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Aula Antigenose Anticorpos

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Imunologia Básica I 
Medicina 
Profª Marisa Lucia Romani Paraboni 
Antígenos e Anticorpos 
Relembrando… 
 
Antígenos e Anticorpos 
 Antígeno (Ag) - Substância estranha que 
induz uma resposta imune. 
 
 Anticorpo (Ac) - Proteína do soro que 
reage especificamente a uma substância 
estranha (antígeno); são também 
chamados de imunoglobulinas. 
 
Antígenos 
Conceito 
 Um organismo, uma molécula ou parte de uma 
molécula que é reconhecida pelo sistema imune. 
 Em condições normais, o organismo ao 
reconhecer uma substância estranha ao sistema 
imunológico promove resposta imune. 
 Podem ser simples ou complexos, proteínas, 
carboidratos ou sintéticos na origem. 
 Indivíduos sem resposta imune 
morrem precocemente por 
infecções. 
 Resposta imune natural (inata) 
 Resposta imune específica 
(adquirida): humoral ou celular 
 Memória Imunológica 
 Cooperação inata e específica 
 Sinalização por citocinas 
 
Antígenos e Anticorpos 
Le Christ jaune (The Yellow Christ) – Paul Gauguin 
1889 Albright-Knox Art Gallery, Buffalo, NY 
Antígenos e Imunogenicidade 
 Imunógeno – Qualquer substância que possa 
desencadear uma resposta imune é considerada 
imunogênica e chamada de imunógeno; 
 
 Antígeno – É definido como qualquer substância 
que possa se ligar a um determinado anticorpo; 
 
 Portanto, todos os antígenos têm o potencial de 
induzir anticorpos específicos, mas alguns 
precisam estar ligados a um imunógeno para 
poder fazer isso; 
 
 
Antígenos e Imunogenicidade 
 Imunogenicidade: Capacidade que uma 
substância tem de induzir e reagir com os produtos 
de uma resposta imunológica ou seja, ser 
reconhecido por uma ou duas linhagens 
linfocitarias, T ou B, evento central da resposta 
imune imunógeno. 
 Antigenicidade: Capacidade que uma 
substância tem de se ligar a um dos componentes 
do sistema imune – antígeno. 
Antígenos e Imunogenicidade 
 
 “Todo imunógeno é um antígeno, 
nem todo antígeno é imunógeno.” 
 
 Moléculas pequenas, geralmente não 
imunogênicas e de origem não biológica, que se 
comportam como epítopos sintéticos. 
 Haptenos são antígenos e podem se ligar a 
receptores imunes, mas não podem induzir 
resposta imune específica, não são imunógenos. 
 Quando ligado a um carreador, podem gerar 
respostas imunes. 
 
 Alguns medicamentos, como a penicilina, podem se combinar a 
proteínas do corpo para formar complexos imunogênicos. Estas 
respostas imunológicas estimuladas pelo hapteno são responsáveis 
por algumas reações alérgicas a medicamentos e outras substâncias 
do ambiente. 
Haptenos 
Haptenos: Antigênicos, mas não imunogênicos 
Antígenos e Imunogenicidade 
Superantígenos 
IL-2, TNF-α, IFN-γ 
Exotoxinas 
Staphylococcus aureus 
Streptococcus pyogenes 
 
 
- Classe de antígenos capaz de causar 
ativação inespecífica de um grande 
número de células T que se multiplicam e 
liberam grandes quantidades de citocinas. 
Classificação dos Antígenos 
Origem 
 Exógenos: Apresentados ao hospedeiro 
vindos do exterior (pólens, medicamentos..) 
 
 As mutações virais constituem-se em tentativas 
evolucionais dos microrganismos a criarem novos 
antígenos, não sendo reconhecidos pela memória 
imune e continuarem a estabelecer infecções. 
 
 
 
Processamento de antígenos exógenos 
  Existem nos líquidos corporais fora das células 
 Exemplo: bactérias e toxinas bacterianas, 
helmintos, pólen e poeira inalados e vírus que 
ainda não infectaram uma célula do corpo. 
 As células apresentadoras de antígeno 
(CAA) processam e apresentam os antígenos 
exógenos, são células dendríticas, os 
macrófagos e os linfócitos B. 
 Localizadas onde antígenos são suscetíveis de penetrar as 
defesas inatas e entrar no corpo, na epiderme e derme da 
pele (os macrófagos intraepidérmicos são um tipo de célula 
dendrítica); as túnicas mucosas que revestem os sistemas 
respiratório, digestório, urinário e genital; e os linfonodos. 
 Após o processamento e apresentação de um antígeno, as 
CAA migram dos tecidos para os linfonodos por meio dos 
vasos linfáticos. 
 Endógenos: Encontrados dentro do 
indivíduo 
 Heterólogos: Espécies diferentes 
São antígenos semelhantes, presentes em 
muitas espécies, responsáveis por reações 
cruzadas. Ex.: antígeno de Forssmann, 
presentes em vários tecidos não humanos, 
cujos anticorpos específicos aparecem 
também em certas doenças, como a 
mononucleose, sendo chamados de anticorpos 
heterófilos. 
 
 
Classificação dos Antígenos 
Homólogos: Mesma espécie 
o Antígenos controlados geneticamente e 
que distinguem os indivíduos uns dos 
outros. 
o Encontram-se nos leucócitos, nas 
hemácias e nas plaquetas, incluindo-se aí 
os antígenos de histocompatibilidade 
(HLA), responsável pela rejeição a 
transplantes. 
o Os antígenos homólogos são, em última 
análise. Substâncias que induzem a 
resposta imune em indivíduos da mesma 
espécie. 
 
Classificação dos Antígenos 
Autólogos: 
Mesmo indivíduo  autoimunidade 
Mudanças nos constituintes do próprio 
organismo, situações infecciosas ou 
condições genéticas podem tornar 
estruturas orgânicas do próprio indivíduo 
imunogênicas, levando ao aparecimento da 
autoimunidade. 
 
 
 
Classificação dos Antígenos 
Epítopos 
 Os receptores dos antígenos 
reconhecem regiões discretas das 
moléculas  determinantes 
antigênicos ou epítopos, a menor 
parte do antígeno que é vista pelos 
receptores das células B e T. 
Determinante antigênico ou epítopo 
 Determinante antigênico: É a menor porção da molécula de 
antígeno responsável pela propriedade de estimular linfócitos. È 
a região que vai ser reconhecida e a qual o anticorpo se ligará. 
 É também chamada EPiTOPO. Células complexas como 
bactérias ou protozoários possuem inúmeros epítopos. Logo, a 
resposta imune a um complexo imunogênico representa a 
resposta imune coletiva a esses determinantes. 
 
Características que influenciam a 
imunogenicidade 
 
 Natureza exógena 
 Tamanho molecular 
 Complexidade química-estrutural 
 Determinantes antigênicos 
 Dosagem, via e momento de administração 
 Adjuvantes 
 
 Natureza exógena 
Em geral moléculas “próprias” não são 
imunogênicas, somos tolerantes; 
Reconhecimento de moléculas “não 
próprias”: imunogênicas. 
 
 
 
 
Características que influenciam a 
imunogenicidade 
• Tamanho molecular 
Geralmente é necessário alto P.M. para a substância ser capaz de 
induzir resposta imune. Embora a molécula seja grande, apenas 
algumas porções serão ativamente envolvidas na reação com o 
anticorpo. 
Tamanho da molécula 
< 1.000 Da: Não imunogênicas 
 1.000 e 6.000 Da pode ser imunogênica 
> 6.000 Da são imunogênicas mais facilmente fagocitada 
 
 
 
 
 
 
Características que influenciam a 
imunogenicidade 
 
Características que influenciam a 
imunogenicidade 
 
 Complexidade química-estrutural 
 Homopolímeros de aminoácidos, 
menos imunogênicos (ex.: glicogênio) 
que heteropolímeros contendo dois ou 
mais aminoácidos diferentes (ex.: 
Ácido nuclêico). 
Características que influenciam a 
imunogenicidade 
 Determinantes antigênicos 
• Os determinantes (locais de ligação do 
anticorpo) podem ser sequenciais ou 
topográficos, quando se acharem 
adjacentes por questões estruturais e não 
por ligações peptídicas. 
• Modificações da configuração espacial 
pode diminuir a imunogenicidade ou expor 
novos determinantes. 
 
 
 Epítopoou determinante antigênico: Sítio do Ag 
com o qual os anticorpos e os TcR reagem. 
 
 
 lineares 
 conformacionais 
Características que influenciam a 
 imunogenicidade 
Epítopos Antigênicos 
 Cada antígeno pode conter vários 
determinantes (epítopos). 
 Os anticorpos detectam epítopos 
acessíveis aos LB. 
 Os linfócitos T reconhecem epítopos 
ao nível da molécula MHC. 
 Existe o fenômeno da 
imunodominância, quando acontece 
o encaixe ideal tipo chave-fechadura 
entre o epítopo e os anticorpos ou LT. 
 
Descrição Exemplo 
Um Epítopo Haptenos 
Muitos epítopos de 
 mesma 
especificidade 
Muitos epitopos de 
diferentes 
especificidades 
Proteínas 
Muitos 
polissacarídeos 
Ligação Ac-Ag 
Antígeno 
(peptídeo) 
Características que influenciam a 
imunogenicidade 
 Dosagem, via e momento de administração: 
 Importantes na magnitude da resposta imune e estes fatos 
adquirem relevância na vacinação. 
 Existe uma dose ótima na qual a resposta imune atinge seu ápice 
em termos de produção de anticorpos, seguido de um declínio após 
uma dose muito alta. 
 Existe uma dose mínima e a resposta imune só é iniciada contra 
patógenos que se multiplicam em número suficiente para exceder 
essa dose mínima de antígeno. 
 Na resposta secundária, entretanto, doses muito pequenas já serão 
suficientes para obter uma resposta imune de boa magnitude. A via 
subcutânea é a melhor via para a vacinação, enquanto a via 
respiratória favorece os fenômenos de hipersensibilidade. 
 
Vias de Administração 
-Epitelial 
-Subcutânea 
-Intradérmica 
Linfonodos 
-Endovenosa 
-Intraperitoneal 
Baço 
Doses pequenas e grandes podem 
causar tolerância. 
Adjuvantes ajudam quando 
misturados aos antígenos (ex. sulfato 
de alumínio). 
 
 
Características que influenciam a 
imunogenicidade 
 Adjuvantes: 
 Os adjuvantes são substâncias utilizadas em conjunto com 
os antígenos protêicos, para potencializar a resposta imune. 
 Diferem dos carreadores protêicos de haptenos porque não 
se ligam aos antígenos 
 A ação dos adjuvantes se dá convertendo a proteína em uma 
forma particulada, mas facilmente fagocitada ou através da 
presença de componentes bacterianos inativados, que 
podem amplificar o poder de fagocitose dos macrófagos, 
oferecendo melhor condição de apresentação de antígenos 
 
 
 
Anticorpos/ Imunoglobulinas 
Imunoglobulinas 
Conceito 
 São glicoproteínas plasmáticas efetoras da 
resposta imunológica, com função de 
anticorpo e diversas atividades biológicas. 
 Estão presentes na superfície dos linfócitos 
B, fazendo parte do receptor desta células. 
 Componentes termoestáveis da resposta 
imunológica. 
 
Anticorpos/ Imunoglobulinas 
Nomenclatura (OMS) 
 Imunoglobulinas: Heterogeneidade de 
moléculas 
 Anticorpos: Quando unidos a 
antígenos 
Estrutura típica de um Anticorpo: 
• Formato de Y, unidos pela dobradiça. 
• Glicopeptídeos compostos por cadeias 
polipetídicas : duas Leves (L) e duas 
Pesadas (H) ( do inglês heavy). 
• O termos “Leve” e “pesada” referem-se a 
massa molecular. Leve aprox. 25.000 e 
Pesada 50.000 a 70.000. 
 
Imunoglobulians – Estrutura e Funções 
 São os produtos antígeno- específicos 
das células B. 
 Funções distintas separadas na 
molécula: 
 Região variável : Ligação com o Ag 
 Região constante: Ligação com 
efetores. 
 Glicoproteínas complexas e muito 
especializadas. 
 
Região variável 
Região 
Constante 
Cadeia 
Pesada 
Cadeia Leve 
Região FC 
Região 
Fab 
Estrutura do Anticorpo 
Anticorpos – Estrutura e Funções 
• A haste Y é denominada fragmento Fc 
(Fragment crystalizable), é responsável pela 
atividade biológica dos anticorpos. 
• Os braços dessa molécula de anticorpo são 
denominados fragmentos Fab (Fragment antigen 
binding) e constituem a região de ligação com o 
antígeno; 
• Diferenças estruturais no Fc definem os cinco 
isotipos principais ou classes de imunoglobulinas: 
IgM, IgD, IgG, IgE e IgA; 
 
 
Anticorpos – Estrutura e Funções 
 As moléculas de imunoglobulinas ou anticorpos 
apresentam diferença na sequência de amino-
ácidos nas porções Fab, em regiões 
denominadas regiões determinantes de 
complementariedade (CDRs); 
 
 Que formam uma superfície complementar 
para o epítopo do antígeno e determinam a 
especificidade do anticorpo; 
 
 Os domínios N- Terminais das cadeias pesada e leve 
formam as regiões V das moléculas de anticorpos 
responsável pela especificidade. 
 •As regiões V das cadeias pesada e leve contêm seis 
regiões hipervariáveis (região determinante de 
complementaridade –CDR), formam o sítio de ligação com o 
antígeno. 
 
Especificidade 
 
Anticorpos – Estrutura e Funções 
 A diversidade nesses sítios de ligação ao 
antígeno garante que haja um repertório quase 
ilimitado de especificidades de anticorpos; 
 
 A classe de um anticorpo é definida pela 
estrutura de sua cadeia pesada, algumas das 
quais possuem vários subtipos, que 
determinam a atividade funcional de uma 
molécula de anticorpo; 
Classes e subclasses de Imunoglobulinas 
Polipeptídeos de 
cadeia pesada: 
diferentes 
sequências de 
aminoácidos: 
 µ(mu) 
 γ(gama) 
 α (alfa) 
 ε (épsilon) 
 δ (delta) 
 
 
Polipeptídeos de 
cadeia leve: 
 κ (kappa) 
 λ (lamba) 
Classes de Imunoglobulinas 
Imunoglobulinas Cadeias 
Pesadas 
Letra grega 
Cadeias Leves 
IgG γ κ ou λ 
IgM µ κ ou λ 
IgD δ κ ou λ 
IgE ε κ ou λ 
IgA α κ ou λ 
As Classes de Imunoglobulinas: 
Principal Imunoglobulina sérica. 
Monômero de 4 cadeias: Possui 4 subclasses 
(IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4). 
Vida média longa: Ac de memória 
Predominante na resposta secundária, e defesa 
contra bactérias e vírus; 
Único que atravessa a placenta; 
Imunoglobulina mais abundante em recém – 
nascidos. 
Ativa complemento; 
Faz opsonização: intensifica a fagocitose. 
Imunoglobulina IgG 
 
Segunda em concentração Sérica. 
Importante na imunidade das mucosas. 
Produzida em grande quantidade no 
MALT. 
Nas secreções: Dímero + componente 
secretor 
Vida média curta. 
Concentrações teciduais não 
correspondem à concentrações séricas. 
 Imunoglobulina IgA 
 Imunoglobulina IgA 
 O peso molecular do monômero e de 
160.000d. 
 Pode apresentar-se de forma monomérica 
ou polimérica. Nas formas poliméricas 
associa-se a uma peça J. 
 Dividem-se em duas classes: IgA1 e IgA2. 
 
 
 Imunoglobulina IgAs 
 (IgA secretora) 
 Apresenta-se sempre como dímero de IgA associada a uma 
peça J e a um componente secretor. Esse componente é 
produzido pelas células das glândulas exócrinas e é adicionado 
à imunoglobulina no momento da passagem para a luz. 
 É encontrada nas secreções: saliva, lágrima, colostro, leite, 
esperma, mucosa ocular, secreções do trato respiratório, 
intestinal e genital. 
 É o que confere a chamada imunidade local. 
 Impede a ligação de microrganismos como bactérias e vírus nas 
mucosas. 
 É a que confere imunidade gastrointestinal passiva da mãe para 
o lactente, através da amamentação. 
 
 
 
Pentâmero de alto peso molecular 
(970.000d). 
Grande poder de fixação antigênica e 
ativação de complemento: Anticorpo de 
“ataque”. 
 Imunoglobulina IgM 
 Imunoglobulina IgM 
 Apresenta-se geralmente na forma pentamérica. 
Associada aosmonômeros de imunoglobulinas há 
uma cadeia de aminoácidos, a chamada peça J, que 
serve como espécie de “fecho” em todas as 
imunoglobulinas poliméricas. 
 É a melhor imunoglobulina fixadora de complemento. 
 Bastante ativa contra bactérias. 
 Produzida pelo feto no caso de certas infecções. 
 
 Imunoglobulina IgM 
 Em laboratório, é a mais usada em reações de 
aglutinação. 
 É a principal imunoglobulina da resposta primária 
aos antígenos. 
 É a primeira classe a elevar-se na fase aguda 
dos processos imunológicos. 
 Pode tornar-se um auto-anticorpo (na artrite 
reumatóide). 
 Confinado ao sistema circulatório. 
 Imunoglobulina IgE 
 O peso molecular do monômero e de 190.000d. 
 Quantidades muito pequenas no soro. 
 É monomérica com um domínio a mais. 
 Encontra-se ligada a mastócitos e basófilos através 
de sua porção Fc. 
 Participa de fenômenos alérgicos e reações 
anafiláticas (reação de hipersensibilidade tipo I). 
 Encontra-se também no cordão umbilical, mucosas 
e colostro. 
 Encontrada em níveis elevados na presença de 
infecções parasitárias. 
 Imunoglobulina IgD 
 O peso molecular do monômero e de 
180.000d. Apresenta-se sob a forma 
monomérica. 
 Baixa concentração no soro. 
 Pode atuar como receptor de antigeno; 
 Está presente na superficie dos linfócitos B. 
 
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 d
e
 a
n
ti
c
o
rp
o
s
 
Resposta Imune 
Primária 
Resposta Imune 
Secundária 
Primeira 
exposição ao 
antígeno 
Segunda 
exposição ao 
antígeno 
Semanas 
Isotipos, Alotipos, Idiotipos 
 Isotipos 
 Diferenças antigênicas ( de 
aminoácidos) em suas regiões 
constantes; 
 As IgG, IgM, IgE, IgD e IgM 
constituem isotipos distintos; suas 
cadeias H são antigenicamente 
diferentes. 
Isotipos, Alotipos, Idiotipos 
 Alotipos: 
 Propriedades adicionais das 
imunoglobulinas, que variam entre 
indivíduos, genes que codificam as 
cadeias L e H são polimórficos, com 
indivíduos apresentando alelos 
distintos. 
Isotipos, Alotipos, Idiotipos 
 Idiótipos 
 Determinantes antigênicos formados 
pelos aminoácidos específicos da 
região variável. 
 Alterações nos domínios variáveis dos 
anticorpos da mesma classe. 
Função isotípicas dos 
anticorpos/Atividades biológicas: 
 Neutralização: Se liga a agentes nocivos, 
como toxinas, vírus, as bactérias 
neutralizando o processo tóxico ou infeccioso 
(IgG, IgA). 
 Opsonização: Os fagócitos/células efetoras 
possuem receptores para as porções Fc da 
Ig (FCα/ε/γR) potencializando a 
fagocitose/eliminação. 
 Ativação do complemento: Proteína que 
desencadeia a formação de um complexo de 
ataque a membrana, promovendo a lise 
celular: IgG e IgM. 
 
 
 
Neutralização Opsonização Ativação do 
complemento 
Neutralização 
Neutralização 
Opsonização 
Anticorpo 
Receptor de anticorpo 
Bactéria ligada ao 
anticorpo 
Macrófago 
Ativação do Sistema 
Complemento 
Ligação Ag - IgM Ligação Ag- IgG 
Ag Tecidual 
Anticorpos no Feto 
 São essencialmente IgGs adquiridos por 
transferência de anticorpos maternos pela 
placenta. 
 Produzidos nas infecções como na sífilis 
congênita. 
 Recém-nascidos podem produzir IgG (e outros 
isótipos, como IgM e IgA) contra alguns 
antígenos proteicos. 
 Por exemplo, a vacina contra hepatite B, contém o antígeno de 
superfície do vírus da hepatite B, é efetiva quando administrada a 
recém-nascidos. Após o nascimento, os anticorpos maternos 
decaem e a proteção conferida pelas IgGs maternas é perdida 
por volta do terceiro ao sexto mês de vida. 
Anticorpos monoclonais/ Policlonais 
 Anticorpos originados em animal em 
resposta a antígenos típicos, são 
heterogêneos. Formados a partir de 
vários clones distintos de plasmócitos, 
são policlonais. 
 Formados a partir de um único clone 
de células, por exemplo em tumor de 
plasmócito (mieloma), homogêneos, 
são monoclonais. 
Anticorpos monoclonais 
Úteis em testes diagnósticos e pesquisas 
Reação Cruzada 
 É definida como a ligação de um anticorpo a um 
antígeno outro que não o imunógeno; 
 Esses anticorpos que sofrem reação cruzada 
podem criar problemas quando o anti-soro é usado 
para o diagnóstico; 
 Entretanto, a maioria dos problemas de reação 
cruzada podem ser evitados ao se produzir 
anticorpos monoclonais;

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