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Ministério da Educação e Saúde

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Quatro Partidos Arquitetônicos/ Quatro Propostas elaboradas para o 
Ministério da educação e Saúde 
 
 O Ministério da educação e Saúde é considerado um marco da 
Arquitetura Moderna no Brasil, como o marco da arquitetura moderna 
brasileira. Projetado por Lúcio Costa e sua equipe, onde contou com a 
consultoria de Le Corbusier. O projeto teve quatro etapas cada um com seus 
partidos. 
 
1. O primeiro foi realizado em maio de 1936, com o projeto originalmente 
brasileiro. A concepção arquitetônica do volume do edifício era uma forma em 
“U”, onde o seu bloco principal era verticalmente maior que os outros dois, 
estavam alinhados nas laterais do principal e elevados em pilotis, nele se 
encontravam as salas de exposições. A entrada estava alinhada em eixo com o 
auditório em forma trapezoidal. 
 
2. Logo na chegada de Le Corbusier, julho de 1936, ele propões a mudança do 
terreno para a praia de Santa Luzia. Lá o projeto se realizou em apenas um 
bloco linear alongado, elevados em pilotis de quatro metros de altura; voltado 
para o mar, estava debruçado a área de exposições, voltada para a cidade o 
auditório em forma trapezoidal. 
 
3. Não conseguindo o terreno, voltaram a esplanada. O prazo de Le Corbusier 
estava acabando, ficou um projeto as pressas com alguns erros e sem 
aproveitar a vista para a baía. Continuaram com a ideia do edifício linear 
elevado em pilotis de quatro metros, a área de trabalho ligada a circulação nas 
extremidades. O auditório e a área de exposições delimitadas num espaço 
quadrangular com duas edificações o comprimindo. 
 
4. Voltando a apenas os brasileiros, chegaram a uma solução definitiva. 
Comportaram o prédio em forma planimetricamente em “T”. Liberando a quadra 
em grandes áreas livres quadrangulares. O bloco principal foi elevado em 15 
pavimentos, suspensos em pilotis, estas grandiosas colunatas de 9 metros, 
tinham como objetivo liberar todo o espaço, proporcionando ao usuário uma 
visão livre da edificação, mantendo a horizontalidade, integrando o edifício na 
paisagem, sem saber onde ele começa e a cidade termina. Tiveram como 
objetivo a liberação tanto do chão, criando grandes praças, quanto do teto, com 
terraços-jardim, criando novos espaços coletivos para o usuário. O edifício tem 
sua estrutura independente, proporcionando então a planta-livre, podendo 
haver mudança dos ambientes internos. É dado destaque em duas de suas 
fachadas: A em direção para o SSE, podemos ver caixilhos de vidro que vão do 
chão ao teto, estes caixilhos proporcionam a entrada de iluminação natural e 
ventilação. Esta fachada é fracamente insolada durante o dia, além de sua bela 
vista para a baía. A outra fachada é a NNO, ela é insolada durante todo o 
horário de expediente, logo, os brasileiros utilizavam o brise-soleil, criado por 
Le Corbusier, mas totalmente adaptado pela equipe de Lucio Costa, usando 
este elemento proporcionaria a proteção contra a insolação, proporcionamento 
de sombras, captação das brisas, além de sua função de regulagem. O outro 
bloco tinha altura menor, com apenas dois pavimentos, numa extremidade 
estava a área de exposições e na outra o auditório em formato trapezoidal. 
Seus painéis de azulejos de Portinari, com tema náutico evocando a história do 
Brasil, que nasceu voltada para o mar, herança da Coroa Real Portuguesa.

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