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CURVA DE NÍVEL e PERFIL TOPOGRÁFICO Em cartografia, as curvas de nível são representações do relevo produzidas através da utilização de linhas imaginárias (chamadas de linhas altimétricas, quando na superfície, e linhas batimétricas, quando abaixo do nível do mar). Elas possuem o mérito de representar em uma superfície plana os desníveis e a declividade topográfica. Linhas isarítmas Na representação cartográfica, o nome dado às curvas de nível é: LINHAS ISARÍTMAS. A CURVA DE NÍVEL é por excelência, o melhor método para representar o relevo terrestre, permitindo ao usuário, ter um valor aproximado da altitude em qualquer parte da carta. É constituída por uma linha imaginária do terreno, em que todos os pontos de referida linha têm a mesma altitude, acima ou abaixo de uma determinada superfície da referência, geralmente o nível médio do mar. Com a finalidade de ter a leitura facilitada, adota-se o sistema de apresentar dentro de um mesmo intervalo altimétrico, determinadas curvas, mediante um traço mais grosso. Tais curvas são chamadas "mestras", assim como as outras, denominam-se "intermediárias". Existem ainda as curvas "auxiliares". Observe a imagem a seguir e veja se ela faz algum sentido para você. Você consegue interpretar o relevo através das curvas de nível? Observe o próximo slide com as figuras intercaladas: Esta imagem apresenta o relevo da figura anterior através de uma ilustração, isso facilita a compreensão? Agora você consegue associar as duas imagens? Observe o relevo da figura ao lado e sua composição através das curvas de nível a compor o elemento topográfico da carta. Atenção às curvas mestras e auxiliares presentes na carta Observe o relevo da figura ao lado e sua composição através das curvas de nível a compor o elemento topográfico da carta. Atenção às curvas mestras e curvas auxiliares ou de contorno presentes na carta PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: a) As curvas de nível tendem a ser quase que paralelas entre si. b) Todos os pontos de uma curva de nível se encontram na mesma elevação. c) Cada curva de nível fecha-se sempre sobre si mesma. d) As curvas de nível nunca se cruzam, podendo se tocar em saltos d'água ou despenhadeiros. CARTOGRAFIA - Curva de nível e) Em regra geral, as curvas de nível cruzam os cursos d'água em forma de "V", com o vértice apontando para a nascente. f) As curvas de nível formam um “M” acima das confluências fluviais. g) Em geral as curvas de nível formam um “U” nas elevações, cuja base aponta para o pé da elevação. O processo aplicado às curvas de nível da agricultura se assemelham ao princípio de construção das curvas de nível da cartografia, porém, neste caso elas deixam de ser imaginárias, as imagens a seguir podem ajuda-lo a entender o processo que envolve a representação do relevo através das curvas de nível. HIPSOMETRIA é uma técnica de representação de um terreno através de cores. As cores utilizadas possuem uma equivalência com as cotas (curvas de nível) do terreno. Geralmente é utilizado um sistema de graduação de cores, que parte das cores frias para as áreas com menor altitude até as cores quentes nas maiores altitudes. Deve-se entender o que é a batimetria (cotas abaixo do nível do mar) para trabalhar a escala de cores na hipsometria, e trabalhar no terreno a partir da cor verde escuro. CARTOGRAFIA - Hipsometria CARTOGRAFIA - Hipsometria O recorte da carta ao lado deve ser utilizado para fazer a hipsometria (área total) e posteriormente a delimitação da bacia hidrográfica do córrego São Sebastião, colar a figura no Microsoft Word e imprimir DELIMITAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS A delimitação de bacias hidrográficas é um poderoso recurso didático-pedagógico, na cartografia sistemática. 1- Selecionar com lápis de cor AZUL a rede hidrográfica que compõe a bacia a ser delimitada. 2- Selecionar com lápis de cor VERMELHO a hidrografia vizinha à bacia em questão, sejam seus componentes: rios, córregos ou ribeirões. 3- Selecionar com lápis de cor VERDE os topos e os pontos cotados entre a bacia a se delimitar e suas vizinhas. 4- Finaliza-se o processo de delimitação da bacia hidrográfica em questão, traçando-se com um lápis de cor preta, o divisor de água ou interflúvio, com base na configuração da rede hidrográfica, das curvas de nível e na distribuição de topos e pontos cotados. O recorte da carta ao lado deve ser utilizado para fazer o perfil topográfico do transecto A-B – Pode-se também fazer do transecto C-D, após delimitar a microbacia hidrográfica do córrego São Sebastião. A B C D
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