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Pollyni Ricken DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS • Quais são os motivos que nos levam a prática do fogo na área florestal? • o fogo pode ser considerado como um inimigo potencial das florestas, principalmente das florestal plantadas, e realmente é extremamente destrutivo quando foge do nosso controle. • Porém quando usado de forma controlada é de grande utilidade para a atividade florestal, tanto na limpeza das áreas como na redução de material combustível no interior das florestas. ADMINISTRAÇÃO FLORESTAL • Mas e o fogo??? – É o inverso da fotossíntese, ou seja, um agente de decomposição (rápido). • Mas... Qual a reação da fotossíntese?? • E qual a reação da combustão?? CO2 + H2O + Energia solar Biomassa + O2 Biomassa + O2 T° de ignição CO2 + H2O + Energia (calor) DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS • CALOR: – Elevar a temperatura do material combustível ao ponto de ignição: FOGO. • OXIGÊNIO: – Continuidade. • MATERIAL COMBUSTÍVEL: – Sem este, não existe fogo. DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS • O fogo, passa a se propagar, enquanto o material combustível estiver disponível. • E nas florestas??? DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS • A cada ano, apesar de todos os cuidados, o fogo destrói ou danifica seriamente grandes extensões florestais no mundo inteiro. – Anualmente: 4.600.000 km² • Coníferas: espécies mais atingidas. Floresta plantada Material Combustível Capacidade de proteção do fogo Entretanto... Potencial de danos DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS • 1871: EUA – Wisconsin, incêndio de Peshtigo Destruição de vilas inteiras com morte de cerca de 1500 pessoas DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS • 1910: EUA – Idaho: 500.000 ha • 1933: EUA – Oregon, Incêndio de Tillamook • 1988: Parque Nacional do Yellowstone (maior operação de combate vista no mundo) DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS • 1963: Paraná – 2 milhões de ha – Foram cerca de 2 meses de incêndios DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS • EUA: entre 1958 – 1967 – 1.149.886 incêndios florestais, ou seja, 315 por dia, queimando mais de 150.000 km². • Ásia sul oriental: entre 1997 – 1998 – 9,7 milhões de ha, maioria de florestas tropicais. • Austrália – Ocorrem cerca de 1.900 incêndios florestais por ano (220.000 ha) DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS • Canadá: entre 1969 – 1978 – 8.755 incêndios florestais por ano, queimando cerca de 1.100.500 ha • Portugal – 26.500 ha de povoamentos florestais por ano • Suécia – 4.500 incêndios florestais por ano DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS • Alemanha – 3.500 ha de florestas são destruídas por ano, pelo fogo • México – 1.500 incêndios florestais, por ano • Chile – 1.000 incêndios florestais, por ano, atingindo aproximadamente 60.000 ha DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS • Brasil – 1983 (ano bastante chuvoso e úmido): primeiro levantamento de ocorrência de incêndios florestais 227 incêndios, cerca de 22.300 ha de florestas queimadas. – 1983 – 1987: 1.754 incêndios, em áreas de 134.000 ha. – 1994 – 1997: 1.957 incêndios, em áreas de 265.946 ha. – 1998 – 2002: 19.377 incêndios, em áreas de 85.700 ha. DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS Mas... como variam as intensidades de danos?? Tipo de floresta Características do combustível Condições climáticas DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS E... Quais são os danos causados pelos incêndios?? 1. Danos às árvores 2. Danos ao solo 3. Danos ao caráter protetor da floresta 4. Redução da resistência das árvores 5. Danos à fauna 6. Danos ao aspecto recreativo da floresta 7. Danos ao planejamento florestal 8.Danos às propriedades 9.Danos à vida humana – Danos mais visíveis e que mais chamam a atenção; – Jovens e adultas?? coníferas e folhosas?? – Morte de árvores: aquecimento do câmbio acima da temperatura letal. – Coníferas: casca mais espessa. – Destruição total não é frequente. DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS 1. Danos às árvores – Intensidade e ocorrência; – Grande e média intensidade com frequência • Destrói a camada orgânica, expondo o solo, proporcionando mudanças nas propriedades físicas (porosidade, infiltração de água). – Solos argilosos: ficam duros (diminui infiltração de água); – Solos arenosos: ficam friáveis (diminui retenção de água); – EROSÃO DO SOLO. 2. Danos ao solo DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS – Deslizamentos, avalanches, inundações, erosão, invasão de dunas, regulação do regime hídrico; – Solo florestal: impacto da chuva ESPONJA NATURAL; – Fogo expõe o solo predispondo a vários distúrbios ambientais. DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS 3. Danos ao caráter protetor da floresta – Por vezes, o fogo não tem a capacidade de matar as árvores, entretanto, pode debilitá-las; – Cicatrizes: ataque de insetos e fungos danos à madeira; – Monitoramento pós-incêndio (evitar ataque de pragas em todo o povoamento). DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS 4. Redução da resistência das árvores – Diretos: morte de animais que não conseguem escapar do fogo; – Indiretos: modificações do habitat (alimentação e abrigo); – Incêndios na primavera: efeitos danosos são maiores, devido a destruição de ninhos e animais jovens, ainda sem grande capacidade de fuga. DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS 5. Danos à fauna – As florestas são utilizadas como meios educativos, recreativos, pesquisas, etc; – O aspecto agradável de um parque, pode ser totalmente alterado, tornando as florestas, temporariamente, impróprias para esse tipo de atividade. DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS 6. Danos ao aspecto recreativo da floresta – Qualidade e quantidade da produção de madeira; – Incêndio de grande intensidade: muda o tipo de vegetação (espécies pioneiras, ↓ $); – Redução da densidade da floresta: ↓ capacidade produtiva; – Princípio da persistência: corte prematuro; – Seguros florestais ressarcem dinheiro mas e o planejamento? DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS 7. Danos ao planejamento florestal – Casas, construções, veículos, equipamentos diversos; – Incêndio de Maine, EUA (1947): 800 residências; – 1963, no Paraná: 8.000 imóveis, entre casas, galpões, silos (5.700 famílias desabrigadas); – Austrália (1983): 5.000 casas; – Califórnia (1971): 3.700 casas e centenas de veículos. DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS 8. Danos às propriedades – Austrália (1932 e 1983): 71 e 75 pessoas, respectivamente; – Canadá (entre 1969 e 1978): 13 pessoas; – Espanha (2005): 11 bombeiros florestais; – México (1998): 81 pessoas; – Paraná (1963): 110 pessoas; – Wisconsin, EUA (1871): 1500 pessoas. DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS 9. Danos à vida humana DANOS DIRETOS (fáceis de avaliar) X DANOS INDIRETOS (difíceis de quantificar) • Assoreamento; • Redução do fluxo dos cursos d´água; • Inundações; • Erosão; • Perdas com turismo e recreação. DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS PRINCÍPIOS DA COMBUSTÃO • O que é o fogo? • Por que e como ele queima? • Por que existem chamas? MANEJO DO FOGO PRINCÍPIOS DA COMBUSTÃO • Fenômeno físico resultante da rápida combinação entre o oxigênio e uma substância qualquer (madeira), com produção de calor, luz e chamas; • Quimicamente é idêntico a formação de ferrugem ou a decomposição natural da madeira, mas muito mais rápido; • Fogo → combustão → reação química de oxidação PRINCÍPIOS DA COMBUSTÃO Como poderíamos definir o que é fogo?? PRINCÍPIOS DA COMBUSTÃO Um incêndio pode iniciar de forma espontânea?? Pilha de serragem Sim, reações de oxidação lentas podem desencadear um processo de combustão de alta temperatura. Processo de decomposiçãoou fermentação em seu interior Geração de pequena quantidade de calor Madeira é um bom isolante térmico e o calor gerado não escapa Aumento da T° acelera a oxidação e vice-versa Ponto de ignição é alcançado e há combustão no interior do monte Processo silencioso, não há fumaça e quase nenhuma chama (restrição O2) • Relação inversa da fotossíntese; • A combustão pode ser ilustrada mais claramente através da equação da combustão completa do açúcar D-Glucose: QUÍMICA DA COMBUSTÃO • Em qualquer incêndio florestal é necessário haver combustível para queimar; • Oxigênio para manter as chamas (vidro + vela); • Calor para iniciar e continuar o processo de queima (acender com fósforo uma folha de papel umedecido); Ausência ou redução abaixo de certos níveis, de qualquer um dos componentes deste triângulo, inviabiliza o processo de combustão. TRIÂNGULO DO FOGO TRIÂNGULO DO FOGO • Técnicas usadas no combate a incêndios (maneiras de se “quebrar” um dos lados do triângulo); – Resfriamento com água: quebra o lado do calor; – Abafamento: quebra o lado do oxigênio; – Construção de aceiros: quebra o lado do combustível. TRIÂNGULO DO FOGO Substância + ação do calor → moléculas se movem mais rapidamente Aumento da temperatura da substância Moléculas se desprendem formando vapor ou gás Vapor inflamável se converterá em chamas → início da combustão Três fases: 1. Pré-aquecimento; 2. Destilação ou combustão dos gases; 3. Incandescência ou consumo do carvão; FASES DA COMBUSTÃO Em incêndios florestais se sobrepõe Fase 1 Pré-aquecimento • O calor elimina o vapor d´água e continua aquecendo o combustível até a temperatura de ignição -»260 a 400ºC; • Velocidade para atingir a T° de ignição f(tipo de combustível, conteúdo de umidade e maturação); • Os componentes voláteis se movem para a superfície do combustível e são expelidos para o ar circundante; FASES DA COMBUSTÃO Fase 1 Pré-aquecimento • Nos combustíveis florestais com o aumento de temperatura a hemicelulose, celulose e a lignina começam a se decompor e liberam um fluxo de produtos orgânicos combustíveis (pirolisados); • Por estarem aquecidos, estes gases elevam-se, misturando-se com o oxigênio do ar e incendeiam-se, produzindo a segunda fase: destilação ou combustão dos gases. FASES DA COMBUSTÃO Fase 1 Pré-aquecimento FASES DA COMBUSTÃO Fase 2 Destilação ou combustão dos gases • Os gases queimam mas o combustível propriamente dito ainda não; • Chamas não ligadas diretamente a madeira, mas separadas dela por uma fina camada de vapor ou gás; FASES DA COMBUSTÃO Fase 2 Destilação ou combustão dos gases • Isto acontece porque os combustíveis sólidos não queimam diretamente, necessitando primeiro ser decompostos ou pirolisados pela ação do calor, em vários gases; • Estes gases não possuem suficiente quantidade de oxigênio para inflamar, dessa forma necessitam se misturar primeiro com o ar para formar uma mistura inflamável; FASES DA COMBUSTÃO Fase 2 Destilação ou combustão dos gases Assim: • Se a pirólise é lenta: pouco gás é liberado e as chamas são curtas e intermitentes; •Se a pirólise é rápida: - Volume de gás é significativo, alguns deles se expandem, afastando-se consideravelmente dos combustíveis que os origina antes que a mistura torna- se inflamável; - Nesse caso chamas longas e compactas são formadas. FASES DA COMBUSTÃO Fase 2 Destilação ou combustão dos gases FASES DA COMBUSTÃO Fase 3 Incandescência ou consumo do carvão • Consumo do combustível (carvão), restando cinzas; •A composição do carvão oriundo da etapa de destilação depende da T° que a mesma ocorreu: • Ocorreu no limite inferior de temperatura, 260 a 300°C, o carvão retém considerável quantidade de alcatrão e o conteúdo de C é de 60%; • Temperatura normal de um incêndio (800 °C) ou mais, C chega a 96%. FASES DA COMBUSTÃO Fase 3 Incandescência ou consumo do carvão CINZAS: Compostos Minerais (Ca, K, Mg). FASES DA COMBUSTÃO I PRÉ-AQUECIMENTO Biomassa é seca, aquecida e parcialmente destilada até a temperatura de ignição (260 – 400˚C). NÃO EXISTEM CHAMAS II DESTILAÇÃO Gases destilados se acendem e queimam até a temperatura de 1250˚C. EXISTEM CHAMAS E ALTAS TEMPERATURAS III INCANDESCÊNCIA O Combustível é consumido, restando apenas cinzas. PRATICAMENTE NÃO HÁ CHAMAS NEM FUMAÇA FASES DA COMBUSTÃO • Embora haja sobreposição entre as três fases da combustão, elas podem ser perfeitamente observadas durante um incêndio florestal: – A 1ª fase é a zona na qual as folhas e as gramíneas se enrolam e se crestam, à medida que são pré-aquecidas pelo calor das chamas que se aproximam; – Em seguida vem a zona de combustão dos gases (2ª fase), onde se destacam as chamas; – Após a passagem das chamas, vem a 3ª e menos distinta das zonas, a do consumo do carvão. FASES DA COMBUSTÃO • Uma aplicação prática da teoria das fases da combustão é a produção de carvão vegetal: – Combustão de uma pilha de madeira em ambiente semifechado; – Interrompendo-se o processo através da eliminação do oxigênio ao final da 2ª fase; – Isto impede que o carvão seja consumido. FASES DA COMBUSTÃO • O que mantém a reação de combustão é o poder calorífico ou calor de combustão do material combustível; • Medição: calorímetros. PODER CALORÍFICO DO COMBUSTÍVEL FLORESTAL • A quantidade de energia calorífica liberada pela queima de combustíveis florestais é alta e não varia de maneira significativa entre os diferentes tipos de materiais existentes em uma floresta; • O poder calorífico varia ligeiramente entre as espécies florestais, sendo um pouco mais alto nas coníferas, pelo seu maior conteúdo de resina e lignina. PODER CALORÍFICO DO COMBUSTÍVEL FLORESTAL ESPÉCIE PODER CALORÍFICO (kcal/kg) MADEIRA CASCA Acacia decurrens 4.550 4.568 Mimosa scabrella 4.589 4.862 Piptadenia gonoacantha 4.667 4.267 Eucalyptus viminallis 4.691 3.495 Pinus elliotti 4.786 5.947 Pinus taeda 4.814 4.868 Fonte: Departamento de Tecnologia da Madeira da UFPR. PODER CALORÍFICO DO COMBUSTÍVEL FLORESTAL Poder calorífico de algumas espécies a aproximadamente 12% de umidade ESTATÍSTICA DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS • Grande ocorrência de incêndios florestais no Brasil; • Necessidade de se estabelecer uma política nacional de prevenção e combate aos incêndios florestais; – Características de cada região; • Conhecer o perfil dos incêndios florestais: ❖ ONDE? ❖ QUANDO? ❖ POR QUE? INTRODUÇÃO • A falta de informações sobre os incêndios pode levar a dois extremos: – Gastos muito altos em proteção, acima do potencial de danos; – Gastos muito pequenos, colocando em risco a sobrevivência das florestas; INTRODUÇÃO • Serviço Florestal dos EUA e FAO → classificação que define oito grupos para as causas dos incêndios: 1. RAIOS: incêndios causados direta ou indiretamente por descargas elétricas da atmosfera; É a única causa natural de incêndios florestais; 2. INCEDIÁRIOS: incêndios provocados intencionalmente por pessoas em propriedades alheias; CAUSAS DOS INCÊNDIOS 3. QUEIMAS PARA LIMPEZA: incêndios originários do uso do fogo na limpeza de terreno, sejam para fins florestais, agrícolas ou pastoris que, por negligência ou descuido, saiam da condição de controle, atingindo áreas florestais; 4. FUMANTES: incêndios provocados pelo ato de fumar; Fósforos ou pontas de cigarro acessas; 5. FOGOS DE RECREAÇÃO: incêndios causados por pessoas que utilizam a floresta como local de recreação; CAUSAS DOS INCÊNDIOS 6. ESTRADAS DE FERRO: incêndios causados direta e indiretamente pelas atividades das ferrovias;7. OPERAÇÕES FLORESTAIS: incêndios causados por trabalhadores florestais em atividade na floresta; 8. DIVERSOS: incêndios cujas causas, apesar de conhecidas, não se enquadram em nenhum dos sete grupos anteriores; – Causas menos frequentes, por isso não tem uma categoria definida; – Ex.: balões de festa... CAUSAS DOS INCÊNDIOS CAUSAS 1983 a 1987 1998 a 2002 Ocorrências (%) Área queimada (%) Ocorrências (%) Área queimada (%) Diversos 8,0 4,4 11,0 8,5 Estradas de ferro 0,9 0,5 0,1 0,1 Fogos de recreação 10,9 11,6 0,3 0,1 Fumantes 8,0 2,9 1,7 1,2 Incendiários 29,8 14,7 69,1 65,3 Operações florestais 6,7 2,0 3,1 0,8 Queimas para limpeza 33,6 63,7 13,1 23,6 Raios 2,1 0,2 1,6 0,4 Distribuição das causas prováveis e respectivas áreas queimadas dos incêndios florestais ocorridos em áreas protegidas, no Brasil. CAUSAS DOS INCÊNDIOS • Informação importante no planejamento da prevenção, pois indica as épocas de maior risco de ocorrência de fogo; • As épocas de maior ocorrência de incêndios também podem variar bastante entre as regiões, especialmente em países de grandes dimensões territoriais, devido principalmente às variações climáticas; ÉPOCAS DE OCORRÊNCIA MÊS 1983 a 1987 1998 a 2002 Ocorrências (%) Área queimada (%) Ocorrências (%) Área queimada (%) Janeiro 3,5 0,3 4,5 1,3 Fevereiro 3,5 1,2 6,9 1,6 Março 3,1 0,2 3,6 0,8 Abril 2,0 0,3 4,7 0,9 Maio 1,7 0,2 6,0 1,2 Junho 3,4 0,5 9,8 2,3 Julho 7,7 17,0 13,9 5,9 Agosto 19,3 19,7 21,8 28,3 Setembro 17,6 23,3 11,5 17,4 Outubro 19,5 20,4 11,9 35,9 Novembro 12,9 10,3 2,3 1,5 Dezembro 5,8 6,6 3,1 1,9 Distribuição das ocorrências de incêndios florestais e respectivas áreas queimadas em áreas protegidas, no Brasil, através dos meses do ano. • Os incêndios florestais não ocorrem com a mesma frequência em todas as regiões; – Pode-se considerar como região tanto o estado de um país, como a área de um município; • A contínua coleta de dados estatísticos pode definir as regiões de maior ocorrência de incêndios, fornecendo assim mais uma importante informação para a elaboração dos planos de prevenção; LOCAIS DE OCORRÊNCIA ESTADO 1983 a 1987 1998 a 2002 Ocorrências (%) Área queimada (%) Ocorrências (%) Área queimada (%) Amapá 12,2 16,8 0,2 0,3 Bahia 6,1 5,1 10,1 5,0 Distrito Federal 0,2 18,2 - - Espírito Santo 18,4 2,0 24,8 3,6 Mato Grosso do Sul 1,2 3,8 - - Minas Gerais 25,3 43,5 50,3 64,7 Pará 9,2 2,2 0,1 0,0 Paraná 6,6 1,4 2,0 0,4 Rio Grande do Sul 1,4 0,0 0,5 0,5 Santa Catarina 2,1 0,5 0,1 0,1 São Paulo 11,1 2,8 11,9 25,4 Outros estados 6,2 3,7 - - Distribuição dos incêndios florestais e respectivas áreas queimadas em áreas protegidas de alguns estados. • O registro das ocorrências de incêndios florestais numa determinada região ou mesmo no país, pode fornecer outras informações importantes, como por exemplo os tipos de vegetação atingidos e os tamanhos dos incêndios; • Dados sobre o tipo de vegetação atingida permitem identificar as espécies florestais ou tipos de vegetação mais susceptíveis à ação do fogo em determinada região; OUTROS DADOS ESTATÍSTICOS TIPO DE VEGETAÇÃO ATINGIDA 1983 a 1987 1998 a 2002 Ocorrências (%) Área queimada (%) Ocorrências (%) Área queimada (%) Pinus sp 11,9 4,0 1,1 0,3 Eucalyptus sp 50,0 33,8 30,1 15,8 Outras florestas plantadas 2,9 0,2 0,1 0,0 Florestas nativas 3,1 3,8 15,0 32,7 Outro tipo de vegetação 32,1 58,2 53,7 51,2 Tipos de vegetação atingidos pelos incêndios florestais ocorridos em áreas protegidas no Brasil. Campo, cerrado, capoeiras. OUTROS DADOS ESTATÍSTICOS • A classificação dos incêndios florestais por classe de tamanho é um dado importante na avaliação dos sistema de combate; • Quanto maior a eficiência de combate, maior a concentração de incêndios nas classes de menor área; • Classificação com 5 diferentes classes; OUTROS DADOS ESTATÍSTICOS CLASSE DE TAMANHO (ha) 1983 a 1987 1994 a 1997 1998 a 2002 Nº % Nº % Nº % Classe I (≤ 0,09 ha) 184 10,5 468 23,9 11073 57,1 Classe 2 (1 – 4 ha) 725 41,4 961 49,1 6428 33,2 Classe III (4,1 – 40 ha) 511 29,1 334 17,1 1568 8,1 Classe IV (40,1 – 200 ha) 216 12,3 147 7,5 261 1,4 Classe V (> 200 ha) 118 6,7 47 2,4 47 0,2 TOTAL 1754 100 1957 100 19377 100 Distribuição das ocorrências de incêndios por classe de tamanho nos períodos analisados, no Brasil. OUTROS DADOS ESTATÍSTICOS
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