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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * PATOLOGIA GERAL Degenerações: Lesões celulares reversíveis decorrentes de alterações bioquímicas que resultam em acúmulo de substâncias no interior das células. Característica morfológica fundamental – deposição ou acúmulo de substâncias. Lesões compatíveis c/ a volta da cél. à normalidade. * * * Classificação: Degeneração Hidrópica Acúmulo de eletrólitos e água no interior da cél. – aumentada de volume. Causas e Mecanismos: Transtornos nos mecanismos de controle do equilíbrio hidroeletrolítico das células. * * * Retenção de eletrólitos (e água) no interior da cél. Trânsito de eletrólitos: Mecanismos de transporte feito pelas “bombas eletrolíticas” – responsáveis por manter constantes as concentrações de eletrólitos no interior das céls. Agressão pode produzir redução no funcionamento da bomba quando: * * * Altera a produção de ATP Interfere c/ a integridade da membrana da célula Modifica a atividade das moléculas da bomba . * * * Consequências: Retenção de sódio – aumento da pressão osmótica intracelular – entrada de água e expansão da cél. Aspecto macroscópico – variar de acordo com a intensidade da lesão. Geral: Órgãos aumentados de peso e volume Coloração mais pálida * * * * * * Evolução: Geral – não traz consequências funcionais sérias. Casos muito intensos – alterações funcionais Degeneração Hialina: Acúmulo de material proteico intracelular. * * * Origem: Virótica Proteínas endocitadas ou condensadas Fibras musculares sob a ação de toxinas bacterianas – desintegração dos microfilamentos. Epitélio tubular renal – proteinúria – endocitose excessiva de proteínas. * * * * * * Degeneração por acúmulo de lípides: Esteatose Deposição de glicérides (mono, di ou triglicérides). Conhecida tb. como degeneração ou infiltração gordurosa. Comum nas células do fígado, epitélio tubular renal e miocárdio. * * * Causas: Agressão (hipóxia, agentes tóxicos, alterações na dieta, distúrbios metabólicos de origem genética). Interfere no metabolismo lipídico da célula – aumentando a sua síntese ou dificultando sua utilização, transporte ou excreção. * * * Patogênese: Hepatócitos retiram da circulação os ácidos graxos (AG) provenientes da lipólise do tecido adiposo e da absorção intestinal. Interior dos hepatócitos os AG são utilizados p/ a produção de colesterol, lípides complexos, glicérides e para gerar energia. * * * Sintetizados no REL – transportados (vesículas) p/ o CG p/ a formação de lipoproteínas – excretadas. Agente lesivo leva a esteatose – interfere nos passos do metabolismo. Hipóxia – redução da síntese de ATP. Tetraciclina – alteração na excreção das vesículas lipoproteicas. Agentes tóxicos – lesam o REL – afetam a síntese de lipoproteínas. * * * Outros órgãos – pouco esclarecida. Miocárdio – hipóxia e miocardites. Aspectos morfológicos: Fígado e rins – aumentam de volume e peso, bordas arredondadas (fígado) e coloração amarelada. Coração – faixas amareladas visíveis. * * * Microscópio (MO) – hepatócitos com esteatose apresentam um grande vacúolo de gordura no citoplasma – desloca o núcleo p/ a periferia da cél. Evolução e consequências: Rompimento dos hepatócitos – cistos gordurosos que podem levar a embolia gordurosa (ruptura dos cistos – traumatismo). Esteatose difusa – insuficiência hepática. * * * * * * Esteatose – evolução p/ morte celular – cirrose. Coração – quadro difuso – insuficiência funcional. * * * Lipidoses Acúmulos intracelulares de outros lípides que não os triglicérides (colesterol e seus ésteres). Depósitos nas artérias - aterosclerose. Colesterol é encontrado na íntima das artérias de médio e grande calibres. Macroscopicamente – formação de placas amareladas e moles. * * * ---------------------------------------------------------------------- Degeneração por acúmulo de CHO - glicogenoses Depósitos anormais de CHO nas células – pouco frequentes. * * * Maioria das vezes – associada a doença metabólica que favorece seu acúmulo (degradação deficiente). Glicogenoses Doenças genéticas caracterizadas pelo acúmulo de glicogênio nas células do fígado, rins, músculos esqueléticos e coração. Causa – deficiência de enzimas que atuam no processo de degradação. * * * Outras vias de acúmulo de glicogênio: Nas células dos túbulos renais – casos de diabetes mellitus – reabsorção de glicose que se acha em excesso no filtrado glomerular.
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