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Aula 8 - Mel

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Inspeção de Mel
Cronograma
Definição
Aspectos da Produção
Testes laboratoriais
Principais fraudes
Fonte: Yamatogi, R.S.
2
DEFINIÇÕES
Artigo 757 – RIISPOA: “produto 
açucarado elaborado pelas
abelhas a partir do néctar das 
flores, e por elas acumulado 
em favos”
3
1- DEFINIÇÕES
(Decreto nº 2244, de 4/6/97): “Entende-se por 
mel o produto alimentício produzido pelas 
abelhas melíferas a partir do néctar das flores 
ou das secreções procedentes de partes vivas 
das plantas ou de excreções de insetos 
sugadores de plantas, que ficam sobre partes 
vivas das plantas, que as abelhas recolhem, 
transformam, combinam com substâncias 
específicas próprias e deixam maturar nos 
favos das colmeias”.
4
1- DEFINIÇÕES
(Decreto nº 2244, de 4/6/97): “Entende-se por 
mel o produto alimentício produzido pelas 
abelhas melíferas a partir do néctar das flores 
ou das secreções procedentes de partes vivas 
das plantas ou de excreções de insetos 
sugadores de plantas, que ficam sobre partes 
vivas das plantas, que as abelhas recolhem, 
transformam, combinam com substâncias 
específicas próprias e deixam maturar nos 
favos das colmeias”.
5
PRODUÇÃO APÍCOLA
6
7
8
9
Ranking Cidade Estado Ton
1 Ortigueira PR 450
2 Içara SC 420
3 Bom Retiro SC 350
4 Santa Luzia do Paruá MA 312
5 Itatinga SP 310
6 Jeremoabo BA 302
7 Ribeira do Pombal BA 300
8 Botucatu SP 300
9 Cambará do Sul RS 300
10 Prudentópolis PR 290
11 Criciúma SC 280
12 Cruz Machado PR 250
13 Santa Terezinha SC 250
14 Santa Bárbara MG 236
15 Sant'Ana do Livramento RS 235
16 Maranhãozinho MA 225
17 São João do Triunfo PR 210
18 São Joaquim SC 200
19 Limoeiro do Norte CE 185
20 Itamarandiba MG 180
Produção de mel no ano de 2013 dos principais municípios produtores do Brasil
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal 2013.
10
MEL
CARACTERÍSTICAS
12
⚫ Néctar
⚫ Produção natural de plantas
⚫Água, glicose, frutose e sacarose
⚫N, sais, vit.: Baixas quantidades
⚫ Melato - Honey Dew
⚫ Excreção de insetos
⚫ Superfície de folhas de árvores
⚫ Sacarose
⚫N, ácidos: Maiores quantidades
13 ⚫Abelhas - Produção de MEL
14
Como as abelhas elaboram o mel
Abelhas operárias “campeiras”
Recolhem o néctar ou honeydew
Papos (pró-ventrículo)
Glândulas hipofaringeanas e salivares → adição de 3 
enzimas
Armazena o néctar no saco de mel (70 g)
15
Como as abelhas elaboram o mel16
17
18
19
Abelhas – Produção de mel
Abelhas operárias “caseiras”: recolhem e
expõem a carga de néctar
Aproximadamente 20 min
Amadurecimento do mel
40-55% de umidade
 Depositam em favos e promovem uma constante 
corrente de ar dentro da colmeia com o bater das 
asas
Amadurecimento final do mel (17-20% de umidade)
Fechamento dos favos com cera.
20
21
22
23
Produção de Mel
 Apicultor
 Retirada dos favos – 80% Operculados
 Roupa apropriada
 Auxílio do fumigador – Qualidade e Temperatura da fumaça
 Transporte até a casa de mel
 Abertura dos favos – Garfo desoperculador
Centrifugação
 Envase
24
Retirada do Mel
Retirada do Mel
27
Retirada do Mel
Retirada do Mel
UNIDADE DE EXTRAÇÃO E ENVASE DE
MEL:
 1. LOCALIZAÇÃO:
• Localização em área rural;
• Área suficiente para futuras ampliações;
• Distante de demais construções ou abrigo de animais;
• Construção própria para a finalidade;
• Não anexar a residência;
• Afastado das vias públicas ( mínimo = 10 m.);
• Fácil acesso e circulação interna;
• Água potável e em quantidade suficiente para atender as necessidades;
• Instalação de fossas sanitárias ou rede de esgoto industrial e sanitária;
• Área delimitada (impossibilitando a entrada de animais e pessoas
estranhas);
e estabelecimentos;
• Colmeias localizadas a distâncias adequadas das vias públicas, habitação
• A construção destinada à extração, filtração, decantação, classificação,
envase e estocagem poderá se localizar em área afastada da colmeia ou,
ainda, em área urbana, uma vez ouvida as autoridades competentes;
✓ LOCAL APROPRIADO, DE FÁCIL LIMPEZA
✓ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
 MESA DESOPERCULADORA
GARFO OU FACA DESOPERCULADORA
CENTRÍFUGA
 FILTROS
 DECANTADOR
EXTRAÇÃO DO MEL
34
35
36
 HIGIENE PESSOAL DO MANIPULADOR
 ENVASE
 EMBALAGENS
A GRANEL (REVESTIMENTO INTERNO)
 BALDES
 TAMBORES
 LATAS
FRACIONADO
 POTES DEPLÁSTICO
 POTES DEVIDRO
 ARMAZENAGEM
EXTRAÇÃO DO MEL
FLUXOGRAMA
APIÁRIOS ATÉ EXPEDIÇÃO
APIÁRIOS
RECEPÇÃO
EXTRAÇÃO (DESOPERCULAÇÃO/CENTRIFUGAÇÃO) 
FILTRAÇÃO/ DECANTAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
ENVASE (DEPÓSITO PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM)
ESTOCAGEM
EXPEDIÇÃO
EQUIPAMENTOS:
 Centrifugas; Mesa Desoperculadoras; Tanques de Decantação;
Tanques
depósito - EM AÇO INOXIDÁVEL
• Filtros: Tela em aço inoxidável; nylon em malha não inferior a 40 -
80 mesch> - PROIBIDO PANO.
 Tubulações : Aço inoxidável ou material plástico atóxico com 
pouca curva e de fácil desmonte ( diâmetro ideal 40 mm )
 Não é permitido equipamentos construídos ou revestidos de EPOXI,
tinta alumínio ou outro material tóxico de baixa resistência a
choques e a ação de ácidos e álcoois, que apresentem
dificuldades de higienização ou que descamem ou soltem 
partículas.
• Mesas e Balcões: revestidas em INOX, tolerável material
impermeável, resistente e de fácil limpeza e higienização. Ex.
azulejo, cerâmica industrial, fórmica. Obs. material plástico só 
com aprovação SIF.
AQUECIMENTO DO MEL
O MEL QUANDO SUBMETIDO AO AQUECIMENTO, NA FASE DE BENEFIICAMENTO DEVE
SER RESPEITADO O BINÔMIO TEMPO/TEMPERATURA, OBJETIVANDO PRESERVAR O SEU
PODER DIASTÁTICO E EVITAR QUE O TEOR DE HMF VENHA UTRAPASSAR A 40 MG/KG
 TEMPERATURA x
 52
 54,5
 57,0
 59,5
 62,5
 65,5
 68,0
 71
 TEMPO
 470 min
 170 min
 60 min
 22 min


7,5 min
2,8 min
1,0 min
 24,0 seg
49
53
54
Elaboração do Mel
-Néctar
 Principal constituinte do mel. É uma solução aquosa e 
adocicada, produzida nos nectários e composta de 
vários açúcares.
 Sua concentração pode variar de 8 a 80%
 compostos nitrogenados, sais minerais, vitaminas, ácidos 
orgânicos, pigmentos, substâncias aromáticas.
55
Elaboração do Mel
-Néctar
 Compostos nitrogenados, sais minerais, vitaminas, 
ácidos orgânicos, pigmentos, substâncias aromáticas.
 3 Tipos de Néctar:
  sacarose,  glicose e frutose
 teores semelhantes de sacarose, glicose e frutose
  glicose e frutose,  sacarose
56
Elaboração do Mel
-Honeydew (Melato)
 Substância secretada por insetos de
ordem Rhynchota, Fam. Aphinidae e
Lachinidae.
57
Honeydew - Características
 Teores de N maiores do que onéctar
 enzimas derivadas de glândulas salivares e do intestinode
insetos sugadores
 ácidos orgânicos, especialmente ocítrico
 presença de alguns carboidratos sintetizados durante a 
passagem através do inseto, pela ação de enzimas do 
intestino e glândulas salivares
58
Enzimas
Invertase
Glicose Oxidase
Diastase
59
Enzimas
Diastase
quebra o amido, sendo sua função na fisiologia da 
abelha ainda não claramente compreendida, 
podendo estar envolvida com a digestão do pólen.
Glicose-oxidase
Reage com a glicose formando ácido glucônico e
peróxido de hidrogênio,
Capaz de proteger o mel contra a decomposição 
bacteriana até que seu conteúdo deaçúcares 
esteja alto o suficiente para fazê-lo
60
Enzimas
 Invertase - transforma 3/4 da sacarose inicial do néctar 
nos açúcares invertidos glicose e frutose.
 Sua ação é contínua até que o "amadurecimento" total 
do mel ocorra
61
Enzimas
Enzimas no transporte
Invertase
Sacarose → Glicose + Frutose
Glicose-oxidase
Glicose → Ácido Glucônico
Diastase
Digestão do amido (pólen)
62
Composição do mel
H2O 17,2%
Frutose 38,2%
Glicose 31,3%
Sacarose 1,3%
Maltose (dissacarídios redutores) 7,3%
Polissacarídeos 1,5%
Minerais 0,17%
Acidez (como ác. glucônico)
pH
0,57*
3,91
*Em meq/kg
White, Riethof, Subers, Kushnir (1962)
63
Diferenças entre os teores de alguns 
constituintes individuais de méis elaborados a 
partir de honeydew e a partir de néctar*
CONSTITUINTE MEL DE HONEYDEW MEL DE NÉCTAR
Ácido livre 33,5 meq/ kg 22,4 meq/ kg
pH 4,5 3,9
minerais 0,58% 0,29%
frutose + glicose 61,6% 74,0%
Acúcares**
melizitose 8,6 0,2
rafinose 0,84 0,03
maltose + isomaltose 9,6 7,8
frutose + glicose 73,6 81,7
** expressos como % de um determinado carboidrato em relação ao total de 
carboidratos presentes na amostra.
*MAURIZIO, 1985
64
Carboidratos
Principais: frutose e glicose.
Possui ainda: dissacarídeos expressos como 
maltose, polissacarídeos.
65
Carboidratos
Muitos carboidratos não estão presentes no
néctar, são formados pela ação de enzimas
adicionadas pelas abelhas, durante a
elaboração do mel.
66
Compostos aromáticos
Álcool, cetonas, aldeídos, ácidos e ésteres
Responsáveis pelo “flavour” do mel
67
Álcoois Cetonas e aldeídos Ácidos e seus derivados
metanol aldeído fórmico fórmico metila 
etila
etanol aldeído acético acético metila
etila
propila 
isopropila
propanol aldeído-propiônico propiônico etila
propanodiol dimetilcetona (acetona) - -
butanol aldeído butírico butírico metila
etila 
isoamila
isobutanol (2-metilpropanol) aldeído isobutírico - -
butanodiol metil-etil-cetona (butanona-2) - -
pentanol aldeído valérico valérico metila 
etila
pentanodiol - - -
2-metilbutanol - - -
isopentanol (3-metilbutanol) aldeído isovalérico isovalérico metila
3-metil butanodiol - - -
- aldeído cáprico - -
- - glucônico metila
- metacroleína - -
- diacetila - -
- acetina - -
álcool benzílico aldeído benzóico benzóico metila 
etila
2-feniletanol - penilacética metila 
etila
3-fenilpropanol - - -
4-fenilbutanol - - -
álcool furfurílico furfural - -
68
Minerais
 Variam de 0,02-1,0%.
 A cor do mel está relacionada à quantidade de sais minerais.
 Méis mais escuros são mais ricos em minerais do que os mais 
claros.
 O principal mineral é o potássio.
69
Elemento mineral Média em mel claro
(ppm)
Média em mel escuro
(ppm)
Potássio 205 1676
Cloro 52 113
Enxofre 58 100
Sódio 18 76
Cálcio 49 51
Fósforo 35 47
Magnésio 19 35
Sílica (SiO2) 9 14
Ferro 2,4 9,4
Manganês 0,3 4,1
Cobre 0,3 0,6
Minerais nos méis americanos, por ordem de importância, como 
foi identificado num estudo extenso feito por Schuette et al.
Elementos-traço identificados no mel: cromo, lítio níquel chumbo, estanho, zinco, ósmio,
berílio, vanádio, zircônio, prata, bário, gálio, bismuto, ouro, germânio, estrôncio.
70
Aminoácidos
Insignificantes do ponto de vista nutricional.
Estão presentes em traços.
71
Vitaminas
 Presentes em quantidades ínfimas no mel.
 Tem sua origem atribuída à fonte floral e ao conteúdo
de pólen.
 Insignificantes do ponto de vista nutricional.
72
VALOR NUTRITIVO
Do ponto de vista nutricional, o mel é fonte de 
carboidratos. É uma solução supersaturada de
açúcares. Não pode ser considerado uma fonte de 
vitaminas e minerais, nem de proteínas.
73
Nutriente Unidade Quantidade média em 
100g de mel
Ingestão diária 
recomendada GB*
Ingestão diária 
recomendada EUA
Equivalente energético Kcal 304 2600-3600 2800
Vitaminas
A U.I. 2500 5000
B1 (tiamina) mg 0,004-0,006 1,1-1,4 1,5
Complexo B2 mg
Riboflavina mg 0,02-0,06 1,7 1,7
Ác. nicotínico
(niacina)
mg 0,11-0,36 18 20
B6 (piridoxina) mg 0,008-0,32 (1-2) 2,0
Ac pantotênico mg 0,002-0,11 (10-20) 10
Ac. fólico mg 0,05-0,1 0,4
B12 g 3-4 6
C(ácido ascórbico) mg 2,2-2,4 30 60
D U.I. 100 400
E U.I. (10mg) 30
Biotina mg 0,3
* os números entre parênteses indicam ingestões atuais, não ingestões diárias recomendadas.
74
Nutrientes no mel com relação à necessidade humana
Nutriente Unidade Quantidade 
média em 
100g de mel
Ingestão 
diária 
recomendada 
GB*
Ingestão 
diária 
recomendada 
EUA
Minerais
Cálcio g 0,004-0,03 0,5 1,0
Cloro g 0,002-0,02 (5-9)
Cobre mg 0,01-0,1 (2,0-2,5) 2,0
Iodo mg 0,15 0,15
Ferro mg 0,1-3,4 10 18
Magnésio mg 0,7-13 (150-450) 400
Manganês mg 0,02-10 (5-10)
Fósforo g 0,002-0,06 (1,2-2,0) 1,0
Potássio g 0,01-0,47 (2-4)
Sódio g 0,0006-0,04 (3-6)
Zinco mg 0,2-0,5 (10-15) 15
Nutrientes no mel com relação à necessidade humana
* os números entre parênteses indicam ingestões atuais, não ingestões
diárias recomendadas.
75
CRISTALIZAÇÃO
Processo natural
Solução supersaturada de açúcar INSTÁVEL.
Ocorre principalmente com a glicose.
76
Fatores que influenciam a cristalização
 proporção entre o conteúdo de glicose e água
77
Fatores que influenciam a cristalização
<10ºC – retarda grandemente a 
cristalização
<11ºC – também retarda a cristalização
11–21ºC – faixa mais favorável à 
cristalização
14ºC – temperatura mais crítica para a 
cristalização.
78
 Temperatura de estocagem:
Cristalização
 Na cristalização algumas áreas do mel podem ficar 
com maior umidade possibilitando o desenvolvimento 
de leveduras naturalmente presentes no mel, levando 
à FERMENTAÇÃO.
 Por isso não há fraude pela adição de água ao mel.
79
80
81
FERMENTAÇÃO
 Leveduras osmofílicas + glicose e frutose → álcool etílico 
e CO2.
 Álcool etílico + O2 → ácido acético +H2O
Mel fermentado = gosto azedo
82
FERMENTAÇÃO
Saccharomyces mellis
Zygosaccharomyces rouxii Schizosaccharomyces sp.
Leuconostoc dextranicum
83
Relação entre o teor de umidade e
a tendência à fermentação
Umidade Tendência à fermentação
<17,1% não ocorrerá fermentação
17,1 – 18,0% sem fermentação se a contagem de leveduras for <1.000/g
18,1 – 19,0% sem fermentação se a contagem de leveduras for <10/g
19,1 – 20,0% sem fermentação se a contagem de leveduras for < 1/g
acima de 20% sempre haverá perigo de ocorrer fermentação
White (1975)
84
 Mel recém-produzido
 Mel verde
 Umidade entre 25 e 30%
 Mel maduro
 Umidade entre 18 e 25%
 Nessa fase:
 Abelhas promovemevaporação
 Desdobramento de sacarose
 Ácido fórmico:anti-séptica
 Ácido glucônico:anti-fermentação
85
Adulteração
Geralmente por adição de
xaropes de açúcar
86
CARACTERÍSTICA FÍSICO-QUÍMICAS
 MATURIDADE:
- AÇÚCARES REDUTORES:
* mel floral - > 65 g/100g
* melato - > 60g/100
- SACAROSE:
* mel floral - < 6g/100g
* melato - < 15g/100g
CARACTERISTICA FÍSICO-QUÍMICA
 PUREZA:
- SÓLIDOS INSOLÚVEIS
< 0,1g/100g
Obs: Mel prensado – tolera até 0,5g/100g
- MINERAIS(CINZAS)
<0,6g/100g - melato: tolera até 1,2g/100g
- PÓLEN: Apresenta grãos de pólen
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS
 DETERIORAÇÃO:
- FERMENTAÇÃO: não deve ter indícios
- ACIDEZ: < 50 meq/Kg
- ATIVIDADE DIASTÁSICA
Na escala de Gothe: >8 e até 3 para méis com baixo conteúdo enzimático 
e HMF até 15 mg/Kg.- HMF: <60mg/Kg
ANÁLISES
Como detectar uma
adulteração?
90
Adulterações
Aumento nos teores de HMF*
*HMF = hidroximetilfurfural
91
HMF
Resultante da quebra de hexoses
em presença de ácido
O HMF pode estar aumentado quando:
 SUPERAQUECIMENTO DO MEL
 ESTOCAGEM PROLONGADA
FRAUDE POR ADIÇÃO DE AÇÚCAR COMERCIAL OU AÇÚCAR TÉCNICO INVERTIDO
92
HMF
Limite máximo:
40mg/kg (Portaria 6, 1985)
60mg/kg (IN 11, 2000)
93
Prova de Fiehe
 5 g de mel num béquer
 10 ml de éter etílico
 Colocar o líquido sobre um cadinho
 Deixar o líquido evaporar
 Adicionar 2 ml de Solução clorídrica de resorcina
Portaria 06 de 25 de julho de 1985 – Capítulo VI
94
95
Prova de Lund
Presença de albuminóides*
*subst. presentes naturalmente no
produto
96
Prova de Lund
 Erlenmeyer de rolha esmerilhada de 50 ou 100ml
 2 g de mel
 20 ml de água dest.
 Transferir para tubo cônico graduado (50ml)
 5 ml de ácido tânico 5%
 Completar o volume para 40 ml
 Tampar e homogeneizar
 Ler em 24 h
Portaria 06 de 25 de julho de 1985 – Capítulo VI
97
+ -
Resultado
positivo:
(0,6 a 3 ml)
98
Umidade
 Refratômetro de Abbé (20ºC)
 Adicionar 3-4 gotas de mel entre os prismas
 Utilizar a Tabela de Chataway para interpretação dos resultados
 Valor máximo permitido
20%
Portaria 06 de 25 de julho de 1985 – Capítulo VI
99
100
índice umidade índice Umidade índice umidade Índice umidade
1,5041 13,0 1,4990 15,0 1,4940 17,0 1,4890 19,0
1,5035 13,2 1,4985 15,2 1,4935 17,2 1,4885 19,2
1.5030 13,4 1,4980 15,4 1,4930 17,4 1,4880 19,4
1,5025 13,6 1,4975 15,6 1,4925 17,6 1,4876 19,6
1,5020 13,8 1,4970 15,8 1,4920 17,8 1,4871 19,8
1,5015 14,0 1,4965 16,0 1,4915 18,0 1,4866 20,0
1,5010 14,2 1,4960 16,2 1,4910 18,2 1.4862 20.2
1,5005 14,4 1,4955 16,4 1,4905 18,4 1,4858 20,4
1,5000 14,6 1,4950 16,6 1,4900 18,6 1,4853 20,6
1,4995 14,8 1,4945 16,8 1,4895 18,8 1,4849 20,8
Tabela de Chataway101
No Brasil
Fraudes Grosseiras*
*Facilmente detectáveis: Provas de Fiehe e
Lund
102
High 
Fructose 
Corn 
Syrup
103
FIEHE LUND
104
Espectrometria de Massa
Metodologia sofisticada
105
ISÓTOPOS ESTÁVEIS
Isótopos
átomos de um elemento químico cujos núcleos têm o 
mesmo número atômico Z (nº de prótons), mas
diferentes massas atômicas (prótons + nêutrons), A.
106
107
13C 12C
108
Vegetais – Ciclo de
Fotossíntese
✓C3 ✓C4
✓CAM
109
Vegetais C3 e C4
C3: eucalipto, cevada,
flores silvestres
C4: gramíneas, sorgo, 
milho, cana
110
Plantas de ciclos diferentes
(C3 ou C4 )
Discriminam os isótopos de carbono 
diferentemente
Incorporam proporções diferentes 
de 12C e 13C
111
Determinação da Razão Isotópica
Plantas C3 ou C4
12C - 13C
Determina-se a “origem” do mel
112
C3: eucalipto, cevada,
flores silvestres
C4: gramíneas, sorgo, 
milho, cana
113
114
115
116
High 
Fructose 
Corn 
Syrup
117
118
Fluidificação
Para méis cristalizados
119
120
121
122
123
124
Envase
Fonte: EMBRAPA Sistema de Produção, 3 ISSN 1678-8818 
Versão Eletrônica Jul/2003
125
Relação tempo x temperatura a ser
utilizada no aquecimento do “mel
de abelha industrial”
Temperatura (ºC) Tempo máximo
52,0 470 min
54,5 170 min
57,0 60 min
59,5 22 min
62,5 7,5 min
65,5 2,8 min
68,0 1,0 min
71,1 24,0 segundos
Portaria 06 de 25 de julho de 1985
126
Microbiologia
Bolores
Leveduras
Esporos de Clostridium botulinum.
127
CONTROLE DE QUALIDADE
FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DOS PRODUTOS DA COLMÉIA
NA COLHEITA:
- Benzopinina: substância da fumaça
- Favos com mel verde, não operculados
- Favos velhos: mel escuro com cheiro
- Melgueiras e quadros sobre o chão
NO BENEFICIAMENTO:
- Decantação/Envase: temp. 38 a 40ºC
NA CONSERVAÇÃO:
T <20ºC – Validade média: 3 anos
Ambiente pouco iluminado 
Umidade relativa do ar: 60%
ANÁLISE DE QUALIDADE
 AFLATOXINA
- São compostos tóxicos produzidos por fungos Aspergillus sob condições
favoráveis de temperatura e umidade
ANÁLISE DE QUALIDADE
 METAIS PESADOS:
# CÁDMIO
# CHUMBO
# ARSÊNIO
ANÁLISE DE QUALIDADE
 DEFENSÍVOS AGRÍCOLAS
- AGROTÓXICOS:
* NITROSIN – clorado
* MALATION – fosforado
* CARBARIL – carbonato
* DECIS – piretroíde
* DICOFOL - DDT
ANÁLISE DE QUALIDADE
 MEDICAMENTOS:
- TETRACICLINA
- OXITETRACICLINA
- CLORTETRACICLINA
- SULFATIAZOL
- SULFAMETAZINA
- SULFADIMETOXINA
- NITROFURANOS
Outros produtos
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Cera
 Construção de favos
 Pólen
 Gorduras, sais, vitaminas
 Geléia real
 Abelhas jovens
 Alimentação de larvas
 Vitaminas complexo B
 Fácil deterioração
Outros produtos
 Própolis
 Substância resinosa - hastes ou botões 
de folhas
 Revestimento de alvéolos
 Propriedades antibióticas,analgésicas 
e anti-sépticas
 Apitoxina
 Veneno das abelhas
 Histamina - uso médico
134
Obrigado!
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