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agradecimentos
Agradeço, primeiramente, a Deus por dar forças neste momento tão importante na minha vida, e se cheguei onde estou é graças a Ele. 
Ao meu marido Ezequiel e filha Ana Luiza, pelo apoio seguir o caminho que escolho. A meu orientador de estágio Marconi Bezerra da Silva pelo auxílio na elaboração deste relatório e nos afazeres do estágio e Ao Prof. Isaac Martins Vieira pela grande ajuda prestada.
Á Profª. Daniele de Fátima Mendes
Aos professores que contribuíram...
OLIVEIRA, Rone Cristina de. A Importância das Demonstrações Contábeis no Processo Decisório: Estudo de Caso da Empresa Comércio Varejista de Artigos de Vestuários e Acessórios Ltda. 2017. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Pitágoras Unopar, Assis, 2017.
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo evidenciar e analisar fatos e dados ocorridos na empresa Comércio Varejista de Artigos de Vestuários e Acessórios Ltda., situada no município de Assis - SP no período de 01/01/2017 a 31/03/2017. Nessa perspectiva, buscou avaliar a situação econômica e financeira da empresa, utilizando como ferramenta os demonstrativos contábeis obtidos nesse período. O estudo a cerca da problemática foi de suma importância, pelo fato de analisar uma empresa de grande porte, onde ela contribui com o desenvolvimento da sociedade de Assis trazendo os benefícios da geração de emprego e renda, como vem colaborando com a economia do município. O objetivo da monografia foi apresentar e analisar as principais demonstrações contábeis da empresa Comércio Varejistas de Artigos de Vestuários e Acessórios Ltda. evidenciando a geração de informação como subsídio nas principais tomadas de decisão. A metodologia classificou-se do tipo exploratória, e ainda utilizou-se o método indutivo e teve uma abordagem tanto qualitativa quanto quantitativa, tendo em vista que essa pesquisa se trata de um estudo de caso, a amostra da pesquisa se refere ao levantamento de dados na empresa. Essa empresa é a única na região que atende aos requisitos definidos para amostra que são; ser uma empresa do ramo de comercialização de artigos de vestuários e acessórios, portanto na inexistência de outras empresas nesse mesmo segmento não se é dado o universo da pesquisa. Os dados foram analisados de forma descritiva. Com todos os indicadores utilizados na pesquisa foi possível ter um posicionamento de como anda a situação econômica e financeira da empresa.
Palavras-chave: Análise das Demonstrações Contábeis, contabilização, notas explicativas.
SUMÁRIO
11 INTRODUÇÃO	�
12 DESENVOLVIMENTO	�
12.1 TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA	�
12.1.1 Título Nível 3 – Seção Terciária	�
12.1.1.1 Título nível 4 – Seção quaternária	�
12.1.1.1.1 Título nível 5 – Seção quinária	�
13 CONCLUSÃO	�
1REFERÊNCIAS	�
1APÊNDICES	�
1APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados	�
1ANEXOS	�
1ANEXO A – Título do anexo	�
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INTRODUÇÃO
A contabilidade é o processo onde são registradas todas as transações que ocorrem dentro das organizações, com os avanços tecnológicos, muita coisa mudou desde os primórdios da humanidade. Isso não é diferente com a contabilidade ela também evoluiu junto com a tecnologia, todos os processos contábeis eram manuscritos, depois se passou a processar os dados eletronicamente, dai veio os sistemas de informatizados. Com o mercado cada vez mais competitivo, as empresas precisam se adaptar a essa realidade, nesse caso a analise contábil é de suma importância nos posicionamentos e estratégias de uma organização no mercado em que ela atua, assim sendo a contabilidade é o carro chefe para chegarmos às análises contábeis. E nelas que se coletam todos os dados, esses se transformam em demonstrações financeiras ou econômicas.
Marion (2003, p.23), enfatiza que a Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. A demonstração contábil consiste em técnicas que permitem a comparação e a interpretação dos demonstrativos da empresa, podendo apresentar informações úteis nas transações realizadas. Nesse sentido, é necessário que se tenha um conhecimento da empresa, pois os dados são seqüências variáveis. Para que o analista consiga interpretá-las é preciso observá-las á luz das políticas da empresa, ou seja, analisar essa variável de acordo com o letrado da organização.
Santos (apud KILIAN, 2010, p.10), destaca que o conhecimento para a interpretação dos dados gerados por meio da aplicação contábil, certamente, será um diferencial durante a tomada de decisões pela empresa.
A análise contábil auxilia não só aos contadores, como também aos proprietários de uma empresa na tomada de decisões na hora de informar o que os demonstrativos contábeis têm a dizer em relação à saúde da empresa, seja ela econômica, financeira ou patrimonial.
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Segundo Matarazzo (2003, p.39):
Analise das demonstrações contábeis visa extrair informações para a tomada de decisão. Sendo assim é necessário conhecer o significado de cada conta, isso facilitara a busca de informações necessárias, para se que seja feita um boa analise.
DESENVOLVIMENTO
Relatório de Estágio
O Relatório de Estágio é um trabalho apresentado no 8º semestre, cuja 
aprovação consiste e m uma das exigências para a obtenção do título de 
Bacharel em Ciências Contábeis. 
 Esse relatório f oi desenvolvido a partir dos dados fornecidos pela faculdade e principalmente pelas informações e experiências práticas obtidas na realização do estágio. Teve a orientação de Marconi Bezerra da Silva (tutor responsável) e de Isaac Martins Vieira (tutor eletrônico)
O estágio supervisionado foi realizado no escritório do Departamento de Contabilidade da Prefeitura Municipal de Assis-SP com sede situada na Av. Rui Barbosa, 926- Centro, CEP 19814-900, centro. São seis funcionários responsáveis pelo Departamento de Planejamento e Finanças, o Chefe do Departamento Maria do Carmo Sterli, os contadores Eliane Ambrosim e Felipe Ramos Siqueira. O Departamento de Contabilidade têm por função elaborar lançamento e remanejamento orçamentário, projeção de despesa da Prefeitura de Assis para melhoria da infraestrutura da cidade e outras atividades administrativas.
O estágio supervisionado tem como objetivo inserir o estudante no meio de trabalho de sua área, a fim de que o aluno possa aplicar todo aprendizado teórico na prática profissional. Além disso, tem fundamental importância para que o desenvolva para a vida cidadã e para o mercado de trabalho. No estágio realizado foram feitas diversas atividades como:
-Elaboração de planilhas geração de relatórios das contas de água, luz e telefone das escolas municipais e unidades administrativas.
- Rotinas administrativas.
- Acompanhamento, lançamento e remanejamento orçamentário.
- Projeção de despesa.
CPC 00
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro (CPC 00) 
1. Objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro de propósito geral
O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito.
Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são elaborados para se chegar ao valor da entidade que reporta a informação; a rigor, fornecem
informação para auxiliar investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, a estimarem o valor da entidade que reporta a informação.
Usuários primários individuais têm diferentes, e possivelmente conflitantes, desejos e necessidades de informação. Este Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ao levar à frente o processo de produção de suas normas, irá procurar proporcionar um conjunto de informações que atenda às necessidades do número máximo de usuários primários. Contudo, a concentração em necessidades comuns de informação não impede que a entidade que reporta a informação preste informações adicionais que sejam mais úteis a um subconjunto particular de usuários primários.
2. Características qualitativas da informação contábil-financeira útil
Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
O processo mais eficiente e mais efetivo para aplicação das características qualitativas fundamentais usualmente seria o que segue (sujeito aos efeitos das características de melhoria e à restrição do custo, que não são considerados neste exemplo). Primeiro, identificar o fenômeno econômico que tenha o potencial de ser útil para os usuários da informação contábil financeira reportada pela entidade. Segundo, identificar o tipo de informação sobre o fenômeno que seria mais relevante se estivesse disponível e que poderia ser representado com fidedignidade. Terceiro, determinar se a informação está disponível e pode ser representada com fidedignidade. Dessa forma, o processo de satisfazer as características qualitativas fundamentais chega ao seu fim. Caso contrário, o processo deve ser repetido a partir do próximo tipo de informação mais relevante.
2.1. Características qualitativas fundamentais
As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.
 2.1.1. Relevância
Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.
A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. A informação contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos usuários ao fazerem suas próprias predições.
A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir de feedback – avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).
O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais predições.
 2.1.2. Representação fidedigna
Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.
O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a informação necessária para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as descrições e explicações necessárias. Por exemplo, um retrato completo de um grupo de ativos incluiria, no mínimo, a descrição da natureza dos ativos que compõem o grupo, o retrato numérico de todos os ativos que compõem o grupo, e a descrição acerca do que o retrato numérico representa (por exemplo, custo histórico original, custo histórico ajustado ou valor justo). Para alguns itens, um retrato completo pode considerar ainda explicações de fatos significativos sobre a qualidade e a natureza desses itens, fatos e circunstâncias que podem afetar a qualidade e a natureza deles, e os processos utilizados para determinar os números retratados.
Um retrato neutro da realidade econômica é desprovido de viés na seleção ou na apresentação da informação contábil-financeira. Um retrato neutro não deve ser distorcido com contornos que possa receber dando a ele maior ou menor peso, ênfase maior ou menor, ou qualquer outro tipo de manipulação que aumente a probabilidade de a informação contábil-financeira ser recebida pelos seus usuários de modo favorável ou desfavorável. Informação neutra não significa informação sem propósito ou sem influência no comportamento dos usuários. A bem da verdade, informação contábil-financeira relevante, por definição, é aquela capaz de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários.
Representação fidedigna não significa exatidão em todos os aspectos. Um retrato da realidade econômica livre de erros significa que não há erros ou omissões no fenômeno retratado, e que o processo utilizado, para produzir a informação reportada, foi selecionado e foi aplicado livre de erros. Nesse sentido, um retrato da realidade econômica livre de erros não significa algo perfeitamente exato em todos os aspectos. Por exemplo, a estimativa de preço ou valor não observável não pode ser qualificada como sendo algo exato ou inexato. Entretanto, a representação dessa estimativa pode ser considerada fidedigna se o montante for descrito claramente e precisamente como sendo uma estimativa, se a natureza e as limitações do processo forem devidamente reveladas, e nenhum erro tiver sido cometido na seleção e aplicação do processo apropriado para desenvolvimento da estimativa.
2.2. Características qualitativas de melhoria
Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno.
2.2.1. Comparabilidade
Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item. A comparação requer no mínimo dois itens.
2.2.2. Verificabilidade
A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas
pode também ser verificável.
2.2.3. Tempestividade
Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências.
2.2.4. Compreensibilidade
Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.
Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser facilmente compreendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil financeiros pode tornar a informação constante em referidos relatórios mais facilmente compreendida. Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos (misleading). Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a informação diligentemente. Por vezes, mesmo os usuários bem informados e diligentes podem sentir a necessidade de procurar ajuda de consultor para compreensão da informação sobre um fenômeno econômico complexo.
3. Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis remanescentes
3.1. Continuidade
As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.
3.2. Posição patrimonial e financeira
Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
3.2.1. Ativos
O benefício econômico futuro incorporado a um ativo é o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. Tal potencial pode ser produtivo, quando o recurso for parte integrante das atividades operacionais da entidade. Pode também ter a forma de conversibilidade em caixa ou equivalentes de caixa ou pode ainda ser capaz de reduzir as saídas de caixa, como no caso de processo industrial alternativo que reduza os custos de produção.
Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem fluir para a entidade de diversas maneiras. Por exemplo, o ativo pode ser:
(a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade;
(b) trocado por outros ativos;
(c) usado para liquidar um passivo; ou
(d) distribuído aos proprietários da entidade.
3.2.2. Passivos
Uma característica essencial para a existência de passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou de desempenhar uma dada tarefa de certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em consequência de contrato ou de exigências estatutárias. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por bens e serviços recebidos. Entretanto, obrigações surgem também de práticas usuais do negócio, de usos e costumes e do desejo de manter boas relações comerciais ou agir de maneira equitativa. Desse modo, se, por exemplo, a entidade que decida, por questão de política mercadológica ou de imagem, retificar defeitos em seus produtos, mesmo quando tais defeitos tenham se tornado conhecidos depois da expiração do período da garantia, as importâncias que espera gastar com os produtos já vendidos constituem passivos.
3.2.3. Patrimônio líquido
Embora o patrimônio líquido seja definido como algo residual, ele pode ter subclassificações no balanço patrimonial. Por exemplo, na sociedade por ações, recursos aportados pelos sócios, reservas resultantes de retenções de lucros e reservas representando ajustes para manutenção do capital podem ser demonstrados separadamente. Tais classificações podem ser relevantes para a tomada de decisão dos usuários das demonstrações contábeis quando indicarem restrições legais ou de outra natureza sobre a capacidade que a entidade tem de distribuir ou aplicar de outra forma os seus recursos patrimoniais. Podem também refletir o fato de que determinadas partes com direitos de propriedade sobre a entidade têm direitos diferentes com relação ao recebimento de dividendos ou ao reembolso de capital.
A constituição de reservas é, por vezes, exigida pelo estatuto ou por lei para dar à entidade e seus credores uma margem maior de proteção contra os efeitos de prejuízos. Outras reservas podem ser constituídas em atendimento a leis que concedem isenções ou reduções nos impostos a pagar quando são feitas transferências para tais reservas. A existência e o tamanho de tais reservas legais, estatutárias e fiscais representam informações que podem ser importantes para a tomada de decisão dos usuários. As transferências para tais reservas são apropriações de lucros acumulados, portanto, não constituem despesas.
3.2.4. Resultado
Os elementos de receitas e despesas são definidos como segue:
(a) receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais;
(b) despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.
3.2.5. Receitas
A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis.
Ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade, representando aumentos nos benefícios econômicos e, como tais, não diferem, em natureza, das receitas. Consequentemente, não são considerados como elemento separado nesta Estrutura Conceitual.
3.2.6. Despesas
A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da entidade. As despesas que surgem no curso das atividades usuais da entidade incluem, por exemplo, o custo das vendas, salários e depreciação. Geralmente, tomam a forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado.
Perdas representam outros itens que se enquadram na definição de despesas e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade, representando decréscimos nos benefícios econômicos e, como tais, não diferem, em natureza, das demais despesas. Conseqüentemente, não são
consideradas como elemento separado nesta Estrutura Conceitual.
Perdas incluem, por exemplo, as que resultam de sinistros como incêndio e inundações, assim como as que decorrem da venda de ativos não circulantes. A definição de despesas também inclui as perdas não realizadas. Por exemplo, as que surgem dos efeitos dos aumentos na taxa de câmbio de moeda estrangeira com relação aos empréstimos da entidade a pagar em tal moeda. Quando as perdas são reconhecidas na demonstração do resultado, elas são geralmente demonstradas separadamente, pois sua divulgação é útil para fins de tomada de decisões econômicas. As perdas são, em regra, reportadas líquidas das respectivas receitas.
3.3. Reconhecimento dos elementos das demonstrações contábeis
Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que se enquadre na definição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento mencionados no item 4.38. Envolve a descrição do item, a mensuração do seu montante monetário e a sua inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. Os itens que satisfazem os critérios de reconhecimento devem ser reconhecidos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. A falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo.
Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se:
(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua da entidade; e
(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade.
Ao avaliar se um item se enquadra nesses critérios e, portanto, se qualifica para fins de reconhecimento nas demonstrações contábeis, é necessário considerar as observações sobre materialidade. O inter-relacionamento entre os elementos significa que um item que se enquadre na definição e nos critérios de reconhecimento de determinado elemento, por exemplo, um ativo, requer automaticamente o reconhecimento de outro elemento, por exemplo, uma receita ou um passivo.
3.3.1. Reconhecimento de ativos
Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado.
Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.
3.3.2. Reconhecimento de passivos
Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade. O reconhecimento dos passivos exige o reconhecimento dos correspondentes ativos ou despesas.
3.3.3. Reconhecimento de receitas
A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado quando resultar em aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo ou com diminuição de passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática, que o reconhecimento da receita ocorre simultaneamente com o reconhecimento do aumento nos ativos ou da diminuição nos passivos (por exemplo, o aumento líquido nos ativos originado da venda de bens e serviços ou o decréscimo do passivo originado do perdão de dívida a ser paga).
3.3.4. Reconhecimento de despesas
As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com o decréscimo de um ativo ou o aumento de um passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática, que o reconhecimento da despesa ocorre simultaneamente com o reconhecimento de aumento nos passivos ou de diminuição nos ativos (por exemplo, a alocação por competência de obrigações trabalhistas ou da depreciação de equipamento).
4. Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis
Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção da base específica de mensuração.
Um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue:
(a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.
(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações.
(d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
5. Conceitos de capital e de manutenção de capital
5.1. Conceitos de capital
O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional, o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária.
A principal diferença entre os dois conceitos de manutenção de capital está no tratamento dos efeitos das mudanças nos preços dos ativos e passivos da entidade. Em termos gerais, a entidade terá mantido seu capital se ela tiver tanto capital no fim do período como tinha no início, computados os efeitos das distribuições aos proprietários e seus aportes para o capital durante esse período. Qualquer valor além daquele necessário para manter o capital do início do período é lucro.
5.2. Conceitos de manutenção de capital e determinação do lucro
Os conceitos de capital mencionados
no item 4.57 dão origem aos seguintes conceitos de manutenção de capital:
(a) Manutenção do capital financeiro. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período. A manutenção do capital financeiro pode ser medida em qualquer unidade monetária nominal ou em unidades de poder aquisitivo constante.
(b) Manutenção do capital físico. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.
CONCLUSÃO
A proposta desse trabalho foi apresentar e analisar as demonstrações contábeis fornecidas pela empresa Comércio Varejista de Artigos de Vestuários e Acessórios Ltda., com o intuito de evidenciar informações para subsidiar os tomadores de decisões. A análise contábil é uma ferramenta extremamente importante para qualquer tipo de empresa, diante desse cenário tão competitivo onde elas se encontram, faz se necessário que os gestores das empresas conheçam as técnicas financeiras e econômicas, como também é importante que os mesmos saibam extrair informações a fim de solucionar problemas no decorrer das atividades de uma organização.
As empresas tornam-se cada vez mais vulneráveis ao mercado e esse mesmo mercado exige que elas aprimorem suas ferramentas e seus capitais intelectuais, a fim de controlar os riscos causados pelos casos de contingências, sendo assim controlar esses riscos tornam-se fundamentais para uma tomada de decisão mais ágio.
O estudo possibilitou o entendimento de que a tomada de decisão elencada as ferramentas contábeis, é de fato imprescindível, haja vista que essas mesmas informações poderão levar uma empresa ao sucesso ou comprometê-la caso essas informações não sejam usadas de maneira corretas.
Assim sendo este trabalho apresentou como aplicar as técnicas financeiras e econômicas utilizando-se do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício da empresa Comércio Varejista de Artigos de Vestuários e Acessórios Ltda., buscando concatenar as técnicas, ou seja, a análise propriamente dita com os dados obtidos.
Entende-se que a analise das demonstrações contábeis além de ser uma ferramenta que auxilia nas tomadas de decisões, ainda pode auxiliar os gestores a acompanhar o crescimento da empresa, como também auxilia na identificação de pontos fracos. Com base nessas informações é possível que se evitem intervenções na continuação das atividades como também pode evitar o fim da mesma.
Os fatores ruins encontrados na empresa e o volume elevado de vendas a prazo, ela esta comprando mercadorias a vista o que não é bom, pois ela precisa vender receber para depois pagar. Uma solução é que ela faça com que suas vendas á vista cresçam novamente, pois elas tiveram uma grande queda e conseqüentemente fez com que desse prejuízo, também deve parar de fazer investimentos, mesmo ele sendo pouco isso faz com que saia dinheiro de onde não tem. Rever o custo da mercadoria que é maior do que suas vendas, dessa maneira ela esta obtendo prejuízo com mercadorias, prejuízo bruto.
Sugestiona-se que a empresa Comércio Varejista de Artigos de Vestuários e Acessórios Ltda utilize mais dessas ferramentas contábeis, para solução de melhorias, e que esses sirvam para diminuição de riscos, como também possa ajudar a empresa a alavancar suas vendas e voltar a ser uma empresa renomada no mercado.
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. 1 ed. São Paulo: Atlas, 1981.
BLATT, Adriano. Análises de balanços – estrutura e avaliação das demonstrações financeiras e contábeis. São Paulo: Makron, 2001.
CAMELO. M Sousa de patrícia Erika, et al., Análise das demonstrações contábeis em empresas da área comercial de embalagens disponível em:<http://www.fcv.edu.br/fcvempresarial/2008/FCV-2008-16.pdf> acesso em: 09/05/2012.
CERVO, A L.; BERVIAN, P. A Metodologia científica. 4. Ed. São Paulo: MAKRON, Books, 1996.
COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis: s/d (a) 7-18. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/index. php>. Acesso em: 23 de Abril de 2012.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo. Atlas. 1991. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
JÚNIOR Moraes de Freire valdério, A importância da analise das demonstrações contábeis- caso da empresa Gerdau S/A. Disponível em:<http://webserver.falnatal.com.br/revista_nova/a3_v3/artigo_7.pdf> Dia do acesso: 18/04/2012.
LUNELLI Luiz Reinald. Métodos e aspectos da analise de balanços. Disponívelem<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/metodos-aspectos- analise-balancos.htm>acesso em: 28/04/2012.
MARION, José Carlos, E.M. Analise das demonstrações contábeis. 2°. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
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MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
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 	. Dante C. - Análise Financeira de Balanços - 6ª ed. São Paulo Editora Atlas, 2003.
APÊNDICES
APÊNDICE A – CONTRATO SOCIAL
C O N T R A T O S O C I A L DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE LTDA.
Ana Cristina de Oliveira, brasileira, solteira, portadora da carteira de identidade nº M.315.167, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, inscrito no CPF sob o nº 156.528.784-36, residente e domiciliado nesta cidade de Assis-SP, na Rua Curvelo, 58, Bairro Bauxita, CEP: 19800-000, e Alexandre dos Reis, brasileiro, solteiro, representante comercial, nascido aos 18/02/1971, portador da Carteira de Identidade nº 6. 512.031, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, inscrito no CPF de nº 934.189.312-20, residente e domiciliado nesta cidade de Assis-SP, na Rua Monte Azul, 78, Bairro das Flores, CEP: 19800-000 têm entre si justos e combinados a constituição de uma SOCIEDADE SIMPLES LIMITADA, que se regerá pelas cláusulas e condições seguintes e pela legislação específica que disciplina essa forma societária.
CLÁUSULA PRIMEIRA – DENOMINAÇÃO SOCIAL SEDE E FORO
A sociedade girará sob a denominação social de Comércio Varejista de Artigos de Vestuário e Acessórios Ltda. com sede e foro na Rua Curvelo, 58, Bairro Bauxita, CEP: 19800-000, em Assis-SP, Estado de São Paulo.
CLÁUSULA SEGUNDA – OBJETIVO SOCIAL
A sociedade tem por objetivo social a compra e venda de roupas e sapatos.
CLÁUSULA TERCEIRA – CAPITAL SOCIAL
O capital social será de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), totalmente integralizado em moeda corrente do país, dividido em 300.000 (trezentos mil quotas) de valor unitário de R$ 1,00 (hum real) cada uma e dividido entre os sócios da seguinte forma:
Ana Cristina de Oliveira...................150.000 quotas ............................ R$ 150.000,00
Alexandre dos Reis .......... .............150.000 quotas ............................ R$ 150.000,00 
Parágrafo Único:
A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
CLÁUSULA QUARTA – PRAZO DE DURAÇÃO, DE INÍCIO DE ATIVIDADES E TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL.
A sociedade iniciará suas atividades no ato do registro do presente contrato de constituição no órgão competente,
sendo por prazo indeterminado o seu tempo de duração e encerrando-se seu exercício social em 31 de dezembro de cada ano.
CLÁUSULA QUINTA – A ADMINISTRAÇÃO E USO DO NOME COMERCIAL
 A administração da Sociedade e o uso do nome comercial ficarão a cargo do sócio, Ana Cristina de Oliveira, que assinará individualmente, somente em negócios de exclusivo interesse da sociedade, podendo representá-la perante repartições Públicas, Federais, Estaduais, Municipais e Autárquicas, inclusive Bancos, sendo-lhes vedado, no entanto, usar a denominação social em negócios estranhos aos interesses da sociedade, ou assumir responsabilidade estranha ao objetivo social, seja em favor de quotista ou de terceiros.
Parágrafo único – Fica facultado ao (s) administrador (es), atuando em conjunto ou individualmente, nomear procuradores, para um período determinado que nunca poderá exceder a um ano, devendo o instrumento de procuração especificar os atos e serem praticados pelos procuradores assim nomeados.
CLÁUSULA SEXTA – RETIRADA PRO-LABORE
Os sócios declaram que não há interesse por parte dos mesmos em efetuar retiradas pró-labore para remunerar a gerência, optando-se pela retirada e/ou distribuição de lucros.
CLÁUSULA SÉTIMA - LUCROS E/OU PREJUÍZOS
Os Lucros e/ou Prejuízos apurados em Balanço a ser realizado após o término do exercício social serão distribuídos entre os sócios, proporcionalmente às quotas de capital de cada um, podendo os sócios, todavia, optarem pelo aumento de capital utilizando os Lucros e/ou pela compensação dos prejuízos em exercícios futuros.
CLÁUSULA OITAVA – DELIBERAÇÕES SOCIAIS
As deliberações sociais serão aprovadas por maioria absoluta de votos, quando a legislação não exigir unanimidade.
CLÁUSULA NONA – FILIAIS E OUTRAS DEPENDÊNCIAS
A sociedade poderá, a qualquer tempo, abrir filiais e outros estabelecimentos, no país ou fora dele, por ato de sua gerência ou por deliberações dos sócios.
CLÁUSULA DÉCIMA – DA TRANSFERÊNCIA
Os sócios poderão ceder ou alienar por qualquer título sua respectiva quota a terceiro sem o prévio consentimento dos demais sócios, ficando assegurada a estes a preferência na aquisição, em igualdade de condições, e na proporção das quotas que possuírem, observando o seguinte:
 I – Os sócios deverão ser comunicados por escrito para se manifestarem a respeito da preferência no prazo de 30 (trinta) dias;
II – Findo o prazo para o exercício da preferência, sem que os sócios se manifestem ou havendo sobras, poderão as quotas ser cedidas ou alienadas a terceiro.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE
A sociedade não se dissolverá com o falecimento de qualquer dos sócios, mas prosseguirá com os remanescentes, pagando a sociedade ou os sócios remanescentes aos herdeiros do falecido, sua quota de capital e sua parte nos lucros líquidos apurados até a data do falecimento, pela seguinte forma: 20% (vinte por cento) no prazo de três meses, 30% (trinta por cento) no prazo de seis meses e 50% (cinqüenta por cento) no prazo de doze meses, a contar da data do falecimento.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – CASOS OMISSOS
Os casos omissos neste contrato serão resolvidos com observância dos preceitos do Código Civil e de outros dispositivos legais que lhes sejam aplicáveis.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DECLARAÇÕES DOS SÓCIOS
Para os efeitos do disposto no art. 1.011 do Código Civil, os sócios declaram, sob as penas da Lei, que não estão incursos em nenhum dos crimes previstos ali ou em lei especial, que possam impedi-los de exercer a administração da sociedade.
E, estando assim justos e contratados assinam este instrumento contratual em 03(três) vias, de igual forma e teor e para o mesmo efeito, na presença das (2) duas testemunhas abaixo.
ASSIS-SP, 01 de janeiro de 2017.
 _________________________________________
 Ana Cristina de Oliveira
 ___________________________________________
 Alexandre dos Reis
Testemunhas:
Lourival Martins Santos
CPF: 438.023.305-29
CRC/SP 43.432
Ezequiel de Oliveira
CPF: 124.360.406-02
C.I.: 19.113 SSPSP.
APÊNDICE B – LIVRO DIÁRIO
 I - Termo de Abertura
 
II - Diário – Lançamentos Contábeis.
 
III - Balanço Patrimonial (considerando o zeramento).
 
IV - Demonstração do Resultado do Exercício.
V - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. 
VI - Demonstração de Fluxo de Caixa Direto.
VII - Notas Explicativas.
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Companhia se insere no seguimento de comércio de vestuários e sapatos.
 2. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As demonstrações financeiras foram elaboradas em obediência aos preceitos da Legislação Comercial; aos preceitos da Leis das Sociedades Anônimas; e aos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceiros. As principais práticas na elaboração das demonstrações financeiras são as seguintes: 
Determinação do resultado
O resultado é apurado em obediência ao regime de competência de exercícios.
b) Ativos circulantes e realizável a longo prazo
Os estoques são demonstrados pelo custo médio de aquisição ou produção, inferiores, respectivamente, ao custo de reposição e ao valor de realização.
Os demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo estão demonstrados aos seus valores originais.
c) Ativo permanente
O ativo imobilizado é demonstrado ao custo ou valor de avaliação. As depreciações são calculadas pelo método linear, às taxas mencionadas. 
d) Passivo circulante e exigível a longo prazo
Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias ou cambiais incorridos até a data do balanço.
 
3. ESTOQUES                                 2017    
 Mercadorias                10.500
Total                                              12.000          
 
 
4.    IMOBILIZADO
Avaliados pelo custo original mais reavaliação efetuada, e depreciados pelas taxas estabelecidas na legislação.
                                                                             2017                 % depreciação
Móveis e Utensílios                                               65.100            10
Instalações                                                           28.200            10
Veículos                                                               48.300             20
                                                                         141.600          
 
6. Impostos Federais
A empresa está no regime do lucro real e contabiliza os encargos tributários pelo regime de competência.
7. CAPITAL
O capital social é de R$ 300.000,00, dividido em 150.000 quotas de R$ 150.000,00, totalmente integralizado, apresentando a seguinte composição:
Alexandre dos Reis – participação percentual:50%
Ana Cristina de Oliveira participação percentual:50%
O capital social está representado por 300.000 ações.
 
 
8. COBERTURA DE SEGUROS
Face à natureza de suas atividades, à descentralização das suas instalações , a Companhia adota política de contratar cobertura de seguros com base no conceito securitário de “perda máxima provável” , o que corresponde ao valor máximo passível de destruição em um mesmo evento.
Dentro desse conceito, em 31 de dezembro de 2017, os ativos da Companhia apresentavam-se segurados contra sinistros (incêndio, raio, explosão, atos dolosos e impactos de estoques, móveis e utensílios, computadores e periféricos e edificações em R$ 4.000.000,00
VIII - Plano de Contas. 
IX - Termo de Encerramento
APÊNDICE C – MEMÓRIA DE CÁLCULO REFERENTE A APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL
APÊNDICE D – APURAÇÕES, ANÁLISES E OUTROS DOCUMENTOS QUE HOUVER
PLANILHA DE CONTROLE DE ESTOQUE
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
rone cristina de oliveira
IMPORTÂNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NO PROCESSO DECISÓRIO 
Assis
2017
rone cristina de oliveira
A IMPORTÂNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NO PROCESSO DECISÓRIO 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Orientador: Prof. Agnaldo Pereira e André Juliano Machado
Assis
2017
Dedico este trabalho ao meu marido e filha que sempre estiveram junto a mim nos momentos de estudo.

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