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Inspeção de Mel Cronograma Definição Aspectos da Produção Testes laboratoriais Principais fraudes Fonte: Yamatogi, R.S. 2 DEFINIÇÕES Artigo 757 – RIISPOA: “produto açucarado elaborado pelas abelhas a partir do néctar das flores, e por elas acumulado em favos” 3 1- DEFINIÇÕES (Decreto nº 2244, de 4/6/97): “Entende-se por mel o produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas a partir do néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas, que ficam sobre partes vivas das plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias específicas próprias e deixam maturar nos favos das colmeias”. 4 1- DEFINIÇÕES (Decreto nº 2244, de 4/6/97): “Entende-se por mel o produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas a partir do néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas, que ficam sobre partes vivas das plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias específicas próprias e deixam maturar nos favos das colmeias”. 5 PRODUÇÃO APÍCOLA 6 7 8 9 Ranking Cidade Estado Ton 1 Ortigueira PR 450 2 Içara SC 420 3 Bom Retiro SC 350 4 Santa Luzia do Paruá MA 312 5 Itatinga SP 310 6 Jeremoabo BA 302 7 Ribeira do Pombal BA 300 8 Botucatu SP 300 9 Cambará do Sul RS 300 10 Prudentópolis PR 290 11 Criciúma SC 280 12 Cruz Machado PR 250 13 Santa Terezinha SC 250 14 Santa Bárbara MG 236 15 Sant'Ana do Livramento RS 235 16 Maranhãozinho MA 225 17 São João do Triunfo PR 210 18 São Joaquim SC 200 19 Limoeiro do Norte CE 185 20 Itamarandiba MG 180 Produção de mel no ano de 2013 dos principais municípios produtores do Brasil Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal 2013. 10 MEL CARACTERÍSTICAS 12 ⚫ Néctar ⚫ Produção natural de plantas ⚫Água, glicose, frutose e sacarose ⚫N, sais, vit.: Baixas quantidades ⚫ Melato - Honey Dew ⚫ Excreção de insetos ⚫ Superfície de folhas de árvores ⚫ Sacarose ⚫N, ácidos: Maiores quantidades 13 ⚫Abelhas - Produção de MEL 14 Como as abelhas elaboram o mel Abelhas operárias “campeiras” Recolhem o néctar ou honeydew Papos (pró-ventrículo) Glândulas hipofaringeanas e salivares → adição de 3 enzimas Armazena o néctar no saco de mel (70 g) 15 Como as abelhas elaboram o mel16 17 18 19 Abelhas – Produção de mel Abelhas operárias “caseiras”: recolhem e expõem a carga de néctar Aproximadamente 20 min Amadurecimento do mel 40-55% de umidade Depositam em favos e promovem uma constante corrente de ar dentro da colmeia com o bater das asas Amadurecimento final do mel (17-20% de umidade) Fechamento dos favos com cera. 20 21 22 23 Produção de Mel Apicultor Retirada dos favos – 80% Operculados Roupa apropriada Auxílio do fumigador – Qualidade e Temperatura da fumaça Transporte até a casa de mel Abertura dos favos – Garfo desoperculador Centrifugação Envase 24 Retirada do Mel Retirada do Mel 27 Retirada do Mel Retirada do Mel UNIDADE DE EXTRAÇÃO E ENVASE DE MEL: 1. LOCALIZAÇÃO: • Localização em área rural; • Área suficiente para futuras ampliações; • Distante de demais construções ou abrigo de animais; • Construção própria para a finalidade; • Não anexar a residência; • Afastado das vias públicas ( mínimo = 10 m.); • Fácil acesso e circulação interna; • Água potável e em quantidade suficiente para atender as necessidades; • Instalação de fossas sanitárias ou rede de esgoto industrial e sanitária; • Área delimitada (impossibilitando a entrada de animais e pessoas estranhas); e estabelecimentos; • Colmeias localizadas a distâncias adequadas das vias públicas, habitação • A construção destinada à extração, filtração, decantação, classificação, envase e estocagem poderá se localizar em área afastada da colmeia ou, ainda, em área urbana, uma vez ouvida as autoridades competentes; ✓ LOCAL APROPRIADO, DE FÁCIL LIMPEZA ✓ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS MESA DESOPERCULADORA GARFO OU FACA DESOPERCULADORA CENTRÍFUGA FILTROS DECANTADOR EXTRAÇÃO DO MEL 34 35 36 HIGIENE PESSOAL DO MANIPULADOR ENVASE EMBALAGENS A GRANEL (REVESTIMENTO INTERNO) BALDES TAMBORES LATAS FRACIONADO POTES DEPLÁSTICO POTES DEVIDRO ARMAZENAGEM EXTRAÇÃO DO MEL FLUXOGRAMA APIÁRIOS ATÉ EXPEDIÇÃO APIÁRIOS RECEPÇÃO EXTRAÇÃO (DESOPERCULAÇÃO/CENTRIFUGAÇÃO) FILTRAÇÃO/ DECANTAÇÃO CLASSIFICAÇÃO ENVASE (DEPÓSITO PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM) ESTOCAGEM EXPEDIÇÃO EQUIPAMENTOS: Centrifugas; Mesa Desoperculadoras; Tanques de Decantação; Tanques depósito - EM AÇO INOXIDÁVEL • Filtros: Tela em aço inoxidável; nylon em malha não inferior a 40 - 80 mesch> - PROIBIDO PANO. Tubulações : Aço inoxidável ou material plástico atóxico com pouca curva e de fácil desmonte ( diâmetro ideal 40 mm ) Não é permitido equipamentos construídos ou revestidos de EPOXI, tinta alumínio ou outro material tóxico de baixa resistência a choques e a ação de ácidos e álcoois, que apresentem dificuldades de higienização ou que descamem ou soltem partículas. • Mesas e Balcões: revestidas em INOX, tolerável material impermeável, resistente e de fácil limpeza e higienização. Ex. azulejo, cerâmica industrial, fórmica. Obs. material plástico só com aprovação SIF. AQUECIMENTO DO MEL O MEL QUANDO SUBMETIDO AO AQUECIMENTO, NA FASE DE BENEFIICAMENTO DEVE SER RESPEITADO O BINÔMIO TEMPO/TEMPERATURA, OBJETIVANDO PRESERVAR O SEU PODER DIASTÁTICO E EVITAR QUE O TEOR DE HMF VENHA UTRAPASSAR A 40 MG/KG TEMPERATURA x 52 54,5 57,0 59,5 62,5 65,5 68,0 71 TEMPO 470 min 170 min 60 min 22 min 7,5 min 2,8 min 1,0 min 24,0 seg 49 53 54 Elaboração do Mel -Néctar Principal constituinte do mel. É uma solução aquosa e adocicada, produzida nos nectários e composta de vários açúcares. Sua concentração pode variar de 8 a 80% compostos nitrogenados, sais minerais, vitaminas, ácidos orgânicos, pigmentos, substâncias aromáticas. 55 Elaboração do Mel -Néctar Compostos nitrogenados, sais minerais, vitaminas, ácidos orgânicos, pigmentos, substâncias aromáticas. 3 Tipos de Néctar: sacarose, glicose e frutose teores semelhantes de sacarose, glicose e frutose glicose e frutose, sacarose 56 Elaboração do Mel -Honeydew (Melato) Substância secretada por insetos de ordem Rhynchota, Fam. Aphinidae e Lachinidae. 57 Honeydew - Características Teores de N maiores do que onéctar enzimas derivadas de glândulas salivares e do intestinode insetos sugadores ácidos orgânicos, especialmente ocítrico presença de alguns carboidratos sintetizados durante a passagem através do inseto, pela ação de enzimas do intestino e glândulas salivares 58 Enzimas Invertase Glicose Oxidase Diastase 59 Enzimas Diastase quebra o amido, sendo sua função na fisiologia da abelha ainda não claramente compreendida, podendo estar envolvida com a digestão do pólen. Glicose-oxidase Reage com a glicose formando ácido glucônico e peróxido de hidrogênio, Capaz de proteger o mel contra a decomposição bacteriana até que seu conteúdo deaçúcares esteja alto o suficiente para fazê-lo 60 Enzimas Invertase - transforma 3/4 da sacarose inicial do néctar nos açúcares invertidos glicose e frutose. Sua ação é contínua até que o "amadurecimento" total do mel ocorra 61 Enzimas Enzimas no transporte Invertase Sacarose → Glicose + Frutose Glicose-oxidase Glicose → Ácido Glucônico Diastase Digestão do amido (pólen) 62 Composição do mel H2O 17,2% Frutose 38,2% Glicose 31,3% Sacarose 1,3% Maltose (dissacarídios redutores) 7,3% Polissacarídeos 1,5% Minerais 0,17% Acidez (como ác. glucônico) pH 0,57* 3,91 *Em meq/kg White, Riethof, Subers, Kushnir (1962) 63 Diferenças entre os teores de alguns constituintes individuais de méis elaborados a partir de honeydew e a partir de néctar* CONSTITUINTE MEL DE HONEYDEW MEL DE NÉCTAR Ácido livre 33,5 meq/ kg 22,4 meq/ kg pH 4,5 3,9 minerais 0,58% 0,29% frutose + glicose 61,6% 74,0% Acúcares** melizitose 8,6 0,2 rafinose 0,84 0,03 maltose + isomaltose 9,6 7,8 frutose + glicose 73,6 81,7 ** expressos como % de um determinado carboidrato em relação ao total de carboidratos presentes na amostra. *MAURIZIO, 1985 64 Carboidratos Principais: frutose e glicose. Possui ainda: dissacarídeos expressos como maltose, polissacarídeos. 65 Carboidratos Muitos carboidratos não estão presentes no néctar, são formados pela ação de enzimas adicionadas pelas abelhas, durante a elaboração do mel. 66 Compostos aromáticos Álcool, cetonas, aldeídos, ácidos e ésteres Responsáveis pelo “flavour” do mel 67 Álcoois Cetonas e aldeídos Ácidos e seus derivados metanol aldeído fórmico fórmico metila etila etanol aldeído acético acético metila etila propila isopropila propanol aldeído-propiônico propiônico etila propanodiol dimetilcetona (acetona) - - butanol aldeído butírico butírico metila etila isoamila isobutanol (2-metilpropanol) aldeído isobutírico - - butanodiol metil-etil-cetona (butanona-2) - - pentanol aldeído valérico valérico metila etila pentanodiol - - - 2-metilbutanol - - - isopentanol (3-metilbutanol) aldeído isovalérico isovalérico metila 3-metil butanodiol - - - - aldeído cáprico - - - - glucônico metila - metacroleína - - - diacetila - - - acetina - - álcool benzílico aldeído benzóico benzóico metila etila 2-feniletanol - penilacética metila etila 3-fenilpropanol - - - 4-fenilbutanol - - - álcool furfurílico furfural - - 68 Minerais Variam de 0,02-1,0%. A cor do mel está relacionada à quantidade de sais minerais. Méis mais escuros são mais ricos em minerais do que os mais claros. O principal mineral é o potássio. 69 Elemento mineral Média em mel claro (ppm) Média em mel escuro (ppm) Potássio 205 1676 Cloro 52 113 Enxofre 58 100 Sódio 18 76 Cálcio 49 51 Fósforo 35 47 Magnésio 19 35 Sílica (SiO2) 9 14 Ferro 2,4 9,4 Manganês 0,3 4,1 Cobre 0,3 0,6 Minerais nos méis americanos, por ordem de importância, como foi identificado num estudo extenso feito por Schuette et al. Elementos-traço identificados no mel: cromo, lítio níquel chumbo, estanho, zinco, ósmio, berílio, vanádio, zircônio, prata, bário, gálio, bismuto, ouro, germânio, estrôncio. 70 Aminoácidos Insignificantes do ponto de vista nutricional. Estão presentes em traços. 71 Vitaminas Presentes em quantidades ínfimas no mel. Tem sua origem atribuída à fonte floral e ao conteúdo de pólen. Insignificantes do ponto de vista nutricional. 72 VALOR NUTRITIVO Do ponto de vista nutricional, o mel é fonte de carboidratos. É uma solução supersaturada de açúcares. Não pode ser considerado uma fonte de vitaminas e minerais, nem de proteínas. 73 Nutriente Unidade Quantidade média em 100g de mel Ingestão diária recomendada GB* Ingestão diária recomendada EUA Equivalente energético Kcal 304 2600-3600 2800 Vitaminas A U.I. 2500 5000 B1 (tiamina) mg 0,004-0,006 1,1-1,4 1,5 Complexo B2 mg Riboflavina mg 0,02-0,06 1,7 1,7 Ác. nicotínico (niacina) mg 0,11-0,36 18 20 B6 (piridoxina) mg 0,008-0,32 (1-2) 2,0 Ac pantotênico mg 0,002-0,11 (10-20) 10 Ac. fólico mg 0,05-0,1 0,4 B12 g 3-4 6 C(ácido ascórbico) mg 2,2-2,4 30 60 D U.I. 100 400 E U.I. (10mg) 30 Biotina mg 0,3 * os números entre parênteses indicam ingestões atuais, não ingestões diárias recomendadas. 74 Nutrientes no mel com relação à necessidade humana Nutriente Unidade Quantidade média em 100g de mel Ingestão diária recomendada GB* Ingestão diária recomendada EUA Minerais Cálcio g 0,004-0,03 0,5 1,0 Cloro g 0,002-0,02 (5-9) Cobre mg 0,01-0,1 (2,0-2,5) 2,0 Iodo mg 0,15 0,15 Ferro mg 0,1-3,4 10 18 Magnésio mg 0,7-13 (150-450) 400 Manganês mg 0,02-10 (5-10) Fósforo g 0,002-0,06 (1,2-2,0) 1,0 Potássio g 0,01-0,47 (2-4) Sódio g 0,0006-0,04 (3-6) Zinco mg 0,2-0,5 (10-15) 15 Nutrientes no mel com relação à necessidade humana * os números entre parênteses indicam ingestões atuais, não ingestões diárias recomendadas. 75 CRISTALIZAÇÃO Processo natural Solução supersaturada de açúcar INSTÁVEL. Ocorre principalmente com a glicose. 76 Fatores que influenciam a cristalização proporção entre o conteúdo de glicose e água 77 Fatores que influenciam a cristalização <10ºC – retarda grandemente a cristalização <11ºC – também retarda a cristalização 11–21ºC – faixa mais favorável à cristalização 14ºC – temperatura mais crítica para a cristalização. 78 Temperatura de estocagem: Cristalização Na cristalização algumas áreas do mel podem ficar com maior umidade possibilitando o desenvolvimento de leveduras naturalmente presentes no mel, levando à FERMENTAÇÃO. Por isso não há fraude pela adição de água ao mel. 79 80 81 FERMENTAÇÃO Leveduras osmofílicas + glicose e frutose → álcool etílico e CO2. Álcool etílico + O2 → ácido acético +H2O Mel fermentado = gosto azedo 82 FERMENTAÇÃO Saccharomyces mellis Zygosaccharomyces rouxii Schizosaccharomyces sp. Leuconostoc dextranicum 83 Relação entre o teor de umidade e a tendência à fermentação Umidade Tendência à fermentação <17,1% não ocorrerá fermentação 17,1 – 18,0% sem fermentação se a contagem de leveduras for <1.000/g 18,1 – 19,0% sem fermentação se a contagem de leveduras for <10/g 19,1 – 20,0% sem fermentação se a contagem de leveduras for < 1/g acima de 20% sempre haverá perigo de ocorrer fermentação White (1975) 84 Mel recém-produzido Mel verde Umidade entre 25 e 30% Mel maduro Umidade entre 18 e 25% Nessa fase: Abelhas promovemevaporação Desdobramento de sacarose Ácido fórmico:anti-séptica Ácido glucônico:anti-fermentação 85 Adulteração Geralmente por adição de xaropes de açúcar 86 CARACTERÍSTICA FÍSICO-QUÍMICAS MATURIDADE: - AÇÚCARES REDUTORES: * mel floral - > 65 g/100g * melato - > 60g/100 - SACAROSE: * mel floral - < 6g/100g * melato - < 15g/100g CARACTERISTICA FÍSICO-QUÍMICA PUREZA: - SÓLIDOS INSOLÚVEIS < 0,1g/100g Obs: Mel prensado – tolera até 0,5g/100g - MINERAIS(CINZAS) <0,6g/100g - melato: tolera até 1,2g/100g - PÓLEN: Apresenta grãos de pólen CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DETERIORAÇÃO: - FERMENTAÇÃO: não deve ter indícios - ACIDEZ: < 50 meq/Kg - ATIVIDADE DIASTÁSICA Na escala de Gothe: >8 e até 3 para méis com baixo conteúdo enzimático e HMF até 15 mg/Kg.- HMF: <60mg/Kg ANÁLISES Como detectar uma adulteração? 90 Adulterações Aumento nos teores de HMF* *HMF = hidroximetilfurfural 91 HMF Resultante da quebra de hexoses em presença de ácido O HMF pode estar aumentado quando: SUPERAQUECIMENTO DO MEL ESTOCAGEM PROLONGADA FRAUDE POR ADIÇÃO DE AÇÚCAR COMERCIAL OU AÇÚCAR TÉCNICO INVERTIDO 92 HMF Limite máximo: 40mg/kg (Portaria 6, 1985) 60mg/kg (IN 11, 2000) 93 Prova de Fiehe 5 g de mel num béquer 10 ml de éter etílico Colocar o líquido sobre um cadinho Deixar o líquido evaporar Adicionar 2 ml de Solução clorídrica de resorcina Portaria 06 de 25 de julho de 1985 – Capítulo VI 94 95 Prova de Lund Presença de albuminóides* *subst. presentes naturalmente no produto 96 Prova de Lund Erlenmeyer de rolha esmerilhada de 50 ou 100ml 2 g de mel 20 ml de água dest. Transferir para tubo cônico graduado (50ml) 5 ml de ácido tânico 5% Completar o volume para 40 ml Tampar e homogeneizar Ler em 24 h Portaria 06 de 25 de julho de 1985 – Capítulo VI 97 + - Resultado positivo: (0,6 a 3 ml) 98 Umidade Refratômetro de Abbé (20ºC) Adicionar 3-4 gotas de mel entre os prismas Utilizar a Tabela de Chataway para interpretação dos resultados Valor máximo permitido 20% Portaria 06 de 25 de julho de 1985 – Capítulo VI 99 100 índice umidade índice Umidade índice umidade Índice umidade 1,5041 13,0 1,4990 15,0 1,4940 17,0 1,4890 19,0 1,5035 13,2 1,4985 15,2 1,4935 17,2 1,4885 19,2 1.5030 13,4 1,4980 15,4 1,4930 17,4 1,4880 19,4 1,5025 13,6 1,4975 15,6 1,4925 17,6 1,4876 19,6 1,5020 13,8 1,4970 15,8 1,4920 17,8 1,4871 19,8 1,5015 14,0 1,4965 16,0 1,4915 18,0 1,4866 20,0 1,5010 14,2 1,4960 16,2 1,4910 18,2 1.4862 20.2 1,5005 14,4 1,4955 16,4 1,4905 18,4 1,4858 20,4 1,5000 14,6 1,4950 16,6 1,4900 18,6 1,4853 20,6 1,4995 14,8 1,4945 16,8 1,4895 18,8 1,4849 20,8 Tabela de Chataway101 No Brasil Fraudes Grosseiras* *Facilmente detectáveis: Provas de Fiehe e Lund 102 High Fructose Corn Syrup 103 FIEHE LUND 104 Espectrometria de Massa Metodologia sofisticada 105 ISÓTOPOS ESTÁVEIS Isótopos átomos de um elemento químico cujos núcleos têm o mesmo número atômico Z (nº de prótons), mas diferentes massas atômicas (prótons + nêutrons), A. 106 107 13C 12C 108 Vegetais – Ciclo de Fotossíntese ✓C3 ✓C4 ✓CAM 109 Vegetais C3 e C4 C3: eucalipto, cevada, flores silvestres C4: gramíneas, sorgo, milho, cana 110 Plantas de ciclos diferentes (C3 ou C4 ) Discriminam os isótopos de carbono diferentemente Incorporam proporções diferentes de 12C e 13C 111 Determinação da Razão Isotópica Plantas C3 ou C4 12C - 13C Determina-se a “origem” do mel 112 C3: eucalipto, cevada, flores silvestres C4: gramíneas, sorgo, milho, cana 113 114 115 116 High Fructose Corn Syrup 117 118 Fluidificação Para méis cristalizados 119 120 121 122 123 124 Envase Fonte: EMBRAPA Sistema de Produção, 3 ISSN 1678-8818 Versão Eletrônica Jul/2003 125 Relação tempo x temperatura a ser utilizada no aquecimento do “mel de abelha industrial” Temperatura (ºC) Tempo máximo 52,0 470 min 54,5 170 min 57,0 60 min 59,5 22 min 62,5 7,5 min 65,5 2,8 min 68,0 1,0 min 71,1 24,0 segundos Portaria 06 de 25 de julho de 1985 126 Microbiologia Bolores Leveduras Esporos de Clostridium botulinum. 127 CONTROLE DE QUALIDADE FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DOS PRODUTOS DA COLMÉIA NA COLHEITA: - Benzopinina: substância da fumaça - Favos com mel verde, não operculados - Favos velhos: mel escuro com cheiro - Melgueiras e quadros sobre o chão NO BENEFICIAMENTO: - Decantação/Envase: temp. 38 a 40ºC NA CONSERVAÇÃO: T <20ºC – Validade média: 3 anos Ambiente pouco iluminado Umidade relativa do ar: 60% ANÁLISE DE QUALIDADE AFLATOXINA - São compostos tóxicos produzidos por fungos Aspergillus sob condições favoráveis de temperatura e umidade ANÁLISE DE QUALIDADE METAIS PESADOS: # CÁDMIO # CHUMBO # ARSÊNIO ANÁLISE DE QUALIDADE DEFENSÍVOS AGRÍCOLAS - AGROTÓXICOS: * NITROSIN – clorado * MALATION – fosforado * CARBARIL – carbonato * DECIS – piretroíde * DICOFOL - DDT ANÁLISE DE QUALIDADE MEDICAMENTOS: - TETRACICLINA - OXITETRACICLINA - CLORTETRACICLINA - SULFATIAZOL - SULFAMETAZINA - SULFADIMETOXINA - NITROFURANOS Outros produtos 133 Cera Construção de favos Pólen Gorduras, sais, vitaminas Geléia real Abelhas jovens Alimentação de larvas Vitaminas complexo B Fácil deterioração Outros produtos Própolis Substância resinosa - hastes ou botões de folhas Revestimento de alvéolos Propriedades antibióticas,analgésicas e anti-sépticas Apitoxina Veneno das abelhas Histamina - uso médico 134 Obrigado! 135
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