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Dentística - Proteção do complexo dentinopulpar

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08/04/19
Proteção do complexo dentinopulpar
Principios biomecânicos Dentina: 
Primaria: produzida durante a adontogenese até a erupção dentaria e completa formação do ápice radicular
Secundaria: produzida após a erupção dentaria e tem uma produção continua e lenta durante toda a vida. Gera redução do tamanho da polpa coronária. A mastigação, pequenos traumas, faz a polpa atrofiar
***Sendo as 2 fisiológicas
Dentina terciaria: produzida frente a agressão como carie ou traumas (oclusao, preparo cavitario, restauração.
Reacional: produzida devido estímulos de baixa intensidade. Os odontoblastos primários depositam e mineralizam uma matriz intratubular esclerose dentinaria
Agressão leve é a dentina reacional, produzida pelos odontoblastos diminui o diâmetro dos túbulos dentinarios para que não chegue ate a polpa, sendo uma dentina mais amarelada, e ficam com dentina. 
Esclerose dentinaria: diminui a luz dos túbulos, alterando a permeabilidade impedindo que as agressões cheguem ate a polpa.
Reparadora: produzida devido estímulos de alta intensidade. Geram morte dos odontoblastos fazendo com que células ectomesenquimais indiferenciadas da polpa se diferenciem em células odontoblastoides e depositam uma matriz dentinaria amorfa e atubular após a interrupção do estimulo nocivo essa nova camada de células odontoblastoides continua a deposição de matriz dentinaria, mas de uma forma mais organizada com formações tubulares.
Polpa e Dentina – Reações fisiológicas e patológicas em um tecido afetarão
A medida que o processo de formação e maturação do órgão dentinario evolui, a interação entre dentina e polpa torna-se ainda mais explicita
A comunicação entre dentina e polpa é responsável pela formação e nutrição, além da percepção de estímulos externos pelas terminações nervosas da polpa
Os túbulos dentinarios ocupam de 20 a 30% do substrato em volume.
Os túbulos dentinarios encontram-se dispostos radialmente com seu maior diâmetro voltado para a câmara pulpar
Quanto maior a proximidade da dentina com a polpa, maior a densidade dos túbulos dentinarinarios por área delimitada e maior o diametro dos tubulos
***(IMAGEM) 
Quanto mais próximo da polpa, mais cuidados temos que ter
>> significa maior; < significa menor
Tubulos dentinarios: temos muito mais permeabilidade e sensibilidade numa dentina profunda
Quando temos estímulos leves a camada de odontoblastos produzem dentina intratubular
Após uma agressão leve os odontoblastos depositam dentina reacional; células ectomesenquimais diferenciam-se em odontoblastos secundários, responsáveis pela formação de dentina reparadora; se a agressão for intensa, pode ocorrer morte de odontoblastos primários.
Profundidade em relação a idade do paciente, pois um pac jovem tem polpa mais ampla e num pac idoso é atrofiada, pois tem dentina reacionária, então faz com que a profundidade de restauração seja diferente.
RASA – MEDIA – PROFUNDA – MUITO PRFUNDA.
Numa cavidade muito profunda utilizamos hidróxido de cálcio, para formar uma dentina reacionária e proteger a polpa
Resposta da POLPA a dilatação e a permeabilidade vascular e a inflamação propriamente dita configuram-se como resposta primaria da polpa
 Quando o estimulo não ultrapassa sua capacidade de reação pode ocorrer mineralização e reparo – pac jovens tem melhor resposta
O sucesso da terapia:
Correto diagnostico da condição pulpar
Procedimentos operatórios de remocao do agente agressor, de controle da infecção e de isolamento do complexo dentinopulpar de injurias adicionais
Restauração da cavidade para proteger a área tratada da microinfiltracao bacteriana
Como diagnosticar a vitalidade pulpar
Anamnese (DOR)
Exame clinico (profundidade, extensão e/ou exposição)
Lesão crônica ou aguda
Fraturas
Exame de vitalidade pulpar (teste de vitalidade) – através de teste térmico do frio, calor...
Exame radiográfico
Dor:
Dor dentinaria: aguda, lancinante e localizada provocada por estímulos como toque, frio, acido, doce ou desidratação. Desaparece quando o estimulo some/ remove
Dor Pulpar: evolução lenta, pulsátil, difusa e aumenta quando o paciente esta em decúbito (deita) por causa da pressão dos capilares sanguíneos pulsam, sendo a hora da dor
Polpa Potencialmente Reversível
DOR provocada, necessita de estímulos externos (frio, calor, doce, sondagem, etc.); MOMENTANEA desaparece rapidamente com a remocao do estimulo; 
Historia clinica procedimento odontológico recente, como preparo cavitario, restauração, remocao de cálculos periodontais, ou presença de áreas de exposição periodontais, ou presenta de áreas de exposição dentinaria (erosão , abrasão, atrição) trauma oclusal.
 Restauracoes extensas com cavidades profundas resultantes de lesões muito próximas da polpa, capeamento pulpar direto ou indireto, trauma oclusal crônico, lesões periodontais crônicas, pulpite associada a lesão periapical.
UM PACIENTTE QUE ACABOU DE CAIR E TRAUMATIZAR O DENTE PODE NÃO RESPONDER AO ESTIMULO, PARECENDO QUE ESTA NECROSADO, MAS NÃO ESTÁ, É UMA CONDICAO TRANSITORIA.
A percussão começa num dente posterior, para comparar as respostas do paciente, e por ultimo no dente lesionado, tem vertical e horizontal. 
Teste térmico com frio tb de posterior para anterior ate chegar no dente com lesão
Teste com frio comparar com dentes adjacentes ou análogos
Primeiro nos dentes sem comprometimento
Ausência de resposta em dentes comprometidos indicam perda de vitalidade
TAREFA como minimizar o trauma durante o preparo cavitario, em relação a baixa e alta rotação, em relação aos materiais
Cicatrículas e fissuras, zona da cavidade, dentina cariada superficial; dentina cariada profunda, dentina esclerosada e dentina terciaria
Dentina cariada superficial – apresenta intensa atividade bacteriana e comprometimento irreversível (infectada)
Dentina cariada profunda – presença de mo é quase inexistente, arquitetura dentinaria desorganizda, mas passível de remineralizacao. (afetada) 
 Tarefa tb Profundidade das cavidades – Mondelli
Superficial – cavidades aquém, ao nível ou que ultrapassam ligeiramente a juncao amelodentinaria
Rasas – cavidades 0,5 a 1,0mm além da juncao amelodentinaria
Media – cavidades 1,0 a 2,0mm além da juncao amelodentinaria
Profunda – ultrapassam a metade da espessura da dentina mantendo, ainda, 0,5mm de dentina remanescente
Bastante profunda – remanescente dentinário menos que 0,5mm permitindo a visualização da coloração rósea da polpa
Fez o procedimento e faz a cavidade 
LIMPEZA DE CAVIDADES PROFUNDAS E MUITO PROFUNDAS
Solução de hidróxido de cálcio – agua de cal
RESINA
Cavidade superficial ou media não precisa de nenhum material para proteção para o complexo dentinopulpar.
Profunda – utilizar cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo, ou cemento de hidróxido de cálcio + fotoativado+ sistema adesivo
Muito profunda – cimento de hidróxido de cálcio auto ativado + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo
Exposição pulpar – hidróxido de cálcio (pasta ou pó por ser mais biocompativel e fica mais firmemente fixada e não tem formação de coagulo entre o hidróxido e a polpa) + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo
AMALGAMA
Profundidade rasa ou media – aplicação do vernos convencional
Profunda: cimento de hidróxido de cálcio auto ativado + verniz ou CIV + verniz
Muito profunda: cimento de hidróxido de cálcio auto ativado + CIV + verniz
Proteção indireta quando ainda tem uma camada de dentina, não ve polpa, apenas por translucidez
Protecao diretatem exposição pulpar
Proteção Pulpar Indireta
Não tenho exposição pulpar
Preservar a polpa
Pretendo estimular a esclerose dentinário
Dentina reacional
Remineralização
Quando mesmo com o isolamento absoluto tiver exposição pulpar, o ideal é fazer o capeamento para proteger a polpa
Proteção indireta – quando não há exposição da polpa, tratamento expectante, estimular a formação de dentina terciaria – o resultado dotratamento expectante é verificado clinicamente e com auxilio de radiografias, que podem evidenciar uma área de maior radiopacidade nos limites da câmara pulpar, sob o local onde foi aplicado o material protetor.
Se tentar remover e ficar com medo de deixar dentina exposta, tira da parede circundante e coloca hidróxido de cálcio e CIV, e acompanha o paciente, sinal de que aumentou a inflamação e infecção da polpa. E caso não dê nenhum problema, deixa por 60 a 90 dias já com a dentina reacionária, para então terminar de retirar o tecido cariado e faz a restauração definitiva.
Proteção muito profunda – tem a cavidade e fundo rosado e vê a polpa por translucidez: cimento de hidróxido de cálcio + CIV + adesivo; só coloca cimento de hidróxido de cálcio no fundo que esta muito profunda, NÃO COLOCAR NAS PAREDES CIRCUNDANTES
Com dentina esclerótica: CIV + adesivo
CIV CONVENCIONAL – aplicar ácido poliacrilico 25% em toda parede de fundo (inclusive na área profunda) por 10seg, lavagem por 20seg (o dobro sempre), seca com papel absorvente.
CIV MODIFICADO POR RESINA - Condicionar com acido fosforico 37% por no máximo 5 seg a parede de fundo SEM condicionar a eminencia de exposição e lavar abundantemente
APLICACAO DO HID de CALCIO – somente na área de eminencia de exposição
Aplica o CIV – na parede de fundo e parte das paredes circundantes deixando 1,5mm de parede circundante para a resina
Aplicação do adesivo – sobre o CIV para proteção superficial e resina
PROTECAO DIRETA quando há exposição da polpa – capeamento pulpar direto
Exposição mecânica e acidental estando a polpa vital e em estado de reversibilidade
CURETAGEM PULPAR – remove-se parte da polpa coronária, quando há suspeita de contaminação do tec pulpar exposto. Indicada em polpas expostas por carie ou por fratura e com potencial de reversibilidade.
***faz a proteção, coloca CIV. E aguarda, chama o pac faz radiografia e ve se está tudo bem, bem feito pra não quebrar o CIV
Pulpotomia remoção do tecido pulpar coronário ate a embocadura dos canais radiculares. Polpa em fase de transição, ou seja, quando tem dor aguda que cessa com analgésico 
Materiais – manequim, molar (2) – 
Cavidade de classe I – OCLUSAL -broca 245 alta rotacao (cone invertido de extremo plano e arestas arredondadas); brocas 556 e 56 baixa ou alta; enxada monoangulada 8-9
Cavidade com paredes paralelas e ângulos diedros do segundo grupo definidos.
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