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Projeto plantas medicinais 22 05 19 (3)

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1
UNIVERSITÁRIO METODISTA - IPA
ENFERMAGEM
Alana dos Santos Nascimento
Francine Ramos da Silva
Luciana Alende
PLANTAS MEDICINAIS
Porto Alegre
2019
Alana dos Santos Nascimento
Francine Ramos da Silva
Luciana Alende
Plantas Medicinais
Projeto apresentado a disciplina Projeto Interdisciplinar: Terapias Integrativas do Centro Universitário Metodista – IPA, como requisito parcial para a obtenção de nota.
Professor/Orientador: Miriam Buógo
Porto Alegre
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 	1
2 OBJETIVO 	3
3 DESENVOLVIMENTO 	3
3.1 AQUECIMENTO 	4
3.2 VIVÊNCIA 	4
3.3 CONCEITO CHÁS 	4
3.3.1 MODO DE PREPARO 	5
3.3.1.1 MATERIAIS NECESSÁRIOS 	5
3.4 PARTILHA 	5
4 REFERÊNCIAS............................................................................................7
1.INTRODUÇÃO 
 
O homem desde seu surgimento foi criando condições para viver melhor, atenuar doenças e melhorar a qualidade de vida e não foi nesse século que as plantas foram usadas pela primeira vez para curar, mas desde os tempos ancestrais. Hoje a fitoterapia é considerada uma terapia integrativa.
A Terapia Integrativa nada mais é do que a união de práticas e técnicas que equilibram corpo, mente e alma trazendo muito mais qualidade de vida e evolução na área da saúde. Na literatura, encontram-se diferentes denominações para as práticas terapêuticas, entretanto, no Brasil, usa-se a expressão práticas integrativas e complementares (PIC). Essa denominação divulgou-se desde a aprovação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), em 2006, considerando, entre outras, diretrizes e responsabilidades institucionais para implantação/adequação de ações e serviços de medicina tradicional chinesa e acupuntura, homeopatia, plantas medicinais e Fitoterapia (BRASIL, 2006a). Ainda em 2006, o Brasil aprovou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) (BRASIL, 2006). E em 2008, a Portaria Nº 2.960 aprovou o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, sendo os três importantes para introdução do uso de plantas medicinais e fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS). (BRASIL, 2008).
As plantas medicinais possuem diversas utilidades consoantes o princípio ativo que possui, sendo plantas que contém substâncias bioativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas. Elas servem para complementar o tratamento de diversas doenças, mas não devem ser utilizadas sem o conhecimento do médico, pois podem ocasionar alguma interação. São utilizadas pela medicina atual (fitoterapia) e suas propriedades são estudadas nos laboratórios das empresas farmacêuticas, a fim de isolar as substâncias que lhes conferem propriedades medicinais (princípio ativo) e assim, produzir novos fármacos. (ALMASSY, 2005)
“Se durante algumas décadas do último século, em grande parte dos países ocidentais, a fitoterapia foi considerada atrasada e ineficiente, hoje ela desponta como uma das formas de busca pelo reequilíbrio orgânico, mental e emocional mais procurada e crescentemente adotadas por nossa sociedade”. (ALMASSY JÚNIOR, et al. 2005, p. 17). 
Já os fitoterápicos são medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais. Eles são obtidos empregando-se exclusivamente derivados de droga vegetal (extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco e outros). Não é objeto de registro como medicamento fitoterápico, planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada (BRASIL, 2004). 
Sabemos que as plantas medicinais possuem muitos benefícios para a saúde, porém devemos lembrar que sua utilização apresenta riscos para nossa saúde, devemos estar atentos para as reações adversas que cada planta apresenta, o ideal é procurar um médico antes de fazer uso das mesmas. Zeni et al. (2015 p.7) descrevem que, “a utilização de plantas medicinais não deve ser considerada livre de riscos.” 
Segundo Badke et al. (2016, p. 2) “o cuidado de enfermagem, bem como dos demais profissionais de saúde, poderá ser beneficiado ao conhecer ou reconhecer a utilização das plantas por pessoas assistidas”.
 “A implementação da Fitoterapia no SUS representa, além da incorporação de mais uma terapêutica ao arsenal de possibilidades de tratamento à disposição dos profissionais de saúde, o resgate de uma prática milenar, onde se imbricam o conhecimento científico e o conhecimento popular e seus diferentes entendimentos sobre o adoecimento e as formas de tratá-lo.” (FIGUEREDO et al. 2015, p. 382).
Com base nas orientações e conhecimentos acima, escolhemos 3 tipos de plantas para apresentarmos para os acadêmicos de enfermagem do Centro Universitário Metodista IPA, e comentar seus tratamentos e benefícios:
Nome Popular: Camomila,
 - Nome Cientifíco: Chamomilla recutite (L.) Rauschert, Matricaria 
Chamomilla L., Matricaria recutita L.,
 - Uso Popular: Internamente- é usada para o alívio das cólicas e gases intestinais, facilita a digestão, é calmante leve, anti-inflamatória, antisséptica, cicatrizante e analgésica. Externamente- é muito utilizada em xampus (clarear os cabelos), sabonetes (calmante de pele, hidratante), compressas nos olhos para diminuir olheiras e conjuntivites, 
 - Precauções: altera a atividade hormonal (estrogênio)
 - Parte Usada: Flores secas. (TAVARES et al, 2015)
Nome Popular: Çapim Cidró, 
- Nome Científico: (Cymbopogon citartus, Graminae)
- Usos populares: Internamente - facilita a digestão, alivia cólicas e gases intestinais, é antibacteriana, analgésica, antitérmica, fungicida e calmante. Externamente - é repelente de insetos e mascara odores desagradáveis. 
-Precauções: determina uma diminuição da atividade motora, aumentando o tempo de sono, podendo provocar diminuição da pressão arterial. (TAVARES et al, 2015)
Nome Popular:Tansagem,
- Nome Científico: Plantago major, Plantaginaceae,
- Uso Popular: Internamente - anti-inflamatória, bactericida, antidiarreica (folhas), expectorante e para úlceras gástricas. Sementes são laxativas. 
- Parte Usada: Folhas e sementes. (TAVARES et al, 2015)
Baseado no exposto surge os questionamentos: Os acadêmicos costumam utilizar as plantas medicinais como medicamento? Possuem conhecimento sobre os riscos e benefícios dos mesmos para saúde? 
Este trabalho tem como objetivo identificar o conhecimento sobre plantas medicinais dos acadêmicos de enfermagem do Centro Universitário Metodista IPA.
 Escolhemos o tema, pois acreditamos na eficiência dos medicamentos fitoterápicos, seu baixo custo e por não haver tantas reações adversas quanto os medicamentos químicos. Esperamos esclarecer dúvidas dos acadêmicos e conscientizá-los sobre os riscos e benefícios das plantas medicinais e da importância de aderir as plantas medicinais no seu dia a dia. 
3. DESENVOLVIMENTO
Realizaremos uma oficina sobre as plantas medicinais no Centro Universitário Metodista IPA. Nosso público alvo serão os acadêmicos do curso de enfermagem do turno da noite. A oficina será realizada em sala de aula no dia 29/05/2019 em horário de aula, com duração de 1 hora. 
Temos como objetivo apresentar as plantas medicinais ressaltando os seus benefícios e sua importância para fins fitoterápicos. 
3.1 AQUECIMENTO
Para iniciar a oficina faremos uma dinâmica de energização com objetivo de sintonizar os colegas com a energia existente no seu corpo e no ambiente.
Todos em pé, formarão dois círculos concêntricos ficando de frente para um companheiro, mantendo os olhos fechados. Música de relaxamento ao fundo. Pedir que todos respirem bem fundo pelo nariz e soltem lentamente a respiração pela boca. Repetir 6 vezes. Pedir que todos acompanhem o ritmo de sua respiração.
Lentamente e calados, abrirão os olhos e energizarão as mãos esfregando-as uma na outra. Em seguida levantarãoas mãos, ficando com as palmas viradas para as do companheiro em frente.
 Fecharão os olhos para sentir a corrente energética que se forma. Depois de abrir os olhos sacudirão as mãos, energizando o ambiente.
3.2 VIVÊNCIA
 
No dia da realização da oficina usaremos 3 qualidades de chás que serão: capim cidró, tanchagem e camomila. Cada componente do grupo ficará encarregada de falar sobre um deles, Alana (tanchagem), Francine (camomila) e Luciana (capim cidró) explicando para que servem, seus benefícios e modo de preparo. Após ofertaremos uma degustação dos mesmos. 
Entregaremos um breve questionário (Apendice A) para os alunos responderem a fim se saber seus conhecimentos sobre os chás, se fazem uso, se usam para fins fitoterápicos e se possuem as plantas em casa. 
3.3 CONCEITO CHÁS
Quanto ao preparo, é importante esclarecer que há dois modos básicos: a infusão, decocção e a maceração. Para degustação, escolhemos a fase de infusão.
Na infusão, a preparação consiste em verter água fervente sobre a droga vegetal e, em seguida, tampar ou abafar o recipiente por um período de tempo determinado. Método indicado para partes de drogas vegetais de consistência menos rígida tais como folhas, flores, inflorescências e frutos, ou com substâncias ativas voláteis (BRASIL, 2010).
3.3.1 MODO DE PREPARO
a) Colocar a água para ferver e, logo que as primeiras bolhas estiverem sendo formadas, desligar o fogo.
b) Despejar a água fervente sobre as folhas num outro recipiente;
c) Tampe o recipiente e aguarde por cinco a dez minutos para, então coar;
d) Em seguida, basta ingerir a bebida.
3.3.1.1 MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Chaleira/ Bule
Coador
Colher
Pires (tampar o recipiente)
Copo plástico descartável
Chás (Tanchagem, Camomila e Capim Cidró)	
3.4 PARTILHA 
Para encerrar a oficina, será realizado a degustação dos chás e iremos ofertar uma muda de chá por pessoa com informações sobre a planta e pedir para que os alunos reflitam sobre a oficina e em um papel escrevam como foi para eles essa vivência. (Apendice A) 
4. RESULTADOS
Realizamos a apresentação da oficina sobre as plantas medicinais (chás) no dia 29 de maio, em sala de aula para os acadêmicos de enfermagem, com duração de 30 minutos.
Os dados obtidos da pesquisa realizada com 13 acadêmicos do curso de enfermagem, abaixo temos apresentados de forma quantitativa através de Gráficos percentuais expositivos dos resultados obtidos com a aplicação do formulário.
A realização da oficina saiu como planejado, conseguimos passar os devidos aprendizados adquiridos durante a construção do projeto para os acadêmicos, alcançando assim, nosso objetivo que era identificar o conhecimento sobre as plantas medicinais dos acadêmicos e responder nossos questionamentos: se os acadêmicos possuem conhecimentos sobre os benefícios das plantas medicinais? Se fazem uso de chás como medicamento fitoterápico? E se cultiva alguma planta (chá) em casa? 
5. CONCLUSÕES 
Avaliamos que na construção do projeto obtivemos entendimento sobre os benefícios e uso das plantas medicinais. 
Concluímos que é de extrema importância a utilização das plantas medicinais na rede de saúde para fins de tratamento, cura e prevenção de doenças. É importante lembrar que tais drogas vegetais não estão isentas de provocarem efeitos colaterais em seus usuários. 
A construção do projeto nos levou ao seguinte questionamento: O quanto é divulgado o uso de plantas medicinais na rede de saúde? 
	 
REFERÊNCIAS
ALMASSY JÚNIOR, A. et al. Folhas de chá: plantas medicinais na terapêutica humana. Viçosa: Editora da Universidade Federal de Viçosa, 2005. 233p.
BADKE, et al. Saber popular: Uso de plantas medicinais como forma terapêutica no cuidado à saúde. Rev Enferm UFSM, v.6, n.2, p.225-226, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 971, maio de 2006. Aprova as Práticas Integrativas e complementares. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 48, de 16 de março de 2004. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União. 18 mar 2004; Seção 1:39-41
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006. Política Nacional de plantas medicinais e fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Portaria nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008. Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2008c
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 10, março de 2010. Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde, 2010
FIGUEIREDO, C et al. A política nacional de plantas e fitoterápicos: construção, perspectivas e desafios. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.24, n.2, p.381-400, 2014
TAVARES, et al. Plantas Medicinais. EMATER-DF, Brasília, 50 p. 2015.
ZENI, ALB et al. Utilização de plantas medicinais como remédio caseiro na Atenção Primária em Blumenau, Santa Catarina, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, n.8, p.2703-2712, 2015.
APENDICE A: 
QUESTIONÁRIO PLANTAS MEDICINAIS (CHÁS)
Possui algum conhecimento sobre os benefícios das plantas medicinais? SIM ( ) NÃO ( )
Faz uso dos chás como medicamento fitoterápico? SIM ( ) NÃO ( )
Cultiva alguma planta (chá) em casa? SIM ( ) NÃO ( )

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