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Capitulo 7 - RESUMO - Isolamento do campo operatório - dentistica odontologia restauradora - carlos

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Capitulo 7 – Isolamento do campo operatório
(Resumo do livro: Odontologia Restauradora - Estética e Funcional - Princípios Para A Prática Clínica de Torres, Carlos Rocha Gomes – Santos)
Saliva e tecidos moles dificultam trabalho do dentista. 
Usa-se o isolamento para: procedimentos restauradores e também preventivos.
Funções do isolamento:
Diminui a umidade do local de trabalho
Afasta os tecidos moles
Protege os tecidos moles
Reduz microrganismos na região
Protege as vias aéreas e digestivas do paciente
Existe isolamento absoluto e relativo (nome dado em relação a umidade). O isolamento absoluto retira todos fluidos da boca com o uso de lençol de borracha e é mais eficiente quanto a umidade, já o isolamento relativo faz uso de absorventes salivares, fio de afastamento e sugador.
Isolamento Absoluto
Usado no preparo cavitário e na restauração. Importante ser feito no preparo cavitário caso ocorra exposição da polpa (protege dos m.o presentes nos fluidos da boca) e na restauração de amalgama para que não haja deglutição do mercúrio. 
Vantagens:
Melhor visibilidade
Campo operatório limpo e seco
Ausência de fluidos (da saliva, sulco gengival e sangue)
Ajuda nas propriedades do MD
Evita deglutição de materiais
Evita danos aos tecidos moles
Reduz dispersão de m.o no ambiente
Fatores que dificultam isolamento absoluto: dentes em erupção inicial, dentes mal posicionados, pacientes com problemas respiratórios, alergia ao látex.
Materiais usados no isolamento absoluto:
- lençol de borracha
- arco 
- perfurador
- grampos
- pinça porta grampo
Lençol de borracha (dique de borracha):
Encontrados em rolo ou em quadrados 13x13. Lençóis finos rasgam mais fácil, mais espessos são mais resistentes, no entanto usam-se médios. Caso o paciente tenha alergia a látex pode-se usar o lençol livre de látex ou usar uma luva de vinil recortada.
Arcos: 
Mantem o lençol em posição
Arco de Young (U)
Arco de Ostby (hexágono) que facilita respiração do paciente
Arcos integrados ao lençol, reduz uso de grampos.
-Perfurador: perfurador de Ainsworth
Ponta afiada + plataforma giratória + orifícios na plataforma.
Lençol deve ser completamente perfurado! As pontas do perfurador de Ainsworth podem ser afiadas com lixa de papel ou baixa rotação com pontas de acabamento. 
Orifícios com diâmetros cervicais diferentes.
1: dente que será colocado grampo
2: molares
3: pré molares e caninos
4: incisivos superiores
5: incisivos inferiores
-Grampo: 
Prende o lençol de borracha no dente.
Pode ser de plástico ou metal.
Pode ser usado pra retrair gengiva.
São geralmente colocados na distal do dente mais próximo ao dente que será isolado.
1: alça
2: garra
3: asa
4: orifício para pinça porta-grampo
5: orifício para passagem da espátula de inserção n1 que serve para posicionar o lençol a baixo da asa do grampo (retirada do lençol)
*Obs.: o lençol deve ficar em cima da asa durante o preparo.
Os grampos ficam fixos na cervical do dente.
200-205: molares
206-209: pré molares
210: anteriores superiores
211: anteriores inferiores
Pode-se modificar um grampo: aquecendo o grampo até o rubor, mergulhando na água (perde a tempera), modificando com alicate, aquecendo pré-rubor, mergulhando no óleo ou vaselina (devolve elasticidade). Comum no grampo 212, em situações de fixação em região mais cervical que o normal ou afastamento gengival (garras voltadas para baixo).
-Pinça porta-grampo: 
Pinça de Palmer (monoangulada) encaixa no orifício circular do grampo (4).
Retentores:
-Grampos
-Amarrias com fio dental: 
Usados para estabilizar o lençol de borracha na região cervical. 
Usa-se um fio dental que abraça o dente. É amarrado na vestibular. 
Modo da amarria: envolver L/M/D, introdução do fio no sulco gengival com espátula n1, nó duplo em vestibular (estabilização) e nó simples (fixação).
-Tiras elásticas 
-Anéis elásticos usados em ortodontia
-Amarrilhos elásticos
-Tiras de lençol de borracha
Número de dentes a ser isolado:
1 dente isolado: quando não envolve proximal, quando é classe V (grampo 212) ou quando não há necessidade de escultura.
1 de antes e 1 depois: classe I e II, precisa de cunhas e matrizes.
De canino a canino ou de 1PM a 1PM: em dentes anteriores
TÉCNICA PARA REALIZAÇÃO DO ISOLAMENTO ABSOLUTO:
Anestesia
Teste do grampo
Fio dental preso no grampo
Com outro fio dental testar áreas interproximais, remoção do fio por vestibular nas proximais.
Lençol de borracha: gabarito e carimbo (não individualizados), marcação dos dentes na boca (individualizado)
Perfuração do lençol
Encaixe do grampo no lençol (*asa fica dentro/encaixada no lençol e garras também – asas e garras não aparecem)
Lubrificar região interna do lençol com gel bloqueador de oxigênio
Grampo/lençol/arco: Levar conjunto lençol/arco/grampo para boca do paciente
Com espátula n1 soltar a asa do grampo para que ela fique em cima do lençol
Adaptação dos dentes nos orifícios começando com os dentes mais anteriores da arcada, usa-se espátula n1 e jato de ar. Essa invaginação do lençol é importante pois elimina a pressão positiva criada pela bochecha e língua, permitindo que os fluidos (sangue, saliva, e fluido gengival) não extravasem.
Em casos de lençol sobre o grampo: usada em grampos sem asa, deve-se colocar o lençol no dente com grampo já adaptado (o lençol deve ser bem lubrificado)
Em casos de grampo sobre o lençol: usados em classe V, usa-se o grampo 212 no dente a ser restaurado após ser colocado o lençol. Pode ser necessário uso de godiva.
Remoção do isolamento: tirar primeiro o grampo, cortar os istmos do lençol (região interproximal), verificar se ficaram restos de lençol entre os dentes do paciente com fio dental e massagear a gengiva do paciente.
Cianocrilato pode ser usado para colar rasgos no lençol e pode ser usado para fixar lençol na gengiva sem encostar no dente.
Isolamento Relativo
Controla a umidade de forma relativa e afasta tecidos moles (língua, bochecha e lábios). 
Indicado para restaurações provisórias, aplicação de flúor, exames clínicos dos dentes e lesões cervicais, pois permite restaurar vários dentes ao mesmo tempo enquanto no isolamento absoluto são possíveis restaurar apenas dois.
É importante colocar o material absorvente sobre as glândulas salivares para que a saliva possa ser absorvida.
-Sugadores de saliva: cuidado com tecidos moles, principalmente assoalho bucal.
-Roletes de algodão: existem os extensos, com fio metálico no meio, envolvido por TNT e absorventes salivares para bloquearem o ducto da parótida.
-Afastadores bucais e linguais
-Barreiras gengivais fotopolimerizáveis: usadas para proteger do clareamento.
-Fios para afastamento gengival: inseridos com espátula n1, devem ficar na região de sulco gengival.
-Dispositivos auxiliares para abertura bucal: blocos de mordida, seguro amarrar fio dental, melhor quando colocado mais posteriormente.
-Drogas sialopressoras: diminuem salivação.
TECNICAS
Dentes anteriores superiores: 2 roletes um em cada lado do freio, ou cortar região do freio de 1 único, ou 1 rolete grande caso freio seja discreto.
Dentes anteriores inferiores: 2 roletes um de cada lado do freio, ou 1 grande + 2 roletes no assoalho, um em cada lado do freio lingual.
Dentes posteriores superiores: um rolete no fundo + absorvente salivar na bochecha (reflete superfície). Sugador deve ficar na região retromolar ou no assoalho da boca. 
Dentes posteriores inferiores: bloquear a parótida superiormente com 1 rolete, 1 rolete na vestibular inferior e 1 ou 2 no assoalho.

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