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Ancilostomíase Ancylostoma duodenale e Necator americanus É difícil diferenciar o ovo das duas espécies no diagnóstico Quadro clínico é igual Família: Ancylostomatidae (Ankylos= Curvo, toma= boca) A. braziliense: gato e cachorro. Pode acidentalmente infectar humanos As larvas penetram através do tegumento Necator americanus Possui lâminas cortantes → Fixação e liberação de substâncias anticoagulantes facilitando a hematofagia Fêmea: 9-11 mm extremidade posterior Macho:5-9 mm extremidade posterior Podem se soltar e se fixar em outro lugar → Causam esfoliação → Anemia clinicamente grave (microcítica hipocrômica) → ‘’Amarelão’’ Podem causar eosinofilia Ancylostoma duodenale Estruturas cuticulares semelhantes a dentes Fêmea: 10-18 mm Macho: 8-11 mm * Ancilostomídeos precisam de um aparelho bucal para fazer hematofagia (tem cápsula bucal grande) e desenvolvem durante a fase larval – Diferencia do Strongyloides que não é hematófago * Ovos 60x40 um Membrana ovular fina Massa embrionária fica separada da membrana Ovos mais leves → Métodos de flutuação (Willis) São procurados nas fezes (diferencia do Strongyloides onde a pesquisa é de larvas rabditoides) Precisam do solo para sofrer muda de rabditoide para filarioide Diferenças morfológicas entre larvas de Ancilostomídeos e de Strongyloides: LARVA RABDITOIDE * Vestíbulo Bucal - Curto - S. stercoralis - Longo - Ancilostomídeo * Primórdio genital - Grande e bem visível - S. stercoralis - Pequeno e pouco visível - Ancilostomídeo LARVA FILARIOIDE * Terminação da cauda - Truncada com entalhe – S. stercoralis - Afilada - Ancilostomídeo *Larvas pode sair nas fezes, mas é mais raro - Indivíduos constipados (fezes retidas) e o laboratório pode demorar a processar a amostra (fezes envelhecidas) * Ciclo Monoxênico Paciente elimina os ovos nas fezes → As larvas rabditoides eclodem e se tornam filarioides no ambiente → Penetram através da pele → Uma vez que entram na pele, as larvas vão para o pulmão, amadurecem e depois são deglutidas, pois atravessam os alvéolos e passam para os brônquios, traqueia, laringe e vão para o esôfago → No intestino, formam formas adultas Pelo fato de fazerem ciclo de Loss, pode acontecer um quadro clínico - Síndrome de Loeffler: tosse seca, dificuldade respiratória (parece um quadro de asma). É uma reação de hipersensibilidade. É comum a eosinofilia. No Raio X parece pneumonia, mas se o médico repetir, após mais ou menos 1 semana a imagem muda (vai de um pulmão para o outro ou some) A eosinofilia é muito comum em parasitos que fazem o ciclo pulmonar. Os grânulos dos eosinófilos são altamente tóxicos para as larvas Transmissão (Larva filarioide) Via oral – Vai para a corrente sanguínea Via transcutânea - Vai para a corrente sanguínea Patogenia Etiologia primária Etiologia secundária Lesões traumáticas cutâneas e int. Alterações pulmonares - Síndrome de Loeffler Sintomas abdominais – Fezes com sangue oculto Anemia microcítica e hipocrômica Hipoproteinemia Epidemiologia Comum em crianças maiores de 6 anos, adolescentes e adultos Solo arenoso, umidade e temperatura Distribuição geográfica preferencial: locais temperados e tropicais Diagnóstico Clínico: pouco eficiente Laboratorial: Técnicas de flutuação Willis e Faust Profilaxia Saneamento básico, educação sanitária, uso de anti-histamínicos, suplementação alimentar e produção de vacinas
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