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AINES

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Anti-inflamatórios Não Esteroidais
AINES
Andressa Santa Brigida
• Definição: São fármacos usados para tratar os sinais e
os sintomas da inflamação; dor e febre
• São ácidos orgânicos fracos de estrutura química
variada;
• Com várias finalidades terapêuticas: ação anti-
inflamatória, analgésica e antipirética
Introdução 
Mecanismo de ação
COX-1
Constitutiva
Estômago
Rim
Plaquetas
Útero
SNC
COX-2
Induzida
Macrófago
Linfócito
PMN
Endotélio
Constitutiva
Rim
SNC
Ciclooxigenase (COX)
COX-1 COX-2
Classificação Essencial nos processos fisiológicos Induzida por processo
inflamatório e Interleucinas (IL1,
IL2 e TNF-α)
Vasos Sanguíneos Relaxamento vascular (PGE1, PGI), e contração,
aumento da permeabilidade capilar (PGF, TXA)
Brônquios Contração (PGF2, LTC, LTD, TXA) ou relaxamento
(PGE)
Rins (PGE1, PGI) Mantém o fluxo sanguíneo renal em pacientes
com ICC, insuficiência renal ou cirrose. Regula
metabolismo de sódio e potássio.
Aumentam na privação do sal.
Aumentam a formação de PGI2 e
PGE2, que estimulam a secreção
de renina.
Plaquetas Indução da agregação plaquetária (TXA2) ou
inibição (PGI).
Não é detectável.
Gestação/Parto Induz a contração uterina (PGE, PGF2α). Possui expressão no epitélio
uterino em diferentes períodos da
gestação inicial e é importante na
implantação do embrião e na
angiogênese necessária para o
estabelecimento da placenta.
SNC Modulação do sistema neurovegetativo e do
processo sensorial (PGE2, PGD2, PGH2).
Presente apenas no córtex,
hipocampo, hipotálamo e medula
espinhal.
Febre Há produção de PGE2 que ativa o centro
termorregulatório hipotalâmico.
Aumenta COX-2 no endotélio dos
vasos cranianos e micróglia.
Hiperalgesia Potencializa a ação dos mediadores da dor e
sensibiliza os nociceptores.
Aumenta a imunorreatividade
para RNAm da COX-2.
Núcleo Induz apoptose.
Mecanismo de Ação Anti-inflamatório
GÂNGLIO
PGI
PGI
DREZ
SENSIBILIZAÇÃO
PERIFÉRICA
SENSIBILIZAÇÃO
CENTRAL
PGE2
Glia
Medula
Espinhal
PGI
Infecções, toxinas, imunocomplexos, neoplasias
IL-1/TNF-a
Hipotálamo
PGEs
FEBRE
IL-6
Sistema de termorregulação
Efeito Antipirético
FARMACOCINÉTICA
– Todos os AINES (exceto Paracetamol) são ácidos
fracos facilmente absorvidos no estômago e intestino.
– A velocidade de absorção está aumentada com o uso de
comprimidos de rápida dissolução ou efervescentes;
– Ligam-se extensivamente às proteínas plasmáticas (95 –
99%);
– São metabolizados pelo fígado e excretados pelos rins.
Efeitos adversos
Efeito Inibidores não-
seletivos de COX
Inibidores seletivos de 
COX-2
Ulceração e 
intolerância gástricas
Sim* Não
Inibição da função 
plaquetária
Sim* Não
Inibição da indução do 
trabalho de parto
Sim Sim
Alterações da função 
renal
Sim Sim
Reações de 
hipersensibilidade
Sim* Desconhecidos
* Menos pronunciados em salicilatos não-acetilados e derivados p-aminofenol
Efeitos Adversos AINES
• Principais:
• GI: dispepsia, naúseas e vômitos, diarréia/constipação,
hemorragia grave por perfurações: efeito irritante
direto sobre a mucosa, efeito farmacológico de redução
de muco pelas PGs
• Renal: Necrose papilar aguda, Nefrite intersticial,
Redução do fluxo sanguíneo renal, Redução da filtração
glomerular, Redução da retenção de sal e água.
• Tendência para prolongar o tempo de sangramento por
inibição da agregação plaquetária.
ANTI-INFLAMATÓRIOS Inibidores Não-
Seletivos da COX
EFEITOS TERAPÊUTICOS
• Anti-inflamatório
Moderado
• Analgésico Moderado
• Antipirético
• Antitrombótico
EFEITOS ADVERSOS
• Irritação Gástrica
• Erosão Gástrica
• Sangramento
• Lesão Renal
• Eventos CárdioVasc
• R. Anafilactóides
ANTI-INFLAMATÓRIOS
INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2
EFEITOS TERAPÊUTICOS
• Anti-inflamatório
Moderado
• Analgésico Moderado
• Antipirético
• Antitrombótico
EFEITOS ADVERSOS
• Irritação Gástrica
• Erosão Gástrica
• Sangramento
• Lesão Renal
• Eventos CárdioVasc
• R. Anafilactóides
X
X
Classificação química dos analgésicos, antipiréticos e anti-
inflamatórios
Inibidores não-seletivos de COX
Derivados do ácido salicílico Ácido acetilsalicílico, diflunisal, 
Derivados do para-aminofenol Paracetamol
Ácido indolacético e indenacético Indometacina, sulindaco
Ácidos heteroaril acéticos Diclofenaco, cetorolaco
Ácidos arilpropiônicos Ibuprofeno, naproxeno, cetoprofeno
Ácidos antranílicos (fenamatos) Ácido mefenâmico, ácido 
meclofenâmico
Ácidos enólicos Oxicams (piroxicam, meloxicam)
Alcanonas Nabumetona
Inibidores seletivos de COX-2
Furanonas diaril substituídas Rofecoxib
Derivado Celecoxib
Ácido indolacético e indenacético Etodolaco
Ácidos heteroacil acéticos Nimesulida
COX3 (?)
PARACETAMOL
Dipirona
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDES
Fármaco Nome comercial
Ácido acetilsalicílico Aspirina, AAS
Diclofenaco Cataflan, biofenac, voltarem
Ibuprofeno Ibufran, motrin
Indometacina Indocid
Paracetamol Tylenol, cibalena, dôrico, naldecon
Piroxicam Feldene
Nimuselida Nisulide
Rofecoxibe
Etoricoxibe
Vioxx (suspenso)
Arcoxia
Celecoxibe Celebra
Parecoxibe Bextra (IM/EV)
• Infusão plantas da casca do salgueiro (Salix alba
vulgaris)
• 1829: Leraux- Isolamento da salicina
•1875: Salicilato usado para tratar febre reumática
•1899: Dreser introduziu o uso clínico do AAS
(Aspirina)
• 1900: BAYER produz 4,2 toneladas
• 1919: marca passa a domínio público
• 1994: consumo de 50 mil toneladas
Classes terapêuticas de AINES
DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO
ØÁcido salicílico e salicilato de metila (Gelol®): uso externo em
casos de dores articulares e musculares;
ØÁcido acetil salicílico (AAS) [Aspirina®], salicilato de sódio
(Salicetol®) e Diflunisal (DOR-BID®): V.O.
• REAÇÕES ADVERSAS:
• EFEITOS GASTROINTESTINAIS:
ü Desconforto gástrico, náuseas, vômitos, por serem altamente irritantes para a
mucosa gástrica;
ü Aumento da secreção ácida gástrica;
ü Hemorragias gástricas;
ü Úlceras, gastrite medicamentosa;
ü Fator: inibição das PGE2 e PGI2 – inibem a secreção ácida gástrica e promovem
a secreção de muco citoprotetor.
• ALTERAÇÕES NO TEMPO DE COAGULAÇÃO:
ü Aumenta o tempo de coagulação por inibir a agregação plaquetária.
• HIPERSENSIBILIDADE:
ü Urticárias;
ü Choque anafilático.
• ALTERAÇÕES DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE:
ü Hiperventilação pulmonar: maior consumo de O2 e maior produção de CO2:
alcalose respiratória e aumento do pH sanguíneo;
ü Intoxicações graves: depressão do centro respiratório com diminuição
ventilatória pulmonar, aumento de íons H+ no sangue, redução do pH
sanguíneo e acidose respiratória;
• INTOXICAÇÃO AGUDA:
ü Náuseas, vômitos;
ü Hiperventilação pulmonar – alterações do equilíbrio ácido-base;
ü Depressão do centro respiratório, falência respiratória e choque circulatório;
• INTOXICAÇÃO CRÔNICA:
ü Distúrbios gastrointestinais;
ü Úlceras pépticas;
ü Alteração do tempo de coagulação;
ü Reações de hipersensibilidade.
Inibição da Síntese de Eicosanóides
A aspirina age como um inibidor irreversível da cicloxigenase. As 
demais drogas anti-inflamatórias não-esteróides (NSAIDs) ligam-
se de forma não covalente à enzima. 
Precauções quanto ao uso do ácido acetilsalicílico
ØAlterações de hemocoagulação
ØSíndrome de Reye: Distúrbio raro em crianças,
caracterizada por encefalopatia hepática após um quadro
viral, como gripe ou catapora, com o uso de salicilatos para
controle dos sintomas. Mortalidade de 20 a 40%.
ØSalicilismo: Ocorre com superdosagem. Tinido, vertigem,
diminuição da audição, náuseas e vômitos.
Paracetamol
NH
O
CH3
NH
O
CH3
O
C
H2
CH3NH
O
CH3
OH
 acetanilide
"afebrin" 1886
phenacetin1887
 N-acetyl-p-aminophenol
acetaminophen; paracetamol; APAP
 Von Mering, 1893
Acetanilida: Antifebrina 1886
(metemoglobinemia e hemólise), 
Fenacetina 1887
(nefropatia), 
N-acetil-p-aminofenol; acetaminofeno; 
Paracetamol (PAR).
Von Mering, 1887. 
Brodie e Axelrod (1949) constataram que paracetamol era o maior metabólito responsável 
pelas atividades analgésicas e antipiréticas da fenacetina e da acetanilida. A 
metemoglobinemia era produzido por outro metabólito, o fenilhidroxilamina
Acetaminofeno (Paracetamol)
• Efeito analgésico e antipirético.
• Fraco inibidor da síntese de PGs em tecidos 
periféricos.
• Embora a síntese e o uso do Paracetamol tenham mais 
de 100 anos, seu mecanismo de ação permanece sendo 
estudado. 
• Atuação sobre a COX no cérebro
• Vantagens:
• Não afeta o equilíbrio ácido-base;
• Não afeta o tempo de coagulação;
• Não provocam irritações nem hemorragias gástricas;
• REAÇÕES TÓXICAS:
• Necrose hepática;
• Náuseas, vômitos, dores abdominais;
• Insuficiência hepática;
Farmacocinética do Paracetamol
Glicuronídeo Sulfato
Conjugado não 
Tóxico
55-10%
Oxidases P450 de função 
mista
Intermediário de ação 
tóxica
NH CH3
OH
O
O
N CH3
O
OH
S OH
S
CYP 2E1
NAPQI
N-acetyl-benzoquinone imine
G
GSH
glutathione
transferase
 cell
protein
cell necrosis !harmless mercapturide
*
CYP 1A2
CYP 3A4
A toxicidade do Paracetamol
Ácido mercaptúrico Morte celular
PAR
A toxicidade do Paracetamol
• É considerado uma hepatotoxina dose-dependente que pode
causar grave lesão hepatocelular aguda.
• A dose terapêutica convencional varia de 325 a 1000 mg em
adultos, não ultrapassando 4000 mg/dia. Já em crianças, pode-se
administrar uma dose de 10 mg/kg, não utilizando mais que 5
doses em 24 horas (Goodman et al., 2010).
• Tratamento:
Medidas de descontaminção. 
(indução de emese, lavagem gátrica, absorção).
N- acetilcisteína.
• Chamados de “Coxibes”;
Ex: Lumiracoxibe (Prexige), Etoricoxibe (Arcoxia),
Celecoxibe (Celebra), Rofecoxibe (Vioxx)
• Efeitos Cardiovasculares: Inibição de PGI2
(vasodilatadora) e não de TXA2 (vasoconstritora).
• Incluídos na lista C1 da Portaria 344/1998 de
medicamentos controlados pela ANVISA em 5/11/2008
(RDC 79/2008).
Inibidores Seletivos COX 2
DERIVADOS DA PIRAZOLONA
• A dipirona parece atuar exercendo bloqueio direto da
hiperalgesia inflamatória por PGE2, supostamente
• Promovendo dessensibilização dos nociceptores
periféricos
• Este mecanismo de dessensibilização, provavelmente
envolve a ativação da via óxido-nítrico – GMPc no
nociceptor
• Fenilbutazona (butazolidina)[BUTAZONA®], dipirona (NOVALGINA®),
oxifenilbutazona (TANDERIL®) e feprazona (Zepelan®).
• São rapidamente absorvidas pelo TGI, metabolizadas pelo fígado e
lentamente excretadas pelos rins;
• Mecanismo de ação: inibem a síntese e liberação de PGs;
• REAÇÕES ADVERSAS:
• Retenção de sódio, cloro e água a nível renal;
• Aumento do volume plasmático;
• Redução do volume urinário;
• Alteração da dinâmica cardíaca;
• Intoxicação aguda:
• Náuseas, vômitos, estimulação do SNC e edema;
• Intoxicação crônica:
• Sintomas da intoxicação aguda;
• Trombocitopenia, agranulocitose (bloqueio medular);
• Icterícia, febre e lesões orais.
Interações Medicamentosas AINES
• Corticóides → GI;
• Varfarina → Sangramento;
• Fármacos com alta Ligação Proteína 
Ácido Acetilsalicílico
• Compete com vários compostos pelos sítios de
ligação às proteínas plasmáticas
ex: tiroxina, penicilina, hipoglicemiante oral, bilirrubina,
probenecida, fenitoína, ácido úrico outros AINEs
como naproxeno, indometacina e fenoprofeno.
Obrigada
J

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