa, é aconselhável que eles possam dialogar com diversos atores sociais, tais como: professores, professores intérpretes, acadêmicos surdos, pesquisadores e demais profissionais da educação que estejam integrados à política da instituição. Seria ainda melhor se acadêmicos ouvintes fossem fluentes em libras, para que o universitário surdo tivesse suas chances de interação com interlocutores diferentes ampliadas.
	2.
	Witkoski (2009, p. 570) fez um estudo sobre surdez e preconceito: a norma da fala e o mito da leitura da palavra falada. Ela discorre sobre alguns contratempos que os surdos costumam encarar no cotidiano. "Ainda no relato de minha experiência: a impossibilidade de acompanhar os diálogos que transcorrem em sala de aula - até que eu consiga localizar no campo visual de quem está falando já perdi metade dos argumentos - esvazia em muito o acesso à qualidade das informações partilhadas. As entrelinhas da troca conversacional sempre pairam no ar! Também ficamos excluídos do aprendizado incidental, proveniente daquele burburinho de conversas que ocorrem durante uma aula e nos corredores das instituições de ensino. Ademais, a situação não oferece conforto linguístico; ao contrário, exaure. Por esse motivo, nas minhas aulas no doutorado conto com uma intérprete em Libras". Cite e descreva três contratempos que são vivenciados dia após dia pelos surdos.  
FONTE: WITKOSKI, Sílvia Andreis. Surdez e preconceito: a norma da fala e o mito da leitura da palavra falada. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, v. 14, n. 42, p. 565-575, dez. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782009000300012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 9 ago. 2018.
	Resposta Esperada:
1) Dificuldade de comunicação: a maior dificuldade citada nas pesquisas em bases de dados científicas é no contato entre surdos e ouvintes. No entanto, considerando que nem todos os surdos usam a mesma forma de linguagem, a comunicação pode ter barreiras mesmo sendo estabelecida entre os surdos.
2) Dificuldade de acessibilidade: deriva da dificuldade de comunicação. A falta de intérpretes em instituições podem gerar embaraços para os surdos. Muitos surdos também se queixam da falta de legendas nas produções cinematográficas brasileiras exibidas nos cinemas do nosso país. Também há reclamações pela falta de legenda em alguns canais da televisão aberta nacional. 
3) Preconceito: pode envolver dificuldades para fazer amizades, iniciar relacionamentos amorosos, ingressar no mercado de trabalho etc. 
4) Falta de investimento governamental: são raras as iniciativas do governo na atenção ao desenvolvimento profissional e pessoal dos deficientes auditivos. 
5) Excesso de proteção e despreparo das famílias: por vezes, há famílias que numa tentativa de proteger seus filhos de atitudes preconceituosas na sociedade, induzem o deficiente auditivo a passar o maior tempo possível no lar. Esse tipo de atitude acaba influenciando negativamente no desenvolvimento das pessoas com deficiência auditiva. 
6) Dificuldades nos relacionamentos: há relatos de surdos que se queixam de que seus colegas, amigos ou parceiros amorosos falam oralmente com eles ? dando a impressão de que vez ou outra se esquecem de que estão se relacionando com uma pessoa surda. Há surdos que se sentem ofendidos, ao serem convidados para eventos que priorizam estímulos sonoros (shows musicais), por outro lado, há outros que se ofendem quando seu grupo de amigos ouvintes vai a estes lugares e não inclui o surdo na lista de convidados.
Parte inferior do formulário

Continue navegando