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transplante e rejeição - imunologia clínica

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Por Laura Brandão
Testes laboratoriais que podem ser feitos antes da realização dos transplantes para evitar os casos de rejeição 
(hiperaguda, aguda e crônica)
As reações de rejeições de transplantes podem ocorrer enquanto hiperagudas a qual ocorre dentro das primeiras 24 horas e se caracteriza pela existência prévia de anticorpos séricos no receptor contra antígenos do doador, agudas a qual leva semanas para ocorrer caracterizada por mecanismos celulares (LT) e/ou humorais (anticorpos), e crônicas a qual leva meses ou anos para ocorrer, sendo esta caracterizada pela presença de infiltrado intersticial de células (macrófagos, linfócitos e plasmócitos), edema e focos hemorrágicos. 
Para prevenir esses tipos de rejeições, são realizados testes laboratoriais anteriormente ao transplante, sendo estes:
- Tipagem sanguínea ABO – realizada em todos os tipos de transplantes;
- Tipagem dos alelos das moléculas de HLA (antígenos leucocitários humanos) expressos nas células do doador e do receptor – tipagem de leucócitos circulantes. Essa técnica era feita realizando imunoensaios utilizando-se pool de plasma de diferentes doadores sensibilizados para diferentes moléculas de HLA e misturados com linfócitos B em diferentes cavidades de placa de cultura de tecidos, mas vem sendo substituída pela Reação de Cadeira de Polimerase (PCR), a qual permite a tipagem mais complexa de loci de HLA classe II, substituindo assim a sorologia e aumentando a sensibilidade e a especificidade da tipagem;
- Detecção de anticorpos pré-formados no receptor que reconhecem moléculas de HLA e outros antígenos representativos da população do doador;
- Detecção de anticorpos pré-formados no receptor que se ligam a antígenos dos leucócitos de um doador identificado (compatibilidade cruzada ou cross match), sendo utilizados para essa técnica ensaios citotóxicos e citometria de fluxo, e as células-alvo do doador são os linfócitos B;
- Verificar a presença de anticorpos contra diversas infecções transmitidas via parenteral, como: HIV 1+ 2, HTLV I/II, sífilis, doença de chagas, hepatites virais B e C;
- Avaliar o status imune do hospedeiro para patógenos oportunistas (Citomegalovírus e Toxoplasma gondii)

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