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LFITR CO EX MD 00 001 R11 MemorialDescritivo (1)

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CODEMIG / CERTI 
 
Objeto: 
MEMORIAL DESCRITIVO DE CONCRETO ARMADO 
 
Arquivo: 
LFITR-CO-EX-MD-00-001-R11-MemorialDescritivo 
 
Obra: 
LABORATÓRIO-FÁBRICA DE IMÃS DE TERRAS RARAS 
 
Localização - UF 
Lagoa Santa – MG 
 
 
 
DADOS DO PROJETO 
 
Título do Projeto: 
MEMORIAL DESECRITIVO DE CONCRETO ARMADO 
 
Obra: 
LabFabITR Laboratório-Fábrica de Ímãs de Terras-Raras 
 
Proprietário: 
CODEMIG – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS 
CNPJ: 19.791.581/0001-55 
 
Localização - UF 
AVENIDA BELMIRO JOÃO SALOMÃO – BAIRRO LATICAM GOMIDES 
LAGOA SANTA – MG 
 
Coordenadas UTM SIRGAS-2000 
N=7830.057,425 
E=616.905,949 
 
Zoneamento: 
ADE-4 
 
Modelo de Ocupação: 
MA-09 
 
 
 
DADOS DO PROJETISTA 
 
PROJETO ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 
 
 
Responsável Técnico 
Engenheiro Civil: 
 
LUCIO ALBERTO RODACKI 
CREA 10.008-7 
 
 
 
 
ÍNDICE 
1. MEMORIAL JUSTIFICATIVO ..................................................................................... 10 
1.1. PROCEDIMENTOS DE PROJETO E CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO ............................................ 10 
1.1.1. Concepção Estrutural ...........................................................................................................10 
1.1.2. Dimensionamento de Estruturas ..........................................................................................10 
1.1.3. Desenvolvimento do Projeto ................................................................................................10 
1.2. CARGAS SOBRE AS ESTRUTURAS ................................................................................................... 10 
1.3. SEÇÕES DAS ESTRUTURAS .............................................................................................................. 11 
1.4. DIMENSIONAMENTOS .................................................................................................................... 11 
1.5. CONSIDERAÇÕES DO PROJETO ................................................................................................... 11 
1.5.1. Soluções Estruturais ................................................................................................................11 
1.5.2. Determinação das Fundações ...........................................................................................12 
1.5.3. Influência do Tipo de Utilização no Projeto de Estrutura................................................12 
1.6. PARTIDO ESTRUTURAL ..................................................................................................................... 12 
1.7. TIPOLOGIA ESTRUTURAL ................................................................................................................. 13 
1.8. ELEMENTOS ESTRUTURAIS ............................................................................................................... 13 
1.8.1. Setores da Laje de Produção ..............................................................................................13 
1.8.2. Escolha do Tipo de Lajes para o Piso da Produção (Nível 8,75) ..................................14 
1.9. CARREGAMENTO DA LAJE ESTRUTURAL ....................................................................................... 14 
1.9.1. Empilhadeira Utilizada no Dimensionamento ..................................................................14 
1.9.2. Informações Técnicas da Transpaleteira Padrão ............................................................14 
1.9.3. Características Técnicas Informadas Pela Fabricante ...................................................15 
1.9.4. Locação dos Equipamentos ................................................................................................16 
1.9.5. Cargas de Equipamentos ....................................................................................................17 
1.9.6. Carregamentos Considerados nos Pavimentos ..............................................................17 
1.9.7. Carregamento Gerais do Nível 8,75 ...................................................................................18 
1.9.8. Verificação da Ação da Empilhadeira na Laje ..............................................................19 
1.9.9. Demais Cargas Atuantes ......................................................................................................20 
1.10. DEMAIS EDIFICAÇÕES ................................................................................................................. 20 
1.11. FUNDAÇÕES ................................................................................................................................. 20 
1.11.1. Definição do Número de Pontos de Sondagem ...........................................................20 
1.11.2. Locação dos Pontos de Sondagem ................................................................................20 
1.11.3. Análise da Sete Sondagens ...............................................................................................21 
1.11.4. Características das Estacas em Projeto ..........................................................................32 
1.12. PAVIMENTAÇÃO .......................................................................................................................... 33 
1.13. CONTROLE DE FISSURAÇÃO: ...................................................................................................... 33 
 
1.14. JUSTIFICATIVA PARA DESCONSIDERAÇÃO DE ANÁLISE DINÂMICA ....................................... 33 
1.15. JUSTIFICATIVA PARA DESCONSIDERAÇÃO DO EFEITO DA TEMPERATURA ............................. 33 
1.16. MEMÓRIAS DE CÁLCULO ............................................................................................................ 33 
1.17. LOCAÇÃO DE ESTACAS, BLOCOS E PILARES............................................................................. 33 
1.18. LEGENDA E CONVENÇÕES UTILIZADAS NO PROJETO .............................................................. 33 
2. MEMORIAL ESPECIFICATIVO .................................................................................. 34 
2.1. OBSERVAÇÕES ............................................................................................................................... 34 
2.2. REQUISITOS DA ABNT NBR 14432 E TRRF DE ACORDO COM A NBR 15200:2012 ...................... 34 
2.2.1. Prédio 01 Laboratório Fábrica: ............................................................................................34 
2.2.2. Prédio 02 Guarita: ..................................................................................................................35 
2.2.3. Prédio 03 e 04 Central de Nitrogênio e Argônio: .............................................................35 
2.2.4. Prédio 02 Casa de Bombas e Reservatório: .....................................................................35 
2.2.5. Prédio 06 Cabine de medição: ...........................................................................................35 
2.2.6. Prédio 07 Central de Resíduos: ............................................................................................35 
2.3. TIPOS DE CONCRETO UTILIZADO NESTA OBRA: ........................................................................... 35 
2.3.1. Estrutura moldada in-loco: ...................................................................................................35 
2.3.2. Estrutura Pré-moldada:..........................................................................................................36 
2.4. ARMADURA .................................................................................................................................... 36 
2.4.1. Alojamento das Armaduras .................................................................................................372.4.2. Dobramentos das Armaduras .............................................................................................37 
2.5. FUNDAÇÕES ................................................................................................................................... 39 
2.5.1. Estaca Hélice Contínua Monitorada ø 50 cm ..................................................................39 
2.5.2. Estaca Hélice Contínua Monitorada ø 30 cm ..................................................................40 
2.5.3. Estaca Escavada ø 30 cm ....................................................................................................40 
2.5.4. Broca Manual para Muros e Cercas ..................................................................................41 
2.5.5. Desempenho das Estacas de Fundação ..........................................................................41 
2.6. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................................ 43 
2.6.1. Blocos ........................................................................................................................................44 
2.6.2. Vigas da Infraestrutura ..........................................................................................................46 
2.6.3. Fossos, Tanques, Rebaixos para Plataformas ...................................................................47 
2.6.4. Cortinas de Concreto ...........................................................................................................48 
2.7. SUPERESTRUTURA DOS PRÉDIOS DE APOIO .................................................................................. 48 
2.7.1. Pilares ........................................................................................................................................48 
2.7.2. Vigas .........................................................................................................................................49 
2.7.3. Elementos Embutidos de Consolidação de Alvenarias .................................................50 
2.7.4. Lajes Pré-moldadas dos Prédios de Apoio ........................................................................50 
 
2.8. ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA ........................................................................................................... 51 
2.8.1. Pilares ........................................................................................................................................51 
2.8.2. Vigas de Pavimento e de Amarração de Pilares ............................................................52 
2.8.3. Placas de Fechamento ........................................................................................................52 
2.8.4. Lajes Pré-moldadas Treliçadas ............................................................................................52 
2.8.5. Vigas de Pavimento ..............................................................................................................52 
2.8.6. Vigas Protendidas de Cobertura ........................................................................................52 
2.8.7. Lajes Pré-moldadas de Painéis Protendidos .....................................................................53 
2.9. PLANEJAMENTO DA FABRICAÇÃO DE ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA .......................................... 56 
2.9.1. Controle de qualidade .........................................................................................................56 
2.9.2. Armaduras ...............................................................................................................................56 
2.9.3. Formas ......................................................................................................................................56 
2.9.4. Concretagem .........................................................................................................................57 
2.9.5. Acabamento de Peças ........................................................................................................57 
2.9.6. Armazenamento na Fábrica ...............................................................................................57 
2.9.7. Manual de Utilização da Estrutura Pré-Moldada ............................................................58 
2.10. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O CANTEIRO DE PREMOLDADOS ....................................... 58 
2.10.1. Logística .................................................................................................................................58 
2.10.2. Armazenamento no Canteiro ...........................................................................................59 
2.10.3. Descarregamento de Peças .............................................................................................60 
2.11. MONTAGEM DOS ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS ....................................................................... 60 
2.11.1. Controle no Recebimento das Peças .............................................................................60 
2.11.2. Cuidados e Tolerâncias ......................................................................................................61 
2.11.3. Mão-de-Obra ........................................................................................................................61 
2.11.4. Equipamentos e Aparelhos para Içamento ...................................................................61 
2.11.5. Fechamento de Juntas .......................................................................................................61 
2.11.6. Revisão Final ..........................................................................................................................61 
2.12. MONTAGEM DE PILARES .............................................................................................................. 61 
2.12.1. Emendas em Pilares .............................................................................................................61 
2.12.2. Içamento dos Pilares ...........................................................................................................62 
2.12.3. Montagem dos Pilares nos Cofres de Concreto dos Blocos de Fundação .............62 
2.12.4. Considerações Gerais das Montagem de Pilares .........................................................62 
2.13. MONTAGEM VIGAS DE PAVIMENTO E DE AMARRAÇÃO DE PILARES ..................................... 64 
2.13.1. Içamento das Vigas de Pavimento e de Amarração ..................................................65 
2.13.2. Condições Gerais para Montagens de Vigas ...............................................................65 
2.14. MONTAGEM DE PLACAS DE FECHAMENTO PRÉ-MOLDADAS .................................................. 66 
2.14.1. Içamento das Vigas de Pavimento e de Amarração ..................................................66 
 
2.14.2. Montagem de Painéis .........................................................................................................66 
2.15. VIGAS DE PAVIMENTO ................................................................................................................ 67 
2.15.1. Içamento das Vigas de Pavimento ..................................................................................67 
2.15.2. Montagem das Vigas de Pavimento nos Consoles dos Pilares ..................................67 
2.15.3. Condições Gerais para Montagens de Vigas de Pavimento ....................................68 
2.16. VIGAS PROTENDIDAS DE COBERTURA........................................................................................ 69 
2.16.1. Içamento das Vigas De Cobertura ..................................................................................692.16.2. Chumbadores para as Terças ...........................................................................................69 
2.16.3. Montagem das Vigas de Cobertura nos Consoles Pilares ..........................................69 
2.17. LAJES PRÉ-MOLDADAS DE PAINÉIS PROTENDIDOS ................................................................... 69 
2.17.1. Içamento dos Painéis Protendidos ...................................................................................69 
2.17.2. Considerações Gerais para Montagem dos Painéis Protendidos de Laje ..............70 
2.18. PLANO DE MONTAGEM DE PRÉ-MOLDADOS ............................................................................ 70 
2.18.1. Equipamentos para Montagem .......................................................................................70 
2.18.2. Pistas de Montagem ............................................................................................................72 
2.18.3. AVANÇO 01 - Pela Pista A ..................................................................................................73 
2.18.4. AVANÇO 02 - Pelas Pista B e Pista C ................................................................................74 
2.18.5. AVANÇO 03 - Pelas Pista B e Pista C ................................................................................75 
2.18.6. AVANÇO 04 - Pelas Pista B e Pista C ................................................................................75 
2.18.7. AVANÇO 05 - Pela Pista B ...................................................................................................76 
2.18.8. AVANÇO 06 – Pela Pista B ..................................................................................................78 
2.18.9. AVANÇO 07 – Pela Pista B ..................................................................................................79 
2.18.10. AVANÇO 08 – Pela Pista B ................................................................................................80 
2.18.11. AVANÇO 09 – Pela Pista E ................................................................................................80 
2.18.12. AVANÇO 10 – Pela Pista A ...............................................................................................82 
2.18.13. AVANÇO 11 – Pelas Pistas D e C Montagem dos Fechamentos e Finalização ....82 
2.19. ACABAMENTO, FINALIZAÇÃO DA MONTAGEM E REVISÃO .................................................... 83 
2.20. SUPERESTRUTURA MOLDADA IN LOCO DO PRÉDIO PRINCIPAL 01 LAB FAB ........................... 83 
2.20.1. Pilares ......................................................................................................................................83 
2.20.2. Vigas Gerais...........................................................................................................................84 
2.20.3. Escadas ..................................................................................................................................84 
2.20.4. Lajes Moldadas In Loco de Uso Não Industrial ...............................................................85 
2.20.5. Lajes Moldadas In Loco da Decriptação .......................................................................85 
2.20.6. Elementos Embutidos de Consolidação de Alvenarias ...............................................86 
2.21. PAVIMENTOS DE CONCRETO ...................................................................................................... 87 
2.21.1. Pavimentos Internos para Processo, Depósito e Ambientes de Instalações ...........87 
2.21.2. Pavimentos Internos para Anexos, Ambientes de Apoio e Edifícios de apoio .......89 
 
2.21.3. Bases de Concreto ..............................................................................................................89 
2.21.4. Canaletas de Concreto .....................................................................................................90 
2.21.5. Escadas de Apoio direto Sobre o Solo ............................................................................90 
2.21.6. Pavimentos Externos Sem Tráfego de Caminhões ........................................................90 
3. MEMORIAL DESCRITIVO .......................................................................................... 90 
3.1. ESCAVAÇÕES ................................................................................................................................. 90 
3.2. FORMAS E ESCORAMENTOS ......................................................................................................... 91 
3.2.1. Considerações ........................................................................................................................91 
3.2.2. Desmoldagem das Formas ..................................................................................................92 
3.3. ARMADURAS DE AÇO COMUM .................................................................................................... 92 
3.3.1. Aço comum ............................................................................................................................92 
3.3.2. Arame .......................................................................................................................................92 
3.3.3. Execução .................................................................................................................................93 
3.3.4. Preparo das Barras .................................................................................................................93 
3.4. CONCRETO ..................................................................................................................................... 93 
3.4.1. Cimento....................................................................................................................................93 
3.4.2. Areia ..........................................................................................................................................94 
3.4.3. Britas ..........................................................................................................................................94 
3.4.4. Água .........................................................................................................................................95 
3.4.5. Traços ........................................................................................................................................95 
3.4.6. Preparo e Transporte .............................................................................................................95 
3.4.7. Lançamento ............................................................................................................................95 
3.4.8. Juntas de Dilatação ..............................................................................................................96 
3.4.9. Juntas de Concretagem ......................................................................................................96 
3.4.10. Cura, Proteção e Reparo do Concreto ..........................................................................96 
3.4.11. Controle .................................................................................................................................97 
3.4.12. Retirada das Fôrmas e Escoramentos: ............................................................................97 
3.4.13. Prova de Carga ....................................................................................................................97 
3.5. ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS ........................................................................................................ 98 
3.5.1. Montagem dos Elementos Pré-Moldados .........................................................................983.5.2. Escoramento ...........................................................................................................................98 
3.5.3. Ações Sobre Apoios ...............................................................................................................98 
3.5.4. Controle de Qualidade e Inspeção ...................................................................................98 
3.5.5. Cobrimento da Armadura ...................................................................................................98 
3.5.6. Almofadas de Elastômero ....................................................................................................99 
 
 
 
 
1. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 
Abaixo seguem as aplicações e considerações para o cálculo as fundações e estruturas de 
concreto para o empreendimento LabFabITR da Codemig e Certi. 
1.1. PROCEDIMENTOS DE PROJETO E CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO 
A elaboração da presente análise da estrutura, tem como princípios fundamentais, as 
recomendações da NBR 6118 e NBR 9062. Entretanto, além destas recomendações, torna-se 
necessário adotar diversas hipóteses de cálculo, que nos conduzam a um detalhamento final. 
A leitura deste memorial é obrigatória por parte do construtor e do executante das 
instalações, por ser este um complemento do projeto e conter informações de suma 
importância para execução das instalações de uma forma geral. 
1.1.1. Concepção Estrutural 
Para a concepção da estrutura, foram analisadas as condições previstas no projeto 
Arquitetônico integrado aos projetos complementares para verificação prévia de interferências. 
Após esta etapa, foram iniciados os levantamentos das cargas atuantes, diretas (acidentais e 
permanentes, listadas abaixo e indiretas (oriundas dos efeitos de temperatura, retração, 
recalques de apoios, etc., que redundam em deformações impostas à estrutura). 
Estes levantamentos iniciam-se pela cobertura e pelas lajes, cujas reações serão transferidas 
para as vigas, destas para os pilares, e destes para as fundações. Os esforços solicitantes são 
obtidos mediante análise estática e/ou dinâmica da estrutura como um todo, possibilitando 
simular o comportamento real, quando sujeita às mais variadas solicitações, resultantes das 
diversas formas de carregamento. 
1.1.2. Dimensionamento de Estruturas 
O dimensionamento é feito, levando-se em consideração os esforços obtidos na fase 
anterior, e objetivando a absorção desses pela estrutura. Normalmente, para o 
dimensionamento serão testadas diversas alternativas, até que se atinja aquela julgada mais 
adequada, tanto construtiva quanto econômica. Cada tipo de elemento estrutural pressupõe 
um procedimento específico para seu dimensionamento e detalhamento, sempre atendendo 
as normas brasileiras em vigor. 
Após a aquisição dos equipamentos, as sobrecargas e aberturas nos diversos elementos 
estruturais deverão ser confirmadas com os projetistas. 
1.1.3. Desenvolvimento do Projeto 
O projeto foi desenvolvido por intermédio de sistemas de cálculo, com utilização de 
softwares específico, portanto a memória a ser apresentada advém destes sistemas 
As presentes especificações fixam as condições, normas e ensaios a empregar na seleção 
dos materiais, e os procedimentos a adotar na execução das diversas etapas de construção. É 
muito importante que, em caso de dúvida, os responsáveis pela execução do projeto consultem 
o projetista. 
1.2. CARGAS SOBRE AS ESTRUTURAS 
As estruturas foram dimensionadas para os esforços internos solicitantes provenientes dos 
seguintes agentes externos: 
a) Cargas permanentes: 
- Peso próprio da estrutura, alvenarias, revestimentos, impermeabilizações, pisos, 
cobertura metálica. 
b) Cargas acidentais: (sobrecargas de utilização nas lajes) 
- Cargas operacionais no piso dos edifícios de acordo com sua utilização 
- Cargas de vento: determinadas separadamente para elementos de vedação e 
suas fixações (utilizando coeficientes de pressão), partes da estrutura - tesouras de 
cobertura e paredes (utilizando os coeficientes de forma) e para a estrutura como 
 
um todo (combinações de cargas para cálculo da estrutura suporte). Foi 
considerada pressão dinâmica correspondente a velocidade básica do vento Vo = 
35 m/s. 
 
1.3. SEÇÕES DAS ESTRUTURAS 
Foram definidas com base no projeto de Arquitetura e verificadas para os esforços 
solicitados. 
1.4. DIMENSIONAMENTOS 
O projeto foi dimensionado na sua totalidade no estado limite último de ruína que 
corresponde a ruína por ruptura, por deformação plástica excessiva ou por instabilidade. 
- Coeficiente de Majoração para os esforços 1.4/1.8 (Item 5.4.2.1 NBR 6118) 
- Coeficientes de Minoração para o aço 1.15 e para o concreto 1.4 
Quanto a fissuração, o projeto está dentro do estado de fissuração aceitável com seu limite 
máximo de abertura em 0,3 mm incluindo a retração. 
Quando a deformação está dentro de padrões aceitáveis não chegando em nenhum 
ponto a deformações excessivas. 
1.5. CONSIDERAÇÕES DO PROJETO 
Este memorial visa a estabelecer as condições básicas que deverão ser seguidas durante a 
construção e montagem do Concreto Armado do empreendimento LabFabITR, localizada em 
Lagoa Santa, estado de Minas Gerais - MG. Foi desenvolvido com base nos critérios 
estabelecidos no projeto de cálculo estrutural, e tem finalidade definir para a CONTRATADA os 
critérios para realização dos serviços de obras. 
1.5.1. Soluções Estruturais 
A escolha do tipo estrutura é decisão importante para o projeto, e que requer um estudo 
minucioso. São analisadas tanto as questões econômicas, como a segurança e aspectos 
estéticos, optando-se pela que possibilita o melhor atendimento para este quesito. 
Tipo de estrutura por prédio: 
- Prédio 01 – LabFab – Pré-Moldado e Moldado In Loco. 
- Demais prédios – Moldado In Loco 
Estruturas Pré-Moldadas 
As estruturas pré-moldadas, vigas, pilares e lajes do prédio 01 – LabFab, foram a solução 
para o pouco espaço disponível para canteiro de obras, para vencer com facilidade grandes 
vãos e alturas. 
Estrutura Moldadas in-loco 
As soluções moldadas ”in loco” serão utilizadas nas fundações e estruturas pequenas que 
podem ser executadas com pouco espaço para movimentação e estruturas provisórias de 
obra. 
Pavimento Estruturais 
O dimensionamento do pavimento estruturalmente armado, nos ambientes anexos a 
expedição e nas áreas de depósito do nível 0,0, foi efetuado com base na determinação dos 
momentos fletores de acordo com a Portland Cement Association, através do emprego das 
cartas de influência, onde se assume que a fundação é um líquido denso 
 
 
Determinação das Cargas Gerais 
E para determinação das cargas de deformação por processos, como na circulação de 
máquinas, foi estabelecido a utilização de laje de painéis protendidos alveolar, devido ao seu 
baixo custo e alta resistência. 
Na área de produção, laboratórios, área de apoio ao fundo, área produtiva, de utilidades, 
instalações elétricas, depósitos do nível 0,00 e laboratórios adotou-se a carga de 2500kgf/m²; 
escritórios 500kgf/m²; reuniões e terrações 300kgf/m²; e 1000kgf/m² em lajes técnicas. Essas 
cargas foram determinadas utilizando como base a circulação de uma transpaleteira Yale 
MRW030-E carregada. 
1.5.2. Determinação das Fundações 
Para fundações profundas está definida a utilização de estacas tipo Hélice Contínua 
Monitorada com diâmetro de 500mm e capacidade de carga de 90 ton e de 300 cm e 
capacidade de carga de 30 ton e estacas escavadas de 300 cm. 
As estacas hélice contínua serão utilizadas no prédio 01 – LabFab, Casa de Bombas prédio 
05 e nas fundações dos guindastes das centras de gases. 
Já nas estruturas secundáriasdo prédio 01, guarita 02, cabine de medição 06 e resíduos 07, 
serão utilizadas estacas escavadas de 300mm e capacidade de carga de 15ton/m². 
1.5.3. Influência do Tipo de Utilização no Projeto de Estrutura 
Por tratar-se de um prédio de processo mineralógico e siderúrgico, foi calculado um 
cobrimento das armaduras de 5cm para a área da redução e pilares, acima do mínimo 
especificado em Norma e 3 cm para as demais estruturas, adequado a Norma. 
1.6. Partido Estrutural 
O partido estrutural seguiu, as premissas advindas do projeto arquitetônico do LabFabITR 
que impôs a verticalização de parte da estrutura. Ademais, optou-se pela estrutura geral de 
concreto para não expor estruturas de aço ao processo produtivo, ficando a utilização do aço 
nas estruturas finas da cobertura e estruturas secundárias. 
As figuras a seguir apresentam os cortes longitudinal e Transversal da estrutura proposta. 
 
 
 
Seção Longitidinal da Estrutura 
 
 
 
 
Seção Transversal na Estrutura 
 
1.7. TIPOLOGIA ESTRUTURAL 
Para as estruturas de concreto em projetos industriais de grande área onde há pouca 
interação entre envoltório (paredes e cobertura) e ocupação, é comum o uso de estrutura pré-
moldada, com elementos pré-fabricados e de moldagem específica. 
A laje de concreto alveolar protendida pré-moldada é considerada o sistema de laje de 
melhor custo-benefício, versatilidade e rapidez de fabricação, mesmo quando comparada a 
outros sistemas como as lajes π e M. 
O empreendimento LabFabITR emprega quatro técnicas de estruturas: 
- Armadura do tipo frouxa não protendida no conjunto estrutural principal; 
- Armadura protendida nas vigas de cobertura, vigas do pavimento de processado 
tipo alveolar (níveis 8,75, 12,90 e 17,50); 
- Lajes maciças moldadas in-loco, restritas à região de pisos da circulação junto às 
escadas e na área de fabricação de ligas (onde está prevista alteração futura com 
necessidade de perfuração do piso); 
- Lajes pré-moldadas tipo treliça para cobertura dos ambientes de apoio junto à 
expedição. 
- Pavimento armada de concreto, empregado nas áreas de apoio direto sobre o solo. 
1.8. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 
As lajes foram concebidas para diferentes carregamentos atendendo as necessidades 
impostas pelo processo e pelas normas. O carregamento segue a NBR 6120, no entanto foi dada 
ênfase especial ao carregando da área produtiva, na laje utilizada no nível 8,75, área de 
Produção. 
 
1.8.1. Setores da Laje de Produção 
 
 
 
Tramos da Laje Principal 
 
1.8.2. Escolha do Tipo de Lajes para o Piso da Produção (Nível 8,75) 
Foram utilizadas na área de produção os painéis industrializados (referência da Precon de 
Pedro Leopoldo-MG), no padrão LP 26 com capa de 12 cm no geral, como indicado pelo 
fornecedor para o vão máximo de 7,5 m. 
 
 
Seção da Laje Industrializada de Referência 
 
1.9. CARREGAMENTO DA LAJE ESTRUTURAL 
1.9.1. Empilhadeira Utilizada no Dimensionamento 
A Empilhadeira utilizada como premissa é a transpaleteira elétrica YALE MRW 030E 
 
 
 
Transpaleteira Yale MRW 030E 
1.9.2. Informações Técnicas da Transpaleteira Padrão 
A baixo as características dimensionais da Transpaleteira elétrica YALE MRW 030E 
 
 
 
Características Dimensionais da transpaleteira elétrica YALE MRW 030E 
1.9.3. Características Técnicas Informadas Pela Fabricante 
A Empilhadeira utilizada como premissa é a transpaleteira elétrica YALE MRW 030E 
 
 
Tabela de Dados da Transpaleteira elétrica YALE MRW 030E 
 
 
 
1.9.4. Locação dos Equipamentos 
A tabela com numeração e as imagens a seguir apresentam os equipamentos de produção 
e sua posição no LabFab. Estas informações foram disponibilizadas pela CERTI. 
 
1 Célula de Eletrólise 1 17 Prensa uniaxial 200 33 Retífica Cilíndrica Centerless 1
2 Célula de Eletrólise 2 18 Prensa uniaxial 1200 34 Retífica Cilíndrica Centerless 2
3 Célula de Eletrólise 3 19 Forno de sinterização 1 35 Retífica Cilíndrica Centerless 3
4 Limpador de gás HF 1 20 Forno de sinterização 2 36 Retífica Cilíndrica Centerless 4
5 Limpador de gás HF 2 21 Forno de sinterização 3 37 Retificadora de mesa giratória 1
6 Limpador de gás HF 3 22 Máquinas de corte 1 38 Retificadora de mesa giratória 2
7 Strip Caster 50 23 Máquinas de corte 2 39 Retificadora de mesa giratória 3
8 Strip Caster 500 24 Máquinas de corte 3 40 Retificadora de mesa giratória 4
9 Chiller 25 Máquinas de corte 4 41 Eletroerosão por penetração
10 Chiller 26 Máquinas de corte 5 42 Eletroerosão a fio
11 Decrepitação por H2 27 Retífica plana 1 43 Glovebox 1
12 Estação de Tombamento 28 Retífica plana 2 44 Glovebox 2 
13 Estação de Preparação de Misturas 29 Retífica plana 3 45 Magnetizador 1
14 Moinho de jatos opostos 30 Retífica plana 4 46 Magnetizador 2
15 Prensa isostática 1 31 Retífica Cilíndrica 1 47 Embaladora Automática
16 Prensa isostática 2 32 Retífica Cilíndrica 2
RELAÇÃO EQUIPAMENTOS
 
 
 
 
Carregamento Informado Pavimento Técnico e de Instalações do Nível 0,00 
 
 
Carregamento informado para Produção Nível 8,75 
 
 
1.9.5. Cargas de Equipamentos 
A tabela abaixo contém as informações dos pesos das áreas de concentração das 
máquinas informados pela CERTI. 
 
CARREGAMENTO ESTÁTICO
Setor Equipamento Área (m²) Qtdade
Peso 
Equipamentos
Peso Total
(kg)
Peso/Área 
(kg/m²)
Strip Caster 50 54,80 1 19.000,00 19.000,00 346,72
Strip Caster 500 168,00 1 45.000,00 45.000,00 267,86
Decrepitação por H2 41,90 1 2.500,00 2.500,00 59,67
Tombador 6,00 1 400,00 400,00 66,67
Moagem Moinho de jatos opostos 33,20 1 1.200,00 1.200,00 36,14
Prensa isostática 4,00 2 850,00 850,00 212,50
Prensa uniaxial 500 10,00 1 3.400,00 3.400,00 340,00
Prensa uniaxial 1200 41,80 1 6.000,00 6.000,00 143,54
Sinterização e Tratamento 
Térmico
Forno de sinterização 58,20 3 7.800,00 7.800,00 134,02
Máquina de corte (disco interno) 3 3.000,00
Máquina de corte (disco externo) 2 3.200,00
Máquina de corte (mult. fios diamante) 1 4.000,00
Retífica plana 2 3.200,00
Retífica Cilíndrica 2 3.300,00
Retífica Cilíndrica Centerless 2 700,00
Retificadora de mesa giratória 3 9.900,00
Eletroerosão por penetração 1 2.750,00
Eletroerosão a fio 1 2.750,00
TOTAL 70,00 32.800,00 468,57
Transpaleteira elétrica 
YALE MRW 030E 
com Carga
2,70 1 3.382,00 3.382,00 1.253,64
Constante da Norma Peso adicional por m2 300,00
Carregamento Máximo Usinagem + Transpaleteira+ Constante de Norma 2.022,21
Usinagem 
Strip Caster
Decrepitação por H2
Conformação
 
Utilização da NBR 6120 para definição de distribuição de carga. 
Considerou-se o disposto na NBR 6120 em Condições Peculiares para máquinas leves: 
“Nos compartimentos destinados a carregamentos especiais, como os devidos a 
arquivos, depósitos de materiais, máquinas leves, caixas-fortes etc., não é necessária 
uma verificação mais exata destes carregamentos, desde que se considere um 
acréscimo de 3 kN/m2 no valor da carga acidental”. 
 
1.9.6. Carregamentos Considerados nos Pavimentos 
Considerando as sobrecargas do processo e a circulação da transpaleteira as sobrecargas 
foram nas figuras abaixo foram aprovadas pela Certi os seguintes Carregamentos abaixo 
conforme as figuras abaixo. 
 
 
Carregamento estabelecido no Pavimento Técnico e de Instalações do Nível 0,00 
 
 
 
Carregamento Estabelecido para Laje de Produção Nível 8,75 
 
 
 
Carregamentos Estabelecidos para as Lajes de Escritórios e Utilidades Nível 12,75 
 
 
 
Carregamentos Estabelecidos para as Lajes de Cobertura 17,50 e Vigas Cobertura 
1.9.7. Carregamento Gerais do Nível 8,75 
Abaixo está esclarecido os carregamentos do nível 8,75, as demais níveisobservar figuras 
acima. 
 Área da Produção: 
o Geral: Alveolar protendida pré-moldada, espessura 26+12 cm, carregamento 
2.500 kg/m2. 
o Área de Fabricação de Ligas: Maciça in-loco, espessura 30 cm, carregamento 
2.500 kg/m2. 
 Laboratórios, e Escritórios nível 8,75: 
o Geral: Alveolar protendida pré-moldada, espessura 26+12 cm, carregamento 
2.500 kg/m2. 
 Sanitários: 
o Geral: Alveolar protendida pré-moldada, espessura 26+7 cm, carregamento 
2.500 kg/m2. 
 Reuniões e Servidor: 
 
o Geral: Sistema alveolar protendida pré-moldada, espessura 21+6 cm, 
carregamento 500 kg/m2. 
 Apoio: 
o Circulação Escada e ISPNE: Maciça in-loco, espessura 17 cm, carregamento 300 
kg/m2. 
A laje geral da área de produção está dimensionada para um carregamento de 2.500 
kg/m2. O carregamento máximo calculado, considerando (i) a transpaleteira típica estacionada 
e (ii) a constante de 300 kg/m2 de sobrecarga, não ultrapassa 1.023, 00 kg/m2. 
1.9.8. Verificação da Ação da Empilhadeira na Laje 
Abaixo a Verificação da Carga na Empilhadeira na Laje Protendida Através da Punção. 
 
PESO DA EMPILHADEIRA 
𝐸𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑉𝑎𝑧𝑖𝑎 = 𝐸𝑚𝑝𝑣𝑎𝑧𝑖𝑎 = 1552 𝑘𝑔 
𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 𝐵𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = 𝐵𝑎𝑡 = 470 𝑘𝑔 
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝐸𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 = 𝐶𝑎𝑝𝑒𝑚𝑝 = 1360 𝑘𝑔 
 
𝑃𝑒𝑠𝑜𝐸𝑚𝑝 = 𝐸𝑚𝑝𝑣𝑎𝑧𝑖𝑎 + 𝐵𝑎𝑡 + 𝐶𝑎𝑝𝑒𝑚𝑝 ∴ 𝑃𝑒𝑠𝑜𝐸𝑚𝑝 = 3382 𝑘𝑔𝑓 
 
FORÇA ATUANTE EM CADA UMA DAS QUATRO RODAS DA EMPILHADEIRA 
𝐹𝑅𝑂𝐷𝐴 = 
3382
4
= 845,5 𝑘𝑔𝑓 
 
SUPERFÍCIE DE CONTATO DA RODA 
𝑠𝐶𝑅 = 12,7𝑐𝑚 . 12,7𝑐𝑚 = 161,29 𝑐𝑚
2 
 
DIMENSÕES DA EMPILHADEIRA 
𝐷𝑒𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 = 2,476𝑚 . 1,092𝑚 
 
VERIFICAÇÃO DA PUNÇÃO NA LAJE 
𝐸𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑎𝑙𝑣𝑒𝑜𝑙𝑎𝑟 = 38𝑐𝑚 (26 + 12𝑐𝑚) 
 
ESPESSURA EQUIVALENTE DA LAJE ALVEOLAR PARA CÁLCULO DA PUNÇÃO (SEM ALVÉOLOS) 
26𝑐𝑚/2 + 12𝑐𝑚 = 25 𝑐𝑚 
ALTURA ÚTIL DA LAJE ALVEOLAR 
25𝑐𝑚 – 5𝑐𝑚 = 20𝑐𝑚 
 
PERÍMETRO DA SUPERFÍCIE SUJEITA A PUNÇÃO 
4 . (12,7 + 20𝑐𝑚) = 130,8𝑐𝑚 
 
FORÇA DE PUNÇÃO CONSIDERANDO EFEITOS DE FRENAGEM/ACELERAÇÃO 
1,3 . 845,5 𝑘𝑔𝑓 = 1099,15 𝑘𝑔𝑓 
 
TENSÃO SOLICITANTE DE PUNÇÃO 
𝜏𝑠𝑑 =
1,4.1099,15
11,50.130,8
 ∴ 𝜏𝑠𝑑 = 1,023 𝑘𝑔𝑓 𝑚
2⁄ 
 
TENSÃO RESISTENTE DE PUNÇÃO 
𝛼𝑣 = (1 − 
30
250
) = 0,88 
 
 
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 . 0,88 .
300
1,4
∴ 𝜏𝑅𝑑2 = 50,90 𝑘𝑔𝑓 𝑚
2⁄ 
CONCLUSÃO 
Portanto, a tensão resistente de punção é significativamente maior que a tensão solicitante. 
A hipótese de carga mais desfavorável corresponde a empilhadeira carregada no seu limite 
de capacidade, enquanto equipada com a bateria mais pesada compatível com ela. Nessa 
situação, o peso total da empilhadeira é 3.382kg e a ação atuante em cada roda (carga total 
dividida pelas quatro rodas da empilhadeira) é de 845,5kg, enquanto a sobrecarga é de 2.500 
kg/m2. 
Dado o exposto, conclui-se que a sobrecarga adotada nas lajes alveolares indicadas no 
projeto da Rodacki Engenharia atende a necessidade de tráfego de empilhadeiras e 
transpaleteiras. 
1.9.9. Demais Cargas Atuantes 
Além dos carregamentos dimensionados através dos maquinários, também foram 
considerados, as cargas de norma para a edificação bem como o carregamento de 10 Kg/m2 
para a Geradora Fotovoltaica na cobertura. 
1.10. DEMAIS EDIFICAÇÕES 
As demais edificações foram definidas em acordo com os carregamentos de norma 
preconizados na NBR 6118 
1.11. FUNDAÇÕES 
Para definição das estacas tipo hélice contínua monitorada e escavada, contou-se a Sete 
Sondagens para o fornecimento de sondagens e com consultor especialista para este tipo de 
fundação. 
1.11.1. Definição do Número de Pontos de Sondagem 
Como cita no item 4.1.1.2. da norma NBR8036, que faculta a quantidade de pontos a que 
garanta o entendimento do subsolo: 
“As sondagens devem ser, no mínimo, de uma para cada 200 m2 de área da projeção 
em planta do edifício de até 1.200 m2. Acima de 2.400m2 o número de sondagens deve 
ser fixado de acordo com o plano particular da construção”. 
 
Como temos uma projeção das edificações de 2.889,73 m2, para um total de 5.160,68 m2, 
onde não há parâmetro fixo para a quantidade de pontos, nos 10 pontos de sondagem de boa 
abrangência apresentados, compreendemos que é o suficiente para elaboração dos estudos 
de fundação. 
1.11.2. Locação dos Pontos de Sondagem 
Na imagem abaixo identifica a locação dos pontos de sondagem executados pela SETES 
SONDAGENS, que abrange toda a extensão do terreno. 
 
 
 
Locação furo de sondagem e curvas da topologia do silte 
1.11.3. Análise da Sete Sondagens 
CARACTERÍSTICA GERAL DO SOLO 
Os 10 pontos estão em regiões bem específicas do terreno e apresentam uma igualdade 
de perfil quanto a estratificação geotécnica, verificando-se nos 10 pontos uma camada inicial 
de aterro argilo-siltoso com variação de profundidade de 1,5 m a 15,00 m. Que aparentemente 
poderá ser utilizada nos aterros. 
 
HISTÓRICO DO TERRENO 
Todos os pontos apresentam aterro, aparentemente material lançado de qualidade 
intermediária, como bota fora de obra, segundo informação da Sete Sondagens coletado junto 
ao pessoal de obras da prefeitura, foi o bota fora da obra do Aeroporto de Confins, entre 
ocorrida no final dos anos 70 e princípio dos anos 80 do século passado. 
 
CARACTERÍSTICA ESPECIAL DO PONTO SP 10 
Aparentemente há resíduo de entulho de obra no ponto SP 10, que conforme é possível se 
ver no talude erodido e pela própria observação do pessoal da Sondagem trata-se de resíduo 
o fino que não comprometerá a fundação do prédio 5 e reservatórios. 
 
DEFINIÇÃO DAS FUNDAÇÕES CONFORME CONSULTORES 
Através o relatório de sondagem, e de acordo da consultora de fundações, Eng. Maristela 
Ramos e do Especialista em Solos da Sete Sondagens Eng Luis Augusto Jardim da Costa é 
necessário o uso de fundação profunda, apontado pelo aterro sem controle no terreno, sendo 
os sistemas ideias estaca hélice contínua ou estaca escavada e que se assente na camada de 
silte compacto. 
 
TOPOLOGIA 
Esta camada acontece nas profundidades a partir de 10,30 m a 18,00 m da superfície 
existente, demonstrada nas curvas de nível, que demonstra, de forma aproximada a topologia 
da camada de silte compacto com Nspt ≈ 50, onde deverá assentar-se as pontas das estacas. 
 
FURO DE SONDAGEM 1 
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP01. 
 
 
 
Furo de Sondagem SP01 
 
 
FURO DE SONDAGEM 2 
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP02. 
 
 
 
Furo de Sondagem SP02 
 
 
FURO DE SONDAGEM 3 
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP03. 
 
 
 
Furo de Sondagem SP03 
 
 
 
FURO DE SONDAGEM 4 
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP04. 
 
Furo de Sondagem SP04 
 
 
 
FURO DE SONDAGEM 5 
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP05. 
 
Furo de Sondagem SP05 
 
 
 
FURO DE SONDAGEM 6 
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP06. 
 
Furo de Sondagem SP06 
 
 
 
 
FURO DE SONDAGEM 7 
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP07. 
 
Furo de Sondagem SP07 
 
 
 
FURO DE SONDAGEM 8 
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP08. 
 
Furo de Sondagem SP08 
 
 
 
FURO DE SONDAGEM 9 
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP09. 
 
Furo de Sondagem SP09 
 
 
FURO DE SONDAGEM 10 
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP10. 
 
Furo de Sondagem SP10 
 
 
1.11.4. Características das Estacas em Projeto 
 
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA 
 
Considerando a análise da sondagem definiu-se, visando a agilidadede execução, definiu-
se a utilização de somente um diâmetro para as estacas hélice contínua monitorada para o 
prédio 01, diâmetro 500 cm. Para estas estacas a especificações serão as seguintes: 
 
- Diâmetro: 50 cm, armada 
- Capacidade de carga: 90 toneladas 
- Resistência característica: fck 20 MPa 
- Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,3 
- Diâmetro Agregado Graúdo: brita #zero - diâmetro entre 4,8mm e 9,5mm 
- Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 
- Slump: 22 ± 3 cm 
- Fator água cimento ≤ 0,6. 
- Porcentagem de argamassa na mistura de concreto > 55%. 
- Torque mínimo: 250 BAR 
 
Para a casa de bombas e guindastes dos gases definiu-se a utilização da estaca hélice 
monitorada diâmetro 30cm com capacidade de carga de 30 ton e com as demais 
características idênticas às de diâmetro 50 cm. 
 
ESTACA ESCAVADA 
 
Seguindo o mesmo critério, definiu-se a homogeneização para as estacas escavadas para 
as situações secundárias e para as edificações de apoio. 
 
- Diâmetro: 30 cm, armada 
- Capacidade de carga: 30 toneladas 
- Resistência característica: fck 20 MPa 
- Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,1 
- Diâmetro Agregado Graúdo: brita #1 - diâmetro entre 9,5mm e 19mm 
- Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 
- Slump: 22 ± 3 cm 
- Fator água cimento ≤ 0,6. 
- Porcentagem de argamassa na mistura de concreto > 55%. 
 
 
CONDIÇÕES PARA EXECUÇÃO 
Além das características acima as estacas devem atender as condições baixo conforme 
expressas em projeto: 
- Cota de Ponta (CP) 
- Comprimento útil (Lu), que é o comprimento mínimo, função do relatório de 
sondagem e deverá ser verificado durante execução das estacas. 
- As recomendações da NBR 6122/2010 referente a execução e controle. 
 
 
1.12. PAVIMENTAÇÃO 
Também foram estudados extraídos pela Setes Sondagens e Estudados pela Benjesolos 3 
pontos CBR, usados como referência para a pavimentação interna e farão parte do cálculo da 
disciplina PAVIMENTAÇÃO, que trata da pavimentação externa onde há circulação de veículos 
rodoviários. 
 
 
1.13. CONTROLE DE FISSURAÇÃO: 
Todas as condições de durabilidade que constam na tabela 13.4 da NBR 6118:2014 foram 
atendidas tanto para as estruturas de concreto armado quanto as de concreto protendido. 
 
1.14. JUSTIFICATIVA PARA DESCONSIDERAÇÃO DE ANÁLISE DINÂMICA 
Efeitos dinâmicos tais como vibrações são desprezíveis nesta obra e são absorvidos pela 
elevada massa da estrutura. 
 
1.15. JUSTIFICATIVA PARA DESCONSIDERAÇÃO DO EFEITO DA TEMPERATURA 
Devido ao fato da estrutura do LabFab ser majoritariamente pré-moldada, considerando-
se o sistema como isostático. Pela Teoria das Estruturas, variações de temperatura apresentadas 
não provocam esforços neste tipo de arranjo estrutural porque esta não serem estruturas 
completamente rígidas. 
O Arranjo Isostático aplicados nesta obra tem por função a redução da distorção geral da 
mesma. 
 
1.16. MEMÓRIAS DE CÁLCULO 
As Memórias de Cálculo estão apresentadas no anexo 1. 
1.17. LOCAÇÃO DE ESTACAS, BLOCOS E PILARES 
A locação de estacas, blocos e pilares encontra-se na prancha CO-DE-01-001 do projeto 
de estrutura de concreto. 
1.18. LEGENDA E CONVENÇÕES UTILIZADAS NO PROJETO 
Para indicar os elementos estruturais e possibilitar sua identificação nos detalhes de projetos, 
foram utilizadas legendas alfanuméricas representando todos os itens da estrutura: 
Pi - pilares moldados in loco 
PPi - pilares pré-moldados 
Ni - cargas nas fundações 
Mx/My - momento de vento nas fundações em relação ao eixo X e Y, respectivamente 
Vi - vigas moldadas in loco 
VAi - vigas pré-moldadas 
LAi - lajes alveolares 
Ci - consolos 
S/Ci - sobrecarga nas lajes 
 
 
 
2. MEMORIAL ESPECIFICATIVO 
2.1. OBSERVAÇÕES 
É de inteira responsabilidade da execução o fornecimento de todos os materiais, 
equipamentos e mão de obra de primeira qualidade necessária ao cumprimento integral do 
objeto, baseando-se nos projetos fornecidos e nos demais projetos a serem elaborados bem 
como nos respectivos memoriais descritivos, responsabilizando-se pelo atendimento a todos os 
dispositivos legais vigentes, bem como pelo cumprimento de normas técnicas da ABNT e demais 
pertinentes, normas de segurança. 
Todas as pontas de ferros, durante a execução deverão ser protegidas com elemento 
especial de plástico, para se evitar acidentes. 
Em caso de dúvidas, se não houver especificação em nenhum documento contratual, o 
padrão existente é o que deverá ser seguido, mas antes da execução, o projetista deverá ser 
consultado. 
 
2.2. REQUISITOS DA ABNT NBR 14432 E TRRF DE ACORDO COM A NBR 15200:2012 
A definição acordo com a NBR 14432, e considerada a verificação foi através do método 
tabular com a NBR 15200:2012 para as diversas unidades, aos TRRF de 120 min, 1,5 cm para o 
TRRF de 60 min e 30 min. 
Abaixo a definição do TRRF por prédio e por ambiente: 
 
2.2.1. Prédio 01 Laboratório Fábrica: 
 Unidades Autônomas: 
o Não há unidades autônomas 
 Compartimentação Interna – 60 min 
o Áreas úmidas - Bloco de concreto com revestimento cerâmico 
o Áreas de escritórios – Gesso acartonado com lã de rocha 
o Ambientes industriais e de utilidades – Bloco de concreto Simples 
 Paredes Externas – 60 min 
o Bloco de concreto 
o Placas de concreto pré-moldado 
o Estrutura de concreto pré-moldado 
o Estrutura de concreto moldado-in loco 
 Painéis, Subestação e Geradores – 120min 
o Concreto Moldado-in loco nas escadas em si 
o Estruturas pré-moldadas pilares e vigas 
o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto 
o Laje pré-moldada protendida 
 Sala de Baterias e Resíduo de Usinagem – 120 min 
o Concreto Moldado-in loco nas escadas em si 
o Estruturas pré-moldadas pilares e vigas 
o Estrutura moldada in loco 
o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto 
 Escadas de Emergência – 120 min 
o Concreto Moldado-in loco nas escadas em si 
o Estruturas pré-moldadas pilares e vigas 
o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto 
 Selagens de shafts – 120 min 
o Concreto Moldado in loco 
o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto 
 
2.2.2. Prédio 02 Guarita: 
 Unidades Autônomas: 
o Não há unidades autônomas 
 Portaria e Sanitários – 30 min 
o Concreto moldado in loco 
o Laje pré-moldada nervurada 
o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto 
Central de Hidrogênio: 
 Unidades Autônomas: 
o Não há unidades autônomas 
 Central 
o Cerca de tela 
o Sem cobertura 
2.2.3. Prédio 03 e 04 Central de Nitrogênio e Argônio: 
 Unidades Autônomas: 
o Não há unidades autônomas 
 Central 
o Cerca de tela 
o Sem cobertura 
2.2.4. Prédio 02 Casa de Bombas e Reservatório: 
 Unidades Autônomas: 
o Não há unidades autônomas 
 Central e Bombas – 60 Min 
o Concreto moldado in loco 
o Forro Telhas Metálicas 
o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto 
 Reservatório 
o Corpo Metálico 
2.2.5. Prédio 06 Cabine de medição: 
 Unidades Autônomas: 
o Não há unidades autônomas 
 Central e Bombas – 60 Min 
o Concreto moldado in loco 
o Laje pré-moldada nervurada 
o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto 
2.2.6. Prédio 07 Central de Resíduos: 
 Unidades Autônomas: 
o Não há unidades autônomas 
 Central – 60 Min 
o Concreto moldado in loco 
o Laje pré-moldada nervurada 
o Paredes de bloco de concreto preenchido com concreto 
 
2.3. TIPOS DE CONCRETO UTILIZADO NESTA OBRA: 
2.3.1. Estrutura moldada in-loco: 
Resistência Característica: 35MPa 
Relação água Cimento: ≤0,55 
Módulo de Elasticidade: Eci= 33130MPa, Ecs = 29485MPa; αi= 0,89 
 
Agregado graúdo: Brita #1, ø: 9,5≥20mm, Material: Granito, Basalto ou diabásio. 
Abatimento de lançamento: de 10 ± 2cm 
 
2.3.2. Estrutura Pré-moldada: 
Resistência Característica: 40MPa 
Relação água Cimento: ≤0,45 
Módulo de Elasticidade: Eci = 35417MPa, Ecs = 31875MPa; αi= 0,90 
Agregado graúdo: Brita #0, Brita #1, Material: Granito, Basalto ou diabásio. Utilizar concreto auto-
adensável. 
Abatimento de lançamento: de 10 ± 2cm 
Classe de agressividade ambiental: 
Labfab: CAA II nos ambientes de escada, etc. CAA III para ambientes de laboratório/indústria, 
E CAA IV no pavimento térreo. 
Demais prédios: CAA III 
 
2.4. ARMADURA 
 
Segundo a NBR 6118:2014, é permitida a redução do cobrimento da armadura quando o 
Fck de projeto utilizado for superior que o mínimo exigido. Nesta obra é utilizado concreto C35, 
portanto é possível a redução do cobrimento em 5mm em relação aos valores da Tabela 7.2 da 
NBR 6118:2014. 
Exige-se também do responsável pela execução um controle rigoroso de qualidade quanto 
a variabilidade de medidas. Portanto vale o item 7.4.7.4 da NBR 6118:2014, permitindo reduzir o 
cobrimento em mais 5mm. 
Nas estruturas do pavimento térreo, as vigas baldrame são cobertas por contrapiso, 
portanto é permitido utilizar os valores do item 7.4.7.5 da NBR 6118:2014. 
Para evitar possível confusão durante a execução, os cobrimentos de todos os prédios desta 
obra foram padronizados, ficando definidos da seguinte forma: estruturas pré-moldadas serão 
produzidas com cobrimento de 5,0cm, e estruturas moldadas in-loco terão cobrimento de 
3,0cm, e colarinhos dos pilares moldados in-loco terão cobrimento de 3,5cm. 
 
 
 
2.4.1. Alojamento das Armaduras 
 
 
 
2.4.2. Dobramentos das Armaduras 
 
 
 
( * )
CA-50 , CA-60
8 #
TIPO B
TIPO A
2 #
GANCHO TIPO A GANCHOS TIPO A,B,Cpol. mm
3,2 4 6
1065,0
4,0 85
11 19
13 23
159
127
8,0
10,0
12,5
6,3
20,0
32
25
22,2( )
32 45
35 50
--
5640
16,0 17 30
1/4
5/16
3/8
1/2
5/8
3/4
7/8
1"
1
*
1/4
pol. mm
5,0
4,0
3,2
1/4 6,3
8,05/16
10,03/8
1/2 12,5
5/8 16,0
20,03/4
7/8 22,2( )
25
321
19
33
-
29
26
8
10
15
12
5
6
4
*
1"
COMPRIMENTO
DO DOBRAMENTO
A 90 o
90L
4 #
TIPO C
L1
L2
8 0
BARRAS DE UMA MESMA CAMADA HORIZONTAL BARRAS DE UMA MESMA FILA VERTICAL
BITOLA
#
CA-25
BITOLA
#
- BITOLA INTERMEDIÁRIA NÃO ESPECIFICADA PELA EB - 3/76
L 90
O
1/4
 
 
 
 
b
# CA-25 CA-50 CA-60
2,5 # 5 # 6 #
5 # 8 # -> 20 
< 20
B ) CAVALETES - VALORES MINIMOS DE d
10 # 20 #
CA-25 CA-50
b
#
# #
#
#
b
d d
b
d
b b
d
d
b
b
d
C ) DOBRAMENTOS MÚLTIPLOS (A SEREM CONSIDERADOS APENAS EM PEÇAS DE IMPORTÂNCIA,
À CRITÉRIO DO ENGENHEIRO CALCULISTA )
1 CAMADA
2 CAMADAS
( 2 b)
3 CAMADAS
( 3 b)
(1,5 b)
d
d
d
ESTRIBO < 10 : d = 3 ESTRIBO #
A ) CASO GERAL,GANCHOS,DOBRAS,ESTRIBOS - VALORES MINIMOS DE d
b
 
 
 
2.5. FUNDAÇÕES 
Devido a situação peculiar do terreno apresentada pela sondagem SPT, não haverá 
fundação direta por sapatas, com exceção das cortinas, realizando-se a fundação de pilares 
sempre por estacas. 
Visando evitar transtorno a vizinhança optou-se por sistemas com pouca interferência e de 
rápida execução: Estaca Hélice Contínua Monitorada e Estaca Escavada 
2.5.1. Estaca Hélice Contínua Monitorada ø 50 cm 
Estaca hélice contínua monitorada, utilização nas estruturas principais do prédio 1. 
 
Diâmetro: 50 cm, armada 
Capacidade de carga: 90 toneladas 
Resistência característica: fck 20 MPa 
 
Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,3 
Diâmetro Agregado Graúdo: brita #zero - diâmetro entre 4,8mm e 9,5mm 
Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 
Slump: 22 ± 3 cm 
Fator água cimento: ≤ 0,6. 
Porcentagem de argamassa na mistura de concreto: > 55%. 
Torque mínimo: 250 BAR 
 
Armadura principal: CA50 - 6 ø 16mm 
Estribo helicoidal: CA50 - ø 6,3mm, diâmetro da espiral 36 cm, passo da espiral 20 cm 
 
Verificar: 
Cota de Ponta (CP) expressa em projeto 
Comprimento útil (Lu), que é o comprimento mínimo, conforme expresso em projeto é função 
do relatório de sondagem e deverá ser verificado durante execução das estacas. 
 
Norma a atender: NBR 6122/2010 referente a execução e controle 
 
Marca referência: Perfure Fixx 
 
2.5.2. Estaca Hélice Contínua Monitorada ø 30 cm 
Estaca hélice contínua monitorada, utilização nas estruturas principais do prédio 1. 
 
Diâmetro: 30 cm, armada 
Capacidade de carga: 30 toneladas 
Resistência característica: fck 20 MPa 
Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,3 
Diâmetro Agregado Graúdo: brita #zero - diâmetro entre 4,8mm e 9,5mm 
Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 
Slump: 22 ± 3 cm 
Fator água cimento: ≤ 0,6. 
Porcentagem de argamassa na mistura de concreto: > 55%. 
Torque mínimo: 250 BAR 
 
Armadura principal: CA50 - 6 ø 16 mm 
Estribo helicoidal: CA50 - ø 6,3mm, diâmetro da espiral 36 cm, passo da espiral 20 cm 
 
Verificar: 
Cota de Ponta (CP) expressa em projeto 
Comprimento útil (Lu), que é o comprimento mínimo, conforme expresso em projeto é função 
do relatório de sondagem e deverá ser verificado durante execução das estacas. 
Norma a atender: NBR 6122/2010 referente a execução e controle 
 
Marca referência: Perfure Fixx 
 
2.5.3. Estaca Escavada ø 30 cm 
Estaca escavada conforme projeto, utilização nas estruturas secundárias nos prédios de apoio 
e nos mastros frontais. 
 
Diâmetro: 30cm, armada 
Capacidade de carga: 20 toneladas 
Resistência característica: fck 20 MPa 
 
Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,1 
Diâmetro Agregado Graúdo: brita #1 - diâmetro entre 9,5mm e 19mm 
Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 
Slump: 22 ± 3 cm 
Fator água cimento ≤ 0,6. 
Porcentagem de argamassa na mistura de concreto > 55%. 
Armadura principal: CA50 5 ø 12,5 mm 
Estribo helicoidal: CA60 ø 5 mm, diâmetro da espiral 20 cm, passo da espiral 20 cm 
 
Verificar: 
Cota de Ponta (CP) expressa em projeto 
Comprimento útil (Lu), que é o comprimento mínimo, conforme expresso em projeto é função 
do relatório de sondagem e deverá ser verificado durante execução das estacas. 
 
Norma a atender: NBR 6122/2010 referente a execução e controle 
Marca referência: Perfure Fixx 
 
2.5.4. Broca Manual para Muros e Cercas 
Broca Manual Tipo Trado para Cercas e Muros externos 
 
Diâmetro: 20cm, armada 
Capacidade de carga: 5 toneladas 
Resistência característica: fck 20 MPa 
Fator consumo de concreto x volume teórico de concreto: ≥1,1 
Diâmetro Agregado Graúdo: brita #1 - diâmetro entre 9,5mm e 19mm 
Consumo Mínimo de Cimento: 400kg/m3 
Slump: 22 ± 3 cm 
Fator água cimento ≤ 0,6. 
Porcentagem de argamassa na mistura de concreto: > 55%. 
Armadura principal: CA50 2 ø 10mm 
 
2.5.5. Desempenho das Estacas de Fundação 
 
As provas de carga devem ser executadas de acordo com a NBR 12131:2006. 
 
Para a garantia da conformação e qualidade das estacas é exigido teste de integridade para 
todas as estacas dos prédios, ou seja: LABFab, Guarita, Central de Hidrogênio, Central de 
Nitrogênio e Argônio, Casa de Bombas e Reservatórios, Cabine de Medição e Central de 
Resíduos. 
 
O Ensaio de Integridade com baixa deformação determinará a variação da qualidade do 
concreto, dano ou falha estrutural, ao longo da profundidade de estacas de fundação, 
fornecerá a localizaçãodestes quesitos, determinará e confirmará o comprimento das estacas. 
 
Este ensaio se executará quando o concreto das estacas apresentar 75% da resistência nominal 
(fck) e no mínimo com 10 dias de execução das estacas. 
 
O teste de integridade será o PIT, Pile Integrity Test, com metodologia preconizada pela 
Prática Recomendada da PRe-001cp01-2015 do Comitê Técnico Setorial de Construção Civil da 
Abendi e de acordo com a ASTM D-5882-2007 - Standard Test Method for Low Strain Integrity 
Testing of Piles.); Norme Française NFP 94-160-2; NFP 94-160-4; Specification for Piling - Institution 
 
of Civil Engineers - capítulo 11.2 da Inglaterra; Recomendação da DGGT para futura inclusão na 
norma DIN da Alemanha; a AS2159-1995 da Austrália e JGJ 93-95 da China. 
 
De acordo com a NBR 6122:2010, é obrigatório a execução de provas de carga estática em 
obras, obedecendo os critérios de Tensão Máxima Admissível ou Quantidade Total de Estacas: 
 
Tipo Estaca 
Tensão Admissível 
Máxima 
Quantidade Total 
de Estacas 
1 Pré-moldada a 7,0 100 
2 Madeira - 100 
3 Aço 0,5 fyk 100 
4 Hélice ou Hélice contínua monitorada 5,0 100 
5 Estaca escavada com ou sem fluido Ø ≥ 70 cm 5,0 75 
6 Raiz e 15,5 75 
7 Micro estaca e 15,5 75 
8 Trado segmentado 5,0 50 
9 Franki 7,0 100 
10 Estacas escavadas sem fluido Ø < 70 cm 4,0 100 
11 Strauss 4,0 100 
 
Observando que: 
 
Para o cálculo da tensão admissível máxima (a): especificamente para estacas pré-moldadas 
consideram-se as estacas vazadas como maciças desde que a seção azada não exceda 40% 
da seção total. 
 
Condições para validade os critérios tabulados – sem necessidade de simultaneidade (b): 
- Áreas onde haja experiência prévia com o tipo de estaca empregado. 
- Onde não houver particularidades geológico-geotécnicas. 
- Quando não houver variação do processo executivo padrão. 
- Quando não houver dúvida quanto ao desempenho das estacas. 
 
Não ocorrência das condições acima não ocorrerem (c): devem ser feitas provas de carga em 
no mínimo 1% das estacas, observando um mínimo de prova de carga (conforme ABNT 12131), 
qualquer que seja o número 
 
Provas de carga exclusivamente para avaliação de desempenho (d): devem ser levadas até 
que se atinja pelo menos 1,6 vez a carga admissível ou até que se observe um deslocamento 
que caracterize ruptura. 
 
Diâmetros Nominais (e): para estacas tipo raiz e micro estaca a tabela informa o diâmetro 
nominal de 15,5 cm. 
 
No projeto optou-se pelo uso das estacas tipo 1 – Estaca Hélice Contínua Monitorada e 10 estaca 
e tipo 10 – Estaca Escavada sem Fluido Ø < 70 cm. 
 
Quantidade de Provas de Carga: 
 
Quando a quantidade de estacas for superior ao informado na tabela acima deverá ser 
executado no mínimo 1% estáticas, arredondado para mais. Deve-se valores indicados no item 
6.2.1.2.2. NBR 6122:2010. 
 
 
 
Interpretação da Prova de Carga: 
 
O desempenho será considerado satisfatório quando forem simultaneamente verificadas as 
seguintes condições: 
 
A – Fator de segurança no mínimo igual a 2,0 com relação à carga de ruptura obtida na prova 
de carga ou por sua extrapolação. Se esse valor não for obtido a interpretação dos resultados 
das provas de carga deve ser feita de acordo com a item 8.2.1.1. da NBR 6122:2010. 
 
B – Recalque de carga de trabalho for admissível pela estrutura. 
 
Caso uma nova prova de carga tenha apresentado resultado insatisfatório, deve-se elaborar 
um programa de provas de carga adicionais que permita o reexame dos valores de cargas 
admissíveis (ou resistentes de projeto), visando a aceitação dos serviços sob condições especiais 
previamente definidas ou a readequação da fundação e seu eventual reforço. 
 
Metodologia de ensaios dinâmicos: 
 
Para comprovação de desempenho as provas de carga estática podem ser substituídas por 
ensaios dinâmicos na proporção de cinco ensaios dinâmicos para cada prova de carga 
estática, em obras que tenham quantidades de estacas entre 1 e 2 vezes os valores da tabela 
acima. 
 
Acima desta quantidade deverá pelo menos ter uma prova de carga estática, conforme a NBR 
12131:2006. 
 
Os ensaios dinâmicos deverão ser executados conforme a NBR 13208:2007, e utilizando o sistema 
PDA (Pile Driving Analyzer). As principais informações obtidas através do processamento dos 
dados coletados pelo sistema de medição são: 
 
- Carga mobilizada na interface solo-estaca; 
- Integridade estrutural; 
- Tensões dinâmicas máximas compressivas e de tração; 
- Deslocamento máximo (DMX); 
- Máxima energia transferida (EMX). 
 
Provas e Ensaios recomendados para o Projeto 
 
Tipo Descrição Ø (cm) Quantidades de Estacas e Provas 
 Estacas PIT PDA Estático 
1 Hélice contínua monitorada 50 214 214 8 1 
2 Hélice contínua monitorada 30 45 45 2 0 
 
2.6. INFRAESTRUTURA 
Cuidados especiais devem ser tomados com a execução da infraestrutura entre os eixos 
N263,00 e N269,25. 
PISTA PARA MONTAGEM DAS ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS 
Esta é a provável pista de guindaste para montagem da estrutura, blocos, vigas de 
infraestrutura, cortinas e fossos nesta pista deverão ser executados somente após a liberação 
da mesma pela montagem da estrutura, sendo que as fundações, estacas brocas, deverão ser 
protegidas por camada de aterro a ser re-escavado antes da continuidade da obra. A figura 
abaixo mostra a pista do guindaste a ser utilizada para transporte e montagem. 
 
 
Pista Guindaste para Montagem da Estrutura Pré-moldada 
 
RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA AOS 28 DIAS E COBERTURA DO DA ARMADURA 
A infraestrutura moldada in loco está projetada para receber a estrutura moldada in-loco e 
pré-moldada, em concreto fck 25,0 MPa e cobertura da armadura de 3 cm como um todo. 
 
AMARRAÇÃO DA ESTRUTURA 
A premissa de cálculo considera a amarrados todos os blocos com mais e duas estacas. 
Nos Blocos de 2 estacas, quando não há uma viga de infraestrutura tipo baldrame, ou 
cortina de concreto no sentido contrário para amarração, está definida uma viga de 
infraestrutura para esta função. 
Também existe uma amarração dos pilares nos níveis 4,40, 5,40 e 5,60. 
O bloco intermediário com estaca escavada no prédio 01, tem por objetivo reduzir o 
comprimento total das vigas de infraestrutura tipo baldrame e conferir suporte aos pilaretes de 
alvenaria. 
 
2.6.1. Blocos 
 
Serão 5 tipos de bloco: 
1 estaca e pilar moldado in loco e mastros 
1 estaca e pilar pré-moldado 
2 estacas e pilar pré-moldado 
3 estacas e pilar pré-moldado 
4 estacas e pilar pré-moldado 
 
Bloco de 1 estaca e pilar moldado in loco: 
Tipo de estaca: estaca escavada 
Dimensões: 60x60x50 
Interposição da estaca: 10cm 
Armadura: CA50A ø 8mm 
Dimensões gerais internas da armadura: 54x54x32cm 
 
Bloco de 1 estaca e pilar pré-moldado: 
Tipo de estaca: estaca hélice contínua monitorada 
Dimensões do bloco: 100x100x90cm 
Interposição da estaca: 10cm 
Armadura: CA50A ø 8mm 
Dimensões gerais internas da armadura: 94x94x72cm 
Dimensões externas do nicho: 90x90x100cm 
Dimensões internas do tronco de nicho: plano inferior 50x50, plano superior 60x60, prof. 100+5cm 
Armadura: CA50A ø 6,3mm 
Dimensões gerais internas da armadura: 66x66x172cm 
 
 
Bloco de 2 estacas e pilar pré-moldado: 
Tipo de estaca: estaca hélice contínua monitorada 
Dimensões do bloco: 230x230x110cm 
Interposição da estaca: 10cm 
Armadura: CA50A ø 8mm 
Dimensões gerais internas da armadura: 224x94x94cm 
Dimensões externas do nicho: 90x120x100cm 
Dimensões internas do tronco de nicho: plano inferior 50x80, plano superior 60x90, prof. 100+5cm 
Armadura: CA50A ø 6,3mm 
Dimensõesgerais internas da armadura: 66x96x192cm 
 
Bloco de 3 estacas e pilar pré-moldado: 
Tipo de estaca: estaca hélice contínua monitorada 
Dimensões do bloco: Triangular 210cm de lado x 130cm de altura 
Interposição da estaca: 10cm 
Armadura: CA50A ø 8mm e ø 16mm 
Dimensões gerais internas da armadura: lado 236cm x 112cm de altura 
Dimensões externas do nicho: 90x120x100cm 
Dimensões internas do tronco de nicho: plano inferior 50x80, plano superior 60x90, prof. 100+5cm 
Armadura: CA50A ø 6,3mm 
Dimensões gerais internas da armadura: 66x96x192cm 
 
Bloco de 4 estacas e pilar pré-moldado: 
Tipo de estaca: estaca hélice contínua monitorada 
Dimensões do bloco: 230x230x130 
Interposição da estaca: 10cm 
Armadura: CA50A ø 8mm e ø 16mm 
Dimensões gerais internas da armadura: lado 224x224x110cm 
Dimensões externas do nicho: 90x120x100cm 
Dimensões internas do tronco de nicho: plano inferior 50x80, plano superior 60x90, prof. 100+5cm 
Armadura: CA50A ø 6,3mm 
 
Embasamento do bloco sobre o terreno: concreto magro (9MPa) 
 
Regularização: o projeto contempla sobre profundidade de 5cm no nicho para ajuste de 
nivelamento após a cura do concreto. Esta regularização, deverá ser executada sob a 
supervisão da fabricante pré-moldada e poderá ser usada a critério deste para a locação de 
sistema de definição de centro e torção. Está regularização deverá ser executada com grout 
de granulometria fina para facilitar o nivelamento. 
 
Cofre de Concreto 
O Cofre do bloco para montagem do pilar está projetado baseado nas dimensões dos pilares 
pré-moldados com uma sobre dimensão de 10 cm no plano inferior do nicho e 20 cm no plano 
superior, de acordo com as técnicas de locação dominadas pelo fabricante do pré-moldado 
e pela CONTRATADA estas dimensões poderão ajustadas com a aprovação da ZAÇÃO, no 
entanto, as dimensões externas não poderão ser alteradas. 
 
Grouteamento do Pilar 
Concreto: fck 40 MPa 
Diâmetro Agregado Graúdo: brita #zero - diâmetro entre 4,8mm e 9,5mm 
Slump: 22 ± 3 cm – concreto auto adensável 
Fator água cimento ≤ 0,6 
Porcentagem de argamassa na mistura de concreto: > 55% 
Alternativa: grout específico 
 
 
Colarinhos 
O projeto contempla armadura para colarinhos para arranques de pilares moldados in loco e 
das vigas de infraestrutura. 
 
Concretagem 
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de 
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a 
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies. 
 
Formas 
Tanto o material quanto a confecção das mesmas, em especial as formas que configurarão de 
superfícies aparentes devem ser de primeira, a material qualidade tipo compensado resinado 
ou plastificado de 12mm com espaço entre gravatas nunca inferior a 30 cm. Com tensores e 
afastadores internos discretos. 
 
Desforma 
A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto, 
aparentes ou não. 
 
2.6.2. Vigas da Infraestrutura 
As vigas do nível 0,05 e 1,75 na maioria das vezes cumprirá a dupla função de baldrame e 
amarração, no entanto há casos em que servirá com respaldo de piso e amarração periférica. 
 
As vigas de amarração propriamente dita estão lançadas nos níveis 4.40 e 5.60 
 
As vigas de infraestrutura serão executadas com espessura homogenia de 20cm. O 
dimensionamento será de acordo com a exigência estrutural de cada situação, no entanto, 
não existem baldrames com vão maior do que 645 cm, descarregado ou 585 cm para 
baldrames carregados. 
 
A viga de infraestrutura aceitará a inserção vertical de tubulações de até 75 mm, no eixo 
horizontal das peças, exatamente no centro da mesma, agrupados em conjuntos até 15 cm de 
largura, podendo ser desviado para o sentido horizontal no eixo horizontal da peça. No sentido 
horizontal, sem desvio, admitirá o cruzamento no eixo horizontal de tubulações de até 150 mm, 
agrupados em conjuntos de 30 cm. Em ambos os casos as inserções deverão estar afastadas no 
mínimo 100 cm do apoio. 
 
As armaduras de consolidação das alvenarias de bloco de concreto, do tipo pilaretes ou 
marcos de porta, embutidos nos blocos de alvenaria, deverão ter esperas marcados e inseridos 
nas vigas antes da concretagem dos mesmos e sempre serão CA 50A 2 ø 10mm. Opcionalmente 
estas esperas poderão ser fixadas através de furo de 5 mm com adesivo de base epóxi. 
 
Ligação das vigas com os nichos dos blocos, se dará pelos colarinhos. 
 
Em algumas vigas de infraestrutura, principalmente aquelas que servem de espelho de desnivel 
poderá estar previsto na arquitetura o reforço com cantoneira galvanizada, que deverá ser 
chumbada na concretagem, portanto a cantoneira deverá ser fixada temporariamente a 
borda superior forma de espelho, de tal forma a facilitar a concretagem. 
 
 
 
 
 
Concretagem 
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de 
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a 
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies. 
 
Formas 
Tanto o material quanto a confecção das mesmas, em especial as formas que configurarão de 
superfícies aparentes devem ser de primeira, a material qualidade tipo compensado resinado 
ou plastificado de 12mm com espaço entre gravatas nunca inferior a 30 cm. Com tensores e 
afastadores internos discretos. 
 
Desforma 
A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto, 
aparentes ou não. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder imediatamente a 
correção das mesmas. 
 
2.6.3. Fossos, Tanques, Rebaixos para Plataformas 
O tanque do circuito de resfriamento da fabricação de liga, fossos de elevadores e rebaixo de 
plataforma, serão executados com concreto 25 MPa, com cobrimento de 3cm de armadura e 
terão as espessuras de parede de 20 cm e geometria geral conforme projeto 
 
Os rebaixos para plataformas, e fossos dos elevadores estão projetados com as marcas de 
referências Atlas Schindler e Artama, no entanto, suas dimensões poderão ser ajustadas por estes 
ou por outros fabricantes que a execução definir. 
 
No caso os fossos de elevadores servirão também de embasamento de alvenarias. 
 
Para todos os elementos cuidados especiais com as faces aparentes deverão ser tomados, 
tanto relativo ao acabamento quanto a geometria. 
 
Nos tanques do circuito de resfriamento da fabricação de liga e nos rebaixos de plataforma 
poderá estar previsto na arquitetura o reforço com cantoneira galvanizada, que deverá ser 
chumbada na concretagem, portanto a cantoneira deverá ser fixada temporariamente a 
borda superior forma de espelho, de tal forma a facilitar a concretagem. Nestes casos também 
a concretagem será feita em 45 graus para facilitar a ligação com os pisos. 
 
Em algumas cortinas de concreto, principalmente aquelas que servem de espelho de desnível 
poderá estar previsto na arquitetura o reforço com cantoneira galvanizada, que deverá ser 
chumbada na concretagem, portanto a cantoneira deverá ser fixada temporariamente a 
borda superior forma de espelho, de tal forma a facilitar a concretagem. 
 
Concretagem 
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de 
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a 
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies. 
 
Formas 
Tanto o material quanto a confecção das mesmas, em especial as formas que configurarão de 
superfícies aparentes devem ser de primeira, a material

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