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Relatório e Trabalho para conclusão técnico Protese Dentaria

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Tecnologia CAD/CAM em Prótese Dentária
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CESAR PRIETO MARTINEZ
Adriane Guimarães
Trabalho apresentado ao Instituto de Educação César 
Prieto Martinez, como requisito para conclusão
do curso Técnico em Prótese Dentária.
Ponta Grossa
2019
Adriane Guimarães
Tecnologia CAD/CAM em Prótese Dentaria
Este trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título de Técnico em Prótese Dentária e aprovado em sua forma final pela Coordenação do Instituto de Educação César Prieto Martinez.
Ponta Grossa, 19 de abril de 2019
Banca Examinadora
___________________________________
Indiamara
AGRADECIMENTO
A Deus, sempre em primeiro lugar, por ter me concedido saúde física e mental para essa etapa ser concluída inteiramente.
Ao professor Lywan, que me honrou na partilha de seus conhecimentos, na luta diária, por seus ensinamentos muito além dos conteúdos do currículo, verdadeiro mestre, pelo seu carinho, paciência ao lecionar e contribuiu significativamente para realização deste TCC 
A Professora Itaci, por seus conhecimentos compartilhados que abriram portas na Faculdade de Direito.
Aos demais Professores, especialmente Aureolizio e Maria Paula, que fidelizam seu amor à prótese no dia a dia incentivando seus alunos.
Ao Ernani que disponibilizava sempre o laboratório em ordem para que pudéssemos realizar as práticas com qualidade.
Especial agradecimento à Indianara, responsável pelos cuidados pedagógicos, evidenciado pela sua experiência e dedicação na consolidação dos grupos de trabalho apresentando muita competência e disposição para o sucesso do curso de maneira decisiva e concreta possibilitando brindar o fim dessa etapa.
Aos laboratórios LABOR DESIGN e LABORATORIO DE PROTESE ODONTOLOGICA MANOEL PEDRO DA SILVA NUNES, e seus funcionários que me receberam, passaram conhecimento e habilidades e incentivo para ingressar na profissão.
As tias da cantina e da limpeza, que sempre nos proporcionaram alimento depois de um dia de trabalho exaustivo e mantinham o ambiente limpo e preparado para nos receberem.
A Helo, que cuida da nossa segurança e nos atendendo na biblioteca.
A Rosilene, pelo apoio, pela inclusão, pelas caronas e bate papos de incentivo, de apoio, de serenidade e de empatia.
Ao Felipe, que gentilmente disponibilizou ao longo curso incansavelmente as matérias, a agenda de provas e trabalhos.
Ao Henrique, pelo apoio na realização das práticas.
Aos demais colegas por todos os momentos possíveis de amizade.
Eterno agradecimento a minha amada filha Yhasmim, que aceitou minha ausência dedicadas аоs estudos, compreendendo que o futuro é feito а partir da constante dedicação no presente.
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.
Gratidão.
	1 -Disponivel em https://odontologiacomfabygouveia.wordpress.com/2015/09/04/base-de-prova/ consultado em 24/04/18 as 11:26
2 – Disponivel em http://www.foa.unesp.br/include/arquivos/foa/grad/files/outros/apostila-de-protese.pdf consultado em 25/04/18 as 10:153.
 Disponivel em https://www.passeidireto.com/arquivo/5344102/base-de-prova--plano-de-cera--montagem-de-dentes consultado em 25/04/18 as 11:30
O tempo pode curar tudo, só não cura a carie.
RESUMO
“É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que com a ponta da espada”
(Shakespeare)
1-INTRODUÇÃO
As próteses dentarias são aparelhos utilizados para suprir os dentes ausentes, podendo ser fixos ou recolocáveis na boca, com a finalidade de recompor a simetria bucal, função e estética.
Nota-se a prótese desde os tempos dos fenícios e egípcios. Foram encontradas peças nas múmias dos faraós pelos arqueólogos, que constavam de amarração de fios de ouro nos dentes vizinhos, preenchendo o espaço protético. Mais tarde, os etruscos usaram bandas metálicas nos dentes, no lugar dos fios de ouro. Na Idade Moderna, os principais documentos afluem em escritos do cirurgião francês Ambroise Paré e nos do pai da Odontologia, Pierre Fauchard — registros lavrados entre os séculos 16 e 18.Pouco tempo atrás , paleopatologistas da Universidade de Pisa, na Itália, encontraram o que pode ser a mais remota prótese na localidade italiana de Lucca, tem mais de 400 anos.
A boa saúde bucal melhora a mastigação, o que por sua vez facilita a ingestão e digestão de alimentos, além do fato de facilitar a comunicação entre as pessoas (GUIMARÃES et al., 2005; SILVEIRA NETO et al., 2007). De acordo com Raitz e Seibert (2006) e Unfer (2006) a perda dentária pode gerar consequências de ordem física e fisiológica, tais como: redução da musculatura da face e deformação facial, dificuldade na fala, deglutição e mastigação, comprometendo o início do processo digestivo.
A perda dentária também pode causar problemas psicológicos. A condição bucal gerada por este tipo de problema pode acabar gerando preocupações, como sentimento de vergonha, dificuldade de relaxamento e estresse, o que acaba prejudicando as relações interpessoais e o convívio social do indivíduo (SILVA, 2010). Para Unfer (2006) a preocupação é ainda maior quando a perda dentária se faz mais evidente em uma região estética.
Os muitos especialistas comprometidos (dentista e técnico em prótese dentária/TPD), nas etapas de elaboração, materiais restauradores, indicações e necessidades, associados ao nível de exigência clínica em relação à adaptação, passividade, estética, suporte, restabelecimento da função com harmonia fisiológica e qualidade macro e micrométrica da prótese dentária, tornam essa especialidade odontológica extremamente enigmática, ganharam um forte aliado: o CAD CAM.
A partir da década de setenta, a utilização deste método vem sendo proposta no laboratório com o propósito de simplificar, automatizar e garantir pontuar particularidade com adaptações micrométricas das próteses dentárias. 
2 – O QUE É A TECNOLOGIA CAD/CAM
 CAD/CAM Computer-Aided Design e Computer-Aided Manufactoring, significa desenho auxiliado por computação e manufatura auxiliada por computação. A indústria geralmente aplica esse método com a finalidade de automatizar, agilizar e controlar os processos de fabricação. O CAD ou o desenho executado pelo computador teve sua origem depois do desenvolvimento de programas ou softwares de computadores o hardware ou a máquina em si.Com a globalização da tecnologia virtual, a maioria das pessoas tem alcance, envidando com arquivos computacionais ao invés de objetos reais. 
 Desta forma, o oficio de projetistas hoje é elaborado com agilidade, pois os computadores permitem que tais profissionais realizem seu trabalho com ajuda de equipamentos sofisticados e de alta tecnologia. No caso da prótese dentária, o modelo de gesso ou até mesmo a arcada dentária dos pacientes podem ser digitalizados, se transformando em arquivos (ou files) por processos de escaneamento. O escaneamento é uma técnica de digitalização de objetos reais a partir de imagens geradas por luz ou, originalmente, por contato. Assim, podemos ter scanners intraorais ou de bancada, a partir da captação do reflexo da luz ou por contato físico. A tabela 1 sugere uma classificação para os scanners de acordo com suas diferentes características. De maneira geral, as decisões a respeito do uso de scanners dizem respeito da qualidade da imagem gerada, do tempo de escaneamento, da necessidade de preparo da amostra a ser escaneada, do tamanho do scanner, do volume interno do scanner, da forma com que a peça é escaneada e da tecnologia ótica empregada, bem como de como o paciente será escaneado, se a partir do modelo de gesso, moldagem ou com moldagem intraoral. Uma vez que as imagens são adquiridas pelo escaneamento, as mesmas são “importadas” para softwares de planejamento e manipulação das imagens captadas que serão trabalhadas com auxílio do computador. Normalmenteos softwares para captura e trabalho com as imagens estão no mesmo computador em que o scanner está conectado. Nesses programas, as imagens ou o modelo de gesso “virtual” são trabalhados e as futuras restaurações são criadas. Podemos chamar este procedimento de “enceramento virtual”; nele, os espaços edêntulos são preenchidos a partir da modelagem das imagens. Os softwares específicos para a prótese dentária têm um banco de dados ou biblioteca onde as formas dos dentes, dos componentes protéticos e implantes dentários estão arquivadas. Assim, quando há a necessidade do enceramento virtual, o programa ajuda o programador inserindo a imagem determinada pelo operador, que fez o diagnostico prévio da região a ser reabilitada ou do componente protético que será utilizado sobre o implante ou intermediário. Os softwares podem ser: (1) abertos, esses “importam” imagens de quaisquer scanners, bem como “exportam” ou enviam dados para quaisquer máquinas de usinagem controlada; ou (2) fechados, esses programas só aceitam recebimento e envio de dados para determinadas máquinas de captação de imagens e usinagem, ou seja, é um processo totalmente incomunicável entre os diferentes processos. 0
 
O processo CAM, ou a manufatura auxiliada pelo computador, nada mais é do que a materialização ou fabricação da imagem virtual trabalhada no software CAD. Desde que máquinas CNC ou Computer Numeric Control (controle numérico computadorizado) foram desenvolvidas, o processo CAM foi também criado. Máquinas ou tornos controlados por computadores realizam os procedimentos de usinagem com alta precisão a partir de uma lista de movimentos escrita num código específico. Tal código permite o controle simultâneo de vários eixos para corte de material ou matéria prima. Assim, a forma e os cuidados do corte ou usinagem são respeitados e controlados de forma automatizada. A usinagem com CAM pode ser classificada como: (1) industrial; (2) in lab ou laboratorial; e (3) clínico. Os tornos in lab e clínicos são normalmente peças menores, mais leves e apresentam custos mais acessíveis à comunidade odontológica de forma geral. Tornos industriais normalmente são maiores, com custos maiores e normalmente são adquiridos por empresas ou grandes companhias que constroem centrais de usinagem. Algumas diferenças entre os dois processos são mapeadas pela tabela 2. Tais diferenças resultam em vantagens e desvantagens a serem levadas em consideração pelo profissional no momento de decidir em qual tecnologia um profissional vai investir. O processo clínico é o mais novo entre os três e pode envolver todos os procedimentos envolvidos (escaneamento, “enceramento virtual” e usinagem in lab) ou apenas parte deles, como no caso de scanners intra orais com envio de imagens para empresas via rede de comunicação (internet). Entre os três, este é o que exige maior investimento inicial ao dentista envolvendo, provavelmente, a formação de uma equipe multidisciplinar. Algumas características podem influenciar na qualidade final do produto como, por exemplo, o peso da máquina de usinagem. Tornos menores e mais leves podem vibrar ou se deslocar com mais facilidade que máquinas maiores, resultando em limitações na usinagem. Quanto maior uma maquina de usinagem, maior sua capacidade de copiar pequenos detalhes de uma restauração odontológica pela quantidade de eixos em que determinada ferramenta pode trabalhar, quanto menos eixos uma maquina possui, menor, mais simples e mais barata ela também é. A maior vantagem do processo laboratorial é a sua versatilidade, pois a peça fica pronta imediatamente após a usinagem, que pode estar inclusive dentro do ambiente ambulatorial-clínico, podendo resultar em maior produtividade. O controle de qualidade das peças fabricadas pode ser feito de três maneiras: direto em boca, no modelo de gesso ou com auxílio de um modelo ou réplica da cavidade oral ou troquel da área que foi escaneada; ambas de forma convencional (a “olho nu”) ou com ajuda de lentes de aumento ou medidores autoClassificações Forma de escaneamento Local para escaneamento Tipo de escaneamento Tecnologia ótica Técnicas para escaneamento Materiais a serem escaneados 
Componentes de escaneamento sobre implantes ou intermediários dentro da boca dos pacientes 
Classificação das diferentes opções de scanners odontológicos. Atualmente , as máquinas de impressão por processos de estereolitografia (técnica em que se depositam várias camadas de resinas de forma controlada por processos CAD/CAM que são imediatamente polimerizadas) podem ajudar uma fábrica a fazer ajustes fora em ambiente com ajuda de protótipos rápidos ou réplicas daquilo que foi inicialmente escaneado. Empresas de implantes têm o dever de se comprometer em ter peças (implantes e componentes protéticos) com limites de adaptação (tolerâncias) eficientes, pois isso também determina a qualidade de um sistema. Como funciona a tecnologia CAD/CAM De forma simples, podemos dividir as tecnologias CAD/CAM em diferentes partes e essas determinam diretamente não só a qualidade do produto final, mas também as opções de tipos de próteses e materiais que se pode trabalhar. Dependendo da tecnologia que a equipe reabilitadora deseja empregar, pode-se ter ou não acesso a determinados materiais odontológicos e tipos de próteses. Hoje, algumas fresadoras não conseguem usinar peças grandes, com mais de um determinado número de elementos, dependendo da sua origem ou marca. Algumas máquinas têm limitação ao usinar estruturas de metais como as ligas de Cobalto-Cromo, que são extremamente duras. Por isso, recentemente foram lançadas no mercado odontológico, diferentes tecnologias de produção de infraestruturas, que não apenas as fresadoras, para tentar compensar as limitações de determinadas tecnologias. As zircônias, por exemplo, necessitam ser usinadas nas fases “verdes” ou pré-sinterizadas, senão a qualidade do produto final é insatisfatória e, por isso, elas necessitam de fornos para sinterização pós-usinagem. O que pode dificultar o entendimento de como funciona a tecnologia CAD/CAM é o fato de esta envolver várias partes.
 tabela 3.
 De acordo com as centrais, podemos ter: (1) centrais de usinagem; (2) centrais de escaneamento; (3) centrais de usinagem e escaneamento e todos os três tipos podem ser industriais, laboratoriais e clínicas. Todas as partes envolvidas se comunicam entre si, por isso as grandes opções de ferramentas para se trabalhar com tecnologia CAD/CAM. Vantagens da tecnologia CAD/CAM A usinagem de blocos metálicos resulta em menor oxidação e maior precisão para as infraestruturas das próteses quando comparadas a infraestruturas fundidas, até mesmo quando comparadas a estruturas fundidas em ouro e fundidas em liga de prata-paládio. A tecnologia CAD/CAM permite o controle de qualidade a nível micrométrico, o que é de grande importância, especialmente em infraestruturas de próteses parafusadas sobre implantes, pois essas exigem mais precisão de adaptação do que as próteses cimentadas sobre dentes ou implantes, já que o cimento facilita na passividade da peça. Estruturas adaptadas diretamente sobre um implante ou intermediários customizados são as peças que exigem o maior critério de adaptação, pois são peças sempre parafusadas. De maneira geral um sistema de implante garante a qualidade de seus produtos uma vez que o profissional trabalhe com a mesma empresa, desde o implante ao componente protético. A mistura de peças “compatíveis” 
Tabela 2.
 Diferenças entre processos CAM industrial, laboratorial e clínico. Tecnologias CAM Industrial Laboratorial Clínico Propriedades Menor investimento inicial, pois o modelo é enviado para centrais de escaneamento Maior investimento inicial (normalmente scanner de bancada, computador, torno e fornos, dependendo do material a ser empregado) Investimento inicial médio quando há o envio dos dados para centrais de usinagem industrial ou laboratorial (neste caso, investimento em scanner intraoral e computador). Por outro lado, o usuário pode investir mais se desejar ter todoo processo CAD/CAM: em torno e fornos dependendo do material a ser empregado Escaneamento intraoral ou do modelo de gesso Escaneamento do modelo de gesso Escaneamento intraoral ou do modelo de gesso Depende de controles internos fabris (processos mais burocratizados). Envio de peças pelo correio Rapidez e agilidade na entrega da restauração Rapidez e agilidade na entrega da restauração quando o processo fabril estiver dentro do mesmo ambiente que o paciente Oferece garantia Custos de retrabalho serão sempre do proprietário Garantias dependem se o profissional quer ter todo o processo ou não Controle de adaptação fabril (maior controle) direto sobre modelos de gesso ou em réplica dos modelos/troquel gerados a partir dos escaneamentos (protótipos rápidos em Estereolitografia) Controle de adaptação convencional sobre o modelo de gesso Controle de adaptação convencional direto sobre os dentes ou em modelos de gesso 11 Jornal ILAPEO sultar em alterações na tolerância entre as peças, o que poderia levar a falha mecânica da restauração. No caso das próteses implantossuportadas, estudos já reportaram resultados de adaptação marginal de 3,7 μm em infraestruturas usinadas de zircônia e de 3,6 μm em infraestruturas usinadas de titânio. Já foi sugerido que, para uma prótese ser considerada passiva durante seu assentamento, um desajuste vertical de até 10 μm seria necessário. Contudo, no mesmo estudo mencionado anteriormente, quando a passividade das estruturas foi avaliada, pela análise do desajuste vertical no lado desparafusado das próteses implantossuportadas de três elementos, os resultados foram significativamente menos satisfatórios para o titânio (13,6 μm) do que para a zircônia (5,5 μm). No caso das próteses implantossuportadas, estudos já reportaram resultados de adaptação marginal de 3,7 μm em infraestruturas usinadas de zircônia e de 3,6 μm em infraestruturas usinadas de titânio. Já foi sugerido que, para uma prótese ser considerada passiva durante seu assentamento, um desajuste vertical de até 10 μm seria necessário. Contudo, no mesmo estudo mencionado anteriormente, quando a passividade das estruturas foi avaliada, pela análise do desajuste vertical no lado desparafusado das próteses implantossuportadas de três elementos, os resultados foram significativamente menos satisfatórios para o titânio (13,6 μm) do que para a zircônia (5,5 μm). Já para as próteses suportadas por dentes, os parâmetros de desajuste vertical esperado são diferentes8 . Foi sugerido que o nível de desajuste clínico ideal seria entre 25 e 40 μm15. Contudo, muitos clínicos concordam que o desajuste marginal não deve ser maior que 50 a 100 μm16-18. Em estudos publicados recentemente, foi encontrado que a maioria dos sistemas CAD/CAM usados atualmente na Odontologia são capazes de obter estruturas com níveis de adaptação inferiores a 100 μm8,19,20. A qualidade da adaptação depende de todos os passos envolvidos: preparo do caso, escaneamento, modelagem em CAD, usinagem, controle de qualidade, checagem e critério da prova em boca. A tecnologia CAD/CAM também oferece a possibilidade de se obter infraestruturas de prótese com diferentes materiais (Zircônia, Liga de Cobalto- -Cromo, Titânio, entre outros) disponíveis atualmente com o uso do mesmo processo de fabricação (usinagem). A limpeza do ambiente de fabricação das estruturas também é maior, devido à possiblidade de escaneamento dos preparos ou da posição dos implantes, assim com menor número de pessoas envolvidas no processo de obtenção das estruturas. Esta nova técnica apresenta mais facilidade de uso, melhor qualidade, maior gama de aplicação e mais complexidade. Ela permite a aplicação de novos materiais com mais segurança, que por sua vez podem ser mais estéticos, com desgastes parecidos ao esmalte e resistência suficiente para serem usados em coroas totais posteriores e em próteses parciais fixas. Repetições podem ser feitas com mais rapidez e menos trabalho porque os modelos são computadorizados e o enceramento é um arquivo armazenado em um computador. A existência de um modelo virtual pode ser uma forma de arquivar pacientes sem a necessidade de uma grande área de estoque para esse material. Limitações da tecnologia CAD/CAM Os sistemas CAD/CAM clínicos ou laboratoriais possuem algumas limitações e fatores que podem afetar a precisão da adaptação. Dentre eles, podemos citar limitações de uso de alguns softwares usados para desenho das restaurações, assim como limitações do hardware utilizado, como a câmera, o equipamento de escaneamento e as máquinas de usinagem. A experiência e conhecimento dos clínicos e técnicos de laboratório também são de extrema importância quando sistemas CAD/CAM clínicos ou laboraTecnologias envolvidas Escaneamento ou digitalização de imagens (CAD) Softwares ou programas de computação (CAD) Fabricação (CAM) Material odontológico restaurador Tipos de próteses/produto final Tipos Intraoral (ambiente clínico) Aberto Usinagem Industrial Metais (titânio, CoCr) Unitárias (metalocerâmicas ou cerâmicas puras) Extraoral (ambiente laboratorial ou industrial) Fechado Usinagem Laboratorial Cerâmicos (Dissilicato de Lítio, Zircônia/YZTP, Feldspáticas reforçadas) Parciais (metalocerâmicas, cerâmicas puras, metaloplásticas ou ambas) Tecnologias diferentes da usinagem (podem ser industrial ou laboratorial) Acrílicos e ceras Totais (metalocerâmicas, cerâmicas puras, metaloplásticas ou ambas)
 Tabela 3.
 Resumo das partes envolvidas para funcionamento da tecnologia CAD/CAM aplicada às próteses dentárias.. O material que será escaneado (modelo de gesso, material de moldagem ou a arcada dentária) pode apresentar vantagens e limitações de acordo com o processo escolhido. Os preparos subgengivais dificilmente são digitalizados com a tecnologia disponível nos dias de hoje em processos de escanemento intra oral. Para este tipo de preparo (subgengival), o escaneamento de moldagens ou do modelo em gesso deve ser a primeira opção. O escaneamento de implantes e componentes apresentam grande eficácia, pois como são peças parafusas ou perfeitamente adaptadas sobre as fixações. Assim, o processo de escaneamento intra oral pode resultar em menos passos clínicos, ou seja, menor possibilidade de distorções, sendo esse de primeira opção neste caso (sobre implantes). Em determinados casos, há a necessidade do uso de produtos (Sprays) que reflitam a luz emitida e capturada pelos scanners, com o objetivo de gerar a imagem CAD. Estes sprays podem resultar em uma fina camada que pode gerar desadaptação da restauração final. Alguns sistemas que utilizam o escaneamento por contato apresentam má qualidade da imagem gerada e não são capazes de reproduzir adequadamente superfícies retentivas proximais com menos de 2,5 mm de largura e com mais 0,5 mm de profundidade. Preparos com término em lâmina de faca, presença de sulcos retentivos profundos e morfologia oclusal complexa também não são recomendados, não só para o escaneamento e para a usinagem, mas também para minimizarem as tensões que serão geradas nas restaurações com preparos e geometria marginal inadequados. Normalmente preparos de dentes para escaneamento e aplicação de tecnologia CAD/CAM exigem preparos nítidos e arredondados, devem-se seguir as recomendações dos fabricantes, pois o tamanho da fresa que uma maquina de usinagem usa para fabricar uma peça deve ser compatível com a broca que o dentista usa para preparar o dente em boca. Desta maneira, um problema adicional nas restaurações usinadas cerâmicas é que a broca para o corte interno pode possuir maior diâmetro que partes do preparo dentário como, por exemplo, a margem incisal, o que resultaria em desajustes internos maiores que os obtidos por outros métodos de fabricação. Também devemos ressaltar a necessidade de investimento em treinamento de pessoal e material..
 CONCLUSÃO
A maestria do tratamento, só se resulta na somatória do Técnico Prótese Dentaria aliada ao CAD/CAM. Podemos finalizar dizendo que a busca permanente da excelência do progresso dos procedimentos CAD/CAMaplicadas tem como resultado restaurações protéticas de nobre peculiaridade e com muitas seleções de materiais restauradores e tipos de prótese. Não obstante, a técnica por si só não é decisiva para o êxito, visto que abrange numerosos estágios. As variadas etapas a serem desenvolvidas devem ser controlados para correta conclusão de um trabalho. Assim, a técnica depende diretamente dos passos clínicos, do escaneamento, da modelagem computacional, da fabricação, do controle de qualidade, das opções de materiais, dos tipos de prótese e da finalização laboratorial. 
REFERÊNCIAS
file:///C:/Users/Adriane/Documents/revisaoCADCAM.pdf
Introdução
O presente relatório incorpora como requisito de aprovação ao Curso de Tecnico de Protese Dentaria realizado no Instituto de Educação César Prieto Martinez. 
Com a finalidade de alcançar uma base de situações reais, com que se deparam durante o ensino; refletir e interagir entre eles; renovação orientada; visar ações concretas, em determinadas situações para a qualificação profissional.
Identificação do local do estágio
Labor Design -  R. Ten. Pinto Duarte, 574 - Centro, Ponta Grossa - PR, 84010-740, realizado no ano de 2018 com carga de 66 horas.
Laboratório de Prótese Odontológica Manoel Pedro da Silva Nunes – Rua Francisco Ribas, 1198, realizado no ano de 2019 com carga de 46 horas
Atividades realizadas e observadas
O labor Design é constituído por 8 profissionais subdivididos em suas funções.
O prédio conta com 4 salas sendo uma exclusiva para o setor de porcelana e a estrutura facilita a circulação do Sr. Edgar que monitora os trabalhos recebidos por um software próprio para o Laboratório de Prótese, que informa data em que os trabalhos devem ser entregues ao dentista, bem com toda a parte administrativa.
Na sala maior ficam a Sra. Mariah, responsável pela realização de Protéses Total, Parcial, overdenture Protese Protocolo, o Sr. Eliezer, que realiza a parte de ligas metálicas como coping, o Sr. ? Que faz a acrilização e provisórios e o Sr. Lucas que inicia o processo de vazamento de modelos, bem como troquel.
Observação de vazamento de gesso em moldagem vindas de dentistas
Observação de confecção de gengiva artificial em moldagem
Colocação em articulador modelo em gesso superior e inferior
Colocação de revestimento
Observação de confecção de prótese total 
Observação de confecção de rodete cera em ppr
Polimento em coping para cerâmica
Retirada de cera em modelos de gesso
Observação de placa em acrílico 
 Observação de moldeira individual
 Observação e posterior fabricação de troquel 
No laboratório do Pedro	 é constituído por 8 profissionais subdivididos em suas funções. Há uma aparelhagem moderna destinada a área da cerâmica bem como a fabricação de ppr com fornos aparelhados destinado a esse fim.
O prédio conta com 4 salas a estrutura facilita a circulação do Sra. Janete que faz a conexão entre todos para o bom funcionamento sendo indispensável seu trabalho. A iluminação é bem distribuída e tem um aparato de ferramentas bastante abundante.
Na sala maior ficam a Sra.Liliane, responsável pela realização das cerâmicas, a Prótese Total, parcial, overdenture, Prótese Protocolo fica a cargo do Sr. Lucas, a Sra. Mirian faz a parte de provisórios e acrilização. O vazamento de gesso, é bem democrático, pela grande quantidade de serviços todos executam essa tarefa em harmonia. A parte de PPR é executada pelo SR. Levi sob a supervisão do Sr. Pedro, que é o responsável técnico do laboratório, que atende a todos os funcionários para executar o serviço da melhor qualidade e eficiência para o cliente final.
1 – Conserto de PT superior com colocação de grade metálica e acrílico com acabamento, colocação em panela de acrilização
PF em dentes de ouro 
Vazamento de modelo
Colocação de gengiva
Destruição de uma porcelana
Limpeza com discos e borracha branco e rosa
Jateamento de peça protética
Aplicação de paco até total cobertura em camadas
Acabamento e retirada de rebarbas em PT com lixa borracha verde
Brilho e polimento em PT com branco de espanha e disco de algodão com pasta azul e feltro
 Conserto de pt com resina auto, rosa e branco
Acabamento e polimento com pedra pomes
Cimentação base protocolo superior
Injeção cerâmica
Fabricação provisório com reforço fio orto
Vazar gesso
Adaptação de protocolo
Inclusão de PT em mufla com gesso pedra, a caracterização especial ficou por conta do Sr. Pedro que fez a raf palatina em acrílico dando aparência natural
Conserto de PT superior com resina 60 e incisal
Acabamento lixa, polimento em PT
Caracterização PT superior com o sistema Tomaz Gomes veias roxa e vermelhas
Inclusão de pt superior acabamento
Desinclusão de PT
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTAGIO
A IMPORTANCIA RODETE CERA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CESAR PRIETO MARTINEZ
Adriane Guimarães
Trabalho apresentado ao Instituto de Educação César 
Prieto Martinez, como requisito para conclusão
do curso Técnico em Prótese Dentária.
Ponta Grossa
2019
1-Qual a importancia placa mordida ou rodete cera?
A finalidade é de orientar o posicionamento dos dentes artificiais que vão ser empregados para implantação da prótese total.
Com o propósito de guiar a montagem dos dentes dentro de um preciso plano oclusal, obedecendo as curvas de compensação gravados na dentição natural e compatibilizando a estética.
2 -Como confeccionar o rodete cera?
Será necessário uma placa e meia de cera sete – divide essa cera em espaços de aproximadamente 1cm.  Então uma placa e meia dividida em espaços de aproximadamente 1cm. Aí começa a aquecer essa cera e a dobrar, a sanfonar a cera. Dobrar a cera bem plastificada em forma de sanfona. Até que fique com um rolete de cera, e com esse rolete de cera adapta na base de prova, esse rolete de cera deve ser sempre colocado no sentido horizontal e não no sentido vertical. O plano de cera deve ser colocado sempre no sentido horizontal para que a cera não se desmanche, nem se desloque. Tem que ir aquecendo e dobrando a cera, se não aquecer fica difícil de trabalhar. Não posicionar no sentido vertical, porém no sentido vertical ela vai ficar mais fácil de se desmanchar. Então tem que acomodar no sentido horizontal.E com a espátula 36 vai acomodar melhor essa cera até que a gente chegue a uma situação de base de prova encoberta pela cera, no modelo funcional. A altura superior deve ter o cumprimento médio de 22mm (da borda da base de prova até a borda incisal da cera) e de 16mm para o arco inferior. Da borda da base até a incisal. Superior 22mm e inferior 16mm.O sanfonamento ter que ter a largura de 1cm, por isso quando faz o sanfonamento da cera já faz com a largura de 1cm.
3 – Qual registro será marcado?
Finalizado os planos de orientação, leva esses planos em boca para daí sim fazer os ajustes, dos freios, das inserções musculares, do fundo de sulco e faz o alívio de regiões de interferência. Faz a individualização, porque até então eles foram confeccionados no modo padrão, e a partir do momento que são levados em boca que faz a individualização. Quando leva em boca, tem que observar a adaptação desses planos em boca, e observar se os alívios que realizamos previamente foram suficientes. Se o alivio por exemplo que fizemos de um freio, foi suficiente ou não.
A retenção nessa fase não é muito boa, não e comum nessa fase, então a depender da característica do rebordo, da característica da mucosa, é interessante que em clinica utilize um pó fixador, como o Corega ou uma pasta para que a gente consiga individualizar esse trabalho com mais segurança.
E em relação ao superior, após verificar se os alívios de freios, inserções são satisfatórios, a gente precisa iniciar a individualização desse plano de orientação, que no caso do superior a gente inicia pela avaliação do suporte labial, então por ser uma prótese muco suportada, a gente vai além de colocar dentes na boca do paciente, a gente vai também por meio da peça protéticapromover uma melhora no tonus muscular do rosto desse paciente.
Suporte labial: além de colocar dentes na prótese, vai promover uma melhora da estrutura labial, por se tratar de uma prótese mucossuportada. Ou seja, além de colocar dente, coloca gengiva, para poder levantar a parte que esta murcha.  Ponta do nariz caída, lábios murchos passam a ficar melhorados.
A depender de como ficar a posição do lábio desse paciente, é necessário a gente acrescentar ou remover cera na região anterior no plano de orientação. A gente usa como referência se a quantidade de cera esta satisfatória a formação de 90graus entre o filtro labial e a base do nariz.
Após verificar a altura do suporte labial, vamos verificar a altura do rolete de cera.
Altura incisal (do rolete de cera):
– Jovens: 1mm a 2mm abaixo do tubérculo do lábio (lábios entreabertos)
– Meia idade ou idosos: borda incisa ao nível ou 1mm abaixo do tubérculo do lábio superior. Por causa do desgaste fisiológico.
Corredor bucal: é o espaço existente entre a face vestibular dos dentes posteriores e a mucosa jugal. A presença do corredor bucal e que permite a profundidade do sorriso.
Quando o indivíduo sorrir e a gente só enxerga dente, tem a ver com o corredor bucal, porque não tem profundidade só conseguimos enxergar dente, não e um sorriso harmônico e nem estético. O que permite a profundidade do sorriso, e o ajuste do corredor bucal. E isso e muito importante no caso de prótese total, porque e esse ajuste que vai permitir a montagem dos dentes, se durante o ajuste desses planos o dentista não tiver atento a esses detalhes, não e o técnico que vai conseguir fazer milagre na bancada do laboratório. 
Ajuste da curvatura antero posterior: para esse ajuste a gente precisa do auxílio dessa régua chamada regra de Fox ou esquadro de Fox. A gente não usa ele, a não ser que seja com um paciente para prótese total.
Régua ou esquadro de Fox: faz o ajuste da curvatura Antero posterior.
– Primeiro avalia a região anterior, paralela à linha bipupilar. Apoia a parte interna da régua de Fox no rolete de cera. Como referência para esse ajuste, utiliza o plano de cera na região anterior paralelo com a linha bipupilar. Se não estiver paralelo, vai acrescentar ou remover cera, a depender do caso, da necessidade.
Com relação à região posterior, a régua de Fox deve estar paralela ao plano de Camper (linha imaginária que passa da asa do nariz ao tragus).
Então rolete de cera paralela na região anterior a linha bupipilar, e na região posterior paralela ao plano de Camper.
Tem que pensar que o paciente que estamos reabilitando, perdeu todos os dentes, então vamos pensar em tudo, em todos os ajustes, não monta do nada.
O ajuste da curva anterio posterior no plano de orientação posterior, a gente observa que a região anterior e a região posterior não tocam ao mesmo tempo na régua, porque a curvatura e ascendente. (1:15:00).
O último ajuste necessário é a demarcação das linhas de referência (uma das linhas e a linha mediana), utilizando a espátula lê cron faz a demarcação da linha média e da linha alta de sorriso/linha de sorriso forcado. Se o sorriso for harmônico vai aparecer dente e uma faixa de gengiva. Uma das linhas de referência é a marcação da linha mediana.
A linha do sorriso forçado determina o cumprimento do incisivo central desse paciente. Então quando se tem um sorriso harmônico, durante um sorriso a gente mostra toda a coroa do incisivo central e geralmente uma pequena faixa de gengiva. Então em casos de prótese total, essa linha do sorriso e usada para determinar a linha do sorriso forcado.
Finalização das demarcações das linhas médias, alta do sorriso e das comissuras.
Com o paciente com o lábio em repouso, faz um tratado na linha da comissura labial. Utiliza a linha da comissura para determinar o comprimento dos seis dentes anteriores desse paciente que vai ser reabilitado com próteses totais. Então temos linha media, linha do sorriso forcado que me orienta na determinação do comprimento do incisivo central e a linha das comissuras que vai me orientar com relação ao comprimento dos seis dentes anteriores. Distancia de canino a canino.
Com essas linhas de referências, a gente consegue selecionar os dentes artificias mais apropriados para cada um dos casos.
  Finalizado o ajuste do plano de orientação superior, a gente vai montar o modelo juntamente com o plano de orientação superior no articulador semi ajustável então para isso faz ranhuras ou ainda entraves (são retenções feita com a maxicut) na base do modelo para montar no articulador semi ajustável, após passar a vaselina no modelo, posiciona o plano de orientação superior juntamente com o modelo superior no plano de Camper, e agora sim vamos fazer a união do modelo a placa de montagem.
A base desse modelo vai estar toda confeccionada, o conjunto posicionado na mesa de Camper e agora vai ser feita a união com o gesso.
A vaselina usa porque em algumas técnicas de confecção de prótese total, após a utilização, faz a remontagem em articulador, e só consegue fazer se esse modelo estiver vaselinado. Mas essa técnica não e muito utilizada. 
A fixação do modelo funcional ao articulador e feito com o gesso pedra tipo III, então a gente geralmente preenche a região mais central com o gesso pedra tipo III e depois completa com o gesso comum. Serão realizados somente após os registros das relações maxilo-mandibulares e tendo os modelos montados em um articulador.
Resumindo Movimentos Mandibulares e Ajustes do Articulador
1- Oclusão: É o contato entre os dentes superiores e inferiores, quando a mandíbula está numa posição estática. 
2- Oclusão central: É quando ocorre o maior número de pontos de contato entre os dentes superiores e inferiores, estando a mandíbula numa posição estática. Todas as oclusões que não sejam a Central, são denominadas de Oclusão Excêntrica.
3- Oclusão Balanceada ou Equilibrada: Vem a ser qualquer posição estática da mandíbula, em que ocorrem pelo menos três pontos de contato entre os dentes superiores e inferiores.
 4- Articulação: É qualquer contato entre os dentes superiores e inferiores, quando a mandíbula está em movimento.
5- Articulação Balanceada: É quando ocorre em qualquer movimentação da mandíbula (protrusão ou lateralidade), pelo menos três pontos de contato, sendo um anterior e dois posteriores, um de cada lado. 
6- Articulador: É a representação mecânica da articulação têmporomandibular. Quando ajustado de acordo com os movimentos mandibulares do paciente, ele aproxima-se muito mais da realidade. 
7- Curva de Compensação: Como o próprio nome diz, é uma curva que será impressa durante a montagem dos dentes artificiais para compensar o descenso da mandíbula, decorrente da inclinação da vertente anterior do osso temporal, nos movimentos protrusivos (Ver o capítulo montagem dos dentes). 
7.1- Curva Ântero-posterior ou de Spee: É a curva ântero-posterior bem definida, descrita na face oclusal dos dentes do arco inferior natural (cúspide do canino a cúspide vestibular dos pré-molares e molares) cujo prolongamento coincide com a inclinação da vertente posterior da eminência do osso temporal.
7.2 Curva de Wilson: Linha imaginária, no plano frontal, que toca os vértices das cúspides vestibulares e linguais dos dentes posteriores inferiores e superiores de um lado até os vértices das cúspides linguais e vestibulares do lado oposto.
Selecionados os dentes quanto aos objetivos que os mesmos devem preencher, isto é, forma, tamanho e cor, estaremos em condições de fixá-los nas placas articulares em substituição aos planos de orientação.
4. Por que precisamos dele?
São roletes de cera que vão ser acomodados sobre essas bases de prova para que seja possível montar os dentes artificiais. Recebe esse nome porque esses roletes vão ser ajustados. Se eu acomodar um rolete de cera sob a base de prova, eu não tenho como garantir que a montagem desses dentes vai ficar na posição correta, eu não tenho como garantir que a estética vai ser satisfatória, a partir do momentoque eu ajusto esses roletes seguindo algumas orientações eu tenho os chamados planos de orientação, e ai conseguimos que o técnico do laboratório monte corretamente os dentes artificiais.
A partir dos ajustes desses dentes artificiais, vamos conseguir facilitar a montagem dos dentes artificiais dentro de uma curvatura correta, dentro de uma altura correta.
São também chamados de arcos de oclusão ou plano de oclusão.
Arco de oclusão
Plano de oclusão
São representativos de ambos os arcos dentários, sendo de primordial importância a técnica com o qual devem ser construídos para facilitar a montagem dos dentes artificiais.
Roletes de cera sobre a base de prova para facilitar a montagem dos dentes artificiais, dentro de uma altura e curvatura correta.
Temaki 1988,
“Constituído de base de prova e plano de cera, destina-se a registrar todos os dados referentes a relação intermaxilar necessários à confecção da dentadura. Esse plano, após os registros, orienta os passos de confecção. ”
Então sem a confecção desses ajustes e planos, não e possível se montar os dentes artificiais, então esse plano vai orientar o espaço para montagem dos dentes artificiais.
5. Como inicia a montagem dos dentes
Montagem dos dentes anteriores:
Iniciaremos a montagem pelo incisivo central (direito ou esquerdo), retirando do plano de orientação a cera da área correspondente à partir da linha mediana até a linha canina. Para facilitar o posicionamento dos dentes e evitar e evitar que os mesmos fiquem recobertos com cera, dificultando posteriormente a sua limpeza, vamos os utilizar de um simples expediente que é o de construir para cada dente raízes artificiais, as quais permitirão que seguremos os dentes e plastifiquemos a cera levando em seguida o dente em posição.
Os dentes deverão, quando vistos pela incisal, seguir a orientação da forma do arco, que pode ser: triangular, quadrado ou ovóide. Logicamente os dentes terão também a mesma forma do arco o posicionamento que as mesmas terão será igual:
Quadrado
Triangular
Ovóide
Os dentes anteriores deverão ser montados seguindo a forma do arco quando vistos pelas superfícies incisais, e quando vistos pela face vestibular, isto é, de frente, os incisivos centrais deverão tocar o plano protético. Neste caso, o plano protético corresponderá ao bi-pupilar e seu longo eixo deve estar perpendicular a este plano, tendo sua face mesial encostada à linha mediana e quando visto pela face proximal, uma leve inclinação da sua porção cervical para palatino.
Os incisivos laterais não devem tocar o plano protético e seu longo eixo deve ser levemente inclinado para distal quando vistos pela face vestibular; quando vistos pela face proximal deve ter a sua porção cervical um pouco mais inclinada para palatino do que o central.
O canino terá o seu longo eixo perpendicular ao plano protético com sua cúspide tocando o plano; sua porção cervical estará inclinada para vestibular, quando vistos pela proximal. Esta inclinação do canino para vestibular objetiva no ato do enceramento uma melhor reprodução da bossa canina, que por sua vez melhora o apoio aos tecidos moles assim beneficiando a estética e diminuindo o aprofundamento dos sulcos naso e látero genianos. O canino deverá também ter uma leve giroversão para distal com o objetivo de mostrar mais a face mesial e permitir que a sua vertente distal aponte para o centro do rebordo residual na sua porção posterior.
Montamos os dentes anteriores maxilares de um lado, vamos prosseguir montando em seguida os dentes do lado oposto seguindo a mesma orientação quanto à linha mediana, forma e as mesmas posições do lado oposto.
Montagem dos dentes anteriores mandibulares:
Quando da montagem destes dentes devemos observar também o que vamos chamar de trespasse vertical (overbite) e trepasse horizontal (overjet). Isto significa que os anteriores mandibulares deverão ter de 1 a 2 mm de trespasse vertical toda vez que se trata de condições normais de montagem, o que condiciona os dentes anteriores mandibulares a manter a sua porção incisal entre 1 a 2 mm acima (vertical) e 1 a 2 mm atrás (horizontal) da superfície incisal dos dentes maxilares. 
O incisivo central mandibular deverá manter além da relação anterior, uma posição em que ele é visto pela incisal fazendo a mesma curva, ou seja, mantendo a mesma forma dos antagonistas do arco dos maxilares; seu longo eixo é perpendicular ao plano protético e quando visto pela proximal sua porção cervical deverá apresentar uma leve inclinação para a lingual.
O incisivo lateral deverá, como o central, acompanhar a forma do arco; seu longo eixo é perpendicular ao plano e em uma vista lateral não apresenta nenhuma inclinação. O canino seguirá a curva do arco e sua vertente distal deverá estar dirigida para o centro da área chapeável mandibular, em uma vista proximal terá sua porção cervical inclinada para a vestibular.
O articulador deverá ser movimentado no sentido de lateralidade direita e esquerda e as superfícies incisais dos dentes antagonistas deverão se tocar. Quanto aos caninos, estes se tocarão pela vertente distal do mandibular com a mesial do canino maxilar, enquanto que a cúspide do canino mandibular poderá ou não tocar o ângulo distal do lateral maxilar.
Terminada a montagem, leva-se as placas à boca do paciente para os testes estéticos e funcionais. Quando tudo estiver na boca como no articulador, considera-se que a montagem está correta o que nos permitirá montar os dentes posteriores.
Montagem dos dentes posteriores:
Após a montagem dos dentes anteriores, maxilares e mandibulares, passamos à montagem dos dentes posteriores. Inicialmente montamos todos os dentes maxilares, e por fim os mandibulares.
Antes de iniciar a montagem, devemos primeiramente localizar o que se denomina “centro de área”, ou seja, devemos localizar a área neutra, onde serão montados os dentes posteriores para melhorar o fator estabilidade e evitar que o paciente morda a bochecha ou a língua durante a mastigação. Assim sendo, removemos a placa articular mandibular do modelo, localizamos e contornamos com lápis a papila retro-molar, e marcamos o seu centro. Em seguida, voltamos a placa em seu lugar e traçamos sobre o rodete de cera, uma reta que une o centro da papila retro-molar e a vertente distal do canino mandibular, já montado.
Com um bisturi bem afiado, recortamos em forma de bisel, a cera localizada por vestibular.	A cera assim recortada, forma dois planos e um ângulo que corresponde a aproximadamente o “centro da área”. Após essas manobras estaremos em condições de iniciar a montagem dos dentes posteriores.
Iniciamos a montagem, com o 1º pré-molar. Este dente é montado de modo que suas cúspides toquem o plano (placa de vidro), e seu longo eixo esteja perpendicualr ao plano. Neste mesmo momento, devemos observar se os incisivos centrais e os caninos também estão tocando o plano. Fechando o articulador, a cúspide palatina deste dente deve tocar o vértice do bisel. Da mesma maneira, é colocado o 2º pré-molar.
O 1º molar é colocado de modo que suas quatro cúspides toquem o plano, seu longo eixo perpendicular ao plano, e quando o articulador for fechado, as suas cúspides palatinas devem tocar o vértice do bisel.
Como a disciplina de prótese total desta faculdade não adota a técnica preconizada por Paterson, ou seja, não confeccionamos a curva de compensação, nós conseguimos o balanceio em protrusão colocando o 2º molar maxilar em “rampa”. Ou seja, este dente é montado seguindo o alinhamento dos demais, mas sua cúspide não deve tocar o plano, e devem ter uma inclinação de seu longo eixo para a mesial, de modo que, suas cúspides mesiais fiquem mais próximas ao plano, mas sem tocá-lo, e suas cúspides distais mais afastadas, garantindo assim o balanceio em protrusão. Do lado oposto o procedimento será o mesmo.
Terminada a montagem de todos os dentes maxilares, devemos verificar seu alinhamento. Isto é realizado apoiando uma régua sobre as faces vestibulares destes dentes, onde num primeiro plano deve tocara régua o 1º e o 2º pré-molar, e a face mésio-vestibular do 1º molar, num segundo plano tocam a régua o 1º e o 2º molar em toda extensão das superfícies vestibulares.
Outro alinhamento que devemos verificar é traçando uma reta que une as duas cúspides do 1º pré-molar, onde seu prolongamento deve coincidir com a cúspide mésio-palatina do 1º molar do lado oposto. Da mesma forma, uma reta que passe pelo vértice das duas cúspides do 2º pré-molar deve coincidir com a cúspide disto-palatina do 1º molar do lado oposto.
A montagem dos dentes mandibulares, inicia-se com a montagem do 1º molar em “chave de oclusão”, ou seja, o vértice da cúspide mésio-vestibular do 1º molar maxilar, deve ocluir no sulco central da face vestibular do 1º molar mandibular. Feito isto, movimentamos o articular lateralmente e verificamos se não há interferência com os dentes maxilares. Neste momento, devemos verificar que quando os 1º molares, maxilar e mandibular estiverem em posição de trabalho, os caninos e os incisivos também devem estar em posição de trabalho, ou seja, em contato. Quando movimentamos o articulador para o lado oposto, ou seja, para o lado de balanceio, deve haver contato entre as cúspides vestibulares do mesmo lado, ou seja, cúspides vestibulares maxilares contra cúspides vestibulares mandibulares, cúspides palatinas maxilares contra cúspides linguais mandibulares.
Em seguida montamos o 2º pré-molar, fazemos os mesmos movimentos laterais, e todos os dentes montados devem contatar-se ao mesmo tempo. Segue a montagem do 2º molar. Este dente ficará em um nível mais elevado que os demais, para poder contatar com o 2º molar maxilar que está montado em “rampa”. Repetimos os movimentos laterais, para verificar o balanceio em lateralidade. Agora também, podemos verificar o balanceio em protrusão. Quando movimentamos o articulador em protrusão, o 2º molar mandibular deve ocluir com a parte mais posterior da superfície oclusal do 1º molar maxilar, enquanto na região anterior, os incisivos centrais e caninos devem estar na posição de topo a topo.
O lado oposto é montado da mesma forma. Só que agora devemos nos preocupar também com o lado de balanceio. Assim quando montarmos 1º molar, movimentamos o articulador lateralmente. No lado de trabalho, deve haver contato com as cúspides palatinas maxilares, com os vestibulares mandibulares, ou seja, contato entre cúspides de trabalho; no lado de balanceio, deve haver contato entra as cúspides vestibulares, maxilar e mandibular e cúspides palatinas e linguais respectivamente. Esta manobra é repetida quando montamos o 2ºpré-molar e o 2º molar mandibular.
O último dente a ser montado será o 1º pré-molar mandibular. Caso não haja espaço suficiente para este dente podemos desgastar a superfície mesial, tomando o cuidado de manter a anatomia do dente. A face mesial é escolhida para o desgaste, devido ao fato de que esta face não faz contato com o antagonista.

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