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CODEMIG / CERTI Objeto: MEMORIAL DESCRITIVO DE CONCRETO ARMADO Arquivo: LFITR-CO-EX-MD-00-001-R11-MemorialDescritivo Obra: LABORATÓRIO-FÁBRICA DE IMÃS DE TERRAS RARAS Localização - UF Lagoa Santa – MG DADOS DO PROJETO Título do Projeto: MEMORIAL DESECRITIVO DE CONCRETO ARMADO Obra: LabFabITR Laboratório-Fábrica de Ímãs de Terras-Raras Proprietário: CODEMIG – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CNPJ: 19.791.581/0001-55 Localização - UF AVENIDA BELMIRO JOÃO SALOMÃO – BAIRRO LATICAM GOMIDES LAGOA SANTA – MG Coordenadas UTM SIRGAS-2000 N=7830.057,425 E=616.905,949 Zoneamento: ADE-4 Modelo de Ocupação: MA-09 DADOS DO PROJETISTA PROJETO ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO Responsável Técnico Engenheiro Civil: LUCIO ALBERTO RODACKI CREA 10.008-7 ÍNDICE 1. MEMORIAL JUSTIFICATIVO ..................................................................................... 10 1.1. PROCEDIMENTOS DE PROJETO E CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO ............................................ 10 1.1.1. Concepção Estrutural ...........................................................................................................10 1.1.2. Dimensionamento de Estruturas ..........................................................................................10 1.1.3. Desenvolvimento do Projeto ................................................................................................10 1.2. CARGAS SOBRE AS ESTRUTURAS ................................................................................................... 10 1.3. SEÇÕES DAS ESTRUTURAS .............................................................................................................. 11 1.4. DIMENSIONAMENTOS .................................................................................................................... 11 1.5. CONSIDERAÇÕES DO PROJETO ................................................................................................... 11 1.5.1. Soluções Estruturais ................................................................................................................11 1.5.2. Determinação das Fundações ...........................................................................................12 1.5.3. Influência do Tipo de Utilização no Projeto de Estrutura................................................12 1.6. PARTIDO ESTRUTURAL ..................................................................................................................... 12 1.7. TIPOLOGIA ESTRUTURAL ................................................................................................................. 13 1.8. ELEMENTOS ESTRUTURAIS ............................................................................................................... 13 1.8.1. Setores da Laje de Produção ..............................................................................................13 1.8.2. Escolha do Tipo de Lajes para o Piso da Produção (Nível 8,75) ..................................14 1.9. CARREGAMENTO DA LAJE ESTRUTURAL ....................................................................................... 14 1.9.1. Empilhadeira Utilizada no Dimensionamento ..................................................................14 1.9.2. Informações Técnicas da Transpaleteira Padrão ............................................................14 1.9.3. Características Técnicas Informadas Pela Fabricante ...................................................15 1.9.4. Locação dos Equipamentos ................................................................................................16 1.9.5. Cargas de Equipamentos ....................................................................................................17 1.9.6. Carregamentos Considerados nos Pavimentos ..............................................................17 1.9.7. Carregamento Gerais do Nível 8,75 ...................................................................................18 1.9.8. Verificação da Ação da Empilhadeira na Laje ..............................................................19 1.9.9. Demais Cargas Atuantes ......................................................................................................20 1.10. DEMAIS EDIFICAÇÕES ................................................................................................................. 20 1.11. FUNDAÇÕES ................................................................................................................................. 20 1.11.1. Definição do Número de Pontos de Sondagem ...........................................................20 1.11.2. Locação dos Pontos de Sondagem ................................................................................20 1.11.3. Análise da Sete Sondagens ...............................................................................................21 1.11.4. Características das Estacas em Projeto ..........................................................................32 1.12. PAVIMENTAÇÃO .......................................................................................................................... 33 1.13. CONTROLE DE FISSURAÇÃO: ...................................................................................................... 33 1.14. JUSTIFICATIVA PARA DESCONSIDERAÇÃO DE ANÁLISE DINÂMICA ....................................... 33 1.15. JUSTIFICATIVA PARA DESCONSIDERAÇÃO DO EFEITO DA TEMPERATURA ............................. 33 1.16. MEMÓRIAS DE CÁLCULO ............................................................................................................ 33 1.17. LOCAÇÃO DE ESTACAS, BLOCOS E PILARES............................................................................. 33 1.18. LEGENDA E CONVENÇÕES UTILIZADAS NO PROJETO .............................................................. 33 2. MEMORIAL ESPECIFICATIVO .................................................................................. 34 2.1. OBSERVAÇÕES ............................................................................................................................... 34 2.2. REQUISITOS DA ABNT NBR 14432 E TRRF DE ACORDO COM A NBR 15200:2012 ...................... 34 2.2.1. Prédio 01 Laboratório Fábrica: ............................................................................................34 2.2.2. Prédio 02 Guarita: ..................................................................................................................35 2.2.3. Prédio 03 e 04 Central de Nitrogênio e Argônio: .............................................................35 2.2.4. Prédio 02 Casa de Bombas e Reservatório: .....................................................................35 2.2.5. Prédio 06 Cabine de medição: ...........................................................................................35 2.2.6. Prédio 07 Central de Resíduos: ............................................................................................35 2.3. TIPOS DE CONCRETO UTILIZADO NESTA OBRA: ........................................................................... 35 2.3.1. Estrutura moldada in-loco: ...................................................................................................35 2.3.2. Estrutura Pré-moldada:..........................................................................................................36 2.4. ARMADURA .................................................................................................................................... 36 2.4.1. Alojamento das Armaduras .................................................................................................372.4.2. Dobramentos das Armaduras .............................................................................................37 2.5. FUNDAÇÕES ................................................................................................................................... 39 2.5.1. Estaca Hélice Contínua Monitorada ø 50 cm ..................................................................39 2.5.2. Estaca Hélice Contínua Monitorada ø 30 cm ..................................................................40 2.5.3. Estaca Escavada ø 30 cm ....................................................................................................40 2.5.4. Broca Manual para Muros e Cercas ..................................................................................41 2.5.5. Desempenho das Estacas de Fundação ..........................................................................41 2.6. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................................ 43 2.6.1. Blocos ........................................................................................................................................44 2.6.2. Vigas da Infraestrutura ..........................................................................................................46 2.6.3. Fossos, Tanques, Rebaixos para Plataformas ...................................................................47 2.6.4. Cortinas de Concreto ...........................................................................................................48 2.7. SUPERESTRUTURA DOS PRÉDIOS DE APOIO .................................................................................. 48 2.7.1. Pilares ........................................................................................................................................48 2.7.2. Vigas .........................................................................................................................................49 2.7.3. Elementos Embutidos de Consolidação de Alvenarias .................................................50 2.7.4. Lajes Pré-moldadas dos Prédios de Apoio ........................................................................50 2.8. ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA ........................................................................................................... 51 2.8.1. Pilares ........................................................................................................................................51 2.8.2. Vigas de Pavimento e de Amarração de Pilares ............................................................52 2.8.3. Placas de Fechamento ........................................................................................................52 2.8.4. Lajes Pré-moldadas Treliçadas ............................................................................................52 2.8.5. Vigas de Pavimento ..............................................................................................................52 2.8.6. Vigas Protendidas de Cobertura ........................................................................................52 2.8.7. Lajes Pré-moldadas de Painéis Protendidos .....................................................................53 2.9. PLANEJAMENTO DA FABRICAÇÃO DE ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA .......................................... 56 2.9.1. Controle de qualidade .........................................................................................................56 2.9.2. Armaduras ...............................................................................................................................56 2.9.3. Formas ......................................................................................................................................56 2.9.4. Concretagem .........................................................................................................................57 2.9.5. Acabamento de Peças ........................................................................................................57 2.9.6. Armazenamento na Fábrica ...............................................................................................57 2.9.7. Manual de Utilização da Estrutura Pré-Moldada ............................................................58 2.10. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O CANTEIRO DE PREMOLDADOS ....................................... 58 2.10.1. Logística .................................................................................................................................58 2.10.2. Armazenamento no Canteiro ...........................................................................................59 2.10.3. Descarregamento de Peças .............................................................................................60 2.11. MONTAGEM DOS ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS ....................................................................... 60 2.11.1. Controle no Recebimento das Peças .............................................................................60 2.11.2. Cuidados e Tolerâncias ......................................................................................................61 2.11.3. Mão-de-Obra ........................................................................................................................61 2.11.4. Equipamentos e Aparelhos para Içamento ...................................................................61 2.11.5. Fechamento de Juntas .......................................................................................................61 2.11.6. Revisão Final ..........................................................................................................................61 2.12. MONTAGEM DE PILARES .............................................................................................................. 61 2.12.1. Emendas em Pilares .............................................................................................................61 2.12.2. Içamento dos Pilares ...........................................................................................................62 2.12.3. Montagem dos Pilares nos Cofres de Concreto dos Blocos de Fundação .............62 2.12.4. Considerações Gerais das Montagem de Pilares .........................................................62 2.13. MONTAGEM VIGAS DE PAVIMENTO E DE AMARRAÇÃO DE PILARES ..................................... 64 2.13.1. Içamento das Vigas de Pavimento e de Amarração ..................................................65 2.13.2. Condições Gerais para Montagens de Vigas ...............................................................65 2.14. MONTAGEM DE PLACAS DE FECHAMENTO PRÉ-MOLDADAS .................................................. 66 2.14.1. Içamento das Vigas de Pavimento e de Amarração ..................................................66 2.14.2. Montagem de Painéis .........................................................................................................66 2.15. VIGAS DE PAVIMENTO ................................................................................................................ 67 2.15.1. Içamento das Vigas de Pavimento ..................................................................................67 2.15.2. Montagem das Vigas de Pavimento nos Consoles dos Pilares ..................................67 2.15.3. Condições Gerais para Montagens de Vigas de Pavimento ....................................68 2.16. VIGAS PROTENDIDAS DE COBERTURA........................................................................................ 69 2.16.1. Içamento das Vigas De Cobertura ..................................................................................692.16.2. Chumbadores para as Terças ...........................................................................................69 2.16.3. Montagem das Vigas de Cobertura nos Consoles Pilares ..........................................69 2.17. LAJES PRÉ-MOLDADAS DE PAINÉIS PROTENDIDOS ................................................................... 69 2.17.1. Içamento dos Painéis Protendidos ...................................................................................69 2.17.2. Considerações Gerais para Montagem dos Painéis Protendidos de Laje ..............70 2.18. PLANO DE MONTAGEM DE PRÉ-MOLDADOS ............................................................................ 70 2.18.1. Equipamentos para Montagem .......................................................................................70 2.18.2. Pistas de Montagem ............................................................................................................72 2.18.3. AVANÇO 01 - Pela Pista A ..................................................................................................73 2.18.4. AVANÇO 02 - Pelas Pista B e Pista C ................................................................................74 2.18.5. AVANÇO 03 - Pelas Pista B e Pista C ................................................................................75 2.18.6. AVANÇO 04 - Pelas Pista B e Pista C ................................................................................75 2.18.7. AVANÇO 05 - Pela Pista B ...................................................................................................76 2.18.8. AVANÇO 06 – Pela Pista B ..................................................................................................78 2.18.9. AVANÇO 07 – Pela Pista B ..................................................................................................79 2.18.10. AVANÇO 08 – Pela Pista B ................................................................................................80 2.18.11. AVANÇO 09 – Pela Pista E ................................................................................................80 2.18.12. AVANÇO 10 – Pela Pista A ...............................................................................................82 2.18.13. AVANÇO 11 – Pelas Pistas D e C Montagem dos Fechamentos e Finalização ....82 2.19. ACABAMENTO, FINALIZAÇÃO DA MONTAGEM E REVISÃO .................................................... 83 2.20. SUPERESTRUTURA MOLDADA IN LOCO DO PRÉDIO PRINCIPAL 01 LAB FAB ........................... 83 2.20.1. Pilares ......................................................................................................................................83 2.20.2. Vigas Gerais...........................................................................................................................84 2.20.3. Escadas ..................................................................................................................................84 2.20.4. Lajes Moldadas In Loco de Uso Não Industrial ...............................................................85 2.20.5. Lajes Moldadas In Loco da Decriptação .......................................................................85 2.20.6. Elementos Embutidos de Consolidação de Alvenarias ...............................................86 2.21. PAVIMENTOS DE CONCRETO ...................................................................................................... 87 2.21.1. Pavimentos Internos para Processo, Depósito e Ambientes de Instalações ...........87 2.21.2. Pavimentos Internos para Anexos, Ambientes de Apoio e Edifícios de apoio .......89 2.21.3. Bases de Concreto ..............................................................................................................89 2.21.4. Canaletas de Concreto .....................................................................................................90 2.21.5. Escadas de Apoio direto Sobre o Solo ............................................................................90 2.21.6. Pavimentos Externos Sem Tráfego de Caminhões ........................................................90 3. MEMORIAL DESCRITIVO .......................................................................................... 90 3.1. ESCAVAÇÕES ................................................................................................................................. 90 3.2. FORMAS E ESCORAMENTOS ......................................................................................................... 91 3.2.1. Considerações ........................................................................................................................91 3.2.2. Desmoldagem das Formas ..................................................................................................92 3.3. ARMADURAS DE AÇO COMUM .................................................................................................... 92 3.3.1. Aço comum ............................................................................................................................92 3.3.2. Arame .......................................................................................................................................92 3.3.3. Execução .................................................................................................................................93 3.3.4. Preparo das Barras .................................................................................................................93 3.4. CONCRETO ..................................................................................................................................... 93 3.4.1. Cimento....................................................................................................................................93 3.4.2. Areia ..........................................................................................................................................94 3.4.3. Britas ..........................................................................................................................................94 3.4.4. Água .........................................................................................................................................95 3.4.5. Traços ........................................................................................................................................95 3.4.6. Preparo e Transporte .............................................................................................................95 3.4.7. Lançamento ............................................................................................................................95 3.4.8. Juntas de Dilatação ..............................................................................................................96 3.4.9. Juntas de Concretagem ......................................................................................................96 3.4.10. Cura, Proteção e Reparo do Concreto ..........................................................................96 3.4.11. Controle .................................................................................................................................97 3.4.12. Retirada das Fôrmas e Escoramentos: ............................................................................97 3.4.13. Prova de Carga ....................................................................................................................97 3.5. ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS ........................................................................................................ 98 3.5.1. Montagem dos Elementos Pré-Moldados .........................................................................983.5.2. Escoramento ...........................................................................................................................98 3.5.3. Ações Sobre Apoios ...............................................................................................................98 3.5.4. Controle de Qualidade e Inspeção ...................................................................................98 3.5.5. Cobrimento da Armadura ...................................................................................................98 3.5.6. Almofadas de Elastômero ....................................................................................................99 1. MEMORIAL JUSTIFICATIVO Abaixo seguem as aplicações e considerações para o cálculo as fundações e estruturas de concreto para o empreendimento LabFabITR da Codemig e Certi. 1.1. PROCEDIMENTOS DE PROJETO E CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO A elaboração da presente análise da estrutura, tem como princípios fundamentais, as recomendações da NBR 6118 e NBR 9062. Entretanto, além destas recomendações, torna-se necessário adotar diversas hipóteses de cálculo, que nos conduzam a um detalhamento final. A leitura deste memorial é obrigatória por parte do construtor e do executante das instalações, por ser este um complemento do projeto e conter informações de suma importância para execução das instalações de uma forma geral. 1.1.1. Concepção Estrutural Para a concepção da estrutura, foram analisadas as condições previstas no projeto Arquitetônico integrado aos projetos complementares para verificação prévia de interferências. Após esta etapa, foram iniciados os levantamentos das cargas atuantes, diretas (acidentais e permanentes, listadas abaixo e indiretas (oriundas dos efeitos de temperatura, retração, recalques de apoios, etc., que redundam em deformações impostas à estrutura). Estes levantamentos iniciam-se pela cobertura e pelas lajes, cujas reações serão transferidas para as vigas, destas para os pilares, e destes para as fundações. Os esforços solicitantes são obtidos mediante análise estática e/ou dinâmica da estrutura como um todo, possibilitando simular o comportamento real, quando sujeita às mais variadas solicitações, resultantes das diversas formas de carregamento. 1.1.2. Dimensionamento de Estruturas O dimensionamento é feito, levando-se em consideração os esforços obtidos na fase anterior, e objetivando a absorção desses pela estrutura. Normalmente, para o dimensionamento serão testadas diversas alternativas, até que se atinja aquela julgada mais adequada, tanto construtiva quanto econômica. Cada tipo de elemento estrutural pressupõe um procedimento específico para seu dimensionamento e detalhamento, sempre atendendo as normas brasileiras em vigor. Após a aquisição dos equipamentos, as sobrecargas e aberturas nos diversos elementos estruturais deverão ser confirmadas com os projetistas. 1.1.3. Desenvolvimento do Projeto O projeto foi desenvolvido por intermédio de sistemas de cálculo, com utilização de softwares específico, portanto a memória a ser apresentada advém destes sistemas As presentes especificações fixam as condições, normas e ensaios a empregar na seleção dos materiais, e os procedimentos a adotar na execução das diversas etapas de construção. É muito importante que, em caso de dúvida, os responsáveis pela execução do projeto consultem o projetista. 1.2. CARGAS SOBRE AS ESTRUTURAS As estruturas foram dimensionadas para os esforços internos solicitantes provenientes dos seguintes agentes externos: a) Cargas permanentes: - Peso próprio da estrutura, alvenarias, revestimentos, impermeabilizações, pisos, cobertura metálica. b) Cargas acidentais: (sobrecargas de utilização nas lajes) - Cargas operacionais no piso dos edifícios de acordo com sua utilização - Cargas de vento: determinadas separadamente para elementos de vedação e suas fixações (utilizando coeficientes de pressão), partes da estrutura - tesouras de cobertura e paredes (utilizando os coeficientes de forma) e para a estrutura como um todo (combinações de cargas para cálculo da estrutura suporte). Foi considerada pressão dinâmica correspondente a velocidade básica do vento Vo = 35 m/s. 1.3. SEÇÕES DAS ESTRUTURAS Foram definidas com base no projeto de Arquitetura e verificadas para os esforços solicitados. 1.4. DIMENSIONAMENTOS O projeto foi dimensionado na sua totalidade no estado limite último de ruína que corresponde a ruína por ruptura, por deformação plástica excessiva ou por instabilidade. - Coeficiente de Majoração para os esforços 1.4/1.8 (Item 5.4.2.1 NBR 6118) - Coeficientes de Minoração para o aço 1.15 e para o concreto 1.4 Quanto a fissuração, o projeto está dentro do estado de fissuração aceitável com seu limite máximo de abertura em 0,3 mm incluindo a retração. Quando a deformação está dentro de padrões aceitáveis não chegando em nenhum ponto a deformações excessivas. 1.5. CONSIDERAÇÕES DO PROJETO Este memorial visa a estabelecer as condições básicas que deverão ser seguidas durante a construção e montagem do Concreto Armado do empreendimento LabFabITR, localizada em Lagoa Santa, estado de Minas Gerais - MG. Foi desenvolvido com base nos critérios estabelecidos no projeto de cálculo estrutural, e tem finalidade definir para a CONTRATADA os critérios para realização dos serviços de obras. 1.5.1. Soluções Estruturais A escolha do tipo estrutura é decisão importante para o projeto, e que requer um estudo minucioso. São analisadas tanto as questões econômicas, como a segurança e aspectos estéticos, optando-se pela que possibilita o melhor atendimento para este quesito. Tipo de estrutura por prédio: - Prédio 01 – LabFab – Pré-Moldado e Moldado In Loco. - Demais prédios – Moldado In Loco Estruturas Pré-Moldadas As estruturas pré-moldadas, vigas, pilares e lajes do prédio 01 – LabFab, foram a solução para o pouco espaço disponível para canteiro de obras, para vencer com facilidade grandes vãos e alturas. Estrutura Moldadas in-loco As soluções moldadas ”in loco” serão utilizadas nas fundações e estruturas pequenas que podem ser executadas com pouco espaço para movimentação e estruturas provisórias de obra. Pavimento Estruturais O dimensionamento do pavimento estruturalmente armado, nos ambientes anexos a expedição e nas áreas de depósito do nível 0,0, foi efetuado com base na determinação dos momentos fletores de acordo com a Portland Cement Association, através do emprego das cartas de influência, onde se assume que a fundação é um líquido denso Determinação das Cargas Gerais E para determinação das cargas de deformação por processos, como na circulação de máquinas, foi estabelecido a utilização de laje de painéis protendidos alveolar, devido ao seu baixo custo e alta resistência. Na área de produção, laboratórios, área de apoio ao fundo, área produtiva, de utilidades, instalações elétricas, depósitos do nível 0,00 e laboratórios adotou-se a carga de 2500kgf/m²; escritórios 500kgf/m²; reuniões e terrações 300kgf/m²; e 1000kgf/m² em lajes técnicas. Essas cargas foram determinadas utilizando como base a circulação de uma transpaleteira Yale MRW030-E carregada. 1.5.2. Determinação das Fundações Para fundações profundas está definida a utilização de estacas tipo Hélice Contínua Monitorada com diâmetro de 500mm e capacidade de carga de 90 ton e de 300 cm e capacidade de carga de 30 ton e estacas escavadas de 300 cm. As estacas hélice contínua serão utilizadas no prédio 01 – LabFab, Casa de Bombas prédio 05 e nas fundações dos guindastes das centras de gases. Já nas estruturas secundáriasdo prédio 01, guarita 02, cabine de medição 06 e resíduos 07, serão utilizadas estacas escavadas de 300mm e capacidade de carga de 15ton/m². 1.5.3. Influência do Tipo de Utilização no Projeto de Estrutura Por tratar-se de um prédio de processo mineralógico e siderúrgico, foi calculado um cobrimento das armaduras de 5cm para a área da redução e pilares, acima do mínimo especificado em Norma e 3 cm para as demais estruturas, adequado a Norma. 1.6. Partido Estrutural O partido estrutural seguiu, as premissas advindas do projeto arquitetônico do LabFabITR que impôs a verticalização de parte da estrutura. Ademais, optou-se pela estrutura geral de concreto para não expor estruturas de aço ao processo produtivo, ficando a utilização do aço nas estruturas finas da cobertura e estruturas secundárias. As figuras a seguir apresentam os cortes longitudinal e Transversal da estrutura proposta. Seção Longitidinal da Estrutura Seção Transversal na Estrutura 1.7. TIPOLOGIA ESTRUTURAL Para as estruturas de concreto em projetos industriais de grande área onde há pouca interação entre envoltório (paredes e cobertura) e ocupação, é comum o uso de estrutura pré- moldada, com elementos pré-fabricados e de moldagem específica. A laje de concreto alveolar protendida pré-moldada é considerada o sistema de laje de melhor custo-benefício, versatilidade e rapidez de fabricação, mesmo quando comparada a outros sistemas como as lajes π e M. O empreendimento LabFabITR emprega quatro técnicas de estruturas: - Armadura do tipo frouxa não protendida no conjunto estrutural principal; - Armadura protendida nas vigas de cobertura, vigas do pavimento de processado tipo alveolar (níveis 8,75, 12,90 e 17,50); - Lajes maciças moldadas in-loco, restritas à região de pisos da circulação junto às escadas e na área de fabricação de ligas (onde está prevista alteração futura com necessidade de perfuração do piso); - Lajes pré-moldadas tipo treliça para cobertura dos ambientes de apoio junto à expedição. - Pavimento armada de concreto, empregado nas áreas de apoio direto sobre o solo. 1.8. ELEMENTOS ESTRUTURAIS As lajes foram concebidas para diferentes carregamentos atendendo as necessidades impostas pelo processo e pelas normas. O carregamento segue a NBR 6120, no entanto foi dada ênfase especial ao carregando da área produtiva, na laje utilizada no nível 8,75, área de Produção. 1.8.1. Setores da Laje de Produção Tramos da Laje Principal 1.8.2. Escolha do Tipo de Lajes para o Piso da Produção (Nível 8,75) Foram utilizadas na área de produção os painéis industrializados (referência da Precon de Pedro Leopoldo-MG), no padrão LP 26 com capa de 12 cm no geral, como indicado pelo fornecedor para o vão máximo de 7,5 m. Seção da Laje Industrializada de Referência 1.9. CARREGAMENTO DA LAJE ESTRUTURAL 1.9.1. Empilhadeira Utilizada no Dimensionamento A Empilhadeira utilizada como premissa é a transpaleteira elétrica YALE MRW 030E Transpaleteira Yale MRW 030E 1.9.2. Informações Técnicas da Transpaleteira Padrão A baixo as características dimensionais da Transpaleteira elétrica YALE MRW 030E Características Dimensionais da transpaleteira elétrica YALE MRW 030E 1.9.3. Características Técnicas Informadas Pela Fabricante A Empilhadeira utilizada como premissa é a transpaleteira elétrica YALE MRW 030E Tabela de Dados da Transpaleteira elétrica YALE MRW 030E 1.9.4. Locação dos Equipamentos A tabela com numeração e as imagens a seguir apresentam os equipamentos de produção e sua posição no LabFab. Estas informações foram disponibilizadas pela CERTI. 1 Célula de Eletrólise 1 17 Prensa uniaxial 200 33 Retífica Cilíndrica Centerless 1 2 Célula de Eletrólise 2 18 Prensa uniaxial 1200 34 Retífica Cilíndrica Centerless 2 3 Célula de Eletrólise 3 19 Forno de sinterização 1 35 Retífica Cilíndrica Centerless 3 4 Limpador de gás HF 1 20 Forno de sinterização 2 36 Retífica Cilíndrica Centerless 4 5 Limpador de gás HF 2 21 Forno de sinterização 3 37 Retificadora de mesa giratória 1 6 Limpador de gás HF 3 22 Máquinas de corte 1 38 Retificadora de mesa giratória 2 7 Strip Caster 50 23 Máquinas de corte 2 39 Retificadora de mesa giratória 3 8 Strip Caster 500 24 Máquinas de corte 3 40 Retificadora de mesa giratória 4 9 Chiller 25 Máquinas de corte 4 41 Eletroerosão por penetração 10 Chiller 26 Máquinas de corte 5 42 Eletroerosão a fio 11 Decrepitação por H2 27 Retífica plana 1 43 Glovebox 1 12 Estação de Tombamento 28 Retífica plana 2 44 Glovebox 2 13 Estação de Preparação de Misturas 29 Retífica plana 3 45 Magnetizador 1 14 Moinho de jatos opostos 30 Retífica plana 4 46 Magnetizador 2 15 Prensa isostática 1 31 Retífica Cilíndrica 1 47 Embaladora Automática 16 Prensa isostática 2 32 Retífica Cilíndrica 2 RELAÇÃO EQUIPAMENTOS Carregamento Informado Pavimento Técnico e de Instalações do Nível 0,00 Carregamento informado para Produção Nível 8,75 1.9.5. Cargas de Equipamentos A tabela abaixo contém as informações dos pesos das áreas de concentração das máquinas informados pela CERTI. CARREGAMENTO ESTÁTICO Setor Equipamento Área (m²) Qtdade Peso Equipamentos Peso Total (kg) Peso/Área (kg/m²) Strip Caster 50 54,80 1 19.000,00 19.000,00 346,72 Strip Caster 500 168,00 1 45.000,00 45.000,00 267,86 Decrepitação por H2 41,90 1 2.500,00 2.500,00 59,67 Tombador 6,00 1 400,00 400,00 66,67 Moagem Moinho de jatos opostos 33,20 1 1.200,00 1.200,00 36,14 Prensa isostática 4,00 2 850,00 850,00 212,50 Prensa uniaxial 500 10,00 1 3.400,00 3.400,00 340,00 Prensa uniaxial 1200 41,80 1 6.000,00 6.000,00 143,54 Sinterização e Tratamento Térmico Forno de sinterização 58,20 3 7.800,00 7.800,00 134,02 Máquina de corte (disco interno) 3 3.000,00 Máquina de corte (disco externo) 2 3.200,00 Máquina de corte (mult. fios diamante) 1 4.000,00 Retífica plana 2 3.200,00 Retífica Cilíndrica 2 3.300,00 Retífica Cilíndrica Centerless 2 700,00 Retificadora de mesa giratória 3 9.900,00 Eletroerosão por penetração 1 2.750,00 Eletroerosão a fio 1 2.750,00 TOTAL 70,00 32.800,00 468,57 Transpaleteira elétrica YALE MRW 030E com Carga 2,70 1 3.382,00 3.382,00 1.253,64 Constante da Norma Peso adicional por m2 300,00 Carregamento Máximo Usinagem + Transpaleteira+ Constante de Norma 2.022,21 Usinagem Strip Caster Decrepitação por H2 Conformação Utilização da NBR 6120 para definição de distribuição de carga. Considerou-se o disposto na NBR 6120 em Condições Peculiares para máquinas leves: “Nos compartimentos destinados a carregamentos especiais, como os devidos a arquivos, depósitos de materiais, máquinas leves, caixas-fortes etc., não é necessária uma verificação mais exata destes carregamentos, desde que se considere um acréscimo de 3 kN/m2 no valor da carga acidental”. 1.9.6. Carregamentos Considerados nos Pavimentos Considerando as sobrecargas do processo e a circulação da transpaleteira as sobrecargas foram nas figuras abaixo foram aprovadas pela Certi os seguintes Carregamentos abaixo conforme as figuras abaixo. Carregamento estabelecido no Pavimento Técnico e de Instalações do Nível 0,00 Carregamento Estabelecido para Laje de Produção Nível 8,75 Carregamentos Estabelecidos para as Lajes de Escritórios e Utilidades Nível 12,75 Carregamentos Estabelecidos para as Lajes de Cobertura 17,50 e Vigas Cobertura 1.9.7. Carregamento Gerais do Nível 8,75 Abaixo está esclarecido os carregamentos do nível 8,75, as demais níveisobservar figuras acima. Área da Produção: o Geral: Alveolar protendida pré-moldada, espessura 26+12 cm, carregamento 2.500 kg/m2. o Área de Fabricação de Ligas: Maciça in-loco, espessura 30 cm, carregamento 2.500 kg/m2. Laboratórios, e Escritórios nível 8,75: o Geral: Alveolar protendida pré-moldada, espessura 26+12 cm, carregamento 2.500 kg/m2. Sanitários: o Geral: Alveolar protendida pré-moldada, espessura 26+7 cm, carregamento 2.500 kg/m2. Reuniões e Servidor: o Geral: Sistema alveolar protendida pré-moldada, espessura 21+6 cm, carregamento 500 kg/m2. Apoio: o Circulação Escada e ISPNE: Maciça in-loco, espessura 17 cm, carregamento 300 kg/m2. A laje geral da área de produção está dimensionada para um carregamento de 2.500 kg/m2. O carregamento máximo calculado, considerando (i) a transpaleteira típica estacionada e (ii) a constante de 300 kg/m2 de sobrecarga, não ultrapassa 1.023, 00 kg/m2. 1.9.8. Verificação da Ação da Empilhadeira na Laje Abaixo a Verificação da Carga na Empilhadeira na Laje Protendida Através da Punção. PESO DA EMPILHADEIRA 𝐸𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑉𝑎𝑧𝑖𝑎 = 𝐸𝑚𝑝𝑣𝑎𝑧𝑖𝑎 = 1552 𝑘𝑔 𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 𝐵𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = 𝐵𝑎𝑡 = 470 𝑘𝑔 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝐸𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 = 𝐶𝑎𝑝𝑒𝑚𝑝 = 1360 𝑘𝑔 𝑃𝑒𝑠𝑜𝐸𝑚𝑝 = 𝐸𝑚𝑝𝑣𝑎𝑧𝑖𝑎 + 𝐵𝑎𝑡 + 𝐶𝑎𝑝𝑒𝑚𝑝 ∴ 𝑃𝑒𝑠𝑜𝐸𝑚𝑝 = 3382 𝑘𝑔𝑓 FORÇA ATUANTE EM CADA UMA DAS QUATRO RODAS DA EMPILHADEIRA 𝐹𝑅𝑂𝐷𝐴 = 3382 4 = 845,5 𝑘𝑔𝑓 SUPERFÍCIE DE CONTATO DA RODA 𝑠𝐶𝑅 = 12,7𝑐𝑚 . 12,7𝑐𝑚 = 161,29 𝑐𝑚 2 DIMENSÕES DA EMPILHADEIRA 𝐷𝑒𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 = 2,476𝑚 . 1,092𝑚 VERIFICAÇÃO DA PUNÇÃO NA LAJE 𝐸𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑎𝑙𝑣𝑒𝑜𝑙𝑎𝑟 = 38𝑐𝑚 (26 + 12𝑐𝑚) ESPESSURA EQUIVALENTE DA LAJE ALVEOLAR PARA CÁLCULO DA PUNÇÃO (SEM ALVÉOLOS) 26𝑐𝑚/2 + 12𝑐𝑚 = 25 𝑐𝑚 ALTURA ÚTIL DA LAJE ALVEOLAR 25𝑐𝑚 – 5𝑐𝑚 = 20𝑐𝑚 PERÍMETRO DA SUPERFÍCIE SUJEITA A PUNÇÃO 4 . (12,7 + 20𝑐𝑚) = 130,8𝑐𝑚 FORÇA DE PUNÇÃO CONSIDERANDO EFEITOS DE FRENAGEM/ACELERAÇÃO 1,3 . 845,5 𝑘𝑔𝑓 = 1099,15 𝑘𝑔𝑓 TENSÃO SOLICITANTE DE PUNÇÃO 𝜏𝑠𝑑 = 1,4.1099,15 11,50.130,8 ∴ 𝜏𝑠𝑑 = 1,023 𝑘𝑔𝑓 𝑚 2⁄ TENSÃO RESISTENTE DE PUNÇÃO 𝛼𝑣 = (1 − 30 250 ) = 0,88 𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 . 0,88 . 300 1,4 ∴ 𝜏𝑅𝑑2 = 50,90 𝑘𝑔𝑓 𝑚 2⁄ CONCLUSÃO Portanto, a tensão resistente de punção é significativamente maior que a tensão solicitante. A hipótese de carga mais desfavorável corresponde a empilhadeira carregada no seu limite de capacidade, enquanto equipada com a bateria mais pesada compatível com ela. Nessa situação, o peso total da empilhadeira é 3.382kg e a ação atuante em cada roda (carga total dividida pelas quatro rodas da empilhadeira) é de 845,5kg, enquanto a sobrecarga é de 2.500 kg/m2. Dado o exposto, conclui-se que a sobrecarga adotada nas lajes alveolares indicadas no projeto da Rodacki Engenharia atende a necessidade de tráfego de empilhadeiras e transpaleteiras. 1.9.9. Demais Cargas Atuantes Além dos carregamentos dimensionados através dos maquinários, também foram considerados, as cargas de norma para a edificação bem como o carregamento de 10 Kg/m2 para a Geradora Fotovoltaica na cobertura. 1.10. DEMAIS EDIFICAÇÕES As demais edificações foram definidas em acordo com os carregamentos de norma preconizados na NBR 6118 1.11. FUNDAÇÕES Para definição das estacas tipo hélice contínua monitorada e escavada, contou-se a Sete Sondagens para o fornecimento de sondagens e com consultor especialista para este tipo de fundação. 1.11.1. Definição do Número de Pontos de Sondagem Como cita no item 4.1.1.2. da norma NBR8036, que faculta a quantidade de pontos a que garanta o entendimento do subsolo: “As sondagens devem ser, no mínimo, de uma para cada 200 m2 de área da projeção em planta do edifício de até 1.200 m2. Acima de 2.400m2 o número de sondagens deve ser fixado de acordo com o plano particular da construção”. Como temos uma projeção das edificações de 2.889,73 m2, para um total de 5.160,68 m2, onde não há parâmetro fixo para a quantidade de pontos, nos 10 pontos de sondagem de boa abrangência apresentados, compreendemos que é o suficiente para elaboração dos estudos de fundação. 1.11.2. Locação dos Pontos de Sondagem Na imagem abaixo identifica a locação dos pontos de sondagem executados pela SETES SONDAGENS, que abrange toda a extensão do terreno. Locação furo de sondagem e curvas da topologia do silte 1.11.3. Análise da Sete Sondagens CARACTERÍSTICA GERAL DO SOLO Os 10 pontos estão em regiões bem específicas do terreno e apresentam uma igualdade de perfil quanto a estratificação geotécnica, verificando-se nos 10 pontos uma camada inicial de aterro argilo-siltoso com variação de profundidade de 1,5 m a 15,00 m. Que aparentemente poderá ser utilizada nos aterros. HISTÓRICO DO TERRENO Todos os pontos apresentam aterro, aparentemente material lançado de qualidade intermediária, como bota fora de obra, segundo informação da Sete Sondagens coletado junto ao pessoal de obras da prefeitura, foi o bota fora da obra do Aeroporto de Confins, entre ocorrida no final dos anos 70 e princípio dos anos 80 do século passado. CARACTERÍSTICA ESPECIAL DO PONTO SP 10 Aparentemente há resíduo de entulho de obra no ponto SP 10, que conforme é possível se ver no talude erodido e pela própria observação do pessoal da Sondagem trata-se de resíduo o fino que não comprometerá a fundação do prédio 5 e reservatórios. DEFINIÇÃO DAS FUNDAÇÕES CONFORME CONSULTORES Através o relatório de sondagem, e de acordo da consultora de fundações, Eng. Maristela Ramos e do Especialista em Solos da Sete Sondagens Eng Luis Augusto Jardim da Costa é necessário o uso de fundação profunda, apontado pelo aterro sem controle no terreno, sendo os sistemas ideias estaca hélice contínua ou estaca escavada e que se assente na camada de silte compacto. TOPOLOGIA Esta camada acontece nas profundidades a partir de 10,30 m a 18,00 m da superfície existente, demonstrada nas curvas de nível, que demonstra, de forma aproximada a topologia da camada de silte compacto com Nspt ≈ 50, onde deverá assentar-se as pontas das estacas. FURO DE SONDAGEM 1 A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP01. Furo de Sondagem SP01 FURO DE SONDAGEM 2 A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP02. Furo de Sondagem SP02 FURO DE SONDAGEM 3 A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP03. Furo de Sondagem SP03 FURO DE SONDAGEM 4 A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP04. Furo de Sondagem SP04 FURO DE SONDAGEM 5 A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP05. Furo de Sondagem SP05 FURO DE SONDAGEM 6 A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP06. Furo de Sondagem SP06 FURO DE SONDAGEM 7 A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP07. Furo de Sondagem SP07 FURO DE SONDAGEM 8 A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP08. Furo de Sondagem SP08 FURO DE SONDAGEM 9 A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP09. Furo de Sondagem SP09 FURO DE SONDAGEM 10 A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP10. Furo de Sondagem SP10 1.11.4. Características das Estacas em Projeto ESTACA HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA Considerando a análise da sondagem definiu-se, visando a agilidadede execução, definiu- se a utilização de somente um diâmetro para as estacas hélice contínua monitorada para o prédio 01, diâmetro 500 cm. Para estas estacas a especificações serão as seguintes: - Diâmetro: 50 cm, armada - Capacidade de carga: 90 toneladas - Resistência característica: fck 20 MPa - Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,3 - Diâmetro Agregado Graúdo: brita #zero - diâmetro entre 4,8mm e 9,5mm - Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 - Slump: 22 ± 3 cm - Fator água cimento ≤ 0,6. - Porcentagem de argamassa na mistura de concreto > 55%. - Torque mínimo: 250 BAR Para a casa de bombas e guindastes dos gases definiu-se a utilização da estaca hélice monitorada diâmetro 30cm com capacidade de carga de 30 ton e com as demais características idênticas às de diâmetro 50 cm. ESTACA ESCAVADA Seguindo o mesmo critério, definiu-se a homogeneização para as estacas escavadas para as situações secundárias e para as edificações de apoio. - Diâmetro: 30 cm, armada - Capacidade de carga: 30 toneladas - Resistência característica: fck 20 MPa - Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,1 - Diâmetro Agregado Graúdo: brita #1 - diâmetro entre 9,5mm e 19mm - Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 - Slump: 22 ± 3 cm - Fator água cimento ≤ 0,6. - Porcentagem de argamassa na mistura de concreto > 55%. CONDIÇÕES PARA EXECUÇÃO Além das características acima as estacas devem atender as condições baixo conforme expressas em projeto: - Cota de Ponta (CP) - Comprimento útil (Lu), que é o comprimento mínimo, função do relatório de sondagem e deverá ser verificado durante execução das estacas. - As recomendações da NBR 6122/2010 referente a execução e controle. 1.12. PAVIMENTAÇÃO Também foram estudados extraídos pela Setes Sondagens e Estudados pela Benjesolos 3 pontos CBR, usados como referência para a pavimentação interna e farão parte do cálculo da disciplina PAVIMENTAÇÃO, que trata da pavimentação externa onde há circulação de veículos rodoviários. 1.13. CONTROLE DE FISSURAÇÃO: Todas as condições de durabilidade que constam na tabela 13.4 da NBR 6118:2014 foram atendidas tanto para as estruturas de concreto armado quanto as de concreto protendido. 1.14. JUSTIFICATIVA PARA DESCONSIDERAÇÃO DE ANÁLISE DINÂMICA Efeitos dinâmicos tais como vibrações são desprezíveis nesta obra e são absorvidos pela elevada massa da estrutura. 1.15. JUSTIFICATIVA PARA DESCONSIDERAÇÃO DO EFEITO DA TEMPERATURA Devido ao fato da estrutura do LabFab ser majoritariamente pré-moldada, considerando- se o sistema como isostático. Pela Teoria das Estruturas, variações de temperatura apresentadas não provocam esforços neste tipo de arranjo estrutural porque esta não serem estruturas completamente rígidas. O Arranjo Isostático aplicados nesta obra tem por função a redução da distorção geral da mesma. 1.16. MEMÓRIAS DE CÁLCULO As Memórias de Cálculo estão apresentadas no anexo 1. 1.17. LOCAÇÃO DE ESTACAS, BLOCOS E PILARES A locação de estacas, blocos e pilares encontra-se na prancha CO-DE-01-001 do projeto de estrutura de concreto. 1.18. LEGENDA E CONVENÇÕES UTILIZADAS NO PROJETO Para indicar os elementos estruturais e possibilitar sua identificação nos detalhes de projetos, foram utilizadas legendas alfanuméricas representando todos os itens da estrutura: Pi - pilares moldados in loco PPi - pilares pré-moldados Ni - cargas nas fundações Mx/My - momento de vento nas fundações em relação ao eixo X e Y, respectivamente Vi - vigas moldadas in loco VAi - vigas pré-moldadas LAi - lajes alveolares Ci - consolos S/Ci - sobrecarga nas lajes 2. MEMORIAL ESPECIFICATIVO 2.1. OBSERVAÇÕES É de inteira responsabilidade da execução o fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão de obra de primeira qualidade necessária ao cumprimento integral do objeto, baseando-se nos projetos fornecidos e nos demais projetos a serem elaborados bem como nos respectivos memoriais descritivos, responsabilizando-se pelo atendimento a todos os dispositivos legais vigentes, bem como pelo cumprimento de normas técnicas da ABNT e demais pertinentes, normas de segurança. Todas as pontas de ferros, durante a execução deverão ser protegidas com elemento especial de plástico, para se evitar acidentes. Em caso de dúvidas, se não houver especificação em nenhum documento contratual, o padrão existente é o que deverá ser seguido, mas antes da execução, o projetista deverá ser consultado. 2.2. REQUISITOS DA ABNT NBR 14432 E TRRF DE ACORDO COM A NBR 15200:2012 A definição acordo com a NBR 14432, e considerada a verificação foi através do método tabular com a NBR 15200:2012 para as diversas unidades, aos TRRF de 120 min, 1,5 cm para o TRRF de 60 min e 30 min. Abaixo a definição do TRRF por prédio e por ambiente: 2.2.1. Prédio 01 Laboratório Fábrica: Unidades Autônomas: o Não há unidades autônomas Compartimentação Interna – 60 min o Áreas úmidas - Bloco de concreto com revestimento cerâmico o Áreas de escritórios – Gesso acartonado com lã de rocha o Ambientes industriais e de utilidades – Bloco de concreto Simples Paredes Externas – 60 min o Bloco de concreto o Placas de concreto pré-moldado o Estrutura de concreto pré-moldado o Estrutura de concreto moldado-in loco Painéis, Subestação e Geradores – 120min o Concreto Moldado-in loco nas escadas em si o Estruturas pré-moldadas pilares e vigas o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto o Laje pré-moldada protendida Sala de Baterias e Resíduo de Usinagem – 120 min o Concreto Moldado-in loco nas escadas em si o Estruturas pré-moldadas pilares e vigas o Estrutura moldada in loco o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto Escadas de Emergência – 120 min o Concreto Moldado-in loco nas escadas em si o Estruturas pré-moldadas pilares e vigas o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto Selagens de shafts – 120 min o Concreto Moldado in loco o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto 2.2.2. Prédio 02 Guarita: Unidades Autônomas: o Não há unidades autônomas Portaria e Sanitários – 30 min o Concreto moldado in loco o Laje pré-moldada nervurada o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto Central de Hidrogênio: Unidades Autônomas: o Não há unidades autônomas Central o Cerca de tela o Sem cobertura 2.2.3. Prédio 03 e 04 Central de Nitrogênio e Argônio: Unidades Autônomas: o Não há unidades autônomas Central o Cerca de tela o Sem cobertura 2.2.4. Prédio 02 Casa de Bombas e Reservatório: Unidades Autônomas: o Não há unidades autônomas Central e Bombas – 60 Min o Concreto moldado in loco o Forro Telhas Metálicas o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto Reservatório o Corpo Metálico 2.2.5. Prédio 06 Cabine de medição: Unidades Autônomas: o Não há unidades autônomas Central e Bombas – 60 Min o Concreto moldado in loco o Laje pré-moldada nervurada o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto 2.2.6. Prédio 07 Central de Resíduos: Unidades Autônomas: o Não há unidades autônomas Central – 60 Min o Concreto moldado in loco o Laje pré-moldada nervurada o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto 2.3. TIPOS DE CONCRETO UTILIZADO NESTA OBRA: 2.3.1. Estrutura moldada in-loco: Resistência Característica: 35MPa Relação água Cimento: ≤0,55 Módulo de Elasticidade: Eci= 33130MPa, Ecs = 29485MPa; αi= 0,89 Agregado graúdo: Brita #1, ø: 9,5≥20mm, Material: Granito, Basalto ou diabásio. Abatimento de lançamento: de 10 ± 2cm 2.3.2. Estrutura Pré-moldada: Resistência Característica: 40MPa Relação água Cimento: ≤0,45 Módulo de Elasticidade: Eci = 35417MPa, Ecs = 31875MPa; αi= 0,90 Agregado graúdo: Brita #0, Brita #1, Material: Granito, Basalto ou diabásio. Utilizar concreto auto- adensável. Abatimento de lançamento: de 10 ± 2cm Classe de agressividade ambiental: Labfab: CAA II nos ambientes de escada, etc. CAA III para ambientes de laboratório/indústria, E CAA IV no pavimento térreo. Demais prédios: CAA III 2.4. ARMADURA Segundo a NBR 6118:2014, é permitida a redução do cobrimento da armadura quando o Fck de projeto utilizado for superior que o mínimo exigido. Nesta obra é utilizado concreto C35, portanto é possível a redução do cobrimento em 5mm em relação aos valores da Tabela 7.2 da NBR 6118:2014. Exige-se também do responsável pela execução um controle rigoroso de qualidade quanto a variabilidade de medidas. Portanto vale o item 7.4.7.4 da NBR 6118:2014, permitindo reduzir o cobrimento em mais 5mm. Nas estruturas do pavimento térreo, as vigas baldrame são cobertas por contrapiso, portanto é permitido utilizar os valores do item 7.4.7.5 da NBR 6118:2014. Para evitar possível confusão durante a execução, os cobrimentos de todos os prédios desta obra foram padronizados, ficando definidos da seguinte forma: estruturas pré-moldadas serão produzidas com cobrimento de 5,0cm, e estruturas moldadas in-loco terão cobrimento de 3,0cm, e colarinhos dos pilares moldados in-loco terão cobrimento de 3,5cm. 2.4.1. Alojamento das Armaduras 2.4.2. Dobramentos das Armaduras ( * ) CA-50 , CA-60 8 # TIPO B TIPO A 2 # GANCHO TIPO A GANCHOS TIPO A,B,Cpol. mm 3,2 4 6 1065,0 4,0 85 11 19 13 23 159 127 8,0 10,0 12,5 6,3 20,0 32 25 22,2( ) 32 45 35 50 -- 5640 16,0 17 30 1/4 5/16 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1" 1 * 1/4 pol. mm 5,0 4,0 3,2 1/4 6,3 8,05/16 10,03/8 1/2 12,5 5/8 16,0 20,03/4 7/8 22,2( ) 25 321 19 33 - 29 26 8 10 15 12 5 6 4 * 1" COMPRIMENTO DO DOBRAMENTO A 90 o 90L 4 # TIPO C L1 L2 8 0 BARRAS DE UMA MESMA CAMADA HORIZONTAL BARRAS DE UMA MESMA FILA VERTICAL BITOLA # CA-25 BITOLA # - BITOLA INTERMEDIÁRIA NÃO ESPECIFICADA PELA EB - 3/76 L 90 O 1/4 b # CA-25 CA-50 CA-60 2,5 # 5 # 6 # 5 # 8 # -> 20 < 20 B ) CAVALETES - VALORES MINIMOS DE d 10 # 20 # CA-25 CA-50 b # # # # # b d d b d b b d d b b d C ) DOBRAMENTOS MÚLTIPLOS (A SEREM CONSIDERADOS APENAS EM PEÇAS DE IMPORTÂNCIA, À CRITÉRIO DO ENGENHEIRO CALCULISTA ) 1 CAMADA 2 CAMADAS ( 2 b) 3 CAMADAS ( 3 b) (1,5 b) d d d ESTRIBO < 10 : d = 3 ESTRIBO # A ) CASO GERAL,GANCHOS,DOBRAS,ESTRIBOS - VALORES MINIMOS DE d b 2.5. FUNDAÇÕES Devido a situação peculiar do terreno apresentada pela sondagem SPT, não haverá fundação direta por sapatas, com exceção das cortinas, realizando-se a fundação de pilares sempre por estacas. Visando evitar transtorno a vizinhança optou-se por sistemas com pouca interferência e de rápida execução: Estaca Hélice Contínua Monitorada e Estaca Escavada 2.5.1. Estaca Hélice Contínua Monitorada ø 50 cm Estaca hélice contínua monitorada, utilização nas estruturas principais do prédio 1. Diâmetro: 50 cm, armada Capacidade de carga: 90 toneladas Resistência característica: fck 20 MPa Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,3 Diâmetro Agregado Graúdo: brita #zero - diâmetro entre 4,8mm e 9,5mm Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 Slump: 22 ± 3 cm Fator água cimento: ≤ 0,6. Porcentagem de argamassa na mistura de concreto: > 55%. Torque mínimo: 250 BAR Armadura principal: CA50 - 6 ø 16mm Estribo helicoidal: CA50 - ø 6,3mm, diâmetro da espiral 36 cm, passo da espiral 20 cm Verificar: Cota de Ponta (CP) expressa em projeto Comprimento útil (Lu), que é o comprimento mínimo, conforme expresso em projeto é função do relatório de sondagem e deverá ser verificado durante execução das estacas. Norma a atender: NBR 6122/2010 referente a execução e controle Marca referência: Perfure Fixx 2.5.2. Estaca Hélice Contínua Monitorada ø 30 cm Estaca hélice contínua monitorada, utilização nas estruturas principais do prédio 1. Diâmetro: 30 cm, armada Capacidade de carga: 30 toneladas Resistência característica: fck 20 MPa Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,3 Diâmetro Agregado Graúdo: brita #zero - diâmetro entre 4,8mm e 9,5mm Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 Slump: 22 ± 3 cm Fator água cimento: ≤ 0,6. Porcentagem de argamassa na mistura de concreto: > 55%. Torque mínimo: 250 BAR Armadura principal: CA50 - 6 ø 16 mm Estribo helicoidal: CA50 - ø 6,3mm, diâmetro da espiral 36 cm, passo da espiral 20 cm Verificar: Cota de Ponta (CP) expressa em projeto Comprimento útil (Lu), que é o comprimento mínimo, conforme expresso em projeto é função do relatório de sondagem e deverá ser verificado durante execução das estacas. Norma a atender: NBR 6122/2010 referente a execução e controle Marca referência: Perfure Fixx 2.5.3. Estaca Escavada ø 30 cm Estaca escavada conforme projeto, utilização nas estruturas secundárias nos prédios de apoio e nos mastros frontais. Diâmetro: 30cm, armada Capacidade de carga: 20 toneladas Resistência característica: fck 20 MPa Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,1 Diâmetro Agregado Graúdo: brita #1 - diâmetro entre 9,5mm e 19mm Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 Slump: 22 ± 3 cm Fator água cimento ≤ 0,6. Porcentagem de argamassa na mistura de concreto > 55%. Armadura principal: CA50 5 ø 12,5 mm Estribo helicoidal: CA60 ø 5 mm, diâmetro da espiral 20 cm, passo da espiral 20 cm Verificar: Cota de Ponta (CP) expressa em projeto Comprimento útil (Lu), que é o comprimento mínimo, conforme expresso em projeto é função do relatório de sondagem e deverá ser verificado durante execução das estacas. Norma a atender: NBR 6122/2010 referente a execução e controle Marca referência: Perfure Fixx 2.5.4. Broca Manual para Muros e Cercas Broca Manual Tipo Trado para Cercas e Muros externos Diâmetro: 20cm, armada Capacidade de carga: 5 toneladas Resistência característica: fck 20 MPa Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,1 Diâmetro Agregado Graúdo: brita #1 - diâmetro entre 9,5mm e 19mm Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 Slump: 22 ± 3 cm Fator água cimento ≤ 0,6. Porcentagem de argamassa na mistura de concreto: > 55%. Armadura principal: CA50 2 ø 10mm 2.5.5. Desempenho das Estacas de Fundação As provas de carga devem ser executadas de acordo com a NBR 12131:2006. Para a garantia da conformação e qualidade das estacas é exigido teste de integridade para todas as estacas dos prédios, ou seja: LABFab, Guarita, Central de Hidrogênio, Central de Nitrogênio e Argônio, Casa de Bombas e Reservatórios, Cabine de Medição e Central de Resíduos. O Ensaio de Integridade com baixa deformação determinará a variação da qualidade do concreto, dano ou falha estrutural, ao longo da profundidade de estacas de fundação, fornecerá a localizaçãodestes quesitos, determinará e confirmará o comprimento das estacas. Este ensaio se executará quando o concreto das estacas apresentar 75% da resistência nominal (fck) e no mínimo com 10 dias de execução das estacas. O teste de integridade será o PIT, Pile Integrity Test, com metodologia preconizada pela Prática Recomendada da PRe-001cp01-2015 do Comitê Técnico Setorial de Construção Civil da Abendi e de acordo com a ASTM D-5882-2007 - Standard Test Method for Low Strain Integrity Testing of Piles.); Norme Française NFP 94-160-2; NFP 94-160-4; Specification for Piling - Institution of Civil Engineers - capítulo 11.2 da Inglaterra; Recomendação da DGGT para futura inclusão na norma DIN da Alemanha; a AS2159-1995 da Austrália e JGJ 93-95 da China. De acordo com a NBR 6122:2010, é obrigatório a execução de provas de carga estática em obras, obedecendo os critérios de Tensão Máxima Admissível ou Quantidade Total de Estacas: Tipo Estaca Tensão Admissível Máxima Quantidade Total de Estacas 1 Pré-moldada a 7,0 100 2 Madeira - 100 3 Aço 0,5 fyk 100 4 Hélice ou Hélice contínua monitorada 5,0 100 5 Estaca escavada com ou sem fluido Ø ≥ 70 cm 5,0 75 6 Raiz e 15,5 75 7 Micro estaca e 15,5 75 8 Trado segmentado 5,0 50 9 Franki 7,0 100 10 Estacas escavadas sem fluido Ø < 70 cm 4,0 100 11 Strauss 4,0 100 Observando que: Para o cálculo da tensão admissível máxima (a): especificamente para estacas pré-moldadas consideram-se as estacas vazadas como maciças desde que a seção azada não exceda 40% da seção total. Condições para validade os critérios tabulados – sem necessidade de simultaneidade (b): - Áreas onde haja experiência prévia com o tipo de estaca empregado. - Onde não houver particularidades geológico-geotécnicas. - Quando não houver variação do processo executivo padrão. - Quando não houver dúvida quanto ao desempenho das estacas. Não ocorrência das condições acima não ocorrerem (c): devem ser feitas provas de carga em no mínimo 1% das estacas, observando um mínimo de prova de carga (conforme ABNT 12131), qualquer que seja o número Provas de carga exclusivamente para avaliação de desempenho (d): devem ser levadas até que se atinja pelo menos 1,6 vez a carga admissível ou até que se observe um deslocamento que caracterize ruptura. Diâmetros Nominais (e): para estacas tipo raiz e micro estaca a tabela informa o diâmetro nominal de 15,5 cm. No projeto optou-se pelo uso das estacas tipo 1 – Estaca Hélice Contínua Monitorada e 10 estaca e tipo 10 – Estaca Escavada sem Fluido Ø < 70 cm. Quantidade de Provas de Carga: Quando a quantidade de estacas for superior ao informado na tabela acima deverá ser executado no mínimo 1% estáticas, arredondado para mais. Deve-se valores indicados no item 6.2.1.2.2. NBR 6122:2010. Interpretação da Prova de Carga: O desempenho será considerado satisfatório quando forem simultaneamente verificadas as seguintes condições: A – Fator de segurança no mínimo igual a 2,0 com relação à carga de ruptura obtida na prova de carga ou por sua extrapolação. Se esse valor não for obtido a interpretação dos resultados das provas de carga deve ser feita de acordo com a item 8.2.1.1. da NBR 6122:2010. B – Recalque de carga de trabalho for admissível pela estrutura. Caso uma nova prova de carga tenha apresentado resultado insatisfatório, deve-se elaborar um programa de provas de carga adicionais que permita o reexame dos valores de cargas admissíveis (ou resistentes de projeto), visando a aceitação dos serviços sob condições especiais previamente definidas ou a readequação da fundação e seu eventual reforço. Metodologia de ensaios dinâmicos: Para comprovação de desempenho as provas de carga estática podem ser substituídas por ensaios dinâmicos na proporção de cinco ensaios dinâmicos para cada prova de carga estática, em obras que tenham quantidades de estacas entre 1 e 2 vezes os valores da tabela acima. Acima desta quantidade deverá pelo menos ter uma prova de carga estática, conforme a NBR 12131:2006. Os ensaios dinâmicos deverão ser executados conforme a NBR 13208:2007, e utilizando o sistema PDA (Pile Driving Analyzer). As principais informações obtidas através do processamento dos dados coletados pelo sistema de medição são: - Carga mobilizada na interface solo-estaca; - Integridade estrutural; - Tensões dinâmicas máximas compressivas e de tração; - Deslocamento máximo (DMX); - Máxima energia transferida (EMX). Provas e Ensaios recomendados para o Projeto Tipo Descrição Ø (cm) Quantidades de Estacas e Provas Estacas PIT PDA Estático 1 Hélice contínua monitorada 50 214 214 8 1 2 Hélice contínua monitorada 30 45 45 2 0 2.6. INFRAESTRUTURA Cuidados especiais devem ser tomados com a execução da infraestrutura entre os eixos N263,00 e N269,25. PISTA PARA MONTAGEM DAS ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS Esta é a provável pista de guindaste para montagem da estrutura, blocos, vigas de infraestrutura, cortinas e fossos nesta pista deverão ser executados somente após a liberação da mesma pela montagem da estrutura, sendo que as fundações, estacas brocas, deverão ser protegidas por camada de aterro a ser re-escavado antes da continuidade da obra. A figura abaixo mostra a pista do guindaste a ser utilizada para transporte e montagem. Pista Guindaste para Montagem da Estrutura Pré-moldada RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA AOS 28 DIAS E COBERTURA DO DA ARMADURA A infraestrutura moldada in loco está projetada para receber a estrutura moldada in-loco e pré-moldada, em concreto fck 25,0 MPa e cobertura da armadura de 3 cm como um todo. AMARRAÇÃO DA ESTRUTURA A premissa de cálculo considera a amarrados todos os blocos com mais e duas estacas. Nos Blocos de 2 estacas, quando não há uma viga de infraestrutura tipo baldrame, ou cortina de concreto no sentido contrário para amarração, está definida uma viga de infraestrutura para esta função. Também existe uma amarração dos pilares nos níveis 4,40, 5,40 e 5,60. O bloco intermediário com estaca escavada no prédio 01, tem por objetivo reduzir o comprimento total das vigas de infraestrutura tipo baldrame e conferir suporte aos pilaretes de alvenaria. 2.6.1. Blocos Serão 5 tipos de bloco: 1 estaca e pilar moldado in loco e mastros 1 estaca e pilar pré-moldado 2 estacas e pilar pré-moldado 3 estacas e pilar pré-moldado 4 estacas e pilar pré-moldado Bloco de 1 estaca e pilar moldado in loco: Tipo de estaca: estaca escavada Dimensões: 60x60x50 Interposição da estaca: 10cm Armadura: CA50A ø 8mm Dimensões gerais internas da armadura: 54x54x32cm Bloco de 1 estaca e pilar pré-moldado: Tipo de estaca: estaca hélice contínua monitorada Dimensões do bloco: 100x100x90cm Interposição da estaca: 10cm Armadura: CA50A ø 8mm Dimensões gerais internas da armadura: 94x94x72cm Dimensões externas do nicho: 90x90x100cm Dimensões internas do tronco de nicho: plano inferior 50x50, plano superior 60x60, prof. 100+5cm Armadura: CA50A ø 6,3mm Dimensões gerais internas da armadura: 66x66x172cm Bloco de 2 estacas e pilar pré-moldado: Tipo de estaca: estaca hélice contínua monitorada Dimensões do bloco: 230x230x110cm Interposição da estaca: 10cm Armadura: CA50A ø 8mm Dimensões gerais internas da armadura: 224x94x94cm Dimensões externas do nicho: 90x120x100cm Dimensões internas do tronco de nicho: plano inferior 50x80, plano superior 60x90, prof. 100+5cm Armadura: CA50A ø 6,3mm Dimensõesgerais internas da armadura: 66x96x192cm Bloco de 3 estacas e pilar pré-moldado: Tipo de estaca: estaca hélice contínua monitorada Dimensões do bloco: Triangular 210cm de lado x 130cm de altura Interposição da estaca: 10cm Armadura: CA50A ø 8mm e ø 16mm Dimensões gerais internas da armadura: lado 236cm x 112cm de altura Dimensões externas do nicho: 90x120x100cm Dimensões internas do tronco de nicho: plano inferior 50x80, plano superior 60x90, prof. 100+5cm Armadura: CA50A ø 6,3mm Dimensões gerais internas da armadura: 66x96x192cm Bloco de 4 estacas e pilar pré-moldado: Tipo de estaca: estaca hélice contínua monitorada Dimensões do bloco: 230x230x130 Interposição da estaca: 10cm Armadura: CA50A ø 8mm e ø 16mm Dimensões gerais internas da armadura: lado 224x224x110cm Dimensões externas do nicho: 90x120x100cm Dimensões internas do tronco de nicho: plano inferior 50x80, plano superior 60x90, prof. 100+5cm Armadura: CA50A ø 6,3mm Embasamento do bloco sobre o terreno: concreto magro (9MPa) Regularização: o projeto contempla sobre profundidade de 5cm no nicho para ajuste de nivelamento após a cura do concreto. Esta regularização, deverá ser executada sob a supervisão da fabricante pré-moldada e poderá ser usada a critério deste para a locação de sistema de definição de centro e torção. Está regularização deverá ser executada com grout de granulometria fina para facilitar o nivelamento. Cofre de Concreto O Cofre do bloco para montagem do pilar está projetado baseado nas dimensões dos pilares pré-moldados com uma sobre dimensão de 10 cm no plano inferior do nicho e 20 cm no plano superior, de acordo com as técnicas de locação dominadas pelo fabricante do pré-moldado e pela CONTRATADA estas dimensões poderão ajustadas com a aprovação da ZAÇÃO, no entanto, as dimensões externas não poderão ser alteradas. Grouteamento do Pilar Concreto: fck 40 MPa Diâmetro Agregado Graúdo: brita #zero - diâmetro entre 4,8mm e 9,5mm Slump: 22 ± 3 cm – concreto auto adensável Fator água cimento ≤ 0,6 Porcentagem de argamassa na mistura de concreto: > 55% Alternativa: grout específico Colarinhos O projeto contempla armadura para colarinhos para arranques de pilares moldados in loco e das vigas de infraestrutura. Concretagem A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies. Formas Tanto o material quanto a confecção das mesmas, em especial as formas que configurarão de superfícies aparentes devem ser de primeira, a material qualidade tipo compensado resinado ou plastificado de 12mm com espaço entre gravatas nunca inferior a 30 cm. Com tensores e afastadores internos discretos. Desforma A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto, aparentes ou não. 2.6.2. Vigas da Infraestrutura As vigas do nível 0,05 e 1,75 na maioria das vezes cumprirá a dupla função de baldrame e amarração, no entanto há casos em que servirá com respaldo de piso e amarração periférica. As vigas de amarração propriamente dita estão lançadas nos níveis 4.40 e 5.60 As vigas de infraestrutura serão executadas com espessura homogenia de 20cm. O dimensionamento será de acordo com a exigência estrutural de cada situação, no entanto, não existem baldrames com vão maior do que 645 cm, descarregado ou 585 cm para baldrames carregados. A viga de infraestrutura aceitará a inserção vertical de tubulações de até 75 mm, no eixo horizontal das peças, exatamente no centro da mesma, agrupados em conjuntos até 15 cm de largura, podendo ser desviado para o sentido horizontal no eixo horizontal da peça. No sentido horizontal, sem desvio, admitirá o cruzamento no eixo horizontal de tubulações de até 150 mm, agrupados em conjuntos de 30 cm. Em ambos os casos as inserções deverão estar afastadas no mínimo 100 cm do apoio. As armaduras de consolidação das alvenarias de bloco de concreto, do tipo pilaretes ou marcos de porta, embutidos nos blocos de alvenaria, deverão ter esperas marcados e inseridos nas vigas antes da concretagem dos mesmos e sempre serão CA 50A 2 ø 10mm. Opcionalmente estas esperas poderão ser fixadas através de furo de 5 mm com adesivo de base epóxi. Ligação das vigas com os nichos dos blocos, se dará pelos colarinhos. Em algumas vigas de infraestrutura, principalmente aquelas que servem de espelho de desnivel poderá estar previsto na arquitetura o reforço com cantoneira galvanizada, que deverá ser chumbada na concretagem, portanto a cantoneira deverá ser fixada temporariamente a borda superior forma de espelho, de tal forma a facilitar a concretagem. Concretagem A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies. Formas Tanto o material quanto a confecção das mesmas, em especial as formas que configurarão de superfícies aparentes devem ser de primeira, a material qualidade tipo compensado resinado ou plastificado de 12mm com espaço entre gravatas nunca inferior a 30 cm. Com tensores e afastadores internos discretos. Desforma A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto, aparentes ou não. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder imediatamente a correção das mesmas. 2.6.3. Fossos, Tanques, Rebaixos para Plataformas O tanque do circuito de resfriamento da fabricação de liga, fossos de elevadores e rebaixo de plataforma, serão executados com concreto 25 MPa, com cobrimento de 3cm de armadura e terão as espessuras de parede de 20 cm e geometria geral conforme projeto Os rebaixos para plataformas, e fossos dos elevadores estão projetados com as marcas de referências Atlas Schindler e Artama, no entanto, suas dimensões poderão ser ajustadas por estes ou por outros fabricantes que a execução definir. No caso os fossos de elevadores servirão também de embasamento de alvenarias. Para todos os elementos cuidados especiais com as faces aparentes deverão ser tomados, tanto relativo ao acabamento quanto a geometria. Nos tanques do circuito de resfriamento da fabricação de liga e nos rebaixos de plataforma poderá estar previsto na arquitetura o reforço com cantoneira galvanizada, que deverá ser chumbada na concretagem, portanto a cantoneira deverá ser fixada temporariamente a borda superior forma de espelho, de tal forma a facilitar a concretagem. Nestes casos também a concretagem será feita em 45 graus para facilitar a ligação com os pisos. Em algumas cortinas de concreto, principalmente aquelas que servem de espelho de desnível poderá estar previsto na arquitetura o reforço com cantoneira galvanizada, que deverá ser chumbada na concretagem, portanto a cantoneira deverá ser fixada temporariamente a borda superior forma de espelho, de tal forma a facilitar a concretagem. Concretagem A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies. Formas Tanto o material quanto a confecção das mesmas, em especial as formas que configurarão de superfícies aparentes devem ser de primeira, a material