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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ BRUNO SOBRAL TRABALHO EM ALTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL: prevenções de acidentes Rio de Janeiro 2015 BRUNO SOBRAL TRABALHO EM ALTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL: prevenções de acidentes Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso Qualidade Segurança do Trabalho Meio Ambiente e Saúde da Universidade Estácio de Sá como requisito parcial à aprovação na Disciplina Metodologia da Pesquisa. Rio de Janeiro 2015 TRABALHO EM ALTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL: PREVENÇÃO DE ACIDENTES Aprovado em _________ de ___________________ de _________. BANCA EXAMINADORA ____________________________________________ Prof. M, Sc Márcio Jorge Gomes Vicente. (Coordenador de Curso) _____________________________________________ Prof. YYYYYYYYYYY -------------------------------------------------------------------- Prof. ZZZZZZZZZZZZZ DEDICATÓRIA A minha família. AGRADECIMENTOS A Deus... A minha família que me ajudou em todos os momentos de minha vida assim como em toda a minha trajetória de curso me incentivando a prosseguir a fim de conquistar o meu objetivo final e a conclusão de mais uma etapa da minha vida. Aos meus professores e amigos de modo geral que compartilhou de momentos mais que especiais na minha vida e que compartilhando ensinamentos fundamentais para que hoje eu tenha a capacidade e a capacitação necessária para apresentar não só este trabalho como também para ter uma carreira de sucesso. EPÍGRAFE Segurança não basta saber, tem que se aplicar. Acidente não basta temer, tem que se evitar. (Rita Cássia Freitas) RESUMO Atualmente as principais causas de mortes em construção civil são referentes ao trabalho em altura. O perigo de queda esta sempre presente neste tipo de trabalho, principalmente pelas pessoas que exerce este tipo de atividade, sendo que hoje, as construtoras têm investido na segurança do trabalho em altura mais ainda é muito pouco, sendo que acontecem muitos acidentes por ato inseguro referente à queda de altura. O empregador responsável pela obra não respeita as normas regulamentadoras, principalmente a NR 35 e leis existentes. No canteiro de obra muitos profissionais não usam o EPI e EPC para execução do trabalho, não tem orientação e treinamentos sobre prevenção de acidentes. A metodologia apresentada, mostra que é possível minimizar e eliminar os riscos no trabalho em altura, tornando a tarefa mais segura em toda etapa da obra. Palavras-Chave: Trabalhos em Altura, Queda em Altura, Segurança do Trabalho, Ato Inseguro, Construção Civil, Riscos, Normas Regulamentadora 35. ABSTRACT Currently, the main cause of death in the construction work is given height. The risk of falling is always present in this type of work, particularly among people who exercises this type of activity, and today, the builders have invested in workplace safety at height is even very little, and many accidents happen due to unsafe act referring to high falls. The employer responsible for the work does not meet the regulatory standards, especially NR 35 and existing laws. At the jobsite many professionals do not use PPE and EPC for execution of the work, has no guidance and training on accident prevention. The presented methodology shows that it is possible to minimize and eliminate risks in working at height, making the task safer across the stage work. Key words: Fall Protection, Fall Height, Safety, Unsafe Act, Civil Construction, Risk, Regulatory Standards 35. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................. ........... 12 1.1 - Tema ..................................................................................... .......... 13 1.2 - Delimitação do Tema ................................................................... ... 13 1.3 - Problema ......................................................................................... 13 1.4 - Hipótese ................................................................................ .......... 13 1.5 - Objetivos ............................................................................... .......... 13 1.5.1 - Objetivos Específicos ................................................................... 14 1.6 - Justificativa ........................................................................... .......... 14 1.7 - Revisão da Leitura ................................................................ .......... 15 1.8 - Metodologia .......................................................................... .......... 16 1.9 - Cronograma .......................................................................... .......... 16 2 SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL .................................... ........... 17 2.1 - Acidentes de Trabalho e Decorrências ................................. ......... 18 2.2 - Atos Inseguros ...................................................................... ......... 21 2.3 - Análise Preliminar de Risco APR ................................................... 23 3 NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO ...................................26 3.1 - PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho ......................................................................................27 3.2 - NR 35 - Trabalho em altura ................................................ ........... 28 3.3 - NBR 7678 - Norma de segurança na execução de Obra e Serviço de Construção ....................................................... ............ 30 4 EPI E EPC TRABALHO EM ALTURA ........................................... .......... 31 4.1 - Sinalização ...................................................................................... 41 4.2 - Prevenção Contra Queda ................................................................42 4.3 - Risco de Queda em Altura ................................................... ........... 43 5 CONCLUSÃO ........................................................................................... 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................45 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01: Acidente Fatal ................................................................................. 18 Figura 02: Acidente Grave................................................................................19 Figura 03: Acidente Moderado ......................................................................... 19 Figura 04: Acidente Leve.................................................................................. 20 Figura 05: Acidente Prejuízo ao Meio Ambiente ............................................. 20 Figura 06: Ato Inseguro Consciente ................................................................ 21 Figura 07: Ato Inseguro Inconsciente ............................................................... 22 Figura 08: Ato Inseguro Circunstancial............................................................. 22 Figura 09: Cinto Tipo Paraquedista ................................................................. 31 Figura 10: Trava Queda Deslizante com Cabo de Aço .................................... 32 Figura 11: Trava Queda Deslizante com Corda .............................................. 32 Figura 12: Trava Queda Retrátil ....................................................................... 32 Figura 13: Capacete de Aba Total ................................................................... 33 Figura 14: Capacete de Aba Frontal ............................................................... 33 Figura 15: Luva de Couro ................................................................................. 33 Figura 16: Luva de Raspa ............................................................................ .... 33 Figura 17: Luva de Vaqueta ............................................................................. 34 Figura 18: Luva Mista ....................................................................................... 34 Figura 19: Luva de Aramida ............................................................................ 34 Figura 20: Luva de Polietileno ......................................................................... 34 Figura 21: Luva de Algodão ............................................................................. 35 Figura 22: Luva de Nylon ................................................................................ 35 Figura 23: Luva Isolante de Borracha .............................................................. 35 Figura 24: Calçados Contra Colisão de Objeto ............................................... 36 Figura 25: Calçados Contra Temperatura ....................................................... 36 Figura 26: Calçados de Objetos Cortantes e Perfurantes ............................... 37 Figura 27: Prevenção da Audição Plugue e Abafador ...................................... 37 Figura 28: Protetor Solar .................................................................................. 38 Figura 29: Óculos Proteção Para as Vistas ...................................................... 38 Figura 30: Guarda Corpo.................................................................................. 39 Figura 31: Tela de Proteção ............................................................................. 39 Figura 32: Plataforma Principal e Secundária ................................................. 40 Figura 33: Tapume .......................................................................................... 40 Figura 34: Cores de Sinalização ..................................................................... 41 Figura 35: Áreas com Grande Risco de Queda ............................................... 43 LISTA DE SIGLAS APR - Análise Preliminar de Risco CEI - Cadastro de Empregador Individual CGC - Cadastro Geral do Contribuinte CPF - Cadastro de Pessoa Física dB - Decibéis DRT - Delegacia Regional do Trabalho EPC - Equipamento de Proteção Coletiva EPI - Equipamento de Proteção Individual NBR - Norma Brasileira NR - Norma Regulamentadora PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PT - Permissão de trabalho PVC - Policloreto de Vinila PU - Poliuretano UVA - Ultra Violet Aging UVB - Ultra Violet Burning 12 1. INTRODUÇÃO A partir da publicação da Norma Regulamentadora NR - 35 os trabalhos em altura passaram a possuir requisitos básicos para a prevenção de acidentes. O improviso predomina na construção civil e que a falta de profissionalismo da administração da segurança do trabalho envolvida na obra, pode ao longo do trabalho acarretar na insatisfação do trabalhador e gerar o ato inseguro por parte do mesmo, sendo que nesta atividade de trabalho em altura na construção civil, quase a grande parte dos acidentes ocorre por ato inseguro. Ocorrências mortais por queda de altura acontecem basicamente não só pelo ato inseguro do trabalhador mais sim pelo não uso e uso inadequado de Equipamento de Proteção Individual - EPI e EPC - Equipamento de Proteção Coletiva. Para realizar um bom programa de prevenção de acidente de trabalho em altura na construção civil, precisa de um bom investimento e sendo assim muitas empresas tentam burlar as leis, as legislações e normas regulamentadoras. Diante desses fatos, será realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o trabalho em altura na construção civil dando ênfase na prevenção de acidente, mostrando os métodos de prevenções de acidentes e com o resultado da pesquisa, pretendesse mostrar como as empresas podem melhorar na prevenção dos riscos de acidentes trabalho em altura na construção civil. 13 1.1. Tema A pesquisa bibliográfica trata sobre o Trabalho em Altura na Construção Civil: Prevenção de Acidentes. 1.2. Delimitação do Tema A NR - 35 assegura a segurança dos trabalhadores no trabalho em altura. Sendo assim evoluiu uma visão basicamente corretiva. No entanto, a ocorrência de acidentes de trabalho em altura ainda é frequente. 1.3. Problema A maioria dos acidentes em altura na construção civil é gerado por ato inseguro? 1.4. Hipótese Para solucionar o problema existem diversas maneiras mais as principais é não ficar exposto ao risco, utilizar às ferramentas de forma adequada, estar sempre utilizando o EPI e EPC de forma correta, cumprir as regras e procedimentos de segurança da empresa. 1.5. Objetivo Propiciar uma visão geral sobre Trabalho em Altura na Construção Civil e Prevenção de Acidentes, identificando prováveis causas das ocorrências dos acidentes de trabalho em altura causada principalmente por ato inseguro, verificar com a pesquisa possíveis prevenções e melhorias nos processos. 14 1.5.1. Específico Apresentar métodos de prevenções de acidentes no trabalho em altura na construção civil; Verificar como acontecem os acidentes no trabalho em altura na construção civil; Enfatizar a importância das Normas Regulamentadoras NR - 6, NR - 18 e NR - 35 na prevenção de acidente e sobre algumas técnicas de trabalho em altura na construção civil; 1.6. Justificativa O motivo da pesquisa é mostrar que prevenir é a forma mais aconselhável para evitar ou minimizar o risco de acidente, sendo que o colaborador só terá sua integridade física protegida, quando as empresas de construções adotarem os procedimentos corretos, contratar profissionais capacitados, respeitar as normas regulamentadoras e as leis. O alto índice de acidentes provocados por queda de altura na construção civil fez com que se aprofundasse no estudo e entendimento das normas e técnicas utilizadas neste tipo de tarefa. Ambientes desorganizados também podem geraracidentes e colocar em risco a integridade física do trabalhador. O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho - PCMAT que é regida pela NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil, tem por objetivo de assegurar um ambiente de trabalho sem riscos de acidentes e totalmente seguro, sempre preservando o bem estar do empregado e da empresa. 15 1.7. Revisão da Literatura O trabalho em altura na construção civil é um dos trabalhos que mais acontecem acidentes, principalmente acidentes fatais, que pode prejudicar o andamento da obra, das tarefas realizadas na obra, prejudicando a conclusão do projeto, atrasando o custo e a produção da construtora comprometida na obra. Conforme citado por (SALIBA, 2011, p.34) afirma: Fica evidenciado, portanto, que tais eventos devem ser analisados e investigados com o objetivo de reduzir o número de lesões e mortes. Um dos maiores problemas relacionados aos acidentes ocorridos nas construções referentes ao trabalho em altura, são os atos inseguros, praticados pelos trabalhadores, sendo os atos inseguros mais praticados é, o uso de maquinário erradamente sem autorização e inadequado ao trabalho exigido, rapidez na realização da tarefa, o não uso do EPI e o uso de forma errada e o Consumo de drogas e bebidas alcoólicas, antes, durante e depois do expediente de trabalho. É assegurado por (De Cicco, 1982) a definição do ato inseguro como: Causas de acidentes de trabalho que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução de tarefas de forma contrária às normas de segurança. A grande maioria das empresas de construção civil, não cumpre a NR 35, leis e procedimentos de segurança e etc. Relacionado à aplicação da NR 35 (VENDRAME, 2001, p.28-32) escreveu que: A maioria dos acidentes do trabalho ocorre não por falta de legislação, mas devido ao não cumprimento das normas de segurança, a falta de fiscalização e a pouca conscientização do empresariado. 16 1.8. Metodologia O presente trabalho é centrado na prevenção de acidentes contra quedas de altura na construção civil. Através de dados coletados em teses, normas, internet, dissertações e livros, como fonte de pesquisa. 1.9. Cronograma Relacionado ao cronograma da pesquisa, segue abaixo o gráfico do cronograma com as seguintes datas para concretização do trabalho de conclusão do curso. Data do Início da Disciplina Metodologia. Data do Término da Disciplina Metodologia. Data da Entrega do TCC. Levantamento Bibliográfico 28/04/2014 30/05/2014 14/01/2015 Fichamento de Texto Selecionado 09/05/2014 30/05/2014 14/01/2015 Pesquisa Bibliográfica. 12/05/2014 30/05/2014 14/01/2015 Entrega do Projeto de Pesquisa. 28/05/2014 30/05/2014 14/01/2015 Tabela 01: Cronograma. Fonte: Datas para elaboração do trabalho de conclusão de curso. 17 2. SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL A Segurança do Trabalho tem como definição a prevenção de acidente realizada pelas análises dos riscos. São medidas preventivas que possui o objetivo de proteger a saúde e integridade física do empregado, sendo que essas medidas são de extrema importância para o desenvolvimento das devidas tarefas no canteiro de obra. As medidas de segurança visam também à proteção e manutenção dos equipamentos e dos maquinários em gerais existentes no local de trabalho e por fim aborda o ambiente de trabalho onde o mesmo deve estar limpo e arrumado para realização de um trabalho seguro. Tipos de prevenções usadas no trabalho em altura: Barreira vertical: Este tipo de proteção é de metal, usada sempre acima da laje e usada também na concretagem, impedindo o acidente; Proteção na abertura de piso: São tampadas pelo guarda-corpo ou protegida por pavimento temporário sem espaço, sempre devidamente fixado; Proteção nas frestas das escadas: Este tipo de proteção pode ser usado por concreto por meio de suporte vertical de madeira com guarda-corpo e rodapé; 18 2.1. Acidentes de Trabalho e Decorrências O Artigo 19 da Lei 8.213/91 defini o acidente de trabalho que resulta em lesão corporal ou perturbação funcional, que cause morte ou perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. A mesma lei relacionada ao Artigo 21 ressalta a equiparação ao acidente de trabalho ligado ao trabalho que contribui para ocorrência de lesão, determinadas ocorrências no local e no horário de trabalho, doença causada por acidente na realização da tarefa, podendo ser a serviço da empresa ou no trajeto de casa para o trabalho ou trabalho para casa. É considerado acidente de trabalho as doenças profissionais e do trabalho, sendo doença profissional aquela que é provocada através da execução da tarefa específica à prática de uma atividade e doença do Trabalho aquela que é provocada através da execução especial e função de como é realizada a tarefa. As decorrências dos acidentes de trabalho são compostas por cinco grupos, fatal, grave, moderada, leve e prejuízos, conforme explicada abaixo: Fatal: Será sempre seguido de morte devido algum acidente relativo ao trabalho; Figura 01: Acidente fatal. Fonte: http://www.giropelopiaui.com.br/editorias/destaque/4967-operario-sofre- acidente-e-morre-em-obra-de-residencial.html 19 Grave: Quando acontece à perda de visão; amputações ou esmagamentos; contusão ou doença que causa a perca de função, queimaduras com mais de 30% no exterior do corpo, fraturas e acidentes decorrentes por inaptidão por mais de trinta dias; Figura 02: Acidente grave. Fonte: http://segurancahigienetrabalho.com/acidentes-de-trabalho-1/ Moderada: Acontece quando o quadro de saúde não se enquadra nas categorizações anteriores e o colaborador fique inapto de realizar sua tarefa de três a trinta dias; Figura 03: Acidente moderado. Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/06/16/interna_gerais, 300473/acidentes-envolvendo-motos-ja-mataram-45-pessoas-na-capital 20 Leve: Qualquer lesão ou doença, na qual o trabalhador fique impossibilitado de trabalhar por menos de três dias; Figura 04: Acidente leve. Fonte: http://www.alagoastempo.com.br/noticia/23849/cidade/2012/07/27/trt- realizaacoespreventivas-de-acidentes-na-construcao-civil.html Prejuízos: Ocorre quando acontece algum tipo de prejuízo relacionado à instalação, maquinário, equipamento, meio ambiente, perca na produção e propriedade; Figura 05: Acidente prejuízo ao meio ambiente. Fonte: http://www.ambientelegal.com.br/residuos-da-construcao -civil-e-contrato-de-transporte/ 21 2.3. Atos Inseguros É o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. Os atos inseguros mais frequentes na construção civil são, uso de maquinário erradamente sem autorização e inadequado ao trabalho exigido, rapidez na realização da tarefa não faz uso do EPI, consumo de drogas e bebidas alcoólicas, antes, durante e depois do expediente de trabalho. Os atos inseguros podem ser: Conscientes: Ocorre quando à exposição ao risco; Figura 06: Ato inseguro Consciente. Fonte: http://www.sestr.com.br/2013/12/o-que-e-ato-inseguro.html22 Inconscientes: Quando o trabalhador não conhece o risco que está passando em uma determinada tarefa; Figura 07: Ato inseguro inconsciente. Fonte: http://minilua.com/inusitadas-definicoes-seguranca-2/ Circunstancial: O trabalhador pode ou não conhecer o risco, sendo que alguma razão leva a cometer o ato inseguro. Figura 08: Ato inseguro circunstancial. Fonte: http://zonaderisco.blogspot.com.br/2008_07_01_archive.html 23 2.4. Análise Preliminar de Risco - APR É uma ferramenta que mostra uma visão antecipada de um determinado trabalho a ser feito, permite detectar os riscos em cada segmento da tarefa, prevendo certos prejuízos e acidentes, às pessoas, aos procedimentos, as ferramentas de trabalho e ao espaço físico. Sendo assim é permissível adotar medidas de segurança para conter, ter o controle ou viver em segurança devido ao perigo e ameaça em uma determinada tarefa. No planejamento antes de serem executados, os riscos tem que ser verificados e deve possuir algumas informações essenciais: Definição e especificação do processo de cada tarefa que vai ser realizada; Verificação dos riscos: Assinalar os riscos que existe em cada parte da tarefa; Procedimento de segurança: Em cada etapa tem que ser analisado o procedimento de segurança que será realizado, equipamento que será usado. A finalidade é minimizar ou acabar com os riscos; Quantidade de trabalhadores: Número de trabalhadores que será necessário para executar a tarefa com segurança. 24 O segundo processo verifica o perigo e outras circunstâncias indesejáveis. Tem que ser apontados: Material perigoso: Material combustível, químico tóxico e etc; Relação entre material e equipamento: Proliferação de incêndio, foco de explosões e etc; Fator ambiental: Fortes temperaturas, umidade, tremor e etc; Testes realizados: São realizados os testes de manutenção e operação com objetivo de identificar o perigo existente; Atendimento: Situação de Emergência; Função: Realizada pelo trabalhador e conteúdo relativo ao erro humano; Ergonomia: De equipamento e prevenção de acidente; Metodologia de segurança: Prevenções em grupo, primeiros socorros e etc. 25 Na terceira etapa, são verificados os apontamentos das respostas obtidas na análise, consolidando cada risco e apontando a eventualidade do perigo com as informações a seguir: O que ocasionou a falha do risco; Como foi localizado o risco; Efeito que o risco pode proporcionar; Categorização das frequências do risco; Categorização das severidades do risco; Categorização do perigo conforme resultado da matriz referente à frequência e severidade; Ações de correção e prevenção referente ao risco. A frequência pode ser extremamente remota, improvável, provável e frequente. A severidade pode ser desprezível, marginal, crítica e catastrófica. O risco pode ser desprezível, menor, moderado, sério e crítico. A matriz de risco é á relação da frequência com a severidade e pode ser: (T) Tolerável: Não há necessidade de tomar medidas cabíveis relacionados ao risco; (M) Moderado: Ações e procedimentos para controlar o risco são necessários; (NT) Não tolerável: As medidas de controle não são capazes de possuir o perigo controlado 26 3. NR - 18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Estabelece diretrizes de ordem administrativa e de organização tem por objetivo programar medidas de controle e sistemas de segurança na indústria da construção civil. Toda obra que vai ser realizada, tem que informa uma prévia de comunicação para Delegacia Regional do Trabalho - DRT no começo de suas atividades com as seguintes informações: O tipo de obra, datas previstas para início e término e o número máximo previsto de trabalhadores para a obra, endereço da obra, endereço e qualificação do Cadastro Geral do Contribuinte - CGC, Cadastro do Empregador Individual - CEI ou Cadastro de Pessoa Física - CPF do contratante e empregador ou condomínio. A NR 18.13 possui medidas de prevenção contra queda de altura, tais como: Prevenção coletiva para evitar acidentes contra queda de materiais e trabalhadores; Prevenção em vãos e aberturas de pisos e etc; Plataformas principais, secundárias e terciárias nas obras de construções civis (edifícios com subsolo); Colocação de tela prevenção contra queda de ferramentas e materiais; Sistema de Limite de Queda de Altura, sendo que esse sistema tem que ser vistoriado toda semana. 27 3.1. PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho O PCMAT é uma ferramenta de trabalho que é regida pela NR - 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, que assegura uma conduta de metodologia administrativa, para planejar e organizar, métodos de controle e sistemas de prevenção de risco e treinamentos de trabalhadores para minimizar os acidentes. Segue abaixo alguns dos objetivos do PCMAT: Prevenção da saúde e integridade física do empregado, estabelecendo responsabilidade as pessoas que comandam e controlam tarefas de segurança e que interfere no sistema de produção; Prever os riscos do seguimento de realização da obra; Definições de ideias de prevenções e aplicação de técnicas para evitar acidente e doença. O PCMAT é responsável pelo cronograma de segurança e saúde, sendo como apoio o cronograma da obra com o objetivo de organizar o canteiro da obra. O programa tem que estar de acordo com o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. 28 3.2. NR - 35 Trabalho em Altura Essa norma é estabelecida a condição mínima e medida de prevenção para o trabalho em altura, com objetivo de assegurar a segurança e a saúde dos colaboradores que participa direta ou indiretamente com esta tarefa. É considerado o trabalho em altura, toda tarefa realizada acima de 2,00m que possua perigo de queda. A Norma possui responsabilidade dos empregadores e funcionários, conforme item 35.2.1 e 35.2.2. 35.2.1 Cabe ao empregador: Garantir medidas de proteção estabelecidas nesta norma; Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e ações e medidas complementares de segurança aplicáveis; Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas; Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma; 29 Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; Estabelecerum sistema de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sempre com um supervisor por perto, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; 35.2.2 Cabe aos trabalhadores: Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos e medidas, expedidos pelo empregador; Colaborar com o empregador na colocação das disposições contidas nesta Norma; Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que forem constatadas evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. 30 3.3. NBR - 7678 Norma de Segurança na Execução de Obra e Serviço de Construção Deve ser utilizada sempre junto com a NR - 18, principalmente quando se tratada de trabalho em altura, pois informa sobre a durabilidade mínima e locais obrigatório do uso do Equipamento de Proteção Individual, informação passada aos trabalhadores nos treinamentos e qualificação depois do mesmo. Essa norma decreta conduta geral e comportamental para todos os trabalhadores da determinada obra, proíbe a execução do trabalho por funcionário com qualquer tipo de embriagues, não autorizado, não habilitado, uso de equipamento quebrado ou inadequado para determinada tarefa, correr na construção, descer ou subir escada pulando degrau, tacar ferramenta ou material, ficar embaixo de carga suspensa, entre várias outras. A norma assegura as condições exigíveis relacionados à higiene, segurança, procedimentos e medidas de caráter individual e coletivo em serviço de construção civil para execução de tarefas específicas. É aplicada especialmente a edificações em geral e onde couberem outras obras de engenharia. Tem como finalidade de servir às autoridades que tenham jurisdição sobre trabalho da indústria da construção civil, de um modo geral e aos interessados na prevenção de acidentes do trabalho. 31 4. EPI E EPCTRABALHO EM ALTURA. O uso de equipamento EPI, tem exigência da NR - 35 e tem que estar sempre seguindo as medidas da NR - 6 Equipamento de Proteção Individual, utilizado sempre o uso do EPI em qualquer trabalho em altura na construção civil. Para realizar este tipo de tarefa, o sistema de prevenção deve possuir ancoragem, elemento de conexão e cinto de segurança. Na realização deste tipo de trabalho é usado o Cinturão Paraquedista, equipamento individual indispensável para proteger o empregado em relação a quedas de altura e é muito utilizado na construção civil. Figura 09: Cinto tipo paraquedista. Fonte: http://www.topas.pt/seguranca/prevenção/cinto-de-seguran/ 32 As linhas de vida também é um EPI muito utilizado na construção, ela pode ser móvel e fixa e são usadas na horizontal ou na vertical, com objetivo de permitir os movimentos do trabalhador. Pode possuir cabo de aço, corda ou trilho e devem possuir também, força de no mínimo 1500 Kg. A linha de vida do tipo fixa é usada nas fachadas com cadeira suspensa ou em atividades que exijam maior mobilidade dos trabalhadores. As do tipo móvel são usadas em telhados e beirais (SUPERGUIANET, 2014). O trava quedas é um EPI essencial nos trabalhos em altura e é utilizado divido em dois tipos, retrátil e deslizante. O retrátil tem cabo de aço ou fita enrolada e quando sofre impacto ele trava impedindo a locomoção. O trava queda deslizante é colocado junto com a linha de vida vertical e trava automaticamente, no caso de descida repetitiva em que haja queda. (a) figura 10 deslizante (b) figura 11 deslizante (c) figura 12 retrátil cabo de aço com corda Figura 10, 11 e 12: Trava queda deslizante com cabo de aço, trava queda deslizante com corda e trava queda retrátil. Fonte: http://www.altiseg.com.br/ equipamentos_categoria.php?idcategoria=13 33 Na construção civil são utilizados os do tipo aba total e frontal. O capacete do tipo frontal protege o rosto e os olhos e o capacete do tipo aba total protege somente a cabeça. Os capacetes devem possui jugular para não cair da cabeça do empregado. (a) figura 13 aba total (b) figura 14 aba frontal Figura 13 e 14: Capacete de aba total e capacete de aba frontal. Fonte: http://www.protcap.com.br/produtos/capacete-28/capacetes-msa-29 As luvas também possuem um papel muito importante na proteção das mãos nos trabalhos em altura, sendo que existe riscos de corte, perfuração ou abrasão. Outros riscos também podem ser identificados, porém pouco frequentes para tarefas que envolvam alturas, como: Químicos, biológicos e térmicos. Luva de couro, raspa, vaqueta e mista: Previne contra alta temperatura e queimaduras, contato com abrasivos e escoriantes; (a) figura 15 luva de couro (b) figura 16 luva de raspa 34 (c) figura 17 luva de vaqueta (d) figura 18 luva mista Figura 15, 16, 17 e 18: Luva de couro, luva de raspa, luva de vaqueta e luva mista. Fonte: http://sequivel.blogspot.com.br/20110801archive.html Luvas de aramida e polietileno: Luva de aramida oferece alta proteção contra corte, e dilaceração e de polietileno é usada em tarefas básicas que precise de praticidade como limpeza e etc. (a) figura 19 luva de aramida (b) figura 20 luva de polietileno Figura 19 e 20: Luva de aramida e luva de polietileno. Fonte: http://portuguese.alibaba.com/trade/search?SearchText=luvas 35 Luvas de algodão ou nylon: Oferecem alta resistência a rasgos e perfurações; (a) figura 21 luva de algodão (b) figura 22 luva de nylon Figura 21 e 22: Luva de algodão e luva de nylon. Fonte: http://www.maicol.com.br/luvas-de-seguranca.html Luvas Isolantes de borracha: Oferece proteção contra choques elétricos; Figura 23: Luva isolante de borracha. Fonte: http://www.ctmig.com.br/produtos/produto.php?id=96 36 As tarefas em altura também expõem os pés dos trabalhadores, nas quedas de objetos. Possui diversos tipos de calçados para diferentes tarefas. Os calçados mais usados na construção civil em trabalho em altura: Contra colisão de objetos: Este calçado é feitos de couro, laminado sintético, Policloreto de Vinila - PVC, Poliuretano - PU, ou borracha e possui biqueira de aço e resiste a grandes impactos; Figura 24: Calçados contra colisão de objeto. Fonte: http://www.solostocks.com.br/venda-produtos/insumos-seguranca-trabalho/outros- insumos-seguranca-trabalho/bota-de-pvc-cano-longo-com-ou-sem-biqueira-de-aco- com-forro-branca-ou-preta-589962Contra temperatura: Esse calçado resiste a temperaturas altas e são confeccionados em couro, com sola de borracha de fibra de carbono ou nitrílica. Calçados para baixa temperatura é feito em couro, PVC ou PU com sola de borracha; Figura 25: Calçados contra temperatura. Fonte: http://www.brasutil.com/ produto/Bota+de+PVC+Preta+e+Amarela+Cano+Médio+Sem+Forro+n°+39+- +Vonder/1955/7075000039 37 Contra objetos cortantes e perfurantes: Este calçado possui palmilhas com material de aço e são utilizados na construção civil, entre outros. Figura 26: Calçados de objetos cortantes e perfurantes. Fonte: http://www.protcap.com.br/detalhes/calcados-21/botas-em-pvc-e-borracha-22/linha- tradicional-27/bota-de-pvc-bico-e-palmilha-de-aco-3478 No trabalho em altura, tem que se avaliado a obrigação para prevenir contra outros riscos: Ruído: Será necessária a prevenção da audição quando a pressão sonora passar de 85 dB - Decibéis. Atualmente os trabalhadores que executam tarefas em locais que ultrapassa 85 dB, usam protetores tipo concha, tipo moldável e tipo pré-moldado ou plugue; Figura 27: Prevenção da audição plugue e abafador. Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1559936/ 38 Radiação Ultra Violet Aging - UVA e Ultra Violet Burning - UVB: Na tarefa em altura o trabalhador usa creme e protetor solar como forma de EPI e protege contra queimadura; Figura 28: Protetor solar. Fonte: http://100coisasdemenina.blogspot.com.br/2014/01/praia.html Impacto nas vistas: Os óculos previnem as vistas contra colisão e radiações ópticas. Os óculos geralmente cobrem todas as vistas e previne contra respingo e sujeira; Figura 29: Óculos proteção para as vistas. Fonte: http://www.minhavidasegura.com/2009_10_01_archive.html O uso destes equipamentos de segurança é obrigatório e muito importante na prevenção da segurança dos trabalhadores. No trabalho em altura, são utilizados diversos tipos de EPI`S diferentes, levando em consideração a tarefa a ser realizada, sendo que é colocado em pauta, o tempo, a frequência e a gravidade dos riscos da tarefa, as condições do ambiente de trabalho, tipos de prejuízos aos trabalhadores caso venha ocorrer algum acidente e sua estrutura física que é um critério muito importante para realização deste tipo de trabalho. 39 O EPC tem por objetivo a proteger o coletivamente um grupo de pessoas que esta realizando uma determinada tarefa. Na construção civil o EPC tem um papel muito importante, onde além de proteger os trabalhadores dos riscos em uma determinada tarefa ele tem que ser utilizado junto com o EPI, dando maior segurança ao trabalhador tanto individualmente quanto coletivamente. EPC’S mais usados no trabalho em altura: Guarda corpo: Forte anteparo instalado no acesso e na saída onde está acontecendo à tarefa em altura, protegendo o trabalhador da queda; Figura 30: Guarda corpo. Fonte: http://pedreirao.com.br/geral/seguranca-no- trabalho/recomendacoes-para-trabalhos-em-altura-passo-a-passo/ Tela e rede de proteção: É um bloqueio de tela ou rede com o objetivo de proteger contra a queda de materiais e ferramentas; Figura 31: Tela de proteção. Fonte: http://amconstrucaolocadora.blogspot.com.br/2012/10/nr-18-condicoes-e-meio- ambiente-de.html 40 Plataformas principal e Secundária: A plataforma principal é colocada depois da concretagem da primeira laje. A plataforma secundária é colocada de três em três pavimentos; Figura 32: Plataforma principal e secundária. Fonte: http://www.sintraconcuritiba.org.br/seguranca/epcs Tapumes; É usada para conter a entrada de pessoas que não trabalha na obra e na proteção das pessoas envolvidas na obra contra queda de materiais e ferramentas; Figura 33: Tapume. Fonte: http://www.aecweb.com.br /cont/m/rev/100-removivel-tapume-em-aco-galvanizado-permite-reutilizacoes-em- varias-obras_3555_0_1 41 4.1. Sinalização A Sinalização de Segurança é regida pela NR - 26 e tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, desenvolvendo a atenção do empregado relacionado aos riscos de acidentes no qual está exposto. O objetivo da sinalização na construção civil é despertar a atenção do trabalhador na prevenção dos riscos, identificação e delimitações de áreas. Cada sinalização possui uma cor diferente com sinal, símbolo ou pictograma, informando sobre os perigos e ações a ser tomadas em um determinado ambiente de trabalho. Nas tarefas em alturas o uso da sinalização é muito eficaz principalmente no momento em que o empregador vai executar a tarefa e acaba pegando o equipamento errado e não fazendo o uso do mesmo, não respeita os avisos de advertência e acaba acontecendo fatalidades. Cores das sinalizações e suas aplicações na construção civil: Figura 34: Cores de sinalização. Fonte: http://segurancasdt.blogspot.com.br/2013/02/nr-26-sinalizacao-de-seguranca.html 42 4.2. Prevenção contra queda Prevenção contra queda em altura na construção civil é de extrema importância, sendo que este tipo de trabalho vem crescendo muito Brasil e no mundo. Existe diversos tipos de prevenção para evitar acidentes entre eles o uso dos EPI`S e EPC`S que são primordiais em uma construção civil. Algumas construtoras não respeitam as normas, leis e tão pouco estão preocupadas com a saúde e segurança de seus funcionários e não utiliza prevenções de acidentes para este tipo de tarefa e seus funcionários acabam fazendo o uso do improviso, onde muitos deles acabam acidentados e perdendo até a vida. A prevenção contra quedas de altura tem que ser bem planejada pelo empregado onde não podem ocorrer falhas. Esse planejamento de prevenção tem que possuir um plano de emergência, para não haver demora no atendimento e socorrer o empregado com rapidez, agilidade e segurança. A prevenção deve ser feita no planejamento inicial da obra dando maior segurança e praticidade na realização do trabalho em altura. O padrão de 2,00 metros para atividade em altura é uma prática internacional e ajuda a compreender e a aplicar as medidas de proteção. Portanto, qualquer tarefa executada acima de 2,00 metros da superfície é considerada em altura. (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2014). Podem ser usados diversos tipos de ferramentas de análise de riscos, sendo que a NR - 35 decreta o aperfeiçoamento e processo operacional para os trabalhos de rotina em altura, onde o mesmo deve ser documentado, divulgado, compreendido e realizado por todos os profissionais qualificados. Os elementos que influenciam o uso das técnicas de prevenção contra quedas são, espaço físico e suas interferências, número de pessoas envolvidas, repetitividade do serviço tempo de exposição, custo x benefício e produtividade. 43 4.3. Riscos de Quedas em Altura O risco de queda em altura depende do ambiente ou método de trabalho e pode ser direta ou indiretamente referente à saúde do trabalhador e sua integridade física. É necessário atenção para os riscos e medidas de prevenção de controle que devem ser exigidas. Áreas com grande risco de queda: Figura 35: Áreas com grande risco de queda. Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/85424/ Na construção civil, essas atividades mostradas na figura acima expõem osempregados a grandes riscos de queda onde a maioria dos acidentes é fatal. É importante frisar que este tipo de tarefa em altura tem que seguir a metodologia de medidas de prevenções de acidentes com o objetivo de eliminar o risco. 44 5. CONCLUSÃO A demanda pela proteção do empregado que realiza o trabalho em altura na construção civil, estar se tornando mais eficaz nas construtoras, mais ainda tem que melhorar muito, salientando sempre a importância do uso dos equipamentos de segurança e conscientização dos empregados referente à segurança do trabalhador. A pesquisa bibliográfica buscou apresentar prevenções de acidentes no trabalho em altura na construção civil, possibilitando a minimização e eliminação dos riscos existentes neste tipo de tarefa, sendo necessário utilizar o conhecimento na procura contínua de soluções, relacionado à segurança e a utilização de EPI e EPC e ato inseguro praticado pelos trabalhadores nas tarefas em altura, entretanto, o que se vê na maioria das obras é muitos acidentes, portanto este tipo de trabalho tem que ser feito por profissional qualificado. A segurança precisa ser praticada por todas as pessoas, que trabalham no canteiro da obra, a partir do operário ao chefe responsável, visando sempre às normas regulamentadoras e leis existentes, as quais nos ajudam nas preparações das ideias, estratégias de seguranças, ordens de serviços e que estão sempre em crescimento com finalidade de auxiliar, evitando assim riscos maiores de acidentes em altura na construção civil. A vigente pesquisa, sendo assim, ajuda no entendimento mais amplo e objetivo dos métodos aplicados em trabalho em altura nas construções, observando os fundamentos realizados em cada etapa da tarefa em altura, pretendendo a melhoria e proteção do trabalhador. 45 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7678: Segurança na execução de obras e serviços de construção. Rio de Janeiro, 1983. BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Secretaria de Inspeção do Trabalho. Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho. Manual de auxílio na interpretação e aplicação da norma regulamentadora n.35 - trabalhos em altura: NR-35 comentada. Brasília: SIT/DSST, 2012. DE CICCO, Francesco M.G.A.F. ET alii. Segurança, higiene e medicina do trabalho na construção civil – nível superior. 2. ed. São Paulo, FUNDACENTRO, 1982. Lei 8213. Art. 19 e 21: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/trabalhista/lei8213.htm. Acesso 13 ago. 2014. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Norma Regulamentadora 06. Equipamento de Proteção Individual. Rio de Janeiro 2014. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Norma Regulamentadora 18. Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Rio de Janeiro, 2014. 46 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Norma Regulamentadora 26. Sinalização de Segurança. Rio de Janeiro, 2014. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. http://portal.mte.gov.br/portal-mte/. Acesso em 12 ago 2014. SALIBA, Tuffi Messias. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. São Paulo: Editora LTr, 2011. SAMPAIO, José Carlos de Arruda. PCMAT: Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. São Paulo, SP: Pini: SINDUSCON/SP, 1998. http://www.superguianet.com.br/saude-eseguranca-do-trabalho/protecao- contra-quedas. Acesso 12 ago 2014. VENDRAME, A. C. Segurança do trabalho: você só se lembra de depois 59 do acidente. RH em Síntese. Ano V, p. 28-32. Jul/Ago 1999. 47 48
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