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O que é relativismo cultural

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ESCOLAS SOCIOLOSICAS FRANCESAS
Seus principais paradigmas foram: a definição dos fenômenos sociais como objetos de investigação sócio antropológica e a definição das regras de método sociológico. Os principais temas e conceitos desenvolvidos por essa escola foram: as representações coletivas; as formas primitivas de classificação (totemismo) e a teoria do conhecimento.
O fato social total; a troca e a reciprocidade como fundamento da vida social (dar, receber, retribuir)
São definidas as regras de métodos sociológico e conceitos como a busca pelo “fato social total”, as representações coletivas, etc.
RELATIVISMO
O que é relativismo cultural?
Relativismo cultural é a visão de que todas as crenças, costumes e ética são relativas ao indivíduo dentro do seu próprio contesto social. Em outras palavras “certo” e “errado” dependem de cada cultura; o que é considerado moral em uma sociedade, pode ser considerada imoral em outra, e, uma vez que não existe um padrão universal de moralidade, ninguém tem direito de julgar os costumes de uma outra sociedade.
O relativismo cultural é amplamente aceito na antropologia moderna. Os relativistas culturais acreditam que todas as culturas são dignas e de igual valor. A diversidade de culturas mesmo aquelas com crenças morais conflitantes, não deve ser considerada em termos de certa e errada ou bom e ruim. O antropólogo de hoje considera todas as culturas como expressões igualmente legitimas da existência humana que devem ser estruturadas partir de uma perspectiva puramente neutra. O relativismo cultural está intimamente relacionado ao relativismo ético que vê a verdade como variável e não absoluta. O que constitui o certo e o errado é determinado unicamente pelo indivíduo ou pela sociedade, já que a verdade não é objetiva, não pode haver nenhum padrão objetivo que se aplique a todas as culturas. Ninguém pode dizer que alguém está certo ou erado; e uma questão de opinião pessoal, nenhuma sociedade pode julgar uma outra sociedade. Não ver nada intrinsecamente errado (e nada intrinsecamente bom) como qualquer expressão cultural. Assim as práticas como dos antigos Maias de auto mutilação e sacrifícios humanos não são ne bons nem maus; eles são simples distinções culturais semelhantes ao costume de disparar fogos de artificio para comemorar o ano novo. O sacrifício humano e fogos de artifício, ambos simplesmente diferentes produtos de distintas sociedades.
Os relativistas culturais acreditam que nenhuma sociedade deve impor as suas ideias sobre outras sociedades (etnocentrismo). O islamismo, na necessidade do Jihad é tão valida como qualquer crença da civilização ocidental, assim os relativistas afirmam que a América é tão culpada pelos ataques de 11/Setembro, como os terroristas. 
Pode-se dizer que tudo é relativo aos olhos do observador na realidade do indivíduo, por esse motivo não poderia ser tomada conclusões em plano geral, inclusive os chamados conceitos morais já que não há uma universalidade de costumes, ética e crenças. Porém, algo conflitante na ideia do relativismo cultural e justamente quando afirma que a verdade absoluta não existe, já que por sua vez, cita uma verdade que considera absoluta. Uma das consequências do relativismo é começar a duvidar das próprias verdades e desistir delas.
Antropologia pós-Moderna
Os principais temas e conceitos definidos por essa escola foram: a cultura como processo polissêmico; a etnografia como representação polifônica da polissemia cultural. Seus principais representantes foram: James Clifford e Georges Marcus (Writing culture – The poetics and politics of ethnography 1986) ; George Marcus e Michel Fischer (Anthropoly as cultural critic – 1986) ;Michel Taussing (Xamanismo, Colonialismo, e O homem selvagem – 1987) 
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