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cap 54

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FISIOLOGIA E ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO
MOTOR 
MEDICINA UNINTER B9
CAMILA J.
ANATOMIA GERAL 
Intumescência Cervical
forma cilíndrica. 
vai do forame magno até o nível do disco entre as vértebras LI
e LII nos adultos (maioria). Nos recém-nascidos, a medula
espinal estende-se aproximadamente até a vértebra LIII, mas
pode chegar à vértebra LIV. 
cone medular: extremidade distal da medula. 
há duas dilatações nas regiões associadas à origem dos nervos
espinais. Elas são a intumescência cervical e a intumescência
lombossacral. 
superfície externa da medula espinhal possui as seguintes
estruturas: fissura mediana anterior, sulco mediano posterior e
sulco póstero-lateral. 
Medula Espinhal
ela tem um pequeno canal que é cercado por substância
cinzenta e substância branca. 
a substância cinzenta forma colunas em forma de H. A
substância branca circunda essa substância cinzenta. 
Meninges
durá-máter espinal: ela é contínua com a dura-máter craniana no
forame magno. Na cavidade craniana, uma camada de dura-máter
adere-se firmemente ao osso e representa o periósteo, mas a dura
máter-espinal é separada dos ossos do canal vertebral por um
espaço extradural. Inferiormente, o saco dural forma uma bainha
de revestimento para a parte pial do filamento terminal da medula
espinhal, e isso se fixa à superfície posterior dos corpos vertebrais
do cóccix. 
aracnoide-máter: termina no nível da vértebra SII. Membrana
delgada e em íntimo contato com a face profunda da dura-máter,
embora não esteja aderida a ela. O espaço entre a aracnoide e a
pia-máter tem o espaço subaracnoideo (onde fica o LCE). O
espaço subaracnoideo ainda se estende mais inferiormente que a
medula espinal. A medula espinal termina aproximadamente no
disco entre as vértebras LI e LII, enquanto o espaço
subaracnoideo se estende aproximadamente até a margem inferior
da vértebra SII. O espaço subaracnoideo é maior na região
inferior à extremidade terminal da medula espinal, onde circunda
a cauda equina. 
pia-máter: membrana vascular que se adere firmemente à
superfície da medula espinal. 
ligamento denticulado: uma camada longitudinalmente
orientada de pia-máter estende-se lateralmente da medula à
aracnoide-máter e à dura-máter. Ele ocorre nos pontes de saída
das radículas posteriores e anteriores adjacentes e posicionam a
medula espinhal no centro do espaço subaracnoideo. 
ao fazer uma punção lombar, a agulha passa entre os processos
espinhosos vertebrais adjacentes, através dos ligamentos supra-
espinal e interespinal e entra no espaço extradural. A agulha
continua pela dura-máter e aracnoide-máter e entra no espaço
subaracnoide, que contém LCE. 
Nervos Espinhais
cada nervo espinal é conectado à medula espinhal por raízes
posteriores e anteriores. 
a raiz posterior contém os processos de neurônios sensitivos
que trazem informações ao SNC. Os corpos celulares desses
neurônios se agrupam no gânglio espinal. 
a raiz anterior contém mais fibras nervosas, que conduzem
impulsos para longe do SNC. 
as raízes posteriores e anteriores dividem-se em radículas, que
se fixam à medula espinhal. Um segmento espinal é a área da
medula espinal que dá origem a radículas posteriores e
anteriores, que juntas formarão um par único de nervos
espinais. 
como a medula espinal é muito mais curta que a coluna
vertebral, as raízes dos nervos espinais ficam mais longas e
passam mais obliquamente das regiões cervical para a coccígea
do canal vertebral. Abaixo do final da medula espinal, as raízes
posterior e anterior dos nervos lombares, sacrais e coccígeo
passam inferiormente para hegar aos pontos de saída do canal
vertebral. Este grupamento terminal de raízes é a cauda equina.
existem 31 pares de nervos espinais: 
8 nervos cervicais, de C1 a C8. 
12 nervos torácicos, de T1 a T12. 
5 nervos lombares, de L1 a L5. 
5 nervos sacrais, de S1 a S5. 
1 nervo coccígeo, Co. 
Parte Somática do Sistema Nervoso
a parte somática do SN consiste em nervos que conduzem
sensibilidade consciente das regiões periféricas em direção ao
SNC e nervos que suprem os músculos voluntários. 
os nervos somáticos originam-se de maneira segmentar ao longo
do SNC, em associação aos somitos, que, eles próprios, dispõem-
se de maneira segmentar ao longo de cada lado do tubo neural.
Parte de cada somito dá origem à musculatura esquelética e à
derme da pele. 
os neurônios que se desenvolvem de neurônios da medula espinal
são neurônios motores, e aqueles que se desenvolvem das células
da crista neural são neurônios sensitivos. 
todas as informações sensitivas entram na parte posterior da
medula espinal, e todas as fibras motoras saem anteriormente. 
os neurônios sensitivos somáticos carregam informações da
periferia para o SNC e também são chamados fibras aferentes
sensitivas somáticas. Os impulsos conduzidos por estes nervos
incluem sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e propriocepção. A
propriocepção é a sensação de determinar a posição e o
movimento do sistema músculo-esquelético detectada por
receptores especiais em músculos e tendões. 
as fibras motoras somáticas conduzem informações do SNC para
músculos esqueléticos e também são chamadas eferentes motoras
somáticas. Como as fibras sensitivas somáticas que vêm da
periferia, as fibras motoras somáticas podem ser muito longas.
Estendem-se dos corpos celulares, na medula espinal, às células
musculares que elas inervam. 
cada nervo espinal carrega informações sensitivas somáticas de
uma área específica na superfície do corpo. Um dermátomo é
aquela área da pele inervada por um único nível medular, ou, de
um lado, por um único nervo espinal. 
cada nervo espinal carrega fibras motoras somáticas para
músculos que, originalmente, desenvolveram-se a partir do
somito relacionado. Um miótomo é aquela porção de um músculo
esquelético inervada por um nível único na medula espinal, ou de
um lado, por um único nervo espinal. 
NEUROFISIOLOGIA MOTORA
FUNCOES MOTORAS DA MEDULA
ESPINHAL 
1 ENCEFALO: Corteza motora primaria, secundaria,
pre motora, que projetam de forma direta a medula e indireta ao
tronco encefalico. Controla o desenvolvimento de movimentos
complexos e voluntàrios.
2 TALLO CEREBRAL OU TRONCO
ENCEFALICO: informacao visual, vestibular e somatica para
controle de postura e equilibrio. 
3 MEDULA ESPINHAL: circuitos necessarios para
executar movimentos reflexos regulados por estruturas
superiores.
A substância cinzenta da medula espinhal é a área
integrativa para os reflexos espinhais. os sinais sensoriais
entram na medula quase exclusivamente através das raízes
sensoriais, que são posteriores. Após entrar na medula, cada
sinal sensorial trafega por duas vias separadas: um ramo do
nervo sensorial termina quase imediatamente na substância
cinzenta da medula e provoca os reflexos espinhais
segmentares locais e outros efeitos locais. Outro ramo
transmite sinais para níveis superiores na própria medula e para
o tronco cerebral, ou mesmo para o córtex cerebral.
Neuronios Motores anteriores
50 a 100% maiores que a maioria dos outros neuronios, estao
localizados em cada segmentos dos cornos anteriores da
substancia cinzenta e inervam fibras musculares esqueleticas.
Podem ser alfa ou gama. Excitatórios e extra fusais
Neuronios Motores anteriores Alfa
dao origem a fibras nervosas motoras grandes, que se
ramificam varias vezes apos chegarem ao musculo. Inervam
grandes fibras musculares esqueleticas. Inibitórios e
intrafusais.
Neuronios motores anteriores Gama
Sao menores que o alfa, tem aproximadamente metade do
tamanho dos alfas. Transmitemimpulsos por fibras nervosas
menos calibrosas, que inervam as chamadas fibras intrafusais,
que auxiliam no controle do tonus muscular basico.
Interneuronios
Estão presentes em toda área cinza Medular. Nos cornos
dorsal, anteriores e intermedios.
São mais numerosas 30% a mais que o ALFA, são pequenas, e
muito excitáveis(1500/seg). Funçao: De interconexão entre
dois neurônios alfa.
Funçao de Reflexo
sensorial recebe as sinapses e retransmite para corteza ou
medula ou cerebelo ou parte localizada e especifica da corteza.
Resposta esterotipada (sempre igual) a determinado estímulo
com o objetivo de proteger o organismo. Depende
exclusivamente da medula tendo participação do cortex na
inibição.
Necessita de: estímulo, receptor, via aferente (envia informação
a medula), circuito de processamento na medula ou circuito
medular, via eferente (envia a informação), efetor (executa a
resposta), resposta. 
Sistema Inibitório das células de Renshaw:
Localizado, nos cornos ventrais da medula espinhal, estreita
associação aos neurônios motores; Mensagem uma vez enviada
passa o corpo do neurônio motor anterior, ramos colaterais
desse axônio passam para células de Renshaw Adjacentes.
Deste modo Inibindo transmitindo sinais inibitórios, chamada
Inibiçao Recorrente. 
Conexões Multisegmentarias – Medula Espinhal – Fibras
Próprio Espinhais
Fibras distribuídas por toda medula, corteza, medula espinhal,
estas fibras sensoriais posicionam no espaço e dão os movimentos
coordenados e combinados, modulados pelo cerebelo para que
não haja movimentos estereotipados.
Receptores Sensoriais Musculares – Fusos Musculares e
Órgãos Tendinosos de Golgi – E Suas Funções no Controle
Muscular
os músculos e seus tendões são supridos abundantemente com
dois tipos especiais de receptores sensoriais: os fusos musculares
(que estão distribuídos no ventre do músculo e enviam
informações para o sistema nervoso sobre o comprimento do
músculo ou a velocidade de mudança do comprimento), e os
órgãos tendinosos de Golgi (que estão localizados nos tendões
musculares e transmitem informação sobre a tensão do tendão ou
a velocidade de alteração na tensão do músculo). 
quando a região receptora do fuso muscular é estirada lentamente,
o número de impulsos transmitidos por ambas às terminações,
primária e secundária, aumenta quase na proporção direta em
relação ao grau de estiramento, e as terminações continuam a
transmitir esses impulsos por vários minutos. Este efeito é
chamado de resposta estática dos receptores do fuso. 
quando o comprimento do fuso aumenta rapidamente, a
terminação primária (mas não a secundária) é estimulada forte e
seletivamente. Este estímulo da terminação primária é chamado
de resposta dinâmica, o que significa que a terminação primária
responde muito ativamente à rápida velocidade de alteração no
comprimento do fuso. 
quando o fuso encurta, ocorrem sinais sensoriais exatamente
opostos. Assim, as terminações primárias enviam sinais
extremamente fortes, positivos ou negativos, para a medula
espinhal, para informá-la de qualquer alteração no comprimento
do fuso muscular. 
Reflexo de Estiramento Muscular/MIOTÁTICO
a manifestação mais simples da função do fuso muscular é o
reflexo de estiramento muscular. via monossináptica que
possibilita que um sinal reflexo retorne ao músculo, com o
menor atraso possível, após a excitação do fuso: fibra nervosa
proprioceptiva Ia entra na raiz dorsal da medula espinhal. Uma
ramificação dessa fibra vai diretamente para o corno anterior
da substância cinzenta da medula e faz sinapse diretamente
com os neurônios motores anteriores, que enviam fibras
nervosas motoras para o mesmo músculo de onde as fibras do
fuso muscular se originaram. 
o reflexo de estiramento pode ser dividido em dois
componentes: o reflexo de estiramento dinâmico e o reflexo
de estiramento estático. 
O reflexo de estiramento dinâmico é provocado por um sinal
dinâmico potente transmitido a partir das terminações
sensoriais primárias dos fusos musculares, causados pelo
estiramento ou encurtamento rápidos. Isto é, quando o músculo
é rapidamente estirado ou encurtado, um sinal forte é
transmitido para a medula espinhal; isto produz uma contração
reflexa forte e instantânea (ou redução da contração) do mesmo
músculo do qual o sinal teve origem. Assim, o reflexo se opõe às
alterações rápidas no comprimento do músculo. o reflexo de
estiramento dinâmico termina uma fração de segundo após o
músculo ter sido estendido. 
Um reflexo de estiramento estático mais fraco continua por um
período prolongado. Este reflexo é provocado pelos sinais dos
receptores estáticos contínuos transmitidos por ambas as
terminações, primária e secundária. A importância desse reflexo
de estiramento estático reside no fato de ele manter o grau de
contração muscular razoavelmente constante, exceto quando o
sistema nervoso de uma pessoa determina que seja diferente. 
Função do Fuso Muscular na Atividade Motora Voluntária
sempre que os sinais são transmitidos do córtex motor ou de
qualquer outra área do encéfalo para os neurônios motores alfa,
na maioria das vezes os neurônios motores gama são estimulados
simultaneamente, um efeito chamado de co-ativação dos
neurônios motores alfa e gama. Este faz com que tanto as fibras
músculo-esqueléticas extrafusais como as fibras músculo-
esqueléticas intrafusais do fuso muscular se contraiam ao mesmo
tempo. 
uma das funções mais importantes do sistema do fuso muscular é
estabilizar a posição do corpo durante qualquer ação motor tensa.
Para isso, a região facilitatória bulborrecitular e as áreas
relacionadas do tronco cerebral transmitem sinais excitatórios
através das fibras nervosas gama para as fibras musculares
intrafusais dos fusos musculares. 
Reflexo Tendinoso de Golgi-miotático inverso
o órgão tendinoso de Golgi é um receptor sensorial encapsulado
através do qual passam as fibras tendinosas musculares. 
a principal diferença entre a excitação do órgão tendinoso de
Golgi e a do fuso muscular, é que o fuso detecta o comprimento
do músculo e as alterações no comprimento do músculo,
enquanto o órgão tendinoso detecta a tensão do músculo refletida
no próprio tendão. 
os órgãos tendinosos de Golgi informal instantaneamente o
sistema nervoso sobre o grau de tensão de cada pequeno
segmento de cada músculo. 
quando os órgãos tendinosos de Golgi de um tendão muscular são
estimulados por um aumento da tensão em um músculo
relacionado, os sinais são transmitidos para a medula espinhal
produzindo os efeitos reflexos no respectivo músculo. Este
reflexo é inteiramente inibitório. Assim, esse reflexo fornece um
mecanismo de retroalimentação negativa que previne o
desenvolvimento de uma tensão excessiva no músculo. Quando a
tensão no músculo e, portanto, no tendão, torna-se extrema, o
efeito inibitório do órgão tendinoso pode ser tão grande que
leva a uma reação rápida na medula espinhal que causa um
relaxamento instantâneo de todo o músculo. Este efeito é
chamado de reação de alongamento; provavelmente, este é um
mecanismo de proteção para prevenir o rompimento do
músculo ou a separação do tendão de seus ligamentos ao osso. 
aquelas fibras que exercem um excesso de tensão tornam-se
inibidas pelo reflexo, enquanto aquelas que exercem muito
pouca tensão tornam-se mais excitadas devido à ausência da
inibição reflexa. Isto faz com que a carga do músculo se
distribua por todas as fibras e previne a lesão em áreas isoladas
domúsculo, onde uma quantidade pequena de fibras poderia
ser sobrecarregada.
Reflexo Flexor e Reflexos de Retirada
o reflexo flexor, na sua forma clássica, é provocado mais
fortemente pela estimulação das terminações para dor. Se
alguma parte do corpo, exceto os membros, é estimulada
dolorosamente aquela parte, de modo semelhante, será retirada do
estímulo. Os vários padrões desses reflexos em diferentes áreas
do corpo são chamados de reflexos de retirada. 
via do reflexo flexor: as vias que provocam o reflexo flexor não
passam diretamente para os neurônios motores anteriores, mas
passam primeiro pelo conjunto de interneurônios da medula
espinhal, e, somente secundariamente, para os neurônios motores.
A maioria dos sinais do reflexo trafega por muitos neurônios e
envolve os seguintes tipos básicos de circuitos: circuitos
divergentes para propagar o reflexo para os músculos necessários
para a retirada e circuitos para a inibição dos músculos
antagonistas, chamados de circuitos de inibição recíproca, e
circuitos que promovem a pós-descarga, com a duração de muitas
fações de segundo após o estímulo ter terminado. O reflexo flexor
aparece em poucos milissegundos após o nervo relacionado à dor
ter sido estimulado. Então, nos próximos poucos segundos, o
reflexo começa a entrar em fadiga, o que é característico de quase
todos os reflexos integrativos complexos da medula espinhal.
Finalmente, após o estímulo ter terminado, a contração do
músculo retorna ao nível basal, mas, devido à pós-descarga, leva
muitos milissegundos para que isso ocorra. A duração da pós-
descarga depende da intensidade do estímulo sensorial que
provocou o reflexo. Devido à pós-descarga, o reflexo pode
manter a parte irritada distante do estímulo por 0,1 a 3 segundos
após a irritação ter terminado. 
Reflexo Extensor Cruzado
após um estímulo provocar um reflexo flexor em um membro, o
membro oposto começa a se estender. Isto é chamado de reflexo
extensor cruzado. A extensão do membro oposto pode empurrar
todo o corpo para longe do objeto que causa o estímulo doloroso
do membro retirado. 
mecanismo neuronal: os sinais dos nervos sensoriais cruzam para
o lado oposto da medula espinhal para excitar os músculos
extensores. Após a remoção do estímulo doloroso, o reflexo
extensor cruzado tem um período mais longo de pós-descarga do
que o reflexo flexor. 
Inibição Recíproca e Inervação Recíproca
quando um reflexo de estiramento excita um músculo, este
com frequência inibe simultaneamente os músculos
antagonistas. Este é o fenômeno de inibição recíproca e o
circuito neuronal responsável por esta relação recíproca é
chamado de inervação recíproca. 
Reflexos Posturais e Locomoção
o local da pressão no coxim do pé determina a direção na qual
o membro irá se estender; a pressão de um lado causa a
extensão naquela direção, um efeito chamado de reação
magnética. Esta auxilia a impedir que o animal caia daquele
lado. 
quando um animal espinhal é deitado sobre um dos lados do
corpo, ele fará movimentos não coordenados tentando assumir
a postura em pé. Este é chamado de reflexo espinhal de
endireitamento. 
a flexão para frente do membro é seguida, em
aproximadamente um segundo, por uma extensão para trás.
Então, ocorre a flexão novamente, e o ciclo é repetido muitas
vezes. Esta oscilação para trás e para frente entre os músculos
flexores e extensores pode ocorrer mesmo após os nervos
sensoriais terem sido cortados, e isto parece resultar
principalmente dos circuitos de inibição mutuamente
recíprocos dentro da matriz da medula espinhal, oscilando
entre os neurônios que controlam os músculos agonistas e
antagonistas. 
Reflexo de Coçar
esse reflexo envolve duas funções: a sensação de posição que
possibilita que a pata encontre o local exato da irritação sobre a
superfície do corpo, e o movimento de vaivém de coçar. 
Reflexos Espinhais que Provocam Espasmo Muscular
espasmo muscular resultante de um osso quebrado: um tipo de
espasmo clinicamente importante ocorre nos músculos que
envolvem um osso quebrado. Ele resulta de impulsos dolorosos
iniciados nas bordas quebradas do osso, o que faz com que os
músculos que envolvem a área se contraiam tonicamente. 
espasmo do músculo abdominal na peritonite: outro tipo de
espasmo local causado por reflexos espinhais é o espasmo
abdominal que resulta da irritação do peritônio parietal pela
peritonite. 
cãibra muscular: pode provocar dor ou outro sinais sensoriais
transmitidos do músculo para a medula espinhal, que, por sua
vez, causa a contração do músculo por retroalimentação reflexa.
Acredita-se que a contração estimule adicionalmente os mesmos
receptores sensoriais, o que faz com que a medula espinhal
aumente a intensidade da contração. Assim, desenvolve-se uma
retroalimentação positiva, de modo que uma pequena irritação
inicial induz mais e mais contração até que resulte em uma cãibra
muscular plena. 
Reflexos Autônomos da Medula Espinhal
muitos tipos de reflexos autônomos segmentares são integrados
na medula espinhal. Estes incluem: alterações do tônus vascular
resultante de alterações do aquecimento local da pele,
transpiração, que resulta do aquecimento localizado na superfície
do corpo, reflexos intestino-intestinais, que controlam algumas
funções motoras do intestino, reflexos peritônio-intestinais que
inibem a motilidade gastrointestinal em resposta a uma irritação
peritoneal, e reflexos de evacuação do cólon ou do esvaziamento
da bexiga urinária.

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