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Anemia Aplastica


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Introdução
Anemia aplástica ou aplasia medular (do grego, a+plasis, sem formação) é uma rara doença hematológica caracterizada pela produção insuficiente de células sanguíneas na medula óssea. Afeta os três grupos de elementos sanguíneos: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Afeta 1 em cada 1 milhão de habitantes no ocidente, independente de gênero, sendo mais comum em menores de 25 anos e 4 vezes mais comum no extremo oriente. 
O termo médico anemia significa deficiência de glóbulos vermelhos, leucopenia significa diminuição de leucócitos e a diminuição de plaquetas. A diminuição das três linhagens celulares sanguíneas é chamada de pancitopenia e uma das causas de pancitopenia a aplasia de medula. Se o declínio na produção de células é leve pode ser chamada de anemia hipoplástica (Hipo significa "pouco" em grego).
Anemia aplástica é uma doença em que as células da medula óssea que se transformam em células maduras são danificadas, o que resulta em números reduzidos de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e/ou plaquetas.
Quando as células da medula óssea que se transformam em células sanguíneas e plaquetas maduras (células-tronco) são danificadas ou suprimidas, a medula óssea pode parar de funcionar. Essa insuficiência da medula óssea é denominada anemia aplástica. A insuficiência da medula óssea leva à produção de quantidades muito reduzidas de glóbulos vermelhos (anemia), glóbulos brancos (leucopenia) e plaquetas (trombocitopenia).
O termo anemia aplásica é usado para designar a anemia que ocorre quando a produção de todos os tipos de células sanguíneas é suprimida. Se apenas a produção de glóbulos vermelhos for suprimida, a doença é chamada aplasia pura dos glóbulos vermelhos.
Etiologia
Quando a causa da anemia aplásica não pode ser diagnosticada (chamada anemia aplásica idiopática), a causa provável é uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico suprime as células-tronco da medula óssea.
Outras causas incluem: 
-Infecção por vírus, tais como parvovírus, vírus de Epstein Barr e citomegalovírus;
-Exposição à radiação;
-Toxinas (como benzeno);
-Medicamentos quimioterápicos e outros fármacos (como cloranfenicol);
-Gravidez;
-Hepatite;
Quadro Clinico 
Os sinais e sintomas da anemia aplástica são:
-Palidez na pele e nas mucosas;
-Vários casos de infecções ao ano;
-Marcas roxas na pele sem motivo aparente;
-Grandes hemorragias mesmo em pequenos cortes;
-Cansaço,
-Falta de ar;
-Taquicardia;
-Hemorragia na gengiva;
-Tontura;
-Dor de cabeça;
-Erupção na pele.
Os sintomas da anemia aplásica costumam se desenvolver lentamente ao longo de semanas a meses.
A anemia causa ainda fadiga. A leucopenia causa aumento da suscetibilidade a infecções. A trombocitopenia facilita a formação de hematomas e hemorragias.
DIAGNÓSTICO
 Para identificar a anemia aplástica deve-se realizar um hemograma completo, biópsia da medula óssea, raio-x dos ossos, dosagem da vitamina B12, teste da ferritina, sorologia para infecções virais, exames bioquímicos, estudo citogenético e coombs direto e indireto.
 São realizados exames de sangue em pessoas que apresentam sintomas de anemia. Se os exames de sangue indicarem que todos os tipos de células do sangue estão com número reduzido, faz-se um exame da medula óssea.
A anemia aplásica é diagnosticada quando o exame microscópico de uma amostra da medula óssea (biópsia da medula óssea) revela diminuição acentuada de células da medula óssea.
Tratamento
Transplante de células-tronco
O transplante de células-tronco é o tratamento habitual da anemia aplástica, pois pode curar a doença, principalmente em pessoas mais jovens que tenham um doador de células-tronco compatível. Se o transplante não for possível, as pessoas recebem globulina antizimóticos e ciclosporina para suprimir o sistema imunológico e permitir a regeneração das células-tronco da medula óssea.
As pessoas com anemia aplástica grave podem morrer, a menos que sejam tratadas imediatamente. Transfusões de glóbulos vermelhos, plaquetas e substâncias denominadas fatores de crescimento podem aumentar temporariamente o número de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Entretanto, como as transfusões podem prevenir o transplante subsequente de células-tronco, os hemoderivados são usados somente quando forem essenciais.
O tratamento para a anemia aplástica também consiste em transfusões sanguíneas, transplante de medula óssea, antibiótico para as infecções e medicamentos imunossupressores como metilprednisolona, ciclosporina e prednisona. Somente 25% dos pacientes conseguem o transplante de medula óssea e por isso a taxa de sobrevivência da doença não é muito alta.
Cuidados de Enfermagem
Algumas formas de anemia exigem tratamento regular com transfusão de sangue. Um exemplo é representado pelos pacientes com talassemia maior, que habitualmente recebem transfusão a cada 3-4 semanas, a partir da época do diagnóstico. Estes pacientes e seus familiares exigem apoio e atenção a fim de fazê-los compreender e aceitar esse tipo de tratamento. Além disto, a própria transfusão exige cuidados especiais como: 
1- Identificar corretamente o paciente e o sangue a ser transfundido, quanto ao tipo, Rh e quantidade; 
2- Inspecionar o sangue para detectar a presença de hemólise, turvação ou coloração anormais; 
3- A administração deve ser feita com agulhas ou catéteres intravenosos de grande calibre, em uma veia calibrosa do antebraço; 
4- A administração do sangue não deve ocorrer em conexão secundária ou em ípsilon com soro glicosado, soluções balanceadas ou soluções que contenham cálcio; 
5-Verificar os sinais do paciente, antes de iniciar a transfusão; 
6-Estar atento para detectar as reações indesejáveis que geralmente ocorrem durante os primeiros quinze minutos; portanto iniciar a transfusão lentamente e se não ocorrer qualquer sintoma de reação, aumentar a velocidade da administração; 
7- Observar constantemente o local da infusão para perceber a presença de sinais de infiltração nos tecidos subcutâneos; 
8-Verificar com frequência a velocidade do fluxo, pois a mudança da altura do suporte ou a recolocação do paciente no leito pode alterar a velocidade da infusão. 
9- Estar alerta para as reações imediatas após a transfusão, como reações hemolíticas, pirogénicas e alérgicas, que podem ser evidenciadas pelos sinais e sintomas de hipertensão súbita, taquicardia, dispneia, cefaleia, calafrios e rápida elevação da temperatura, náuseas e vômitos; 
10- Ao sinal de qualquer reação, interromper a transfusão e comunicar o ocorrido ao médico.
Conclusão
 O sangue é um tipo de tecido conjuntivo formado por três tipos diferentes de células: as hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. A diminuição simultânea do número desses elementos do sangue é conhecida com pancitopenia e é a principal característica do distúrbio hematológico conhecido como anemia aplástica, ou aplásica.
A medula óssea é o tecido responsável pela hematopoeiese, processo de produção de células sanguíneas. Nos casos de anemia aplástica, tal função da medula é alterada, afetando a produção normal de sangue. Essa disfunção pode ter origem congênita, identificada no nascimento ou nos primeiros meses de vida do indivíduo, ou origem adquirida, como uso de alguns tipos de medicamentos, doenças autoimunes (distúrbios em que as células de defesa atuam contra as células do próprio organismo), infecções virais e exposição a substâncias químicas tóxicas como o benzeno e defensivos agrícolas convencionais.
Como há uma queda do número de hemácias, leucócitos e plaquetas, os sintomas da anemia aplástica estão diretamente ligados à atividade ineficiente de tais células. Sendo assim, indivíduos acometidos por anemia aplástica apresentam sintomas como fadiga, falta de ar, taquicardia e palidez, que estão relacionadosao baixo número de hemácias; infecções frequentes devido à diminuição dos leucócitos; e hemorragias constantes, epistaxe (sangramento nasal) e equimoses (infiltração de sangue na malha do tecido) ocasionadas pela deficiência plaquetária.
O diagnóstico é feito por meio do hemograma (exame de sangue), que relata números de hemácias, de leucócitos e de plaquetas muito inferiores aos valores de referência. Há a confirmação do diagnóstico pela biópsia da medula óssea, que, nos casos de anemia aplástica, apresentará uma quantidade muito reduzida de células sanguíneas.
Referencias Bibliográficas
Https://www.tuasaude.com/anemia-aplastica/ Dr. Arthur Frazão
Clínico geral
https://www.emforma.net/artigo/anemia-aplastica

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